Psicologia Aplicada aos Negócios Professor: Daniel Ramos Deschauer E-mai: [email protected] Ementa: a dimensão histórica e a pluralidade da ciência psicológica. Conceitos básicos do behaviorismo, da psicanálise e da Gestalt. O indivíduo e a organização. Psicodinâmica do trabalho. Motivação e liderança. Dinâmica de grupo e a teoria dos papéis. Trabalho e realidade virtual. Objetivos da Disciplina: Objetivos Gerais: Capacitar o aluno ao correto entendimento das principais escolas de psicologia permitindo a compreensão de teorias e sistemas utilizados pela psicologia d administração. Objetivos Específicos: habilitar o aluno ao estudo da motivação, as necessidades e dos estímulos no trabalho empresarial. Identificar os aspectos de formação de grupos de trabalho através da conscientização para a necessidade de aperfeiçoamento e no seu autodesenvolvimento. Conteúdo Programático Unidade 1 – noções gerais de psicologia 1.1 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.3 O que é a psicologia? Diversas abordagens teóricas em psicologia. Behaviorismo Psicanálise Gestalt A Psicologia Organizacional e do Trabalho Unidade 2 – Relação homem-trabalho 3.1 – O conceito de trabalho 3.2 – Percepção e contexto do trabalho. Unidade 3 – A psicologia e os negócios 4.1 Motivação no Trabalho 4.2 Emoções e Afetos 4.3 Grupos e Equipes de Trabalho 4.4 Saúde Mental 4.5 Vínculos Estabelecidos 4.6 Liderança nas Organizações e Personalidade 4.7 Comunicação dentro das organizações 4.8 – Fofoca nas organizações Bibliografia Básica AGUIAR, M. A. F. de. Psicologia aplicada à administração: introdução à psicologia organizacional. São Paulo: Atlas, 1981. 1 ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2008. BANOV, Márcia R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. São Paulo: CenaUn, 2002 CHANLAT, J.F. Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993. COFER, C. N. Motivação e emoção. São Paulo: Interamericana, 1980. DEJOURS, C. et al. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo: Atlas, 1994. FREITAS, A. B. de. A psicologia, o homem e a empresa. São Paulo: Atlas, 1991. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC. 1998 ZANELLI, J. C.; ANDRADE, J. E. B.; BASTOS, A V. B.(org) Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004 Bibliografia Complementar GAUSE, D. C., WEINBERG, G. M. Seus olhos estão abertos? São Paulo: Makron 1992. GIGLIO, E. , O Comportamento do Consumidor e A Gerencia de Marketing. São Paulo: Pioneira, 1996. HAMPTON, D. Administração e comportamento organizacional. São Paulo: MacGraw-Hill, 1990. HERSEY, P., BLANCHARD, K. H.. Psicologia para administradores de empresas: a utilização de recursos humanos. São Paulo: EPU, 1984. JUDSON, A.S. Relações humanas e mudanças organizacionais. São Paulo: Atlas, 1980. KRAUSZ, R. R. Homens e Organizações: adversários ou colaboradores? Análise transacional aplicada. São Paulo: Nobel, 1987. LODI, J.B. A entrevista: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 1991. MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo: teoria e sistemas. São Paulo: Atlas, 1993. _____.Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas, 1992. _____.Técnicas do trabalho em grupo. São Paulo: Atlas, 1992. MOTTA, F. C. P. Organização e poder: empresa, estado e escola. São Paulo: Atlas, 1990. SCHEIN, E. Psicologia organizacional. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1982. 