AVALIAÇÃO TRIMESTRAL PARA ME3

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AVALIAÇÃO TRIMESTRAL PARA ME3
As questões que possuem alternativas de letras existe apenas uma resposta, as questões com alternativas
números podem haver mais de uma resposta ou não.
1- Principal fator determinante do fluxo sanguineo coronariano:
A) controle parassimpático
B) controle alfa adrenérgico
C) função beta adrenérgica
D) tensão na parede ventricular
E) metabolismo do miocárdio
RESPOSTA: E
GRAU DE DIFICULDADE - FÁCIL
Comentário:
Os fatores determinantes do fluxo coronariano são: pressão de perfusão coronariana,
controle humoral e
metabolismo do miocárdico, sendo o último o mais importante.
A saturação venosa de O2 no coração é muito baixa, não há como elevar a extração de
O2. O consumo só
pode aumentar com alterações do fluxo sanguineo. O fluxo coronariano aumenta ou
diminui de acordo com
o conteúdo arterial de O2.
2- A curva de dissociação da oxi-hemoglobina é desviada para esquerda quando há:
A) redução do pH sanguineo
B) aumento de PaCO2
C) aumento de temperatura sanguinea
D) aumento do 2,3 - difosfoglicerato (DPG)
E) presença de hemoglobina fetal
RESPOSTA: E
GRAU DE DIFICULDADE - FÁCIL
Comentário:
Desviam a curva de dissociação da oxi-hemoglobina para a direita: aumento da
concentração de dióxido de
carbono, aumento da temperatura do sangue, aumento da concentração de 2,3- DPG e
aumento de íons
hidrogênio. Uma condição que desvia a curva para a esquerda é a presença de
hemoglobina fetal.
3- Estimulantes beta-2 adrenérgicos no tratamento do broncospasmo:
A) inibem a liberação de mediadores químicos pelos mastócitos
B) diminuem a concentração de AMP cíclico
C) aumentam a concentração intracelular de cálcio
D) inibem a adenilciclase
E) diminuem o diâmetro das vias aéreas
RESPOSTA: A
GRAU DE DIFICULDADE – MÉDIO
Comentário:
A ação dos agentes beta-2 agonistas na musculatura lisa das vias aéreas ativa a
adenilciclase e leva ao
aumento da concentração celular de de monofosfato 3,5-adenosina cíclico (AMPc), que
ativará a proteína –
cinase A. A proteína cinase A inibe a fosforilação da miosina, diminuindo a concentração
intracelular de
cálcio e promovendo o relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas. Além disso, os
beta agonistas
inibem a liberação de mediadores químicos pelos mastócitos.
4- A lidocaína no coração:
A) inibe as disritmias supraventriculares prematuras
B) em altas doses estimula a contratilidade miocárdica
C) estimula a automaticidade cardíaca
D) é fármaco de primeira escolha nas disritmias ventriculares
E) aumenta a permeabilidade ao potássio nas fibras de Purkinje.
RESPOSTA: D
GRAU DE DIFICULDADE – FÁCIL
Comentário:
A lidocaína é o fármaco de primeira escolha para o tratamento das disritmias
ventriculares; é ineficaz contra
disritmias supraventriculares. Em doses tóxicas, produz vasodilatação e depressão
miocárdica e
conseqüente hipotensão arterial. Em concentrações terapêuticas, o efeito principal da
lidocaína é o declínio
da fase 4 nas fibras de Purkinje, reduzindo sua automaticidade através da diminuição da
permeabilidade da
membrana ao potássio.
5- A dobutamina deve ser usada quando há:
A) necessidade de estimular os receptores beta-2 adrenérgicos
B) disfunção miocárdica, como na insuficiência cardíaca
C) necessidade de estimular a liberação de noradrenalina
D) necessidade de reduzir a frequência cardíaca
E) situações de baixa resistência vascular sistêmica
RESPOSTA: B
GRAU DE DIFICULDADE - MÉDIO
Comentário:
A dobutamina deve ser usada para aumentar o débito cardíaco, quando existe disfunção
miocárdica, como
na insuficiência cardíaca. Esta ação se dá principalmente pela ativação dos receptores
adrenérgicos beta-1,
promovendo melhora da contratilidade. Sua eficácia é melhor quando a resistência
vascular sistêmica é alta.
