732 - que darei ao senhor 21 12 2014

Propaganda
Que darei ao Senhor?
“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da
salvação e invocarei o nome do Senhor” (Salmos 116:12-13).
São inúmeros os benefícios que todo ser humano recebe diariamente da parte de Deus. Desde
o ar que respiramos até o sol que nos aquece. E quando falamos dos que foram alcançados
pelo poder do evangelho, os benefícios são infinitamente maiores, temos a alegria da salvação,
o consolo do Santo Espírito, a orientação da santa palavra de Deus e uma infinidade de outras
bênçãos. Tantas coisas que nos faltaria tempo para agradecer ao Senhor diariamente por cada
uma delas.
Mas a questão que o salmista coloca é: O que poderemos oferecer a Deus para tentarmos
retribuir estas coisas maravilhosas que dele temos recebido? Será que você tem alguma ideia
de como fazer isto?
Quem sabe poderíamos retribuir os benefícios de Deus lhe ofertando o nosso dinheiro? Mas,
neste caso, encontraríamo-nos apenas devolvendo o que já é dele, pois todo ouro e toda prata
foram por Ele criados e a ele pertencem - “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor
dos Exércitos” (Ageu 2:8).
Poderíamos, talvez, pensar em retribuir os benefícios do Senhor através de uma vida de
santidade. Mas também, neste caso, esbarraríamos num sério problema: a nossa natureza
pecaminosa que não nos deixa estar totalmente isentos de pecado. Por mais que nos
esforcemos para ser santos, nunca atingiremos nesta vida o estado pleno da santificação já
que a palavra de Deus garante que não há homem algum que nunca peque: “Na verdade, não
há homem justo sobre a terra, que faça o bem e nunca peque” (Eclesiastes 7:20).
Assim, o esforço da santificação para o propósito de retribuir a Deus pelos seus benefícios é
inútil, pois os nossos melhores atos de justiça diante do Deus santo podem ser comparados a
trapo de imundícia: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como
trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um
vento, nos arrebatam” (Isaías 64:6).
Talvez ainda pudéssemos pensar em retribuir os benefícios de Deus para conosco através da
prática de boas obras, mas a palavra nos adverte que andar nelas não é nada mais do que
nossa obrigação, pois o justo e as boas obras foram criados um para o outro: “ Porque somos
feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que
andássemos nelas” (Efésios 2:10).
Mas, então, se coisas como ofertar para a obra de Deus o nosso dinheiro, buscar viver uma
vida de santificação e de prática de toda boa obra não passa, na verdade, de um dever nosso,
o que poderíamos oferecer, então, a Deus para retribuir-lhe os seus benefícios?
Na verdade não há nada que possamos dar a Deus para retribuir os seus benefícios, mas
ocorre ao salmista algo que podemos fazer, podemos receber de bom grado os seus ricos
favores. Por isso, ele decide: “Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor”.
O melhor que eu e você podemos oferecer a Deus é não sermos ingratos a ponto de
recusarmos os favores que Ele nos oferece, sobretudo aquele que custou mais caro, aquele
que custou cada uma das gotas de sangue do seu filho amado derramadas na cruz do calvário:
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da
vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso
sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (I Pedro 1:18-19).
Tomando o cálice da salvação do meu Deus e invocando constantemente o seu nome, para
não lhe ser ingrato pelos seus muitos benefícios.
Sidone Gouveia
http://sidonemeditandonapalavra.blogspot.com.br
Download