1ª Aula Conceito Desenvolvimento da Psicologia Estudos iniciais da Personalidade Psicologia Organizacional e sua aplicação Conceito Origem grega: surgiu entre os Gregos, Hipócrates, Platão e Aristóteles, vinculada à Filosofia antes da era Cristã, e se estendeu até 1879. psique – alma – fonte da vida – que anima, que dava vida ao corpo; logos – estudo 2 etimologicamente – significava “estudo da alma” Como a Psicologia se desenvolveu? - Darwin influenciou muito o desenvolvimento da Psicologia influenciou os teóricos da Personalidade. - Através dos teóricos da personalidade, como Freud e Charcot - Através da Psicologia Experimental - Pavlov Em 1879 – Wilhelm Wundt, fundou o na Univ. de Leipzig – Alemanha, o 1º Laboratório de Psicologia Experimental, tornando a Psicologia de fato uma com a utilização de Métodos Científicos. Que é Personalidade? Podemos definir a personalidade do ponto de vista Teórico e Experimental: Teórico: procuram através da motivação e entender o “Porque”, dos impulsos subjacentes ao comportamento. Baseiam-se na experiência clinica, nas percepções intuitivas e nas sensações. Procuram entender o porquê certas pessoas desenvolvem sintomas neuróticos sem patologia orgânica, o papel dos traumas infantis no ajustamento adulto, as principais motivações responsáveis pela conduta humana. O teórico está preocupado em colocar em ordem o quebra cabeça obtido através dos estudos isolados das várias especializações da Psicologia. São dissidentes da medicina, da prática experimental e convencionais. Experimental: procuram entender a Personalidade através de processos fisiológicos, da experiência, laboratório, rigor e precisão. O experimental está “Preocupado em conhecer muito a respeito de pouca coisa” Procuram entender e explicar como ocorre o pensamento sem imagem, a rapidez dos impulsos nervosos, especificar o conteúdo consciente e normal da mente humana, habilidades motoras, audição, percepção e visão. PSICOLOGIA NO BRASIL: 1º Período – de 1924 a 1970 – Psicologia Industrial . Liceu de Artes e Ofícios – inicia trabalhos de seleção e orientação com os alunos daquela escola através de um engenheiro suíço, Roberto Mange. . 1930 – Estrada de Ferro Sorocabana inicia um serviço sistematizado de Seleção e formação de aprendizes através do Engº Mange . 1934 – Criação do Centro Ferroviário de Ensino . 1942 – 2ª Guerra Mundial – desenvolvimento de trabalhos voltados para cultura organizacional em função de diferentes culturas nas organizações e a busca de pessoas com perfil compatível com a cultura organizacional. Exemplo: cargo de secretária 2º Período – de 1970 a 1990 – marcado pela terminologia Psicologia Organizacional 3 Desenvolvimento tecnológico Concorrência entre empresas Preparar para enfrentar a concorrência Vantagens do mercado externo Buscar a produtividade Ajustar o homem a organização e aos desafios “A Psicologia na área do trabalho, sempre buscou ajustar-se às mudanças , desenvolvendo estudos que levassem o homem a adaptar-se a elas, garantindo a sua satisfação e mantendo a produtividade” 3ª Período – de 1990 até nossos dias Transformação histórica no mundo dos negócios através da globalização da economia Intensa competição entre a s empresas Substituição do homem pela máquina Demissões em massa Terceirização, quarteirização, pesquisa Surgimento de trabalhos alternativos (peruas, cachorro-quente, buffets...) Teoricamente a prática do psicólogo na Organização seria promover uma consciência crítica sobre a alienação social e as relações de dominaçãosubordinação, levando as pessoas a serem livres, desenvolverem uma consciência crítica sobre si mesmas e buscarem o caminho da auto-realização 1º objeto de estudo da psicologia - “comportamento humano” (observável) . busca compreender porque uma pessoa comporta-se de uma maneira e não de outra. . procura identificar as variáveis que controlam os comportamentos humanos. . possibilita inferir e dar rumos mais adequados à vida das pessoas e das organizações Consideramos comportamento toda e qualquer ação: pensar, brincar, odiar, falar, escrever, correr, gritar, estudar, cantar, aprender esquecer, amar, trabalhar, sonhar etc. 2º Toda ciência deve fazer uso da experimentação e/ou observação, que permitam reexames do mesmo problema por pesquisadores. Temos como exemplo os estudos de Kurt Lewin 1930: Objetivo do estudo – comparar o comportamento do grupo em relação à liderança 4 Ambiente autocrático – normas rígidas ditadas pelo líder (antecedente ou causa) Efeito: Agressão na ausência do líder ou apatia na presença do líder (conseqüente) Ambiente democrático – normas, atividades e regras discutidas e decididas pelo grupo, com orientação e recomendação pelo líder (antecedente ou causa). Efeito: Envolvimento com a atividade (conseqüente) Ambiente laissez-faire – completa liberdade individual grupal, sem objetividade ou acompanhamento. Efeito: Agressividade pela falta de objetivos e orientação (conseqüente) 3ª Na ciência, o estabelecimento de causa-efeito ou antecedenteconsequente, permite a realização de previsões. 4ª Através da sistematização dos dados permite a interpretação do assunto estudado por qualquer outro pesquisador, e significa que o experimento foi repetido várias vezes antes de ser publicado. Psicologia X Práticas Alternativas Tarô, Astrologia, Numerologia, Neurolingüística, Cromoterapia, Florais de Bach, são práticas advinhatórias não aceitas e nem fazem parte da Psicologia. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICOLÓGO Aplicações: Clínica, educacional, organizações, esportes, consumidor, forense Psiquiatria, psicanálise e a psicologia Atuação do Psiquiatra Especialização da medicina Transtornos mentais Foco: Cérebro Neurologista / Neurocirurgião PSICANALISTA Psicoterapia – método de escuta, reordenar idéias e chegar ao conhecimento da causa e do desconforto 2ª Aula 1. Histórico A psicologia organizacional é uma ciência com pouco mais de um século, com uma participação ativa na história do trabalho. Estuda o comportamento de indivíduos e grupos nas organizações, e classificada como interdisciplinar, pela sua relação, e interface com outras ciências (Biologia, Economia, Administração, Sociologia, ...) que também estudam o desempenho humanos no trabalho. 5 A Psicologia teve um papel importante, e contribuiu muito para a institucionalização da relação homem-trabalho sob a forma de emprego, com a substituição do trabalho artesanal para o trabalho operário, e durante o século XX, na medida em que foram se tornando cada vez mais claras algumas dificuldades do trabalhador para com o desenvolvimento tecnológico e a necessidade de maior produção. “Os direitos trabalhistas não eram reconhecidos e regulamentados, como hoje, o trabalho era penoso e as condições de vida ainda piores. Acidentes, fadiga, ameaçam de tuberculose, resistência ao ritmo impiedoso das máquinas e o fardo de cronogramas apertados, freqüentemente comprometiam o desempenho dos trabalhadores e, reduzindo a velocidade prevista para o fluxo de produção (Malvezzi, 1999; p.2). Década de 20, iniciou as pesquisas e a criação da psicologia organizacional, com o surgimento da psicometria, técnicas de liderança, motivação e muitos outros trabalhos. Década de 70 e 80 os trabalhos em psicologia organizacional passam a tratar de questões mais humanistas, tendo como base a teoria da motivação de Maslow, satisfação no trabalho apoiados nos trabalhos de McGregor, Herzberg, dando um salto qualitativo para a compreensão dos seres humanos dentro de uma dimensão ética e construindo uma base para a psicologia organizacional contemporânea que tem hoje um grande desafio: fazer da relação homem-trabalho mais humana e menos conflitante, sendo este um grande desafio para a Psicologia.. Na década de 90 a psicologia organizacional sofre uma rápida metamorfose: 1) expansão da tecnologia; 2) globalização; 3) compressão do espaço e do tempo. Estes elementos compõem um cenário que torna as relações de trabalho muito mais complexas. Troca-se a fadiga pelo stress, a necessidade constante de atualização de competências, o controle dos resultados, as condições do ambiente e a realização pessoal eram desafios para o psicologia organizacional na era industrial, no contexto