Ao contrário da dopamina, não libera noradrenalina. A dobutamina não reduz a
frequência cardíaca.
6- Modificações fisiológicas do sistema cardiovascular no idoso:
A) hipotrofia do miocárdio
B) aumento do tempo circulatório
C) redução do tônus parassimpático
D) aumento do débito cardíaco
E) aumento da reserva cardíaca
RESPOSTA: B
GRAU DE DIFICULDADE - FÁCIL
Comentário:
Entre as alterações fisiológicas do envelhecimento cardiovascular ocorrem: hipertrofia
miocárdica, aumento
do tempo circulatório, aumento do tônus parassimpático, redução do débito cardíaco e da
reserva
cardiovascular.
7- Cuidados anestésicos no paciente com estenose aórtica:
A) promover hipotensão arterial
B) manter a freqüência cardíaca elevada
C) manter a pressão diastólica final de VE elevada
D) manter a perfusão coronariana
E) hidratar vigorosamente durante a cirurgia.
RESPOSTA: D
GRAU DE DIFICULDADE – DIFÍCIL
Comentário:
Os cuidados anestésicos na estenose aórtica têm como objetivos: manutenção adequada
do volume
intravascular, para que ocorra enchimento adequado do ventrículo esquerdo não
complacente; manutenção
da pressão de perfusão coronariana; manutenção da frequência cardíaca dentro dos
limites de normalidade
(evitar taquicardia); evitar hipotensão arterial sistêmica.
Na estenose aórtica, a pressão diastólica final de VE aumentada pode levar a um quadro
de congestão
pulmonar.
8- Hora(s) de jejum necessário para anestesiar uma criança de 4 meses alimentada
com leite materno:
A) 2
B) 4
C) 6
D) 8
E) 10
RESPOSTA: A
GRAU DE DIFICULDADE - FÁCIL
Comentário:
Crianças de 0 a 6 mese devem obedecer o seguinte esquema de jejum antes do
procedimento anestésico:
Liquidos sem resíduos - 2 horas
Leite materno - 2 horas
- 4 horas.
9- Critérios de alta em anestesia ambulatorial:
A) acompanhante opcional
B) tolerância à alimentação
C) escore de Aldrete-Kroulik de 6 ou 7 pontos
D) micção espontânea presente
E) sinais vitais estáveis, no pós-operatória, por pelo menos uma hora
RESPOSTA: E
GRAU DE DIFICULDADE - FÁCIL
Comentário:
Critérios de alta em anestesia ambulatorial:
Sinais vitais estáveis por pelo menos 1 hora
Sem sinais de depressão respiratória
Boa orientação no tempo e no espaço
Não deve apresentar: dor, náuseas e vômitos excessivos
10- Modo de ventilação artificial, iniciada, controlada, limitada e ciclada pelo
ventilador:
A) ventilação mandatória intermitente(IMV)
B) ventilação mandatória controlada(CMV)
C) ventilação mandatória intermitente sincronizada(SIMV)
D) ventilação com pressão de suporte(PSV)
E) ventilaçao assistida controlada(ACV)
RESPOSTA: B
GRAU DE DIFICULDADE - FÁCIL
Comentário:
A ventilação mandatória controlada é o único modo de ventilação artificial que independe
do paciente,
sendo todas as fases controladas pelo respirador.
