1 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA MECHANICAL VENTILATION NONINVASIVE THE IMMEDIATE POSTOPERATIVE CARDIAC SURGERY Marcelo Sousa Maia1 Lucas Paiva de Passos Batista2 RESUMO Podem ocorrer alterações respiratórias no pós-operatório de cirurgias cardíacas. A ventilação mecânica não invasiva é uma das modalidades fisioterapêuticas indicadas nesse caso. Sendo assim realizou-se uma revisão bibliográfica com o objetivo de reunir informações atuais acerca da eficácia da aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio. A literatura consultada sugere que a aplicação de CPAP é eficaz na reversão da hipoxemia, evidenciada pela manutenção dos valores de PO2, PCO2, SO2 dentro da normalidade, incremento da capacidade vital, melhora da perfusão tecidual em decorrência do aumento da saturação da hemoglobina e redução dos índices de reintubação. Palavras-chave: Pós-operatório; Cirurgia cardíaca; Fisioterapia; Pressão positiva contínua nas vias aéreas. ABSTRACT Respiratory changes may occur in the postoperative period of cardiac surgery. Noninvasive mechanical ventilation is one of physiotherapy modalities indicated in this case. Therefore, we conducted a literature review with the aim of gathering current information about the effectiveness of the application of continuous positive airway pressure (CPAP) in patients undergoing myocardial revascularization. The literature suggests that CPAP is effective inreversing hypoxemia, evidenced by the maintenance of the values of PO2, PCO2, SO2 normal, increased vital capacity, improved tissue perfusion due to increased saturation of hemoglobin and reduction rates of reintubation. Keywords: Post-surgery, cardiac surgery, physiotherapy, continuous positive airway pressure. INTRODUÇÃO A cirurgia de revascularização do miocárdio reduz o volume e capacidade pulmonar, a complacência do sistema respiratório, podendo evoluir para IRpA mesmo com oxigênio suplementar. Pode, então, haver necessidade de utilização de circulação extracorpórea, responsável pelo desenvolvimento de respostas inflamatórias sistêmicas e pulmonares, levando a diminuição da contratilidade ventricular, aumento da permeabilidade vascular, Graduado em Fisioterapia pela Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí. Especialista em Fisioterapia Intensiva pelo Centro de Qualificação Multidisciplinar/SOBRATI-PI Fisioterapeuta da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí. 2 Graduado em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Piauí. Especialista em Fisioterapia Intensiva pelo Centro de Qualificação Multidisciplinar/SOBRATI. Professor Supervisor do Estágio de Pós-Graduação em Fisioterapia Intensiva - CQM/SOBRATI 1 2 lesão parenquimatosa pulmonar, contribuindo para o surgimento de atelectasias, aumento do shunt, redução da complacência pulmonar e troca gasosa (AMBROZIN; CATANEO, 2005, GIACOMAZZI; LAGNI; MONTEIRO, 2006). A anestesia geral pode reduzir em até 20% a capacidade residual funcional (CRF) devido à redução do tônus do diafragma que acarreta um deslocamento cefálico deste músculo, em decorrência do peso das vísceras abdominais. Alterações nas características físicas dos pulmões, diafragma e parede torácica são responsáveis pelo prejuízo na relação ventilação/perfusão e pelo decréscimo na eficiência das trocas gasosas, resultando num gradiente alvéolo-arterial de oxigênio aumentado. Dados indicam que imediatamente após a indução anestésica e intubação traqueal ocorrem microatelectasias (MÜLLER et al, 2006). Além dos efeitos da esternotomia – disfunções ventilatórias restritivas e alvéolocapilares difusionais –, o uso do enxerto de artéria torácica interna esquerda frequentemente resulta em pleurotomia e necessidade de posicionamento de dreno pleural o qual traz alteração do volume expiratório forçado no primeiro segundo e da capacidade vital forçada. Essas mudanças aumentam o trabalho respiratório e favorecem acúmulo de secreção podendo predispor a ocorrência de atelectasias e pneumonias. Também a utilização da artéria mamária interna pode ter relação com a piora das funções pulmonares uma vez que, geralmente, provoca a abertura da pleura parietal ipsilateral (GUIZILINI et al., 2004, 2005). A elaboração de uma terapêutica eficaz na prevenção e no tratamento de complicações pós-operatórias é de extrema relevância, tendo em vista o elevado número de cirurgias cardíacas realizadas por ano, e contribuem para a ventilação adequada e o sucesso da extubação (ARCÊNCIO et al., 2008). Dentre as terapêuticas aplicadas destaca-se a ventilação mecânica não invasiva (VNI) a qual envolve modalidades que aumentam a ventilação alveolar e diminuem o trabalho respiratório sem a necessidade da colocação de próteses invasivas. Um dos métodos de VNI mais utilizados é o CPAP com o objetivo principal de combater a hipoxemia, ou seja, aumentar os valores da PaO2, visto que ela aumenta a CRF e a ventilação alveolar e melhora a ventilação em áreas de baixa relação ventilação/perfusão. Sabe-se que o CPAP proporciona maior conforto ao paciente, devido ao menor uso de sedação, e diminui a ocorrência de lesões mecânicas das vias aéreas causadas pela prótese traqueal (MÜLLER et al, 2006, FERREIRA et al., 2012). Tendo em vista o número de complicações que ocorrem no pós-operatório de cirurgia cardíaca e os efeitos benéficos da VNI por meio da aplicação de CPAP justifica-se a realização deste estudo, contribuindo com trabalhos científicos que fundamentem esta técnica de ventilação. Sendo assim, fez-se uma revisão bibliográfica com o objetivo de reunir 3 informações atuais e relevantes sobre a eficácia da aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) sobre a função pulmonar em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio. MÉTODOS Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde a literatura teórica e empírica é sumarizada para prover um entendimento mais compreensivo de um fenômeno particular ou problema relacionado à saúde (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). Para obtenção dos dados utilizou-se uma estratégia de pesquisa eletrônica para revisões bibliográficas e artigos científicos, com o objetivo maior de identificar estudos e diretrizes que relacionam atuação fisioterapêutica, aplicação de CPAP e cirurgia de revascularização do miocárdio. A pesquisa foi realizada em artigos publicados nos últimos 12 anos, disponibilizados na base de dados Medline e Scielo usando os descritores: ventilação não invasiva, cirurgia torácica e pressão positiva contínua nas vias Aéreas. Foram incluídos na pesquisa ensaios clínicos randomizados, metanálises, artigos de revisão e diretrizes de consensos. TERAPÊUTICA DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA Nos últimos anos, têm-se investigado estratégias terapêuticas que possam prevenir ou minimizar as complicações pulmonares após intervenção cirúrgica cardíaca. Dentre essas técnicas destaca-se a VNI, onde não é empregado qualquer tipo de prótese traqueal, sendo a conexão entre o ventilador e o paciente feita por intermédio de uma máscara nasal ou facial. A VNI é destinada a aumentar a ventilação alveolar, corrigir a hipoxemia e modular a atividade da musculatura da bomba torácica. Dependendo de como é iniciada e/ou finalizada e de sua forma de disparo, a ventilação pode ser mandatória ou espontânea – em que o paciente deve possuir estímulo ventilatório preservado, já que contribuirá com a maior parte do trabalho respiratório necessário para a geração do volume corrente (SCHETTINO et al., 2007). No momento de transição entre ventilação mecânica e espontânea, muitos distúrbios respiratórios se instalam e são agravados por fatores restritivos, como sedação e presença de drenos torácicos e abdominais. Após a extubação, inicia-se uma fase importante do atendimento fisioterapêutico com o objetivo primordial de manutenção de ventilação espontânea no paciente, evitando o retorno à prótese ventilatória. Vários trabalhos comprovaram a eficiência de VNI – por pelo menos dois dias após a cirurgia – na terapêutica do desmame e manutenção da ventilação espontânea ao promover um decréscimo do trabalho 4 ventilatório, diminuição do índice de dispneia e o aumento do volume residual, prevenindo, portanto, a presença de atelectasias e favorecendo o aumento da complacência do sistema respiratório, aumento da eliminação de secreções e da permeabilidade das vias aéreas e o recrutamento alveolar. Também há benefícios hemodinâmicos, como a redução da pré-carga por redução do retorno venoso, diminuição da pós-carga do ventrículo esquerdo por redução de sua pressão transmural, incremento da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2) e aumento do débito cardíaco, o que leva à melhora do desempenho do coração como uma bomba (MAZULLO FILHO; BONFIM; AQUIM, 2010, FERREIRA et al., 2012). Em estudo de Mazullo Filho; Bonfim; Aquim (2010), pacientes em pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca que foram extubados e imediatamente submetidos a VNI não apresentaram sinais de IRpA e, consequentemente, houve redução na incidência de complicações pulmonares e nenhum deles retornou para a ventilação mecânica invasiva. Os pacientes também tiveram uma melhor evolução ao longo dos seis dias em que foram avaliados, diminuindo assim, as complicações no pós-operatório e, possivelmente, diminuindo o tempo total de internação. Para o tratamento e prevenção das complicações respiratórias que normalmente ocorrem no pós-operatório de cirurgia cardíaca têm sido aplicadas várias modalidades terapêuticas, tais como: Fisioterapia Respiratória Convencional, Respiração com Pressão Positiva Intermitente (RPPI), Inspirometria de Incentivo, Pressão Positiva de forma não invasiva com máscara com Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP), Ventilação com dois Níveis de Pressão Positiva nas Vias Aéreas (BiPAP) e Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP). No modo pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) todo o ciclo ventilatório é realizado com um sistema pressurizado positivo e constante – tanto na expiração como na inspiração – com ou sem intubação traqueal fisioterápica (RENAULT et al., 2009). APLICAÇÃO DE CPAP NO PÓS-OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio apresentam alterações em seu pós-operatório que se constituem em fatores restritivos à respiração, e podem ser revertidas com a aplicação da ventilação não invasiva. O método CPAP tem se mostrado efetivo na terapêutica pós-extubação por apresentar como vantagens o decréscimo do trabalho ventilatório, diminuição do índice de dispneia e aumento do volume residual (SIMEONE et al., 2002, MÜLLER et al., 2006). O principal objetivo da aplicação da terapia com CPAP consiste em evitar a completa eliminação do gás inspirado, mantendo por 5 consequência direta maior estabilidade alveolar. O aumento da capacidade residual funcional faz com que ocorra o aumento da pressão intra-alveolar ao final da expiração, permitindo, assim, uma melhora nas trocas gasosas. Sem questionamentos na literatura, são reportados aumentos significativos na oxigenação arterial. A aplicação de CPAP pode afetar de maneira positiva o shunt pulmonar pela abertura de unidades colabadas e/ou preenchidas com líquido de edema. Isto é demonstrável pelo aumento da CRF e pela diminuição concomitante do volume de oclusão (SCHETTINO et al., 2007). Sabe-se que a diminuição de PaO2 é acompanhada de aumento na concentração de CO2, o que leva a uma combinação de hipoxemia com hipercapnia. Ao verificar o efeito da aplicação da pressão positiva contínua em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio, Müller et al. (2006) verificou que a média da PaO2 no préoperatório foi de 85,88 mmHg, mantendo-se estável na 3ª hora (89,33 mmHg), na 24ª hora (89,02 mmHg) e na 48ª hora (87,97 mmHg) em grupo de pacientes submetidos à aplicação do CPAP. Ademais, os valores gasométricos de PO2, PCO2 e SO2 arterial e venosa se mantiveram estáveis em todos os momentos. Pazzianotto-Forti; Naleto; Giglioli (2003) investigaram a eficácia do CPAP realizado com o Bird Mark 7 na reversão da hipoxemia em pacientes no primeiro dia pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Os resultados deste estudo evidenciaram que, depois da aplicação do CPAP, houve um aumento significativo da PaO2 (p = 0,0079) em comparação a seu valor antes da aplicação em todos os pacientes. No tratamento com VNI as anormalidades dos gases sanguíneos são parcialmente corrigidas e os insucessos, na maioria das vezes, não estão associados ao fracasso da ventilação em si. Sendo assim, a hipoxemia é uma das principais indicações para a utilização de CPAP. Os resultados também evidenciaram melhoria significativa na relação PaO2/fração inspirada de oxigênio (FiO2) (p = 0,0058) após a aplicação do CPAP. A SO2 venosa acima dos níveis de normalidade pode inferir índice de perfusão tecidual, ou seja, pode ocorrer interferência no débito cardíaco. Uma das possíveis repercussões hemodinâmicas da aplicação do CPAP pode ser a alteração do débito cardíaco, sendo aconselhada a aplicação da pressão positiva contínua com baixos níveis de pressão. Em relação à PaCO2 arterial e venosa, pode ocorrer a presença de hipercapnia no pós-operatório de cirurgias cardíacas em razão da anestesia e da presença de quadros álgicos (SIMEONE et al., 2002). Keenan et al. (2002) afirma que com o avanço dos estudos, o emprego