Escola Técnica Estadual de “Ribeirão Pires” APOSTILA DE T

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Escola Técnica Estadual de “Ribeirão Pires”
APOSTILA DE TÓPICOS DE QUÍMICA
EXPERIMENTAL – TQE
1º Módulo – Técnico em Química
Prof.as Edna Almeida e
Rosalina Julio
2009
eafa – fevereiro de 2009
Regras de Laboratório
1.
Somente poderão participar das aulas de laboratório os alunos que estiverem
com avental limpo, em condições de trabalho.
2.
Não é permitido o uso de sandálias, chinelos ou sapatos abertos, que
coloquem em risco a segurança do laboratório.
3.
É expressamente proibido o uso de lentes de contato durante os trabalhos de
laboratório.
4.
É proibido usar jóias (braceletes, anéis, colares, correntes, etc.) que possam
atrapalhar e causar acidentes.
5.
Manter o cabelo preso, as unhas cortadas e as mãos limpas.
6.
Não é permitido trabalhar sozinho no laboratório. É necessária a presença de,
pelo menos mais de uma pessoa no recinto.
7.
É proibido fumar, comer, beber ou mascar chicletes no laboratório.
8.
Todos os alunos devem estar em seus respectivos locais de trabalho, com o
material necessário, no início da aula.
9.
Durante as aulas práticas, os alunos não poderão entrar no laboratório ou dele
sair sem autorização do professor.
10.
Não é permitida a entrada de alunos no laboratório portando bolsas, sacolas,
mochilas ou pacotes.
11.
Toda quebra ou desaparecimento de um material deverá ser comunicada
imediatamente ao Professor ou Estagiário, que fará a anotação da ocorrência.
12.
A permanência de alunos nos laboratórios, fora do horário de aula, somente
poderá ocorrer estando presente o Professor responsável ou Estagiário, que se
responsabilizará pelos materiais utilizados e pela segurança dos alunos.
13.
Os alunos não poderão manusear aparelhos para os quais não tenham
recebido instruções específicas.
14.
A conduta, participação, pontualidade, assiduidade, técnica de trabalho,
cuidado no uso de material, limpeza, bem como precisão e exatidão dos resultados
obtidos, serão usados como critérios de avaliação.
15.
Utilizar os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) sempre que
necessários; em caso de dúvidas oriente-se com o Professor ou Estagiário.
16.
Não deixar, sobre a bancada, vidraria misturada as ferragens.
17.
Antes de qualquer trabalho prático, informar-se sobre a periculosidade e a
toxicidade das substâncias que irá manipular.
18.
Esteja sempre certo da saída de emergência, da localização do chuveiro de
emergência, da localização do chuveiro de emergência, dos extintores de incêndio e
saiba como usá-los corretamente.
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AULA 1 – MATERIAIS MAIS USADOS EM LABORATÓRIO QUÍMICO E
SUAS UTILIZADES
Béquer: utilizado para reações entre soluções,
dissolução de substâncias, reações de precipitação
e aquecimento de líquidos.
Balão de fundo chato: empregado para aquecer
líquidos ou soluções ou ainda para fazer reações
com desprendimentos gasosos.
Erlenmeyer: utilizado para titulações, aquecimento
de líquidos, dissolução de substâncias e reações
entre soluções.
Tubo de ensaio: empregado para reações em
pequena escala, notadamente em testes de reação.
Pode ser aquecido com cuidado diretamente sobre
a chama do bico de Bunsen.
Dessecador: usado para guardar substâncias em
atmosfera contendo baixo índice de umidade. Na
parte inferior coloca-se uma substância capaz de
absorver água (higroscópica).
Estante: usada como suporte para os tubos de
ensaio.
Pinça de madeira: usada para prender os tubos de
ensaio durante o aquecimento.
Tripé de ferro: Suporte para tela de amianto ou
triângulo de porcelana em aquecimento. Sobre ele
usa-se a tela de amianto.
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Funil de Buchner: usado em conjunto com o
Kitassato para a realização de filtrações a vácuo.
Almofariz e pistilo: usados na trituração e
pulverização de sólidos.
Vidro de relógio: usado em análise,
experimentos envolvendo evaporação.
em
Condensadores: têm por finalidade condensar os
vapores do líquido que se está destilando.
Bureta: utilizado em titulações e outras análises
volumétricas para medir líquidos com precisão.
Pipetas: utilizadas na transferência com exatidão
de líquidos. Podem ser graduadas ou volumétricas.
Bico de Bunsen: dispositivo utilizado para aquecer
vidrarias. Possui chama regulável.
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Suporte universal: realiza a sustentação de várias
estruturas comumente utilizadas na Química.
Funil de Buchner + Kitassato: aparelhagem
utilizada para filtrações a vácuo.
Funil de Bromo ou de Separação: usado na
separação de líquidos imiscíveis. Também pode ser
chamado de funil de separação ou de funil de
decantação.
Tela de amianto: suporte para as peças a serem
aquecidas. A função do amianto é a de distribuir
uniformemente o calor recebido pelo bico de
Bunsen.
Presilhas: mantém equipamentos
suporte universal ou à bancada.
presos
ao
Proveta: instrumento graduado para medir volume
dos líquidos.
Funil de Transferência: De vidro ou de polietileno
usado para auxiliar a transferência de líquidos.
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1.0
- LIMPEZA DE MATERIAIS E DESCARTE DE RESÍDUOS EM
LABORATÓRIO
A limpeza correta de todos os materiais a serem utilizados em um trabalho prático é de
extrema importância na garantia da qualidade dos produtos obtidos e dos resultados
das análises realizadas.
Os problemas provenientes da geração de resíduos, tanto na produção industrial como
nos laboratórios, afetam significativamente todo o processo industrial. As formas de
tratamentos desses resíduos normalmente contribuem muito para a elevação dos
custos industriais, porém são de extrema importância para a garantia da qualidade do
ambiente e da saúde da população. Felizmente, com os novos programas de
qualidade implantados nas grandes empresas, medidas de controle e tratamento dos
resíduos industriais têm-se intensificado, visando a diminuição da geração de resíduos
e melhoria das condições ambientais. Nesse sentido novos processos e substâncias
têm sido desenvolvidos a fim de eliminar possíveis fontes de população.
Mais do que nunca, nos dias de hoje, torna-se indispensável que as pessoas
diretamente envolvidas nos processos industriais tenham uma consciência crítica e
atitude rigorosa no seu trabalho, procurando colaborar para diminuir ao máximo a
geração de resíduos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos.
1.1 – Limpeza dos Materiais
a.
Lavar todo material antes de seu uso;
b.
Na lavagem dos materiais deve ser utilizada uma solução aquosa de
detergente comum. Depois de limpos, devem ser enxaguados de 3 a 4 vezes com
água corrente, depois com água destilada, também 3 a 4 vezes, e secados em estufas
com exceção de vidraria volumétrica.
c.
