Prova Parcial – Malvessi

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Prova Final – Malvessi
1-)
Estruturas possíveis de financiamento do ativo circulante.
Capital Circulante Próprio, Empréstimos e Financiamentos bancários de LP e CP e
Duplicatas Descontadas.
Ou
Moderada (com curto prazo financiando o NOWC temporário), agressiva (com
Curto prazo financiando parte do NOWC permanente) ou conservadora (com curto prazo
financiando parte do NOWC temporário).
Alternativas de financiamento de curto prazo
Muitas empresas experienciam ciclos sazonais e flutuações cíclicas. Assim, as empresas
possuem mais NOWC quando a empresa está em seu ponto alto do ciclo, e deve desfazerse de estoques e reduzir contas a receber quando no ponto baixo. Daí temos:
 Permanent NOWC: é o capital circulante operacional necessário no menor ponto
do ciclo.

Temporary NOWC:a medida que as vendas crescem, o NOWC deve crescer e
esse NOWC adicional é chamado de NOWC temporário. A forma com que o
NOWC permanente e temporário é gerido se chama Política de financiamento
de curto prazo
Estruturas de financiamento de curto prazo:
Maturity Matching or Self-Liquidating, Approach (Prazos Coincidentes)
Refere-se a balancear a maturidade dos ativos e passivos. Um estoque que se espera ser
vendido em 30 dias pode ser financiado com um empréstimo no banco por 30 dias.
Refere-se basicamente a financiar ativos de cp com passivo de cp e o msm com LP.
Assim o financiamento de curto prazo estará financiando o NOWC temporário da
empresa.
Agressive Approach (Agressiva)
Há diferentes níveis de agressividade, como empréstimos de cp são mais baratos que de
LP, mtas empresas financiam parte de seus ativos fixos com empréstimos de curto prazo.
Isso traz bastante risco, porem há empresas que preferem se arriscar para aumentar seus
lucros. Assim o financiamento de curto prazo financia parte do NOWC permanente e
todo o NOWC temporário.
Conservatie Approach (Conservador)
Usa empréstimos de longo prazo para financiar ativos permanentes e algumas
necessidades sazonais. Tentam pedir o mínimo de curto prazo. Assim o curto prazo
financia parte do NOWC temporário, porem a outra parte e o NOWC permanente é
financiado por LP.
2-)
O que é capital operacional, capital circulante operacional e capital circulante
líquido? Qual a diferença? (Capital de giro, capital de giro operacional e capital de
giro operacional líquido – Working Capital, Net Working Capital, Net Operating
Working Capital).
OBS: Saber calcular.
Capital de Giro = Capital Operacional= AC
Capital de Giro Operacional = Capital circulante operacional= AC – PC
Capital de Giro Operacional líquido = Capital circulante líquido= NOWC =AC op - PC op
AC op = Ativo circulante – aplicações financeiras
PC op = Passivo Circulante – (financ + dividendos)
3-)
Definir o que é Beta. Saber desenhar e definir a Security Market Line.
Beta é o risco relevante de uma ação individual, é o risco contribuído por ação ao
portfolio de mercado.
bi = (DPi/DPM) piM
piM = coeficiente de correlação (mede a tendência de 2
variaveis variarem juntas) entre o retorno da ação e do mercado
bp = Σ wibi
wi = fração do capital investido na ação i sobre capital total do
portfolio
SML é o relacionamento entre a taxa de retorno requerida e o risco.
SML = retorno requerido pela ação i = risk-free rate + (market risk Premium) (stock i’s
beta) = ri = rRF + (RPM)bi = rRF + (rM – rRF)bi
Antes de entender o que é o Beta precisamos saber mais sobre risco:
Geralmente o risco de um portfólio diminui a cada nova ação que colocamos (já que
nunca existirão ações totalmente correlacionadas). Quanto menor for a correlaçao
positiva entre ações, menor será o risco em um portfólio grande. No mundo real onde as
ações geralmente se correlacionam positivamente porem não tem correlação =1, o risco
pode sim ser diminuído, porem não eliminado.
