Superintendência de Vigilância em Saúde Av. Anhanguera, 5.195 - Setor Coimbra – 74043 – 011 – Goiânia – Goiás Tel:(62) 3201-41.41 “Vacinação para quem precisa de mais proteção. Um direito seu assegurado pelo SUS”. R e l e a s e – 2011 1. Período da Vacinação Data: 25/04 a 13/05/11 Dia “D”: 30/04/11 2. Horário de Funcionamento dos Postos Das 8:00 h às 17:00 h. 3. Objetivos da Estratégia de Vacinação Reduzir a morbimortalidade e as internações causadas pela influenza nos grupos selecionados. 4. Meta Vacinar no mínimo, 80% dos grupos elegíveis para a vacinação, o que representa, aproximadamente, 662.158 pessoas, da população total (827.698). 1 5. Vacina oferecida Para 2011, a vacina influenza (fragmentada e inativada) a ser utilizada é trivalente e tem a seguinte composição: Vírus similar ao vírus influenza A / Califórnia / 7 / 2009 (H1N1) Vírus similar ao vírus influenza A / Perth / 16 / 2009 (H3N2) * Vírus similar ao vírus influenza B / Brisbane / 60 / 2008. *A / Wisconsin / 15 / 2009 e A / Victoria / 210 / 2009 são cepas similares às cepas de vírus A / Perth / 16 / 2009 Orientamos que todos os municípios aproveitem a oportunidade da campanha para: Atualizar cartões de vacinação em atraso, daquelas crianças que procurarem os postos fixos, para qualquer uma das vacinas da rotina. Oferecer todas as vacinas da rotina, para todas as faixas etárias, conforme o esquema recomendado, nas áreas rurais e/ou de difícil acesso. 6. Indicação Quadro 1 – Estimativa da população a vacinar na Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, segundo grupos selecionados. Goiás, 2011. Grupos selecionados População Trabalhadores da saúde que fazem atendimento para 77.042 influenza 432 População indígena aldeada (todas as faixas etárias) 93.883 Gestante em qualquer idade gestacional Crianças com idade entre 6 meses e menores de 2 131.171 anos 525.170 Pessoas com mais de 60 anos Total geral 827.698 Fonte: Dados disponíveis no SINASC 2008 para o menor de dois anos de idade e estimativa IBGE 2009 para as idades de dois anos e mais. 7. Esquema de vacinação e vias de administração Quadro 2: Demonstrativo do esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por dose, vias de administração e intervalo entre as doses, Brasil, 2011. Volume Número Vias de Idade por Intervalo de doses administração dose Crianças de 6 meses a menores de 2 anos Crianças de 3 a 8 anos de idade* Crianças a partir de 9 anos de idade e Adultos ** 2 doses 0,25 ml Subcutânea ou intramuscular 2 doses 0,5 ml Subcutânea ou intramuscular Dose única 0,5 ml Subcutânea ou intramuscular Intervalo mínimo de 3 semanas. Operacionalmente 30 dias após receber a 1ª dose 30 dias _ Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS 2 * Somente para indígenas e pacientes do CRIE ** Crianças a partir de 9 anos e adultos com menos de 60 anos: Somente para indígenas e pacientes do CRIE. 8. Contraindicações A vacina influenza sazonal não deve ser administrada em: Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada ao ovo da galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina; Pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores, 9. Precauções Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações. Para pessoas com história pregressa de Síndrome de Guillain Barré – SGB recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa de risco-benefício da vacina. 10. Dados Administrativos 10.1. Quantitativo de imunobiológicos disponibilizados Vacina contra a influenza: 904.670 doses 10.4. Infra-estrutura Estadual (números aproximados) Postos de vacinação fixos: 825 Postos de vacinação volantes: 1.487 Pessoal envolvido: 11.100 Viaturas /embarcações: 870 11. Coberturas vacinais da campanha do idoso em Goiás. No período de 1999 a 2007, as coberturas vacinais das Campanhas de Vacinação do Idoso (Influenza) em Goiás, superaram a meta estimada de 70% da população alvo. Até 2006, observou-se também um crescente número de municípios atingindo ou superando esse índice de cobertura vacinal (homogeneidade), sendo que em 2007, houve diminuição deste indicador, ou seja, dos 246 municípios, 42 (17%) não obtiveram cobertura vacinal ideal. Em 2008, a meta de vacinação contra influenza foi ampliada para 80% dos idosos, sendo que