Na limpeza de materiais de vidro, nos quais o uso de detergentes comuns
mostra-se ineficiente, soluções de hidróxido de potássio 0,5M em meio alcoólico
deverão ser utilizados para a remoção de materiais gordurosos que dificultam o
processo de limpeza das vidrarias, mas a solução de hidróxido de potássio não deverá
ser mantida em contato com as vidrarias por um período longo de tempo, pois poderá
danificar as mesmas pelo seu caráter corrosivo em relação ao vidro.
1.2
– Procedimentos gerais para Tratamento dos resíduos gerados
pelos Laboratórios
a.
Utilizar capelas ou coifas de captação nos trabalhos em que se tenha a
geração de gases, vapores ou névoas.
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b.
Em líquidos sem metais pesados e sem fluoretos, como soluções geradas em
análises titulométricas acido/base, de precipitação, etc., deve-se acertar o pH entre 5 e
9, diluir e descartar no esgoto.
c.
Líquidos contendo fluoretos devem ser precipitados com cálcio e filtrados. O
sólido deve ser acumulado e, posteriormente, enviado para aterro sanitário. O filtrado
deve ser enviado para o esgoto.
d.
Líquidos contendo metais pesados requerem um tratamento especial pela alta
toxidez. Inicialmente esses metais devem ser removidos com acerto de pH ou fazendo
co-precipitação com hidróxido férrico ou adsorção em carvão ativado.
e.
Líquidos biológicos de laboratórios de análise clinicas e microbiológicas,
quando patológicos, devem passar por autoclavagem ou esterilização com solução de
1,0 a 2,5% de hipoclorito de sódio e destinados ao esgoto.
f.
Solventes
orgânicos não
clorados,
tipo
ésteres,
álcoois,
aldeídos
e
hidrocarbonetos leves devem ser armazenados em recipientes adequados e
destinados a reciclagem.
g.
Solventes orgânicos clorados devem ser armazenados em separado em
recipientes especiais. A queima desses solventes produz fosgênio (COCl2) que é um
gás altamente tóxico que pode causar edema pulmonar como efeito retardado, após 5
a 6 horas de aspiração pelo trabalhador.
h.
Vidrarias quebradas devem ser colocadas em um recipiente forrado com saco
plástico para armazenagem de vidros para reciclagem.
i.
Frascos de reagentes ou produtos tóxicos devem ser lavados para evitar
acidentes.
j.
Os resíduos sólidos de baixa toxidez devem ser destinados a reciclagem ou
aterros sanitários.
k.
Sólidos não biodegradáveis do tipo plástico devem ser destinados a reciclagem
ou incineração.
l.
Sólidos inflamáveis, patogênicos e explosivos devem ser destinados a aterros
sanitários.
m.
Sólidos tóxicos ou corrosivos podem ser destinados a incineração.
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1.3 - Redação Científica: RELATÓRIO
Um texto científico deve conter no mínimo as seguintes partes: INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. O relato por escrito, de forma ordenada e
minuciosa daquilo que se observou no laboratório durante o experimento é
denominado RELATÓRIO. Tratando-se de um relatório de uma disciplina experimental
aconselhamos compô-lo de forma a conter os seguintes tópicos:
- TÍTULO: uma frase sucinta, indicando a idéia principal do experimento.
- OBJETIVO: Um texto de cinco linhas, no máximo, resumindo a proposta da aula que
foi realizada no laboratório.
- INTRODUÇÃO: um texto, apresentando a relevância do experimento, um resumo da
teoria em que ele se baseia e os objetivos a que se pretende chegar.
- PARTE EXPERIMENTAL: um texto, descrevendo a metodologia empregada para a
realização do experimento. Geralmente é subdividido em duas partes: Materiais e
Reagentes: um texto, apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no
experimento, especificando o fabricante e o modelo de cada equipamento, assim
como a procedência e o grau de pureza dos reagentes utilizados; Procedimentos: um
texto, descrevendo de forma detalhada e ordenada as etapas necessárias a realização
do experimento.
- RESULTADOS E DISCUSSÃO: um texto, apresentado resultados na forma de
dados coletados em laboratório e outros resultados, que possam ser calculados a
partir de dados. Todos os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas,
gráficos, esquemas, diagramas, imagens fotográficas ou outras figuras. A seguir,
apresenta-se uma discussão concisa e objetiva dos resultados, a partir das teorias e
conhecimentos científicos prévios sobre o assunto, de modo a se chegar a
conclusões.
- CONCLUSÃO: um texto, apresentando uma síntese sobre as conclusões
alcançadas. Enumeram-se os resultados mais significativos do trabalho. Não se deve
apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão.
- REFERÊNCIAS: Livros, artigos científicos e documentos citados no relatório devem
ser indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a formatação das
referências segundo norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA: SUBSTÂNCIA E MISTURA
- SUBSTÂNCIAS: é formada por átomos de elementos específicos em proporções
específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e uma
composição química. A classificação das diferentes substâncias é feita de acordo com
sua composição.
- SUBSTÂNCIA PURA: tipo de matéria formada por unidades químicas iguais, sejam
átomos, sejam moléculas, e por esse motivo apresentando propriedades químicas e
físicas próprias.
- SUBSTÂNCIA PURA SIMPLES: formada por um ou mais átomos de um mesmo
elemento químico. Exemplos: O2, O3, Cl2.
- SUBSTÂNCIA PURA COMPOSTA: quando as moléculas de determinada
substância são formadas por dois ou mais elementos químicos. Exemplos: H2O e
HCN.
- MISTURA: formada por duas ou mais substâncias, cada uma delas sendo
denominada componente.
De acordo com o aspecto visual de uma mistura, podemos classificá-la em função do
seu número de fases.
- FASE: cada uma das porções que apresenta aspecto visual.
- MISTURA HOMOGÊNEA: toda mistura que apresenta uma fase. As misturas
homogêneas são chamadas de Soluções. Exemplo de mistura homogêneas são:
água com açúcar, soro fisiológico e etc.
- MISTURA HETEROGÊNEA: toda mistura que apresenta pelo menos duas fases.
Exemplos: Leite, água com óleo.
Absorção de calor (processo endotérmico)
FUSÃO
SÓLIDO
VAPORIZAÇÃO
LÍQUIDO
SOLIDIFICAÇÃO
GASOSO
LIQUEFAÇÃO OU
CONDENSAÇÃO
SUBLIMAÇÃO
Liberação de calor (processo exotérmico)
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Ao aquecermos uma amostra de substância pura, como, por exemplo, a água no
estado sólido (gelo), e anotarmos as temperaturas nas quais ocorrem as mudanças de
estado, ao nível do mar, obteremos o seguinte gráfico:
Temperatura (ºC) a 1 atm
GÁS
(VAPOR)
LÍQUIDO + GÁS
TE
100ºC
SÓLIDO
+
LÍQUIDO
TF
0ºC
EBULIÇÃO
LÍQUIDO
FUSÃO
SÓLIDO
t1
t2
t3
t4
Tempo
Pelo gráfico abaixo, podemos observar que a temperatura de fusão (TF) da água é
0ºC e a sua temperatura de ebulição (TE) é de 100ºC.