Quase metade do risco inerente em média a uma ação individual consegue ser eliminado
se a ação está em um portfólio bem diversificado, que se refere a um portfólio contendo
40 ou mais ações de diferentes industrias. Parte do risco permanece, já que é impossível
diversificar a parte do risco que atinge o mercado de ações como um todo.
A parte do risco que consegue ser eliminada se chama diversifiable risk. Este risco se
refere a fatos diversos que ocorrem com uma firma em particular, como programas de
marketing que não obtiveram sucesso, ganhar ou perder um contrato. Como eventos ruins
que ocorrem em uma firma geralmente levam a eventos bom em outra, esse risco
consegue ser eliminado pela diversificação. Já a parte do risco que não consegue ser
eliminada pela diversificação se chama Market risk. Este risco se refere a fatores que
afetam a maioria das empresas como guerras, inflação, recessões, taxas de juros, etc. Já
que a maioria das ações são afetadas negativamente por esses fatores, o market risk não
consegue ser eliminado pela diversificação.
Agora, se os investidores estão preocupados com o risco de seus portfólios e não com os
riscos de uma ação individual que esta nele, como medimos o risco de uma ação
individual¿. Uma resposta vem pelo CAPM ( Capital Asset Pricing Model), que é uma
importante ferramenta usada para analisar a relação risco retorno. A conclusão principal
do CAPM é: o risco relevante de uma ação é sua contribuição para o risco de um
portfólio bem diversificado.Assim, uma ação pode ter muito risco sozinha, porém metade
desse risco pode ser eliminado por diversificação, então o seu risco relevante que é sua
contribuição para o risco do portfólio é bem menor do que seu stand-alone risk (risco
dela sozinha).
É importante ressaltar que nem todas as ações tem o mesmo efeito no risco do portfólio
quando adicionadas a ele. Ações diferentes terão diferentes relavants risks. Como medir o
relevant risk de uma ação¿ O risco que sobra será o market risk que pode ser medido com
a tendência de uma ação subir o baixar seus preços devido ao mercado.
Agora sim podemos entender o que é o beta:
O risco relevante de uma ação individual é chamado de coeficiente beta, que é definido
pelo CAPM como a quantidade de risco que a ação contribui para o market
portfólio(market portfólio: é o benchmark de um portfólio bem diversificado, se refere a
um portfólio contendo todas as ações de mercado).
Fórmula:
bi = (DPi/DPM) piM
Dpi: desvio padrão do retorno da ação i
DPm: desvio padrão do retorno de mercado
piM = coeficiente de correlação (mede a tendência de 2 variaveis variarem juntas) entre o retorno
da ação e do mercado
Beta de uma ação individual
A tendência de uma ação subir ou descer junto ao mercado é refletida pelo seu
coeficiente beta. A linha de regressão do beta nos mostra como uma ação vai se compotar
de acordo com os movimentos do mercado. Uma average-risk stock é definida como uma
ação que tem seu beta = a 1. Essa ação tende a se mover de acordo com o mercado. Um
portfólio com b = 0,5 tem metade do risco do mercado. Assim, o beta mede a
volatilidade que a ação tem em relação ao mercado. Por definição,todas as ações tem
em média um beta = a 1. Teoricamente ações poderiam ter beta negativo, ou seja, quando
o preço d mercado cai o delas aumenta, porem na pratica isso quase nunca acontece.
Beta de um portfólio
Bp = w1b1 + w2b2+ .....+ wnbn
O Beta de um portfólio é a media ponderada dos betas de suas ações, onde w é a fração do
portfólio que está investida naquela determinada ação. O beta de um portfólio tende a ser menor
do que 1(média das ações individuais), já que o risco é diversificado
Pontos-chave relacionados ao beta
1. O risco de uma ação consiste em dois pontos: market risk e diversifiable risk
2. Diversiafiable risk pode ser eliminado pela diversificação, porem não o market risk, que
é causado por movimentos gerais do mercado de açoes que afetam a grande maioria
das empresas.O market risk é o único que interessa para o investidor racional, pq este
eliminará o diversifiable risk.
