Purificação de água Muito se tem falado sobre purificação de água. Freqüentemente vemos na mídia notícias sobre má qualidade da água potável fornecida à população; os jornais estão fartos de anúncios de equipamentos que alegadamente purificam água. Mas o que é mesmo purificação? Como partir de uma água impura e chegar a uma água própria para consumo humano? A OH2LIGUORI idealizou a Estação Compacta para simplificar a operação para leigos ou usuários não especializados neste importante processo de adequar água em natura à água potável dentro dos padrões determinados pelo Ministério da Saúde. Filtração: é um processo pelo qual retiramos partículas suspensas (não dissolvidas) no meio aquoso. O exemplo mais simples de filtração é o nosso ato diário de coar um café pela manhã: ao despejar o resultado da infusão do pó de café num coador, seja ele de pano, de papel ou mesmo metálicos simplesmente separaram o pó de café indesejável da bebida. Veja que se adoçarmos o café com açúcar não poderemos mais separar o mesmo com filtração, porque o açúcar dissolveu-se na água e portanto não é mais separável por filtração. A filtração retira a matéria suspensa na água, qualquer que seja sua origem. Ao percorrer as tubulações desde a estação de tratamento d'água até a torneira do consumidor, a água arrasta consigo partículas de ferrugem das tubulações e outros materiais que não tenham sido retidos no tratamento. Este material e mais a sujeira acumulada nas cisternas e caixas d'água podem ser retirados por um filtro na casa do consumidor, havendo vários tipos: cerâmicos, celulose, seixos e outros, que trabalham adequadamente. Recomendamos o de cartucho plissado em poliéster. Adsorção: se as partículas presentes na água forem muito pequenas, então não poderão ser retidas pelos filtros, por menor que seja sua malha. Neste caso, recorre-se à adsorção, que consiste comumente no emprego de um "filtro" de carvão ativo, no qual fica aderidas as micro partículas presentes na água. Por este processo, também empregado em residências, retira-se substâncias que conferem mau odor à água potável, como o excesso de cloro resultante do tratamento de água, e outras sustâncias indesejáveis. Periodicamente deve se trocar o elemento de carvão ativo, pois o mesmo fica saturado perdendo sua capacidade de retenção. Dispomos de cartucho prensado e de maior longevidade. Esterilização: as bactérias e vírus porventura presentes na água não podem ser retirados por nenhum dos dois processos acima descritos. Para eliminação desses agentes nocivos, o processo mais usado em grande e pequena escala é a cloração, que consiste na adição de hipoclorito de sódio na água, promovendo assim a oxidação (destruição) de toda e qualquer matéria orgânica existente, viva ou não. Domesticamente, pode se efetuar também com bons resultados a fervura da água. Dispomos de clorador em pastilhas para compor um sistema com filtro de alta vazão e permite o monitoramento do cloro adicionado. Como em escala doméstica tanto a fervura da água como a cloração com pequenas doses de hipoclorito é algo incômoda, pois têm que ser realizadas constantemente, alguns equipamentos se propõe a eliminar germes de uma maneira contínua. Para isso se utilizam da propriedade de certos metais como o ouro e a prata de serem germicidas. Este conhecimento é antigo, e não outra era a finalidade de alguns copos terem uma fímbria dourada. Talheres de prata eram também recomendados por suas propriedades bactericidas. Infelizmente o custo desses metais é proibitivo para a grande maioria da população. Os equipamentos hoje com características bactericidas usam sais ou óxidos de prata ou mesmo prata metálica na forma coloidal. Entretanto para que a eficiência deste processo seja total, é necessário que toda a água que passe pelo aparelho fique em contato com o metal durante algum tempo, o que nem sempre pode ser assegurado. Hoje existem no mercado aparelhos de luz ultravioleta, a qual tem comprovadas propriedades bactericidas. Adequadamente utilizados, podem proporcionar a eliminação de até 99% dos germes presentes na água. Por isto a nossa recomendação de sistema Clorador com Filtro é conomicamente viável. Dessalinização: em muitos lugares do Brasil a carência de água potável é grande. Por isto perfuram-se poços, artesianos ou não, para suprimento de água. Entretanto em muitas regiões, particularmente na proximidade do mar, a água apresenta-se salobra, isto é, levemente salgada. Seu consumo contínuo é nocivo ou mesmo impossível. Para retirar o sal dissolvido nesta água, nenhum dos processos acima expostos funciona. O tratamento da água por filtração, carvão ativo, luz UV e outros pode produzir uma água de aparência cristalina, até isenta de germes, mas nada poderá retirar os sais nela dissolvidos, exceto a osmose reversa. Dispomos de alternativas para usar a água em serviços não potável. Água destilada ou desmineralizada: certos processos industriais ou de laboratório exigem o emprego de água com teor muito baixo de sais dissolvidos, praticamente zero. Em pequena escala, a destilação fornece água com estas características. Modernamente, os processos de troca iônica também são largamente utilizados para a produção de água desmineralizada. Entretanto a osmose reversa vem sendo empregada cada vez mais para a produção de água desmineralizada e ultra pura. Outros contaminantes: hoje é sabido que mesmo a água fornecida pelas empresas de saneamento pode não estar totalmente isenta da presença de certos contaminantes, tais como resíduos de pesticidas e resíduos industriais como metais pesados (chumbo, mercúrio, cádmio e outros). Estes resíduos podem adequadamente serem retirados da água por osmose reversa. Temos, portanto diversos processos de purificação de água, mas somente podemos retirar sais dissolvidos através de destilação, troca iônica ou osmose reversa. Este último está cada vez mais acessível a empresas, organizações e indivíduos.