O gráfico de aquecimento da água apresenta dois patamares, os quais indicam que,
durante as mudanças de estado, a temperatura permanece constante.
Se aquecermos uma amostra de mistura, como, por exemplo, água e açúcar, e
anotarmos as temperaturas nas quais ocorrem as mudanças de estado, obteremos o
seguinte gráfico:
Temperatura (ºC) a 1 atm
LÍQUIDO + VAPOR
VAPOR
ΔtE
SÓLIDO
+
LÍQUIDO
LÍQUIDO
ΔtF
SÓLIDO
t1
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t2
t3
t4
Tempo
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Durante as mudanças de estado da mistura, as temperaturas de fusão e ebulição não
permanecem constantes.
O gráfico de mudança de estado de qualquer substância pura apresenta sempre dois
patamares.
O gráfico de mudança de estado de misturas geralmente não apresenta patamares.
- Misturas Eutéticas: comportam-se como substâncias, isto é, apresentam TF
constante. Exemplos: gelo + sal de cozinha.
- Misturas Azeotrópicas: essas misturas comportam-se como uma substância, isto é,
apresentam TE constante. Exemplo: Álcool comum (96% de etanol e 4% de água).
- Procedimento Experimental
1.
Leve ao aquecimento o copo béquer identificado como amostra A, até a
ebulição de acordo com o esquema abaixo e verifique a temperatura após:
a) 3 min: ________ºC
b) 6 min: ________ ºC
c) 9 min: ________ºC
2. Leve ao aquecimento o copo béquer identificado como amostra B, até
ebulição e verifique a temperatura após:
a) 3 min: ________ºC
b) 6 min: ________ ºC
c) 9 min: ________ºC
Durante a ebulição das amostras a temperatura mantém-se constante ou não?
Justifique sua resposta explicando o que ocorreu.
Verifique o volume inicial e o volume após o processo de ebulição e responda
se houve mudança de volume das amostras, justifique sua resposta explicando
o que ocorreu.
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AULA 3: FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS
1)
Fenômenos Físicos: não alteram a natureza da matéria, isto é, a sua
composição e não ocorre a formação de novas substâncias. Exemplos: Aquecimento
de uma barra de aço é um fenômeno físico, pois após a dilatação a barra retornará ao
seu comprimento original, mantendo sua composição e/ou natureza.
2)
Fenômenos Químicos: alteram a natureza da matéria, ou seja a sua
composição e ocorre a formação de novas substâncias. Exemplo: a formação de
ferrugem do ferro, pois o ferro e o oxigênio (do ar), apresentam naturezas diferentes
daquela que o óxido de ferro apresenta.
Uma maneira simples de reconhecermos a ocorrência de um fenômeno químico é a
observação visual de alterações que ocorrem no sistema.
a)
Mudança de Cor. Exemplos: queima de papel; cândida ou água de lavadeira
em tecido colorido; queima de fogos de artifício;
b)
Liberação de um gás (efervescência). Exemplos: antiácido estomacal em
água; bicarbonato de sódio (fermento de bolo) em vinagre.
c)
Formação de um sólido. Exemplos: Líquido de bateria de automóvel + cal de
pedreiro dissolvido em água; água de cal + ar expirado pelo pulmão (gás carbônico).
d)
Aparecimento de chama ou luminosidade. Exemplos: álcool queimando, luz
emitida pelos vaga-lumes.
- Procedimento Experimental
1.
Aquecimento a seco:
a)
Aquecer cuidadosamente pequena porção de estanho (Sn) metálico em tubo
de ensaio seco. Observar a fusão, deixar esfriar e observar a solidificação.
Que tipo de fenômeno ocorreu? Por que?
Sno
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b)
Com o auxílio de uma pinça, aquecer diretamente no bico de bunsen, um
chumaço de bombril. Observar a combustão do bombril e identificar que tipo de
fenômeno ocorreu e porque?
2.
Dissolução
a) Colocar pequeno pedaço de Zinco metálico em um tubo de ensaio seco. Adicionar 5
mL de HCl (ácido clorídrico). Observar que ocorre a liberação de gás hidrogênio
segundo a reação:
2HCl +
Zno
ZnCl2 +
H2(g)
Que tipo de fenômeno ocorre? Por que?
Recolher o gás desprendido na reação com auxílio de outro tubo de ensaio. Mantenha
o tubo de ensaio de boca para baixo, introduza dentro deste tubo um palito de fósforo
aceso e observe a combustão do gás hidrogênio. Que tipo de fenômeno ocorreu e por
que?
H2
Zno
3.
Precipitação
a) Colocar 5 mL de solução de cloreto de bário (BaCl2) em um tubo de ensaio. Juntar
5mL de cromato de potássio (K2CrO4). Agitar e observar. Colocar o tubo num suporte
e deixar decantar o precipitado. Que tipo de fenômeno ocorreu? Por que?
b) Colocar 5mL de ácido clorídrico (HCl) em um tubo de ensaio. Juntar 5 mL de
solução de nitrato de prata (AgNO3). Agitar e observar. Colocar o tubo num suporte
para tubos de ensaio. Deixar decantar e observar o precipitado. Que fenômeno
ocorreu? Por que?
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4.
Coloração
a) Colocar 5mL de cloreto de ferro II (FeCl2) em um tubo de ensaio. Juntar 5mL de
Tiocianato de amônio (NH4CNS). Agitar e observar, que tipo de fenômeno ocorreu e
por que?
b) Colocar 5mL de solução de cloreto de ferro III (FeCl3) em um tubo de ensaio.
Adicionar 5mL de ferrocianeto de potássio. Agitar e observar.
5.
Combustão
a)
Segurar um pequeno pedaço de magnésio com uma pinça e introduzir a ponta
o metal na chama do bico de bunsen. Observar com cuidado a combustão do metal.
Que tipo de fenômeno ocorreu? Por que?
6.
Sublimação do Iodo
a)
Colocar alguns cristais de iodo em um béquer e cobrir com um vidro de relógio.
Sobre o vidro de relógio um cubo de gelo. Aquecer o béquer até o desprendimento dos
vapores de iodo. Cessar o aquecimento, observar e retirar o gelo cuidadosamente e
observar a parte inferior do vidro de relógio. Que tipo de fenômeno ocorreu? Por que?
AULA 4: SOLUÇÕES
- Soluções: são misturas de duas ou mais substâncias que apresentam
aspecto uniforme.
- Solução Sólida: os componentes deste tipo de solução, na temperatura
ambiente, encontram-se no estado sólido. Essas soluções são denominadas
ligas.
- Solução Gasosa: os componentes desse tipo de solução encontram-se no
estado gasoso. Toda mistura de gases é uma solução, exemplo o ar
atmosférico.
- Solução Líquida: nesse tipo de solução, pelo menos um dos componentes
deve estar no estado líquido.
Substâncias diferentes dissolvem-se em quantidades diferentes, em uma
mesma quantidade de solvente, na mesma temperatura.