3. Investidores devem ser recompensados por apostarem nos riscos, quanto maior o risco,
maior é a taxa requerida de retorno. Entretanto, essa compensação só pode ser
requerida para aquele risco que não é eliminado na diversificação. Se o risco existir em
ações por causa do diversifiable risk, os bons investidores comprarão essas ações (já que
saberão como eliminar esses riscos) e o seu preço tende a subir. A taxa final de retorno
esperada deve refletir somente o nondiversifiable risk.
4. O risco de mercado de uma ação é medido pelo coeficiente beta, que é um índice que
indica a volatilidade da ação. Se o beta é 1, a ação possui o mesmo risco que o mercado.
Menor q um, tem menor risco
5. O beta do portfólio é uma media ponderada do beta das ações desse portfólio
6. Já que o coeficiente beta determina como a ação afeta o risco de um portfólio
diversificado, o beta é a medida mais relevante do risco de qualquer ação.
Security Market Line
A relação entre o retorno requerido e o risco de uma ação é chamada de Securtity Market Line
(SML).
Fórmula
Equação SML = Retorno requerido da ação i = Risk-free-rate + (Market risk Premium) (
Stock i´s beta)
Onde:
Risk-free-rate. É geralmente medida pelo retorno de longo prazo esperado do U.S. Treasury
Bond.
Market risk Premium = é o retorno adicional sobre o risk fre rate requerido para induzir um
investidor médio a investir no market portfólio
Beta = Risco relevante de uma ação individual
A SML é geralmente expressada em forma de gráfico, sobre isso, note alguns pontos:
1. Taxas requeridas de retorno são colocadas em eixos verticais enquanto o risco (beta) em
horizontais
2. Securities com menos risco tem beta igual a zero. Se pudéssemos construir um portfólio
com risco igual a zero, ele teria um risk free rate igual ao required return (no gráfico da
pagina 228 no beta=0 temos risk-free rate e require return igual a 6)
3. A inclinação da SML reflete o grau de aversão a risco da econoia. Quanto maior for a
aversão a risco, mais inclinada a linha, maior a risk-premium de todas as ações e maior
será a taxa requerida de retorno das ações.
4. Betas negativos são raros mais podem ocorrer.
(Super claro neh...espero que ele não resolva pedir pra desenhar)
4-)
Calcular a esperança de retorno, desvio-padrão e (retorno/D.P.) de Portfólios. Qual
o melhor para se investir?
taxa de retorno esperada ação r^= ΣPiri
r^= taxa de retorno esperada ; Pi =
probabilidade
taxa de retorno esperada portfolio = rp = Σ wir^i
DP = raiz de Σ (ri-^r) 2 Pi
Coeficiente de variação = DP / r = mostra o risco por unidade de retorno
(Também espero que ele não peça isso)
5-)
Quais são os componentes da taxa de juros?
r = r* + IP + DRP + LP + MRP
r = taxa de juros
r* = taxa de inflação se não houvesse risco e a inflação esperada fosse zero
IP = taxa de inflação esperada
DRP = reflete o risco de não pagar a quantia combinada ou no prazo certo
LP = reflete o risco da ação não poder ser convertida em caixa no curto prazo a um preço
razoável
MRP = reflete o risco do preço das ações cair
rd = r *+IP + DRP + LP + MRP
onde:
 rd é a taxa de juros em si,
 r *= risk-free rate of interest = é a taxa que existira em um Mercado sem risco e
sem inflação
 IP= é a taxa de inflação esperada no tempo de vida da dívida
 DRP= Default risk premium, reflete a possibilidade do não pagamento do
principal da dívida no tempo certo e a quantidade certa
 LP= taxa de liquidez, reflete a facilidade de conversão do dívida em caixa. Ativos
financeiros são mais liquids, então possuem essa taxa mais baixa.
 MRP: maturity risk Premium, investimentos de lp estão sujeitos a riscos como
queda de preços, risco de reinvestimento e risco de juros, esta taxa reflete tais
riscos.