11- Sinal mais precoce de hipertermia maligna é:
A) aumento da temperatura
B) hemoglobinúria
C) elevação do gás carbônico expirado-final (ETCO2)
D) instabilidade hemodinâmica
E) elevação do Ca++ sérico
Resposta: C
Comentário:
O sinal mais precoce que aparece no quadro de hipertermia maligna é a elevação do
ETCO2, que é devido
ao aumento acentuado do metabolismo. Os outros sinais surgem de forma não didática e
estão
relacionados, se tratados ou não, com a progressão ou não da síndrome.
12- Marque o teste mais conveniente para monitorização da anticoagulação, seu
valor normal e o valor em que deve ser mantido, respectivamente, durante
circulação extracorpórea:
Alternativa Teste de coagulação/Valor normal(segundos)/ Valor em que deve ser
mantido (segundos)
A) tempo de protrombina/ 10 a 15/ < 30
B) tempo de coagulação ativado/ 12 a 15/ < 45
C) tempo de coagulação ativado /120 a 150/ > 450
D) tempo de coagulação ativado/ 120 a 150 /< 450
E) tempo de protrombina/ 120 a 150/ > 450
Resposta: C
Comentário:
Durante a circulação extracorpórea, a monitorização da anticoagulação pode ser realizada
por um teste
simples, rápido e preciso. O mais conveniente para ser realizado na sala de cirurgia é o
tempo de
coagulação ativado, seu valor normal é de 120 a 150 segundos e deve ser mantido acima
de que 450
segundos.
13- Volume de manutenção (mL.h-1) de fluido intra-operatório necessário em
criança eutrófica de quatro anos submetida a reimplante ureteral é:
A) 10
B) 24
C) 36
D) 52
E) 74
Resposta: D
Comentário:
Necessidades de fluido de manutenção em crianças:
Peso (kg) Necessidade de fluidos por hora
< 10 /4mL.kg-1
11-20/ 40 mL + 2mL. kg-1 > 10 kg
>20/ 60 mL + 1mL. kg-1 > 20 kg
14- Criança de dois anos submetida à adenoidectomia, após indução inalatória, o
sevoflurano foi substituído por isoflurano. Esta substituição, em pacientes
pediátricos, pode estar associada à ocorrência de:
A) bradicardia
B) hipotensão
C) hipóxia
D) broncoespasmo
E) hipertensão
Resposta: E
Comentário:
Em pacientes pediátricos, quando as concentrações de isoflurano são aumentadas
rapidamente ou quando
se procede a troca de sevoflurano para isoflurano, ocasionalmente, observa-se
hipertensão. Isso ocorre por
estimulação de receptores irritantes pulmonares que causam aumento da atividade
simpática e
concomitante estimulação do sistema renina-angiotensina. A redução da concentração de
isoflurano
utilizado inicialmente pode reverter esse efeito.
15- Volume sangüíneo (mL.kg-1) do neonato e da criança de cinco anos varia,
respectivamente, de:
A) 55 e 90
B) 55 e 50
C) 75 e 90
D) 85 e 70
E) 85 e 55
Resposta: D
Comentários:
A volemia em mL.kg-1 do neonato varia de 80-90; dos 03 aos 12 meses, de 75-80; de 1 a
6 anos, 70-75 e
maior que 06 anos 65-70.
16- Em pós-operatório de colectomia, o paciente apresenta taquicardia (135 bpm)
com QRS estreito e intervalo R-R irregular. O fármaco mais adequado é:
A) magnésio
B) lidocaína
C) adenosina
D) amiodarona
E) morfina
Resposta: D
Comentário:
A fibrilação e o flutter atriais são caracterizados pelo QRS estreito e intervalo R-R
irregular. O tratamento
dessas taquiarritmias é feito com uma das seguintes opções: digital, amiodarona,
betabloqueadores,
verapamil, diltiazem ou cardioversão elétrica, nos casos de hipotensão ou freqüência
cardíaca maior que
150 bpm. A adenosina é usada no tratamento das taquicardias supraventriculares
(intervalo RR regular). A
lidocaína e o magnésio são utilizados nas taquicardias ventriculares (QRS alargado). A
morfina poderia ser
usada nas taquicardias sinusais secundárias à dor.