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A quantidade máxima de sal (NaCl) que se dissolve em 100g de água a 20ºC é
36g. Essa solução é denominada saturada.
- Solução Saturada: é a que contém a máxima quantidade de soluto em uma
dada quantidade de solvente, a determinada temperatura; relação entre a
quantidade máxima de soluto e a quantidade de solvente é denominada
coeficiente de solubilidade.
- Solução Insaturada: é a solução com quantidade de soluto inferior ao
coeficiente de solubilidade.
- Solução Supersaturada: é a solução que possuí quantidade de soluto
superior ao coeficiente de solubilidade.
- Procedimento Experimental:
a) Verificação da solubilidade:
Uma substância se dissolve em outra quando se dispersa nessa última, formando uma
mistura homogênea. A substância que se dispersa é chamada de solvente.
1. Colocar uma pequena quantidade (uma pitada) de cloreto de sódio (NaCl) em um
tubo de ensaio. Juntar 2mL de água destilada aproximadamente, agitar e observar.
2. Colocar pequena quantidade (uma pitada) de carbonato de cálcio (CaCO3) em um
tubo de ensaio. Juntar 2mL de água destilada aproximadamente, agitar e observar.
3. Colocar um cristal de iodo em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de água destilada,
agitar e observar.
4. Colocar um cristal de iodo em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de álcool, agitar e
observar.
b)
Verificação da miscibilidade entre líquidos
Dois líquidos são miscíveis entre si quando formam mistura homogênea. Dois líquidos
são imiscíveis entre si quando formam uma mistura heterogênea.
1.
Colocar 2mL de água em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de álcool, agitar e
observar.
2.
Colocar 2mL de água em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de benzeno, agitar e
observar.
3.
Colocar 2mL de álcool em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de benzeno, agitar e
observar.
c)
Precipitação e Decantação
Quando se forma uma substância insolúvel pela reação de duas substâncias em
solução, a substância insolúvel formada precipita-se, ou seja, deposita-se, mais ou
menos lentamente no fundo do recipiente de reação.
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Chama-se decantação a separação entre o precipitado e o líquido sobrenadante, pela
inclinação do recipiente que os contém até que este último se escoe.
1.
Colocar 1mL de solução de Nitrato de chumbo em um tubo de ensaio. Juntar
1mL de solução de iodeto de potássio, agitar e observar. Deixar depositar no fundo do
tubo de ensaio o precipitado formado.
2.
Inclinar cuidadosamente o tubo de ensaio para decantar o líquido
sobrenadante, recolhendo-o em um segundo tubo de ensaio.
3.
Juntar 5mL de água destilada ao precipitado, agitar e aquecer cuidadosamente
o tubo de ensaio observando se ocorre alguma alteração. Deixar esfriar e observar
novamente.
d)
Diluição
Soluções diluídas são as que contêm pouco soluto em relação ao solvente. Soluções
concentradas são as que contêm pouco solvente em relação ao soluto. Ambos os
conceitos são, pois relativos. Dilui-se uma solução concentrada juntando-se a ela
maior quantidade de solvente. Concentra-se uma solução diluída, diminuindo-se a
quantidade de solvente, pela sua evaporação, por exemplo.
1.
Colocar 3mL de água destilada em 3 tubos de ensaio. Ao primeiro, juntar uma
pitada de cloreto de sódio, ao segundo duas pitadas de cloreto de sódio e ao terceiro,
três pitadas de cloreto de sódio. Observe os resultados obtidos.
AULA 5: MISTURA E COMBINAÇÃO
Duas substâncias postas em contato podem misturar-se ou combinar-se. No primeiro
caso, formam uma mistura, e no segundo, um composto.
As misturas têm as seguintes características: a proporção entre os componentes da
mistura é variável; cada componente conserva suas propriedades; os componentes
podem ser desdobrados por processos físicos.
Os compostos têm as seguintes características: a proporção entre os componentes é
fixa; o composto tem propriedades diferentes das dos componentes; o composto
somente pode ser desdobrado por processos químicos.
1) Propriedades do enxofre e do ferro
- Colocar uma pitada de enxofre em um tubo de ensaio seco. Experimentar a ação do
imã sobre o enxofre, através do tubo de ensaio. O imã atrai o enxofre?
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- Colocar pequena porção de limalha de ferro em um tubo de ensaio seco.
Experimentar a ação do imã sobre o ferro, através do tubo de ensaio. O imã atrai o
ferro?
- Colocar uma pitada de enxofre em um tubo de ensaio. Adicionar 2ml de ácido
clorídrico diluído ao tubo e observar. O ácido clorídrico reage com o enxofre?
- Colocar pequena porção de limalha de ferro em um tubo de ensaio. Adicionar 2ml de
ácido clorídrico diluído ao tubo e observar. O ácido clorídrico reage com o ferro?
2) Mistura
- Misturar pequena porção de enxofre e de limalha de ferro em um tubo de ensaio
seco. Experimentar a ação do imã sobre a mistura, através do vidro do tubo de ensaio.
O imã atrai toda mistura de ferro e enxofre ou somente um dos seus componentes?
- A mistura de ferro e enxofre, acrescentar 2ml de ácido clorídrico diluído e observar. O
ácido clorídrico reage com toda mistura ou somente com um dos seus componentes?
3) Combinação
- Misturar 0,56g de limalha de ferro e 0,32g de enxofre em um tubo de ensaio seco.
Aquecer diretamente a mistura na chama do bico de bunsen, a principio fracamente e
depois fortemente. Deixar esfriar.
- Experimentar a ação do imã sobre o produto do aquecimento. O imã atrai todo o
produto do aquecimento de ferro e enxofre?
- Colocar 2mL de ácido clorídrico diluído sobre o produto do aquecimento e observar.
AULA 6: PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
- Análise Imediata: na natureza encontramos substâncias puras. Assim, para
obtermos uma determinada substância, é necessário usar métodos de separação. O
conjunto de processos físicos que não alteram a natureza das substâncias é
denominado análise imediata.
- Misturas Heterogêneas: Sólido + Sólido:
a) Atração magnética, nesse processo, um dos componentes é atraído por um imã.
b) Dissolução fracionada, nesse método, apenas um dos componentes da mistura
dissolve-se em um líquido.
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- Sólido não-dissolvido em líquido:
a) Decantação: nesse processo, o sólido, sendo mais denso, sedimenta-se, ou seja,
deposita-se no fundo do recipiente, separando-se da fase líquida, que pode então ser
transferida.
b) Filtração: A filtração comum ou simples destina-se para a separação de misturas
de sólido e líquido (desde que seja uma mistura heterogênea). Neste caso, a mistura é
obrigada a atravessar um material poroso, conhecido como filtro que pode ser de
algodão, tecidos, papel, lã de vidro, etc..
O meio poroso retém as partículas sólidas, deixando passar apenas a fase líquida.
- Procedimento Experimental:
1)
Filtração Comum
- Dobrar o papel de filtro como segue:
a) dobrar o papel no meio formando um semi-circulo;
b) Fazer uma segunda dobra no meio do filtro novamente;
- Colocar o papel de filtro no funil umidecendo-o até que este fique totalmente
adaptado ao funil.