neste ano, ocorreu uma queda, tanto na cobertura vacinal (78,54%) quanto na homogeneidade (37,40%). Em 2009, tanto a cobertura quanto a homogeneidade, superaram a meta estabelecida (Figura 1). Em 2010, devido à ocorrência da pandemia de influenza H1N1, o MS instituiu a vacinação de emergência em todo o território nacional, para grupos prioritários, inclusive idosos com comorbidades, para contribuir com a redução de morbimortalidade pelo vírus da Influenza Pandêmica (H1N1). Neste ano, observou-se uma queda de 15% na homogeneidade da influenza sazonal, em comparação com o ano anterior, quando alcançou 83,33 %, esta queda pode ter como prováveis causas: 3 A procura da vacina pandêmica H1N1, pelos idosos, antes do cronograma instituído para esta faixa etária, o que gerou como resultado, o não retorno deste público às unidades de saúde, para receberem a vacina influenza sazonal; Divergência de orientações em relação ao intervalo entre influenza pandêmica e sazonal. Avaliações contínuas devem ser feitas nos municípios com baixa cobertura vacinal, identificando as causas para este indicador estar abaixo da meta estabelecida, utilizando estratégias direcionadas para corrigir estas falhas, através de capacitação das equipes de saúde, vacinação extramuro, principalmente nas localidades de difícil acesso e zona rural, esclarecimento à população quanto à necessidade e importância da vacinação. Figura 1. Homogeneidades e Coberturas Vacinais Contra Influenza nas Campanhas do Idoso, Goiás, 1999 a 2010. 12. Parceria com Secretarias Municipais de Saúde, Regionais de Saúde e outros parceiros. Será extremamente importante a parceria conjunta para a implementação dessa campanha, pois há um importante grau de complexidade na organização da mesma, especialmente quando se considera a concomitância da vacinação de alguns grupos. A concomitância aponta para a importância da definição precisa de como será feito o envolvimento e a mobilização de cada grupo específico em cada município, de acordo com o tamanho desse grupo e da complexidade da mobilização, portanto alguns pontos serão fundamentais para o êxito da estratégia, a saber: Compromisso público político dos gestores das três esferas de governo com a campanha de vacinação, considerando-a como ação prioritária para a saúde pública. Mobilização e participação ampla de todos os seguimentos da sociedade, em especial os ligados mais diretamente aos grupos prioritários. Articulação das instituições do setor saúde, incluindo a rede de serviços em todos os níveis de complexidade, bem como de outros setores, como educação, 4 trabalho, empresas púbicas e privadas, sociedades científicas e acadêmicas, entre outros. Programação e definição de estratégias específicas para cada grupo, estabelecimento das responsabilidades institucionais, incluindo, apoio e suporte das esferas estadual e nacional. Definição da programação detalhada segundo as fases propostas pelo Ministério da Saúde, considerando os grupos prioritários e suas especificidades. Atenção especial para a vacinação na zona rural, assentamentos e áreas de difícil acesso. Definição da estratégia de mobilização dos grupos prioritários, incluindo o uso da mídia local, convencional e alternativa, em complementação à mídia nacional e inserindo informações de interesse mais local, como dias de vacinação, intensificações, localização de postos etc. Capacitação de profissionais envolvidos preparando-os para a campanha de vacinação, de maneira a compreenderem a estratégia proposta, o porquê dos grupos selecionados e a importância de não extrapolar para outros grupos, a garantia da eficácia da vacina e da vacinação segura. Vigilância da vacinação segura realizada por profissionais identificados que permitirão dar respostas rápidas às situações específicas, relacionadas aos eventos supostamente atribuíveis à vacinação. Alimentação do sistema de informação de modo a monitorar a cobertura, conforme orientado pelo Ministério da Saúde, permitindo a avaliação do alcance da meta de vacinação e, quando necessária, a adoção de medidas de correção, revisão de ação específica, inclusive de comunicação e / ou mobilização. LEVE SEMPRE SEU CARTÃO DE VACINAS! Março / 2011. Coordenação Estadual de Imunização. 5