da VNI se faz necessário com o intuito de prevenir e corrigir a elevação das taxas de CO2. Esses recursos, 6 fornecedores de pressão por meio não invasivo, proporcionam um aumento da capacidade residual funcional, prevenindo o aparecimento de áreas de atelectasias, promovendo aumento do espaço morto alveolar e favorecendo as trocas gasosas. Entretanto, os resultados encontrados por Pazzianotto-Forti; Naleto; Giglioli (2002) mostraram um aumento significativo nos valores da SaO2 (p = 0,0001) depois da aplicação do CPAP sem provocar uma variação significativa nos valores da PaCO2 (p = 0,81) antes e depois da aplicação do CPAP, ou seja, o CPAP não causou hipercapnia, mas também não contribuiu para a diminuição da PaCO2. A ventilação de pacientes submetidos a revascularização do miocárdio se encontra comprometida em razão da respiração superficial e de pequena amplitude que adotam na tentativa de minimizar a dor presente. Müller et al. (2006) constatou tal afirmação, ao verificar que o volume corrente pós-operatório nos momentos de 3ª, 24ª e 48ª horas apresentou valores inferiores ao pré-operatório, com diferença significativa estatisticamente. Entende-se, dessa forma, a afirmação que indica a terapêutica de aplicação de pressão positiva nas primeiras horas do pós-operatório com o objetivo de restabelecer volumes e capacidades pulmonares, sendo que o decréscimo do volume corrente nas primeiras horas pode trazer sérias complicações sistêmicas principalmente em decorrência da hipóxia celular (SIMEONE et al., 2002). Na tentativa de aumentar a complacência pulmonar e evitar o retrocesso no processo de desmame e o retorno à prótese ventilatória, é relevante a introdução de CPAP, evitando desse modo a incidência de complicações respiratórias, aumento do tempo de internação na UTI e, consequentemente, o aumento do período de hospitalização. Em estudo de Müller et al. (2006) nenhum dos sujeitos avaliados retrocedeu no seu processo de desmame. Embora alguns autores recomendem a utilização de CPAP com o intuito de diminuir o trabalho ventilatório, outros afirmam ser possível encontrar aumento dessa função – detectado pelo aumento da frequência respiratória – quando os pacientes são submetidos a altas taxas de pressão, resultado da queda acentuada na pressão das vias aéreas durante a inspiração e da alta resistência oferecida por suas válvulas durante a expiração (ESTEBAN et al., 2004). Confirmando o aumento do trabalho ventilatório, Müller et al. (2006) percebeu que pacientes submetidos ao tratamento com CPAP demonstraram dispneia grau leve e aumento do trabalho dos músculos acessórios o que denota esforço na atividade de respirar. Müller et al. (2006) verificou também que na 3ª hora pós-operatória apresentaram laudo radiográfico normal 40% dos pacientes tratados com CPAP; na 24ª hora, 15% do grupo CPAP esteve dentro da normalidade; ainda na 48ª hora, 45% dos pacientes do grupo CPAP. 7 Esses dados indicam que a aplicação de CPAP mantém a abertura alveolar, facilitando as trocas gasosas com consequente manutenção e/ou incremento da PaO2, obtendo-se, dessa forma, uma reexpansão gradativa, porém mais lenta que os recursos que atuam diretamente sobre a reexpansão pulmonar. Logo, se o objetivo é a expansão pulmonar precoce, a utilização de outro método de VNI deve ser avaliada. CONCLUSÃO A aplicação de CPAP promove a melhoria das trocas gasosas, evidenciada, por exemplo, pelo índice da PaO/FiO2. Além disso, esse método mostra-se um recurso eficaz na reversão da hipoxemia e no aumento da saturação da hemoglobina e não acarretou hipercapnia, constituindo-se, portanto, em recurso eficaz da fisioterapia respiratória no pósoperatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio. O recurso CPAP é capaz de manter valores de PaCO2 e SO2 dentro dos parâmetros de normalidade. Outro viés a ser considerado refere-se à atuação do fisioterapeuta dentro da equipe multidisciplinar, atuação essa que, independentemente de resultados de metanálises, trata-se de uma unanimidade internacional. A atuação conjunta desses profissionais, soma-se às atuações de médicos e enfermeiros na prevenção de complicações pós-operatórias em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. REFERÊNCIAS AMBROZIN, A.R.P.; CATANEO, A.J.M. Aspectos da função pulmonar após revascularização do miocárdio relacionados com risco pré-operatório. Braz J Cardiovasc Surg, v. 20, n. 4, p. 408-15. 2005. 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