17- No aparelho respiratório do idoso, a alteração fisiológica que está aumentada é:
A) resposta ventilatória à hipóxia
B) volume residual
C) elasticidade pulmonar
D) volume corrente
E) volume de reserva inspiratória
Resposta: B
Comentário:
Alterações fisiológicas no aparelho respiratório do idoso são: diminuição da resposta
ventilatória à hipóxia,
da elasticidade pulmonar, do volume corrente, do volume de reserva inspiratória, e
aumento do volume
residual.
18- Criança de 1 ano, vítima de acidente automobilístico, foi atendida pelo serviço
de resgate quando se apresentava desperta, bom padrão respiratório, pulsos amplos
e boa perfusão periférica. No transporte ao hospital, evoluiu com sonolência e
diminuição da amplitude dos pulsos. Na admissão hospitalar, apresentou
bradicardia seguida de assistolia. Medidas iniciais a serem adotadas:
Alternativa tubo traqueal (No)/ NaCl 0,9% (ml)/ adrenalina IV (mcg)
A) 3,5 /100 /50
B) 4,0/ 50/ 50
C) 4,5/ 200 /100
D) 4,5/ 500 /500
E) 5,0 /20/ 200
Resposta: C
Comentário:
Os mecanismos que mais freqüentemente levam à parada cardíaca, na criança vítima de
trauma, são a
hipóxia e a hipovolemia. O tratamento inclui intubação traqueal, ventilação, massagem
cardíaca, adrenalina
e infusão de volume. A escolha do número do tubo é feita, levando-se em conta regras
como: idade/4 + 4
ou 16 + idade/4. Em uma criança de 1 ano, são opções adequadas para intubação traqueal
os tubos 4,0 e
4,5. O percentil 50 para peso de uma criança de 1 ano é 10kg. A reposição volêmica
recomendada para os
casos de hemorragia é feita com 20mL.kg-1 de NaCl 0,9%. Essa dose pode ser repetida
mais duas vezes
até o total de 60mL.kg-1
. Deve ser considerada a necessidade de hemotransfusã em casos de trauma que
não respondem à terapia inicial. A dose inicial da adrenalina é de 10 mcg.kg-1. Nos casos
de assistolia
refratária, as doses subseqüentes de adrenalina podem ser maiores (100 a 200mcg.kg-1).
19- Anti-hipertensivo que apresenta atividade bloqueadora alfa e beta:
A) esmolol
B) propranolol
C) timolol
D) atenolol
E) labetolol
Resposta: E
Comentário:
Os bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos são também comumente usados no
tratamento da
hipertensão arterial. Devem ser empregados com cautela nos pacientes com doença
broncoespástica e com
insuficiência cardíaca congestiva. O esmolol é cardiosseletivo e parece ter pouco efeito
sobre o tônus
brônquico. O propranolol é o protótipo de fármaco betabloqueador, em relação ao qual,
todos os outros são
comparados. Não é seletivo e não tem atividade simpaticomimética. O timolol é também
não cardiosseletivo
com pouca atividade simpaticomimética intríseca e nenhuma atividade estabilizadora de
membrana. O
atenolol é semelhante ao metoprolol, por ser relativamente cardiosseletivo e não ter
atividade
simpaticomimética intrínseca. O labetolol apresenta atividade bloqueadora em ambos os
receptores alfa e
beta. Os efeitos bloqueadores relativos alfa/beta são dependentes da via de administração.
Após
administração oral, a razão da afinidade alfa-beta é 1:3; contudo, quando administrado
por via intravenosa,
ela é 1:7. Os efeitos alfa são, principalmente, sobre os receptores alfa1, enquanto os
efeitos beta não são
seletivos.
