Visualização do documento Aula Avançada - Equações de Maxwell.doc (39 KB) Baixar EQUAÇÕES DE MAXWELL LEIS EXPERIMENTAIS Figura 12.1 Vimos e estudamos quatro leis experimentais sobre fenômenos elétricos e magnéticos, reproduzidas na tabela abaixo. Lei de Gauss para a eletricidade Lei de Gauss para o magnetismo Lei de Faraday-Lenz Lei de Ampère Maxwell explorou as propriedades matemáticas dessas equações escritas na forma diferencial, para propor sua teoria eletromagnética. Embora esse procedimento esteja fora do nosso alcance, vamos fazer um exercício analítico através da exploração da simetria dessas equações. Por exemplo, se a variação do FB origina um campo elétrico (lei de Faraday), por que não FE B? Para manter a simetria, uma tentativa natural seria escrever Há dois erros nessa equação. O primeiro é que a experiência mostra que o sinal deve ser positivo. O segundo é um erro dimensional. É fácil mostrar que o membro da esquerda tem unidades de m0i, enquanto o da direita tem unidades de i/e0. Portanto, a “lei” correta deverá ser (12.1) Observe que o fator multiplicativo, que surgiu devido aos ajustes dimensionais, é o produto m0e0. É a primeira vez que eles dois aparecem numa única equação. Antes, e0 relacionava-se com fenômenos elétricos, e m0 relacionava-se com fenômenos magnéticos. A equação acima tem algo diferente. Ela representa a inclusão da ótica na fenomenologia do eletromagnetismo. Pode-se mostrar que a velocidade da luz no vácuo é dada por Agora podemos escrever a lei de “Ampère-Maxwell” (12.2) É interessante observar que iniciamos tentando escrever uma “lei de Faraday-Lenz” para a indução magnética, mas encontramos a eq. (12.1). Portanto, não existe uma lei de Lenz para a indução magnética. Vamos analisar melhor a eq. (12.1). Uma realização experimental possível seria um capacitor com campo elétrico variável, como ilustrado na fig. 12.1. O campo E surge quando há uma corrente i carregando o capacitor. Esta corrente, que dará origem a um campo magnético (lei de Ampère), de repente “desaparece” entre as placas do capacitor, aparecendo depois da outra placa. Esse “mistério” é resolvido com a eq. (12.2). A corrente entre as placas, conhecida como corrente de deslocamento, id, é dada pelo termo . EXERCÍCIOS Figura 12.2 12.1. Mostre que tem dimensão de corrente. 12.2. Mostre que i=id. 12.3. Mostre que a corrente de deslocamento num capacitor de placas paralelas pode ser escrita assim 12.4. Na fig. 12.2, a fem é dada por e=emsen(wt). O capacitor de placas circulares e paralelas, tem raio R. (a) Sabendo que o valor máximo da corrente de deslocamento é I, calcule o valor máximo de dFE/dt. (b) Mostre que a distância entre as placas do capacitor é dada por pR2e0emw/I. (c) Mostre que o valor máximo do módulo de B entre as placas, a uma distância r do eixo de simetria do capacitor é dado por m0I/2pr. Arquivo da conta: jgvieira Outros arquivos desta pasta: Aula Avançada - A Lei de Ampére.doc (72 KB) Aula Avançada - A Lei de Coloumb.doc (56 KB) Aula Avançada - A Lei de Faraday.doc (73 KB) Aula Avançada - A Lei de Gauss.doc (108 KB) Aula Avançada - Capacitância e Capacitores.doc (87 KB) Outros arquivos desta conta: 01 - Básico Completo Relatar se os regulamentos foram violados Página inicial Contacta-nos Ajuda Opções Termos e condições Política de privacidade Reportar abuso Copyright © 2012 Minhateca.com.br