DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ASSESSORIA PARLAMENTAR Javascript is required to use GTranslate multilingual website and translation delivery network FAÇA AQUI SUA BUSCA Buscar INÍCIO O AGENDA DOS NOTÍCIAS PUBLICAÇÕES CABEÇAS DIAP TRABALHADORES ELEIÇÕES CONHEÇA OS 2016 PARLAMENTARES CONTATO VEJA MAIS AGÊNCIA DIAP [FUNDO DE GARANTIA] FGTS em ações da Petrobras pode prejudicar mercado imobiliário, segundo Pochmann Categoria: Agência DIAP Publicado em Segunda, 29 Setembro 2008 21:00 Tweet Share Em longa e esclarecedora entrevista à revista IHU On-Line, o economista Marcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), manifesta preocupação com a idéia de utilizar recursos do FGTS no mercado acionário brasileiro, ainda que seja para comprar ações de uma empresa sólida e lucrativa como a Petrobrás. Na opinião do economista, isto "dará maior instabilidade" ao financiamento nos segmentos de habitação e saneamento. "Não há dúvidas de que a Petrobrás é uma empresa consolidada e que tem oferecido aos acionistas ao longo do tempo benefícios em termos de rentabilidade superior a aplicações em outros mercados de renda variável", observa o economista. Poupança forçada "No que diz respeito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço", acrescenta, "é preciso ser lembrado que ele, ao ser constituído, na segunda metade dos anos 1960, tinha por objetivo permitir uma maior facilidade na demissão e contratação de trabalhadores, e de outro lado constituir um fundo, uma ‘poupança forçada’ para contribuir no financiamento de toda a parte relativa a saneamento e habitação". "Com base nesses recursos, nessa ‘poupança’, o Brasil avançou relativamente bem no que diz respeito a saneamento e habitação", continua. "Sabemos que estamos longe do ideal, especialmente na parcela mais pobre da população que não tem acesso suficientemente ao crédito habitacional". "Por conta disso eu penso que a possibilidade de transitar os recursos do FTGS para o mercado acionário, mesmo para uma empresa consolidada e tão importante como a Petrobrás, dará maior instabilidade no que diz respeito ao financiamento desse segmento habitacional e de saneamento. Como temos enormes carências nessa área, não imagino ser adequada uma decisão dessa natureza", conclui. O que é classe média? Na entrevista, o presidente do Ipea também aborda outros temas de grande relevância para a classe trabalhadora e o movimento sindical. Entre eles, o suposto crescimento da média brasileira, propalado sem muito rigor pelos meios de comunicação. O conceito de classe média fundado apenas no nível de renda dos indivíduos é estreito e deve ser encarado com cautela e espírito crítico, embora seja lugar comum na mídia. "Nós, do Ipea, estamos fazendo uma série de investigações sob o ponto de vista da mensuração das mudanças sociais que estão em curso no Brasil", informa Pochmann. "Achamos temerário usar o termo ‘classe média’, porque a definição de classe social implica uma avaliação bem mais ampla, não apenas do ponto de vista da renda das pessoas, mas certamente considera também a sua forma de inserção no mercado de trabalho, sua participação em termos de propriedade e até mesmo seus hábitos de consumo e status social". Melhorou a distribuição da renda? Outra controvérsia relevante diz respeito à distribuição da renda nacional. Não existem indicações de que a distribuição funcional da renda, entre capital e trabalho (ou capitalistas e trabalhadores), tenha melhorado ao longo dos últimos anos, sendo inclusive mais provável uma evolução negativa neste aspecto. As estatísticas indicam uma melhoria da distribuição da renda entre os próprios trabalhadores, o que (embora seja positivo) não é a mesma coisa, conforme assinala Pochmann. "Não temos uma indicação que nos permita dizer que há uma redução na desigualdade do ponto de vista da distribuição funcional da renda, e sim, no que diz respeito à distribuição da renda