20- Paciente de 20 anos com trauma de tórax, consciente, orientado, dispnéico,
taquicárdico, veias cervicais distendidas, cianótico e pulso alternante. Conduta
apropriada é:
A) intubação traqueal
B) drenagem de tórax
C) toracotomia mediana
D) pericardiocentese
E) punção de tórax
Resposta: D
Comentário:
No traumatismo torácico, a presença de estase jugular, taquicardia, bulhas abafadas, veias
cervicais
distendidas e pulso paradoxal ou alternante deve, imediatamente, nos chamar a atenção
para o diagnóstico
de tamponamento cardíaco. O tratamento inicial consiste na drenagem do sangue
pericárdico por
pericardiocentese e administração de líquidos intravenosos. Paciente com pneumotórax
hipertensivo,
comprometendo uma área maior que 50% de um hemitórax, apresenta-se com dispnéia,
perda da
consciência, taquicardia, cianose, agitação, diaforese, congestão venosa no pescoço,
desvio traqueal e
desvio máximo do coração para o lado contralateral, tendo como conduta: punção do
tórax e ou drenagem
do tórax. A intubação traqueal está inicialmente indicada no tratamento de suporte da
contusão pulmonar.
As lesões cardíacas penetrantes, com instabilidade hemodinâmica, necessitam de
esternotomia ou
toracotomia esquerda imediata.
21- Na sedação com propofol, durante anestesia locorregional, para anestesia
ambulatorial, pode-se afirmar:
A) contra-indicado previamente à infiltração local
B) sedação profunda está contra-indicada
C) infusão contínua permite variação titulável do nível de sedação
D) a dose recomendada para a sedação consciente é de 0,7mg.kg-1 a cada 3 minutos
E) doses sub-hipnóticas não previnem náuseas e vômitos
Resposta: C
Comentário:
A sedação com propofol pode ser indicada previamente à infiltração local para abolir o
desconforto da
injeção do anestésico local. A sedação consciente é a mais indicada e promove uma
recuperação rápida,
sem sedação residual. A dose recomendada é de 25 a 100μg.kg.min-1. Doses subhipnóticas (10 a 15 mg
IV) podem ser usadas no pós-operatório para a profilaxia de náuseas e vômitos, com
exceção dos origem
vagal.
22- Pacientes diabéticos submetidos a cirurgia, em regime ambulatorial:
A) os hipoglicemiantes orais devem ser substituídos por insulina normal
B) eletrocardiograma, RX de tórax, glicemia e creatinina plasmática são mandatórios em
qualquer idade
C) a coexistência de doenças respiratórias hiper-reativas não aumenta o risco de
internação
D) está indicada para cirurgias vitreorretinianas, orbitotomias e dacriocistostomias
E) está contra-indicada em pacientes com neuropatia autonômica avançada
Resposta: E
Comentário:
O esquema de controle da glicemia adotado pelo paciente pode ser mantido, desde que
bem controlado e
em especial nas cirurgias de pequeno porte. Os exames complementares a serem
solicitados incluem: Hb,
Ht, ECG, creatinina, Na+ e K+ plasmáticos e glicemia. O RX de tórax fica reservado para
os pacientes
cardiovasculares. As doenças respiratórias hiper-reativas requerem cuidados especiais,
em função do risco
de broncoespasmo que prolonga a permanência no hospital. As orbitotomias, as
dacriocistostomias e as
cirurgias vítreo-retinianas não podem ser programadas, em regime ambulatorial. A coexistência de neuropatia autonômica avançada é uma contra-indicação ao regime
ambulatorial, pelo risco de instabilidade
hemodinâmica.
23- A liberação de norepinefrina depende de:
1- estimulação contínua da adenilatociclase
2- exocitose
3- substâncias que atuam nos receptores pós-sinápticos
4- sua própria atuação diretamente sobre receptores pré-sinápticos
Resposta: C
Comentário:
A liberação da norepinefrina é afetada por uma variedade de substâncias que atuam nos
receptores présinápticos.