6-)
Exemplo da Dell – cap. 22 (Brigham)
A dell melhorou sua administração de capital de giro, entregando computadores
customizados com mais rapidez e custos menores do que seus concorrentes, podendo
cobrar um preço menor por eles.
Produtos customizados, tradicionalmente, existem quando há grandes estoques para
atender às neecssidades dos consumidores, ou quando os consumidores esperam um
tempo relativamente grande pelo seu produto
A dell utilizou a tecnologia de informação para melhorar a relação com seus
fornecedores, que entregam os componentes a um preço barato e rápido, e em troca
possuem um número maior de negócios. Além disso, utilizou a tecnologia para
customizar melhor os produtos.
A dell recomenda para a fábrica de carros:
 usar a internet para diminuir custos de conecção entre fornecedores, produtores e
negociadores,
 Terceirização das operações secundárias,
 acelerar o processo de mudanças e contratar funcionários flexíveis,
 experimentar negocios pela internet,
 pensar no que pode ser feito com o capital livre que fica nos estoques e ativos
redundantes.
(Se eu não me engano ele entregou esse negocio aí da Dell pq no nosso livro não fala né¿ Não
sei onde está o meu)
7-)
Inclinação da curva de taxa de juros (cap. 4)
Quanto maior a inclinação da curva da taxa de juros, maior o beta e maior o risco.
(Não achei nada no cap 4 sobre isso, alguém achou¿. O que eu achei que tem a ver está na pag
186, “The term structure of interest rates”, não sei se é isso, mas está aqui)
O termo estrutura de taxas de juros descreve a relação entre taxas de longo e curto prazo. Tal
relação é importante na tomada de decisão de financiamento, para decidir se é melhor tomar
empréstimos de LP ou CP. Taxas de juros tem tempos de maturidade diferentes.
Essa relação em uma determinada data quando colocada em um gráfico se chama Yield Curve
para aquela data. A Yield Curve muda sua posição e sua inclinação de acordo com o passar do
tempo. Por exemplo, em março de 1980 as taxas eram maiores pq era esperada uma alta inflação.
Entretanto, depois esperava-se que a taxa diminuísse, então a IP era maior para short-term do que
para empréstimos de LP. Isso causou maiores short-term yields do que long-term yields,
resultando em uma downward-sloping curve (curva decrescente).
Historicamente taxas de longo prazo são maiores que de curto por causa do maturity risk
Premium, então geralmente a curva é crescente. Para esse fato chamamos então de normal yield
curve. Se ocorrer o contrario, será uma abnormal yield curve.
A forma da curva é determinada por expectativas de mercado sobre taxas de juros futuras
(expectation theory)
8-)
Alavancagem (conceitue)
Alavancagem resulta do uso de ativos de recursos de custo fixo para aumentar os retornos aos
proprietários da empresa.
Alavancagem e estrutura de capital são conceitos estritamente relacionados que são ligados às
decisões de orçamento de capital através do custo de capital.
A alavancagem envolve o uso de custos fixos para aumentar os retornos, seu uso na estrutura de
capital de uma empresa tem o potencial de aumentar seu retorno e risco.
Definição : A alavancagem resulta do uso de ativos de recursos de custo fixo para aumentar os
retornos aos proprietários da empresa
Geralmente aumentos na alavancagem resultam em um crescimento de retorno e risco, e viceversa.
Há três tipos básicos de alavancagem:
1. Alavancagem Operacional
A alavancagem Operacional resulta da existência de custos fixos operacionais no fluxo de lucros
da empresa
Definição de Alavancagem Operacional: É o uso potencial de custos fixos operacionais para
aumentar os efeitos de mudança das vendas sobre o lucro da empresa antes dos juros e do IR.
Fórmula GAO (Grau de alavancagem operacional)
GAO = Variação percentual no LAJIR / Variação percentual nas vendas
Se o GAO for maior que um existe alavancagem operacional ( ou seja, quando a variação
percentual no LAJIR for maior que a variação percentual nas vendas) . Quanto maiores forem os
custos operacionais fixos da empresa em relação aos custos operacionais variáveis, maior o grau
de alavancagem operacional.