pessoal do trabalho", comenta o economista, lembrando que a renda do trabalho corresponde aproximadamente a 40% da renda nacional, os 60% restantes são apropriados pelos capitalistas e pelo governo. Decadência dos EUA O presidente do IPEA também comenta os efeitos da crise internacional sobre o mundo e a economia brasileira, salientando que a crise realça a decadência da economia americana, em contraste com a ascensão da Ásia, e desperta a necessidade de uma nova ordem econômica internacional. "A manifestação dessas crises é uma característica de uma situação mais ampla que diz respeito ao sistema monetário internacional", afirma. "A impressão que tenho é que o resultado da crise norte-americana aprofundará ainda mais o grau de decadência daquele país em termos de capacidade de exercício da hegemonia mundial”. E emenda: “De um lado, possivelmente estamos transitando de um país que sua moeda é de uso recorrente em termos internacionais, para uma realidade em que haverá mais moedas em circulação no mundo, num ambiente de pluralidade monetária. Um outro aspecto a ser ressaltado diz respeito à maior rapidez na transição do centro dinâmico do mundo dos Estados Unidos para a Ásia". Clique aqui e leia a íntegra da entrevista. REFORMAS DO GOVERNO TEMER "Reformas" do governo Temer: quadros comparativos 22 Maio 2017 PEC 287/16, reforma da Previdência; e PLC 38/17 - PL 6.787/16, reforma trabalhista-sindical PEC 287/16: reforma da Previdência 22 Maio 2017 Aqui o internauta vai encontrar o que o DIAP entende ser o mais relevante sobre o assunto PLC 38/17 (PL 6.787/16): reforma trabalhista-sindical 22 Maio 2017 Aqui o internauta vai encontrar o que o DIAP entende ser o mais relevante sobre o assunto VEJA MAIS REFORMAS ARTIGOS Por outra reforma trabalhista 05 Junho 2017 Clemente Ganz Lúcio* Reforma trabalhista: democracia para quem? 02 Junho 2017 Carlos Alberto Schmitt de Azevedo* Reforma trabalhista incongruente 30 Maio 2017 Cássio Casagrande* VEJA MAIS ARTIGOS ÍNTEGRAS PEC 282/16: Reforma Política - fim das coligações nas eleições proporcionais PEC 67/16 (Senado) e PEC 227/16 (Câmara): eleições diretas para Presidência da República PL 7.425/17: desnacionalização do setor aéreo VEJA MAIS ÍNTEGRAS EM DEBATE Terceirização Saiba tudo sobre o tema em debate no Congresso Nacional Reforma Política Reforma política volta às páginas dos jornais e à agenda do Parlamento Direito de greve Tudo sobre o tema e regulamentação da Convenção 151 da OIT VEJA MAIS EM DEBATE VOCÊ SABIA? Por que política pública? O que é uma ONG e o que ela faz? Políticas Públicas: o processo de transparência, no plano federal, tem avançado nos três poderes? VEJA MAIS VOCÊ SABIA? MAIS ACESSADAS 1. Aprovado projeto que proibe motorista ser cobrador 2. Direitos dos trabalhadores 3. Seguro-desemprego em perguntas e respostas aos internautas NÓS APOIAMOS o o o o o o NOSSOS PARCEIROS o o o o o o Centrais Sindicais o o o o o o o o o o o o Representatividade Entidades sindicais Conquistas na era Lula Marchas das Centrais CUT FS UGT NCST CTB CGTB CSB CSP-Conlutas Leis e Normas o o o o o o o o Legislação Brasileira Constituição Federal Convenções da OIT Lei trabalhista (CLT) Direitos trabalhistas Manual do Servidor Perícia do Servidor Reformas constitucionais o o Regulamentação da Constituição Produção Legislativa Links Úteis o o o o o o o o o o o Cálculo de aposentadoria do INSS Cálculo de aposentadoria do Servidor Consulta do Imposto Renda Peso da carga tributária no seu dia-a-dia Indicadores da Economia Brasileira Tribunal de Contas da União Supremo Tribunal Federal Tribunal Superior do Trabalho Súmulas do TST Clipping de notícias Blogs e portais Onde Estamos o SBS, Quadra 1, Bloco K, Ed. Seguradoras, Salas 301 a 307, Brasília-DF CEP 70093-900 o Telefone: (61) 3225-9704 Fax: (61) 3225-9150 o E-mail: [email protected] Redes Sociais Siga o DIAP nas redes sociais e fique sempre por dentro das novidades. o o o Facebook Twitter YouTube