A norepinefrina é capaz de regular a sua própria liberação e a formação de ATP por meio
de sua
atuação sobre os receptores pré-sinápticos, exercendo um efeito inibidor sobre suas
terminações de origem
(mecanismo de retro-alimentação). Este mecanismo atua pelos receptores alfa2
adrenérgicos, inibindo a
adenilatociclase e impedindo a abertura dos canais de cálcio. É armazenada em altas
concentrações nas
vesículas, juntamente com o ATP, cromogranina e dopamina beta-hidroxilase, os quais
são liberados por
exocitose.
24- É (São) fator(es) que pode(m) contribuir para o aumento da auto-PEEP (pressão
positiva expiratória final):
1- broncoespasmo grave
2- pequeno diâmetro interno do tubo endotraqueal
3- volume corrente amplo
4- tempo expiratório prolongado
Resposta: A
Comentário:
A auto-PEEP é conceituada como a persistência de pressão alveolar positiva ao final da
expiração não
intencional, devido à presença de volume pulmonar expiratório final maior do que a
capacidade residual
pulmonar prevista. Ocorre em pacientes submetidos à ventilação controlada, em
conseqüência do aparelho
de ventilação iniciar uma fase inspiratória com pressão positiva, antes mesmo que o
tempo expiratório tenha
sido suficiente para a eliminação completa do volume inspirado anteriormente. Fatores
como
broncoespasmo grave, tubo endotraqueal estreito e volume corrente amplo podem
contribuir para o
aumento da auto-PEEP.
25- É (São) contra-indicado(s) o uso de betabloqueadores em hipertensos:
1- infarto agudo do miocárdio prévio
2- uso de diuréticos
3- história de doença respiratória hiper-reativa
4- hipotensão sintomática (PA<90-100mmHg)
Resposta: D
Comentário:
De acordo com as recomendações da AHA/ACC, para a prevenção do infarto do
miocárdio (IM), o uso
profilático de betabloqueadores é recomendado em todos os pacientes pós IM e deve ser
mantido por
tempo indeterminado. As contra-indicações são: choque cardiogênico, hipotensão
(PA<90-100mmHg),
bradicardia (FC<50-60 bpm), insuficiência cardíaca grave (uso de diuréticos e
inotrópicos), asma brônquica
que necessita tratamento com broncodilatadores e/ou esteróides e bloqueios AV de
segundo e terceiro
grausb.
26- O diagrama ilustra a inter-relação dos três estados de choque resultantes de suas
seqüelas hemodinâmicas. Correlacione:
1- Choque hipovolêmico
2- Choque hiperdinâmico
3- Choque cardiogênico
4- Isquemia esplâncnica
5- Isquemia coronariana
A) 1a 2d 3c 4b 5e
B) 1a 2c 3d 4b 5e
C) 1d 2a 3c 4e 5b
D) 1c 2a 3d 4b 5e
E) 1c 2d 3a 4e 5b
Resposta: B
Comentário:
Quando um paciente apresenta sepsis, pode ocorrer choque distributivo. A depressão
miocárdica causada
por toxinas determina um choque cardiogênico associado. A isquemia esplâncnica
resultante do choque
hipovolêmico ou cardiogênico pode evoluir para sepsis. O choque hipovolêmico pode
determinar isquemia
coronariana e conseqüente choque cardiogênico.
27- Correlacione as curvas de fluxo e de pressão com os seguintes modos
ventilatórios:
a) ventilação controlada a volume (VCV)
b) ventilação controlada a pressão (PCV)
A) 1-a; 2-b; 3-a; 4-b
B) 1-b; 2-a; 3-b; 4-a
C) 1-b; 2-a; 3-a; 4-b
D) 1-a; 2-b; 3-b; 4-a
E) 1-b; 2-b; 3-a; 4-a
Resposta: A
Comentário:
Na VCV padrão, o fluxo inspiratório é constante e a pressão é ascendente, podendo haver
um platô na
curva de pressão, onde não há fluxo (pausa inspiratória), enquanto que na PCV a pressão
é constante na
fase inspiratória e o seu fluxo é, portanto, desacelerado.
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