2. Alavancagem financeira
A alavancagem financeira resulta da presença de custos fixos financeiros no fluxo de lucro da
empresa. Vale ressaltar que esses custos são fixos nos EUA, aqui no Brasil por exemplo, o custo
de juros que muitas está atrelado a índices e é variável, também resulta na alavancagem
financeira.
Definição de Alavancagem financeira: Potencial de uso de custos fixos financeiros para
maximizar os efeitos das variações em lucros antes de juros e imposto de renda nos lucros por
ação da empresa.
Os dois custos financeiros mais frequentemente encontrados são os juros sobre dividas e os
dividendos de ações preferenciais.
Fórmula GAF (Grau de alavancagem financeira)
GAF = Variação percentual no LPA / Variação percentual no LAJIR
Quando o GAF é maior do que 1 existe alavancagem financeira
3. Alavancagem total
Pode-se também avaliar o efeito combinado da alavancagem operacional e financeira com relação
ao risco da empresa. Esse efeito combinado resulta na alavancagem total
Definição de Alavancagem Total: Potencial para usar custos fixos (operacionais e financeiros)
para maximizar os efeitos de variações nas vendas sobre o LPA da empresa.
A alavancagem total pode então ser vista como o impacto total dos custos fixos na estrutura
financeira e operacional da empresa.
Fórmula GAT( Grau de alavancagem total)
GAT = percentagem de variação no LPA / percentagem de variação nas vendas
Um GAT maior que um significa que há alavancagem total.
Relacionamento GAO, GAF e GAT
A alavancagem total reflete o impacto combinado da alavancagem financeira e operacional na
empresa. Uma alta alavancagem operacional e financeira levarão a alta alavancagem total. O
relacionamento entre alavancagem operacional e financeira é multiplicativo.
GAT = GAO X GAF
9-)
Risco de Portfólio (conceitos)
Diversifiable risk são riscos próprios de cada ação causados por eventos aleatórios (não
preocupa os investidores, pois pode ser eliminado através da diversificação). Market risk são
riscos devido a fatores que afetam todas as empresas (não pode ser eliminado).
(Já está na questão 3)
10-)
Calcular o retorno esperado de uma carteira de ações.
rp = w1r1 + w2r2 + ... + wnrn
Retorno esperado da ação 1 X percentual do portfólio investido na ação 1....etc
11-)
Calcular o EVA, MVA e FCF.
EVA = NOPAT – (TNOC.WACC) = TNOC (ROIC – WACC)
MVA = (n.p) – PL
FCF = NOPAT - NIOC
EVA
EVA = NOPAT – Encargos de capital
Encargos de capital = Capital Operacional Aplicado (<--TNOC) X WACC (12%)
Capital Operacional Aplicado = CGOL (Capital de giro operacional líquido) + Capital não
circulante
CGOL= AC op (AC – Disponivel e apl financeiras) – PC op (PC – Dividendos e financiamentos)
Capital Não circulante = Realizavel a longo prazo + Ativo permanente
MVA
MVA = Valor de mercado das ações – PL
Valor de mercado das ações = Valor de mercado Ordinario + valor de mercado preferencial
Valor de mercado Ordinario = Preço ação ordinária X nº ações ordinárias
Valor de mercado Preferencial = Preço ação preferencial X nº de ações preferenciais
PL = Pegar do balanço e não esquecer de tirar o prejuízo acumulado se tiver
FCF
1. FCF = Fluxo de caixa operacional – Investimento bruto em capital operacional
Fluxo de caixa operacional = NOPAT + depreciação (DOAR)
Investimento bruto em capital operacional= Investimento liquido em capital operacional +
depreciação (DOAR)
Investimento líquido em capital operacional = capital operacional aplicado X2 – capital
operacional aplicado X1
Capital Operacional Aplicado = CGOL (Capital de giro operacional líquido) + Capital não
circulante
CGOL= AC op (AC – Disponivel e apl financeiras) – PC op (PC – Dividendos e financiamentos)
Capital Não circulante = Realizavel a longo prazo + Ativo permanente
2. FCF = NOPAT – Investimento liquido em capital operacional
Investimento líquido em capital operacional = capital operacional aplicado X2 – capital
operacional aplicado X1
Capital Operacional Aplicado = CGOL (Capital de giro operacional líquido) + Capital não
circulante
CGOL= AC op (AC – Disponivel e apl financeiras) – PC op (PC – Dividendos e financiamentos)
Capital Não circulante = Realizavel a longo prazo + Ativo permanente
12-)
Fazer e analisar o Fluxo de Caixa.