- Montar adequadamente a aparelhagem para a filtração.
- Em um béquer de 250mL colocar 20mL da solução de cromato de potássio e 10mL
da solução de nitrato de chumbo, medindo-os em proveta. Homogeneizar e deixar em
repouso até que o precipitado decante.
- Iniciar a filtração até a passagem quase que total do precipitado para o papel de filtro.
- Lavar o béquer com pequenas porções de água para o resto do precipitado seja
transferido para o papel de filtro.
2)
Filtração à Vácuo
Quando a filtração é muito demorada, emprega-se a filtração a vácuo. Para esse tipo
de filtração, a aparelhagem consta de: funil de buchner, kitassato, trompa de vácuo
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(que arrasta o ar gerando um vácuo na parte inferior do papel de filtro, aumentando
assim a velocidade da filtração).
1) Colocar em um béquer 40mL de solução de sulfato de níquel (ou cloreto de níquel).
2) Adicionar lentamente e sob agitação 20mL de solução de dimetilglioxima até
completa precipitação.
3) Filtrar a mistura pelo sistema a vácuo.
c) Líquidos Imiscíveis: a separação dos líquidos imiscíveis é feita utilizando-se um
tipo especial de funil, chamado de funil de separação. O líquido mais denso fica na
parte inferior do funil e é escoado, controlando-se a abertura da torneira.
- Procedimento Experimental:
- Adaptar um funil de separação ou decantação a um suporte universal contendo
argola conforme o esquema apresentado acima.
- Colocar 30mL de óleo medidos em uma proveta.
- Adicionar 50mL de água destilada. Deixar em repouso e observar o que ocorre.
- Abrir lentamente a torneira e recolher a água em um béquer deixando apenas um
dos líquidos no funil.
- Misturas Homogêneas: sólido dissolvido em líquido
a) Destilação Simples: é utilizada para separar cada uma das substâncias presentes
em misturas homogêneas envolvendo sólidos dissolvidos em líquidos.
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1. Montar a aparelhagem conforme o esquema acima.
2. Usando um funil, colocar aproximadamente 20mL de uma solução de cobre penta
hidratado no balão de destilação.
3. Abrir cuidadosamente a entrada de água para o condensador. Anotar a temperatura
inicial.
4. Aquecer o balão brandamente.
5. Observar a mudança de estado físico e a coloração da solução no decorrer do
processo.
6. Anotar a temperatura final.
b)
Destilação
fracionada:
muito
utilizada,
principalmente
em
indústrias
petroquímicas, na separação dos diferentes derivados do petróleo. Nesse caso, as
colunas de fracionamento são divididas em bandejas ou pratos. A destilação
fracionada é empregada para a separação de misturas de líquidos miscíveis que
apresentam pontos de ebulição diferentes em pelo menos 20ºC.
- Montar o esquema conforme o esquema acima.
- Colocar 20mL de vinho e 20mL de água dentro do balão de destilação.
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- Agitar o balão, adaptar o termômetro.
- Abrir com cuidado a entrada de água para o condensador.
- Acender o bico de bunsen.
- Verificar quando a mistura entrar em ebulição e anotar a temperatura do início, e a
cada 1 minuto.
- Verificar qual componente destila primeiro.
AULA 7: FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO
1) Luz: as reações de análise (decomposição) que ocorrem pela ação da luz chamase fotólise. Como exemplo de fotólise a decomposição dos sais de prata pela ação da
luz solar, é o principio da fotografia. As reações de síntese que se dão sob ação da
luz, chama-se fotossíntese. Exemplo: Fotossíntese das plantas.
- Procedimento: Colocar 2mL de solução de nitrato de prata (AgNO3) em 2 tubos de
ensaio. Juntar 2mL de ácido clorídrico diluído a cada um dos tubos. Observar e
guardar um dos tubos dentro do armário, para que o cloreto de prata precipitado se
conserve no escuro. Expor o segundo tubo a claridade (por aproximadamente 30
minutos). Comparar os dois tubos ao final da aula.
2) Superfície de Contato: quanto maior a superfície de contato dos reagentes, maior
a rapidez da reação.
- Procedimento: Em um tubo de ensaio adicionar uma pequena porção de zinco em
pó. Em outro tubo de ensaio adicionar uma lâmina de zinco. Juntar a cada um dos
tubos 2mL de HCl diluído. Observar e comparar os resultados.
3) Concentração dos reagentes: a velocidade de uma reação depende também da
concentração dos reagentes, pois ela está relacionada com o número de choques
entre as moléculas. Quanto maior for a concentração dos reagentes, maior a
probabilidade de haver colisão efetiva entre essas partículas, portanto maior a
velocidade da reação.
- Procedimento: Colocar uma lâmina da alumínio em dois tubos de ensaio. A um dos
tubos juntar 2mL de ácido clorídrico diluído, e ao outro tubo 2mL de ácido clorídrico
concentrado. Observar e comparar os dois tubos.
4) Temperatura: As reações químicas são comumente favorecidas pelo aquecimento.
Vant”Hoff estabeleceu seguinte regra: “Um aumento de 10ºC, frequentemente duplica
ou triplica a velocidade de uma reação química”.
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- Procedimento: Colocar um pequeno pedaço de zinco em 2 tubos de ensaio. Juntar
a cada tubo 2mL de ácido sulfúrico diluído. Aquecer um dos tubos até a ebulição.
Comparar os dois tubos.
5) Estado nascente: Uma substância se acha em estado nascente quando se está
formando no momento da reação. Encontra-se, pois, sob forma de átomos, e é mais
reativo do que sob a forma de moléculas.
O hidrogênio molecular não reduz o ferro III a ferro II, porém o hidrogênio nascente,
atômico, o reduz. O ferro II forma com o ferricianeto de potássio um precipitado azul
intenso de ferricianeto ferroso. O ferro III não produz precipitado com o ferricianeto de
potássio.
- Procedimento Experimental:
a) Colocar em um tubo de ensaio um pedaço de zinco e 5mL de ácido clorídrico
diluído. Colocar em outro tubo de ensaio 2mL de cloreto de Ferro III. Aquecer
cuidadosamente o tubo contendo zinco e o ácido clorídrico, para que o hidrogênio
produzido pela reação borbulhe na solução de cloreto de ferro III. Após passar a
corrente de hidrogênio por algum tempo, juntar algumas gotas de ferricianeto de
potássio ao tubo contendo cloreto de ferro III. Observar.
b) Colocar em um tubo de ensaio 2mL de solução de cloreto de ferro III. Juntar um
pedaço de zinco e 2mL de ácido clorídrico diluído. Aquecer brandamente. Esfriar.
Juntar algumas gotas de solução de ferricianeto de potássio. Observar e comparar
com o teste anterior.
- Catalisadores: são substâncias capazes de acelerar uma reação sem sofrerem
alteração permanente, isto é, não são consumidas durante a reação. O fenômeno em
que toma parte um catalisador chama-se catálise.