13 -) Onde a Sadia perdeu o jogo¿
Historinha contada na revista exame (ainda não é o artigo do Malvessi)
A Sadia foi fundada em 1944 com a aquisição do frigorífico Concórdia. O primeiro grande salto
no crescimento da Sadia se deu nos anos 50, quando foi criada uma estratégia para levar
alimentos perecíveis até São Paulo em uma época que ainda não existiam caminhoes
refrigerados.Dezenas de parentes seguiram Fontana (fundador da companhia) e contribuíram para
o crescimento da Sadia.
A Walter Fontana Filho lhe coube o papel de vilão da historia, devido à ocorrência de dois
episódios trágicos em sua gestão. O primeiro foi a desastrada tentativa de aquisição da Perdigao
por meio de uma oferta hostil feita sem planejamento adequado, a qual foi rejeitada gerando
frustração e ressentimento. O segundo e fatídico episodio foi o das perdas com derivativos. Ao
jogar seu destino na roleta do mercado de cambio, a empresa registrou seu primeiro prejuízo
anual da historia de 2,5 bilhores de reais. Foi esse rombo que colocou a empresa
operacionalmente saudável à beira da insolvência e motivou as conversas com a perdigão.
Fontana filho viu-se obrigado a deixar a presidência do conselho da Sadia
Daí surge o papel de um segundo herdeiro,Luiz Fernando Furlan. Ele foi chamado às pressas para
tentar salvar a empresa das aventuras especulativas com o dólar. Com carta branca de outros
membros da família, ele ainda tentou outras soluções antes de fechar com a rival Perdigão.
Vale ressaltar que a Sadia tinha planos ousados de crescimento, entretanto as famílias
controladoras sempre foram um limitador para a expansão da empresa. Para não diluir sua
participação a empresa não fez emissões de ações nos utlimos 10 anos, uma das principais formas
de financiar o crescimento de companhias. Já a Perdigão possui seu capital pulverizado e não
adotou a mesma estratégia que a Sadia. O reflexo dessa situação pode ser visto na evolução do
valor de mercado das duas concorrentes. Enquanto o valor da Perdigao na bolsa aumentou 132
vezes nos últimos 20 anos, o da Sadia cresceu apenas 6 vezes.
Com uma valorização tão modesta de seu patrimônio liquido e dividas gigantescas, a participação
das famílias Fontana e Furlan na gigante BRF ( resultado da fusão entre Sadia e Perdigao, a maior
exportadora de carne de frango do mundo), acabou limitada a aproximadamente 12% do capital.
Diante desse cenário, a ingerência dos Fontana e dos Furlan na gestão da BRF ficará limitada ao
direito de falar, se serão ouvidos ou não só o tempo pode responder.
Onde a Sadia Perdeu o Jogo (Ou por que a Perdigao comprou a Sadia e não o contrario) – Artigo
Malvessi
Como uma empresa considerada sólida, dona de uma das mais tradicionais marcas do país
decide- do dia pra noite- se aventurar no misterioso mundo dos derivativos dando origem a perdas
que colocaram fim em seus dias como entidade independente¿
Uma leitura mais detalhada dos números da Sadia porém, mostra que esse espanto não tem razão
de ser. Pior, evidencia que essa derrocada foi conseqüência de uma estratégia deliberada, com
origem na cúpula da empresa, e não foi causada por infortúnios de um departamento financeiro.
Só não viu quem não quis ver.