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a)
Colocar 2mL de solução de ácido oxálico em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de
ácido sulfúrico diluído. Juntar 1mL de solução de permanganato de potássio. Agitar
durante 1 minuto e observar. Aquecer brandamente e observar.
b)
Colocar 2mL de solução de ácido oxálico em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de
ácido sulfúrico diluído. Juntar 1mL de solução de permanganato de potássio.
Acrescentar 2mL de solução de sulfato de manganês. Agitar durante 1 minutos e
observar. Aquecer brandamente e observar comparando com o teste anterior.
Obs.: O sulfato de manganês catalisa positivamente a reação entre o ácido oxálico e o
permanganato de potássio, em meio ácido sulfúrico.
AULA 8: TIPOS DE REAÇÕES
1) REAÇÕES DE SÍNTESE OU ADIÇÃO: Quando duas ou mais substâncias originam
um único produto.
- Procedimento experimental: Síntese do óxido e magnésio
Com uma pinça metálica, coloque na chama do bico de bunsen um pedaço de fita de
magnésio. O magnésio queimará produzindo uma luz muito intensa. A luz produzida é
prejudicial aos olhos, evite observá-la fixamente.
2) REAÇÕES DE ANÁLISE OU DECOMPOSIÇÃO: Quando uma única substância
origina dois ou mais produtos.
- Procedimento experimental: Decomposição do Dicromato de Amônio
Num tubo de ensaio adicione duas pontas de espátula de dicromato de amônio e
observe sua coloração. Pegue o tubo de ensaio com uma pinça de madeira, aqueça
ligeiramente o tubo de ensaio no bico de bunsen. Observe a decomosição do
composto. A decomposição térmica também é chamada de Pirólise, palavra que vem
do grego pyr: “fogo” e lysis: “decomposição.
3) REAÇÕES DE SIMPLES TROCA OU DESLOCAMENTO: Quando uma substância
simples reage com uma composta, originando uma nova substância simples e outra
composta.
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- Procedimento experimental:
1) Deslocamento de um metal
- Transferir 7mL de nitrato de prata num béquer de 25mL;
- Adicionar um pequeno pedaço de cobre metálico ao béquer com a solução de nitrato
de prata;
- Não agitar. Deixar em repouso por aproximadamente 20 minutos, observando o que
ocorre.
2) Deslocamento de um não-metal
- Transferir 10mL de solução de iodeto de potássio em um tubo de ensaio;
- Adicione 5 gotas de suspensão de amido;
- Acrescente 3mL de água de cloro, agite o tubo e observe o que ocorre.
3)
REAÇÕES DE DUPLA TROCA: Quando duas substâncias compostas reagem
originando duas novas substâncias compostas.
- Procedimento experimental:
1º Teste
- Transferir 2mL de solução de nitrato de chumbo para um tubo de ensaio;
- Acrescentar a mesma quantidade de solução de dicromato de potássio, observando
o que ocorre.
2º Teste
- Transferir 2mL de solução de cloreto de bário para um tubo de ensaio;
- Acrescentar a mesma quantidade de ácido sulfúrico diluído e observar o que ocorre.
4) REAÇÕES DE ÓXIDO-REDUÇÃO:
Umedeça um pedaço de algodão com álcool e coloque-o dentro de uma cápsula de
porcelana, e esta sobre uma tela de amianto.
Em um vidro de relógio, adicione alguns cristais de permanganato de potássio e, em
seguida 1 gota de ácido sulfúrico concentrado. Deixe-o afastado do álcool. Umedeça
uma extremidade da bagueta na mistura de permanganato e ácido e com cuidado
encoste no algodão umedecido e observe.
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AULA 9: PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS – Reatividade
Colocando-se uma lâmina de zinco, metal branco, em uma solução de sulfato de
cobre, sal azul, verifica-se que a lâmina de zinco fica recoberta por uma camada de
um metal vermelho – o cobre – e que a solução torna-se incolor – sulfato de zinco.
Ocorreu uma reação de deslocamento.
Verifica-se que o zinco é mais ativo, ou reativo, do que o cobre, pois deslocou-o do
seu composto. Quando um metal é mais reativo do que o outro, diz-se que ele é
menos nobre que o segundo. O zinco é, pois, menos nobre que o cobre.
Por meio de reações desse tipo, colocam-se os metais em ordem crescente de
nobreza, e, portanto, em ordem decrescente de reatividade.
Para os metais mais conhecidos, tem-se a seguinte serie de reatividade:
Cs < Li < Rb < K < Na < Sr < Ba < Ca < Mg < Al < Mn < Zn < Cr < Fe < Cd < Co < Ni
< Sn < Pb < H < Bi < Cu < Hg < Ag < Pd < Pt < Au.
- Reações de Deslocamento
1) Colocar 2mL de solução de sulfato de cobre em um tubo de ensaio. Juntar pequeno
pedaço de zinco. Observar.
2) Colocar 2mL de solução de sulfato de zinco em um tubo de ensaio. Juntar pequeno
pedaço de cobre. Observar.
3) Colocar 2mL de solução de nitrato de prata. Em um tubo de ensaio. Juntar um
pequeno pedaço de fio de cobre. Observar.
4) Colocar 2mL de solução de ácido clorídrico em um tubo de ensaio. Juntar um
pequeno pedaço de alumínio. Observar.
5) Colocar 2mL de ácido clorídrico diluído em um tubo de ensaio. Juntar pequeno
pedaço de fio de cobre. Observe.
- Reações de Metais menos nobres que o hidrogênio
6) Colocar cuidadosamente pequena porção de sódio em um béquer contendo 20mL
de água e 2 gotas de fenolftaleína. Cobrir o béquer com um vidro de relógio. Observar
a reação. Verificar se todo o sódio reagiu antes de destapar o béquer.
7) Colocar pequenos pedaços de ferro em três tubos de ensaio. Juntar 3mL de água
ao primeiro; 3mL de ácido clorídrico diluído ao segundo e 3mL de solução diluída de
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hidróxido de sódio ao terceiro tubo. Aquecer sucessivamente cada um dos tubos.
Observar.
8) Colocar pequenos pedaços de alumínio em três tubos de ensaio. Juntar 3mL de
água ao primeiro; 3mL de ácido clorídrico diluído ao segundo e 3mL de solução diluída
de hidróxido de sódio ao terceiro tubo. Aquecer sucessivamente cada um dos tubos.
Observar.
9) Colocar pequenos pedaços de zinco em três tubos de ensaio. Juntar 3mL de água
ao primeiro; 3mL de ácido clorídrico diluído ao segundo e 3mL de solução diluída de
hidróxido de sódio ao terceiro tubo. Aquecer sucessivamente cada um dos tubos.
Observar.
- Reações de Metais mais nobres que o hidrogênio
10) Colocar pequenos pedaços de cobre em três tubos de ensaio. Juntar 3mL de água
ao primeiro; 3mL de ácido clorídrico diluído ao segundo e 3mL de solução diluída de
hidróxido de sódio ao terceiro tubo. Aquecer sucessivamente cada um dos tubos.
Observar.
11) Colocar pequeno pedaço de cobre em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de ácido
nítrico concentrado. Observar.
AULA 10: DENSIDADE
A densidade, massa específica ou peso específico é uma propriedade específica, isto
é, cada substância pura tem uma densidade própria, que a identifica e a diferencia de
outras substâncias.
A densidade (absoluta) de qualquer tipo de matéria é obtida
através da relação:
d=m
V
Onde: d = densidade absoluta
m = massa da substância
V = volume ocupado pela massa “m” em cm3
A densidade relativa de uma substância é obtida dividindo-se a sua densidade
absoluta pela densidade absoluta de uma substância padrão.
No caso de sólidos e líquido, a substância padrão é a água, cuja densidade à 20ºC é
1,000 g/cm3.
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Como uma mudança de temperatura provoca variação de volume, conclui-se que a
densidade depende da temperatura.
- Procedimento Experimental
a) Densidade de Sólidos
Pesar o material a ser analisado através de uma balança analítica e anotar sua massa
____________________________g.
Colocar 60mL de água em uma proveta graduada de 100mL. Introduzir o material com
cuidado na proveta, faça isso inclinando um pouco a proveta, de modo que não haja
perda de água da mesma.
Medir o novo volume de líquido após a introdução do material de análise. V =
___________cm3.
Então, a densidade deste material é d = _______________________ g/cm3.
Realizar o procedimento em duplicata comparando os resultados obtidos.
b) Densidade de Líquidos
Os densímetros, permitem medir diretamente a densidade de líquidos. Assim como há
réguas de 10cm, 20 cm e etc., há densímetros cuja escala permite medir diferentes
intervalos de densidade. Portanto, ao utilizar um densímetro, devemos calcular quanto
vale cada pequeno intervalo de sua escala, anotando este valor.
- Colocar o líquido a ser analisado em uma proveta;
- Lenta e cuidadosamente, introduzir no líquido um densímetro;
- Deixar que o aparelho flutue no líquido sem encostar nas paredes da proveta;
- Ler a densidade na parte da superfície livre do líquido em contato com o densímetro.
Anotar o resultado com 3 casas decimais.
c) Picnômetros
Os picnômetros são pequenos balões volumétricos para se medir e pesar pequenos
volumes de líquidos. Com a massa e o volume do líquido, pode-se calcula a sua
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densidade. Os picnômetros dispõem de um pequeno orifício na sua tampa. Este
orifício dispensa acerto do menisco, pois o líquido deve transbordar pelo mesmo,
ficando o aparelho totalmente cheio.
ou
- Pegar um picnômetro vazio, limpo e seco e anotar seu volume V = _____cm3;
- Pesar cuidadosamente o picnômetro vazio. m1 = ______________g;
- Enchê-lo totalmente (até a boca) com o líquido a ser analisado;
- Colocar a tampa e enxugar cuidadosamente com um pano ou um papel absorvente o
líquido que escorreu pela parte de fora;
- Pesar o picnômetro cheio e anotar. m2 = __________________g;
- Calcular a massa da amostra analisada fazendo: m = m2 – m1;
- Obtém-se a densidade do líquido analisado dividindo-se esta massa “m” pelo volume
do picnômetro.
AULA 11: pH
- Equilíbrio iônico da água:
H2O(l) +
H2O(l)
H3O+(aq)
+
OH-(aq)
H+(aq)
+
OH-(aq)
ou
H2O(l)
As concentrações em mol/L de H+ e OH- presentes no equilíbrio variam com a
temperatura, mas serão sempre iguais entre si:
[H+]
Água pura
=
[OH-]
A 25ºC, as concentrações em mol/L H+ e OH- na água pura são iguais entre si e
apresentam um valor igual a 10-7 mol.L-1.
Água pura a 25ºC
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[H+]
=
[H+] [OH-] =
10-7 mol.L-1
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- Produto iônico da água (Kw)
Considerando o equilíbrio iônico da água:
H2O(l)
H+(aq)
+
OH-(aq)
Sua constante de ionização corresponde ao Kw e é expressa por:
Kw = [H+] . [OH-] a 25ºC
Kw = (10-7) . (10-7)
Kw = 10-14
- Escala de pH
O termo pH (potencial hidrogeniônico) foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico
dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen (1868-1939), com o objetivo de facilitar
seus trabalhos no controle de qualidade de cervejas.
O cálculo do pH pode ser feito por meio das expressões:
pH = -log[H+] ou pOH = = -log[OH-]
A escala de pH apresenta normalmente valores que variam de zero a 14.
- Indicadores Ácido-Base
São substâncias que apresentam coloração diferente conforme o meio em que
estejam seja ácido ou alcalino (básico). Os indicadores ácido-base mais comuns são:
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fenolftaleína, alaranjado de metila, azul de bromotimol, papel tornassol azul e
vermelho (rosa), papel indicador universal.
Quando mergulhamos o papel tornassol em uma solução desconhecida, esse sofrerá
alteração em sua coloração:
- Se o papel tornassol vermelho ficar azul, é sinal de que a substância é básica
(alcalina);
- Se o papel tornassol vermelho intensificar a coloração vermelha, é sinal de que a
substância é ácida.
- Se o papel tornassol não se alterar, é sinal de que a substância é neutra.