Sempre chamou a atenção de Malvessi grande parte do lucro da empresa ter origem em operações
financeiras. No período de 1996 a 2007, 43% de seu lucro veio de transações financeiras. No
mesmo período a media das empresas de capital aberto(18%) mostra como a Sadia saia da curva
nesse quesito. Alem disso a Sadia tinha muita alavancagem, enquanto a media das empresas
abertas tem um eendividamento de cp de 13% de sua divida total, a sadia nunca tinha menos que
o dobro disso. Percebe-se que alavancar a empresa financeiramente sempre foi um objetivo.
Malvessi sabia que era perigoso isso! (haha) Enquanto a sadia tinha lucros ilusórios, a Perdigao
cresciaEntre 2000 e 2008, as vendas da perdigão cresceram 73% a mais que as da Sadia. Ao
mesmo tempo a Perdigao mantinha seu foco no aumento de sua produtitivade, em media 72% de
seus lucros vinham da operação,e a partir de 2003 essa relação foi superior a 90%. Já na Sadia
manteve-se inalterado, malvessi disse a eles que o lucro financeiro destruía valor ao invés de criálo. VALE DESTACAR A FRASE “ MINHAS APRESENTAÇÕES FORAM ENCARADAS
COMO MERO BLÁ-BLÁ-BLA DE UM PROFESSOR RANZINZA”.
Hoje então, a Sadia perdeu o jogo para a Perdigao. Em vez de adotar uma estratégia inovadora
para suas atividades operacionais que traria benefícios perenes para seus acionistas, a companhia
criou uma armadilha para si mesma. Qual é a lição¿ Lucros trimestrais vem e vão. O que cria
valor para o acionista é a dedicação ferrenha, dia e noite, ao aumento de produtividade da
opeação, o crescimento das vendas e a remuneração variável vinculada não ao lucro de um
trimestre, mas sim à geração de valor de longo prazo. A punição para quem não faz isso pode
demorar mais chega.
14) Estrutura de Capital
Definição de estrutura de capital: combinação da divida a longo prazo e capital próprio
mantidos pela empresa
Todos os itens do lado direito do balanço da empresa, menos os passivos circulantes, são fontes
de capital. O desdobramento básico do capital é capital próprio (patrimônio liquido) e capital de
terceiros (endividamento).
Diferentes de fundos tomados pela empresa que devem ser pagos um uma data futura
estabelecida, espera-se que o capital próprio permaneça na empresa por período de tempo
indefinido. As duas fontes básicas de capital próprio são:
1. Ações preferenciais
2. Ações ordinárias , que incluem novas emissões de ações ordinárias e lucros retidos
Normalmente a ação ordinária é geralmente a forma mais dispendiosa de financiamento, seguida
por lucros retidos e ações preferenciais.
Nossa preocupação aqui é o relacionamento capitais de terceiros sobre capital próprio: devido à
sua posição secundaria relativamente à divida, fornecedores de capital próprio correm mais risco
e devem ser remunerados com ganhos esperados maiores do que fornecedores de capitais de
terceiros.
TIE (índice de cobertura de juros)
Uma medida da habilidade da empresa conseguir saldar pagamentos fixos associados à dividas é
o índice de cobertura de juros. Quanto menor ele for, maior será a alavancagem financeira da
empresa e menos hábil ela será para satisfazer pagamentos assim que eles vencerem
Custo do financiamento da divida
O custo do financiamento da divida resulta de: aumento da probabilidade de falência causada por
obrigações de divida( risco financeiro), custos de agenciamento do monitoramento por parte do
emprestador das ações da empresa e custos associados a administradores com mais info a respeito
da perspectiva da empresa do que os investidores, (informações assimétricas podem afetar
decisoes a respeito da estrutura de capital que os administradores tomam.).
O custo do capital próprio está acima do custo de endividamento e aumenta com a alavancagem
financeira, porem aumenta mais rápido do que o custo de endividamento. Isso ocorre pq os
acionistas requerem um retorno cada vez maior quando a alavancagem aumenta.
Estrutura de capital ótima é aquela onde o custo médio ponderado de capital (media ponderada
dos custos de capital de endividamento e próprio da empresa) é minimizado.
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