- Tabela de Indicadores
Intervalo de pH
pH < viragem
pH > viragem
0,0 – 1,0
vermelho
azul
0,0 – 0,8
Incolor
Amarelo
0,0 – 1,8
0,0 – 2,4
Amarelo
Amarelo
Azul-Verde
Azul
1,2 – 2,8
Vermelho
Amarelo
Púrpura de metacresol ou m-cresolsulfonaftaleína
1,2 – 2,8
Vermelho
Amarelo
Vermelho de Cresol (àcido) ou o-cresolsulfonaftaleína
Azul de bromofenol ou tetrabromofenolsulfonaftaleína
4-dimetilaminoazobenzeno
Vermelho do congo ou difenil-bis-azo-anaftilamina-4-ácido sulíônico
Alaranjado de metila ou dimetilamino-azobenzeno-sulfonato de sódio
Verde de bromocresol ou tetrabromo-mcresol-sulfonaftaleína
Vermelho de metila ou ocarboxibenzeno-azo-dimetilanilina
Vermelho de clorofenol ou didorofenolsulfonaftaleína
Tornassol ou azolitmina
Púrpura de bromocresol
Vermelho de bromofenol
Alizarina
Azul de bromotimol ou dibromotimolsulfonaftalelna
Vermelho de Fenol
Vermelho neutro
Púrpura de difenol ou o-hidroxodifenilsulfonaftaleína
Vermelho de cresol (base) ou o-cresolsulfonaftaletna
1,2 – 2,8
Vermelho
Amarelo
2,8 – 4,6
2,9 – 4,0
3,0 – 5,2
Amarelo
Vermelho
Violeta
Azul
Laranja-claro
Vermelho
3,1 – 4,4
Vermelho
Amarelo
3,8 – 5,4
Amarelo
Azul
4,4 – 5,2
Vermelho
Amarelo
4,8 – 6,4
Amarelo
Vermelho
5,0 – 8,0
5,2 – 6,8
5,2 – 6,8
5,6 – 7,2
6,0 – 7,6
Vermelho
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Amarelo
Azul
Púrpura
Púrpura
Vermelho
Azul
6,4 – 8,2
6,8 – 8,0
7,0 – 8,6
Amarelo
Violeta
Amarelo
Vermelho
Laranja
Violeta
7,2 – 8,8
Amarelo
Vermelho
Indicador
Azul brilhante de cresil (ácido) ou
amino-dietilamino-metil-cloreto de
lífenazona
α-naftolbenzeína (ácido)
Violeta de metila ou pentametil prosalina-clorídrico
Violeta de etila
Azul de timol (ácido) ou timolsulfonaftaleína
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α-naftolftaleína
Azul de timol (base) ou timolsulfonaftaleína
Fenolftalelna (base
α-naftolbenzeína (base)
Timolftaleína
Amarelo de alizarina GG
Azul brilhante de cresil (base)
Azul de épsilon
7,3 – 8,7
8,0 – 9,6
Amarelo
Amarelo
Azul
Azul
8,2 – 9,8
8,2 – 10,0
9,3 – 10,5
10,0 – 12,1
Incolor
Amarelo
Incolor
Amarelo
Rosa-Escuro
Azul-Verde
Azul
Castanho
10,8 – 12,0
Azul
Amarelo
11,6 – 13,0
Alaranjado
Violeta
- Parte Experimental
1)
Numerar 8 tubos de ensaio e colocar, cerca de ¼ do volume, das respectivas
soluções: ácido clorídrico, ácido acético, hidróxido de sódio, hidróxido de amônio, suco
de limão, solução de sabão em pó, bicarbonato de sódio e água destilada.
2)
Com o auxílio de uma bagueta, umedecer o papel universal em cada solução.
Anotar as colorações obtidas com as da embalagem do papel indicador. Anotar o valor
de pH na tabela.
3)
Com o auxílio de uma bagueta, umedecer o papel tornassol azul em cada
solução. Anotar as colorações obtidas e em que faixa de pH se encontra cada
amostra.
4)
Com o auxílio de uma bagueta, umedecer o papel tornassol vermelho em cada
solução. Anotar as colorações obtidas e em que faixa de pH se encontra cada
amostra.
5)
Adicionar 3 gotas de indicador fenolftaleína em cada tubo. Anotar as
colorações obtidas de cada amostra.
6)
Descartar o conteúdo dos tubos e enche-los novamente, conforme o item1.
7)
Adicionar 3 gotas de indicador alaranjado de metila em cada tubo. Anotar as
colorações obtida em cada amostra.
8)
Repetir o item 6.
9)
Adicionar 3 gotas de indicador azul de bromotimol em cada tubo de ensaio.
Anotar as colorações obtida em cada amostra.
AULA 11: Halogênios e Halogenidretos
Os halogênios são o flúor, o cloro, o bromo e o iodo (família 7ª da tabela periódica).
Todos eles são não-metais (ametais), monovalentes e têm moléculas biatômicas.
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1)
Cloro: pode ser obtido pela reação de dióxido de manganês e ácido clorídrico.
O cloro se dissolve na água e a solução aquosa de cloro é chamada de “água de
cloro”.
- Parte Experimental:
Colocar no tubo de ensaio A, pequena porção de dióxido de manganês. Juntar 2mL de
ácido clorídrico concentrado. Colocar no tubo de ensaio B, 5mL de água destilada.
Aquecer brandamente o tubo A. Recolher na água do tubo B o gás que se desprende
no tubo. Guardar a solução obtida no tubo B (água de cloro).
CUIDADO! Não respirar o gás que se desprende da reação que ocorre no tubo A,
pois é TÓXICO!
- Propriedades do Cloro
1) Com sulfitos: em um tubo de ensaio coloque 2mL de solução de sulfito de sódio
recentemente preparada e acrescente cerca de 5mL de “água de cloro” que você
preparou. Aqueça suavemente e adicione em um tubo de ensaio algumas gotas de
cloreto de bário. Observe o que ocorre.
2) Com sais ferrosos: dissolva em um tubo de ensaio alguns cristais de sulfato ferroso
em 5mL de água destilada e divida a solução em 2 partes iguais em 2 tubos de ensaio.
A um dos tubos adicione alguns mL de “água de cloro” e gotas de solução de
tiocianato de potássio, observe e compare os tubos.
3) Com brometos e iodetos: Coloque 3mL da solução de brometo de potássio num
tubo de ensaio e acrescente alguns mL de “água de cloro” e de clorofórmio. Agite
vigorosamente e observe. Repita o procedimento usando uma solução de iodeto de
potássio e compare os dois extratos.
2)
Bromo: pode ser obtido pela reação de brometo de potássio e cloro. O bromo
se dissolve no clorofórmio, com coloração castanha, característica.
- Parte Experimental: Colocar 2mL de solução de brometo de potássio em um tubo
de ensaio. Juntar 2mL de água de cloro, obtida no teste anterior. Juntar 1mL de
clorofórmio e agitar. Observar a coloração castanha característica, que se forma pela
ação do bromo no clorofórmio.
3)
Cloridreto: obtido pela dissolução de clorídrico em água. O cloridreto pode ser
obtido pela reação de cloreto de sódio com ácido sulfúrico quente.
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Colocar em um tubo de ensaio uma pitada de cloreto de sódio. Juntar 3mL de ácido
sulfúrico diluído identificando o tubo como A. Em outro tubo de ensaio adicionar 5mL
de água destilada identificando como tubo B. Levar o tubo A ao aquecimento brando,
recolhendo no tubo B o gás que se desprendido da reação.
Testar o líquido obtido no tubo B com papel tornassol azul.
4) Iodo: pode ser preparado pela reação de iodeto de potássio e cloro. O iodo se
dissolve no clorofórmio, com coloração violeta, característica.
a) Colocar 2mL de solução de iodeto de potássio em um tubo de ensaio. Juntar 2mL
de água de cloro, agitar observando a coloração violeta, característica, que forma pela
dissolução de iodo no clorofórmio.
O iodo se dissolve no álcool, formando a mistura de tintura de iodo.
b) Colocar um cristal de iodo em um tubo de ensaio. Juntar 3mL de álcool etílico.
Agitar e observar.
O iodo é pouco solúvel na água. Dissolve-se porém, na solução de iodeto de potássio,
por formar com este o triodeto de potássio que é solúvel.
c)
Colocar um cristal de iodo em um tubo de ensaio. Juntar 2mL de água
destilada. Agitar e observar. Adicionar 3mL de solução de iodeto de potássio. Agitar e
observar.
O iodo forma com o amido um composto de cor azul intensa.
d) Colocar 1mL de solução de iodeto de potássio em um tubo de ensaio. Juntar 2mL
de solução de amido. Juntar 2mL de água de cloro. Agitar e observar.
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