da globalização essas questões ganham uma dimensão mais problemática pelas incertezas e ambigüidades do ambiente, em contínua mutação e pela quase impossibilidade de se lidar com variáveis essenciais do problema, (Malvezzi, 1999; p.9). A dinâmica dos negócios gerada pela globalização coloca a sobrevivência, tanto das empresas como dos indivíduos, como um risco permanente (Malvezzi, 1999; p.9). Não mais existe garantia de emprego ou ritmo de trabalho constante e um trabalhador não pode mais acreditar que irá exercer sempre a mesma função. Com mudanças tão radicais na relação homem– trabalho existem alguns conceitos (de autonomia, equilíbrio, trabalho ‘humano’ e de trabalho saudável) que vêem sendo bastante utilizando pela psicologia organizacional e pelas teorias organizacionais no geral. São estes conceitos, que tratam de exigências às empresas, aos funcionários, ou à relação entre os mesmos, que aumentam a esperança de que dentro de alguns anos os 6 seres humanos construam uma forma mais positiva de se relacionarem com o trabalho. Humanização do trabalho Autonomia A questão da autonomia do trabalhador é hoje reconhecida como um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento de uma relação mais positiva entre indivíduo e trabalho. Os indivíduos autônomos são aqueles que serão capazes de desenhar uma carreira, controlar seu próprio desenvolvimento, atuar diante das necessidades da empresa para a qual trabalha de forma responsável e criativa, cumprir com as metas determinadas e controlar o desenvolvimento do seu próprio negócio quando da opção por formas diferenciadas e mais autônomas de trabalho, capaz de desenvolver-se com as próprias mãos e que saberá diferenciar entre seu próprio desejo e o desejo da empresa para com ele. Trabalho saudável A psicologia organizacional, assim como toda a psicologia vem despendendo esforços teóricos e práticos na busca de soluções ‘saudáveis’ para a relação do homem com o meio e na própria compreensão do termo saúde. Ser saudável implica de uma certa forma a garantia da sobrevivência e ‘oportunidade futura para crescimento continuo e segurança’ (Rodrigues, 1994). Assim descobriu-se que a melhor forma de ser saudável é garantindo a saúde de seus trabalhadores. Segundo Beckard (1997) a empresa saudável, dentre outras coisas, é aquela que: 1) dá autonomia a seus funcionários (como já discutimos acima com relação ao trabalho humano); 2) apóia o desenvolvimento individual; 3) opera no modo de aprendizagem; 4) admite inovação e criatividade; 5) aceita os diferentes estilos de pensamento; 6) respeita a tensão entre exigências profissionais e familiares. O trabalho saudável prega o respeito ao ser humano como forma de garantir a sobrevivência da própria empresa, já que parece ter sido percebido que o componente humano é bastante importante para a empresa e diretamente relacionada com os resultados da mesma. Pensando a definição de saúde em toda a psicologia não simplesmente como a ausência de doença, mas como uma questão de equilíbrio que garante a sobrevivência da empresa, pois este significa que a empresa está trabalhando da forma correta. Porém, já que o material humano é o mais importante para a empresa, é nele que o equilíbrio vem sendo extremamente discutido. 7 Equilíbrio pessoal-profissional Atualmente prazer está relacionado a vida profissional e não na pessoal. Não importa estar com a vida pessoal bem estabelecida e com sucesso se a vida profissional é um fracasso. Se isto é verdade o inverso não é considerado tão desfavorável. Segundo Rodrigues (1994), através de estudos realizados gerentes, o sucesso profissional é caracterizado como o elemento de sucesso mais importante em detrimento da vida pessoal. Este é o modelo que ainda reforça o comportamento de diversas empresas e funcionários, pelo menos no que diz respeito às relações de trabalho no Brasil. De acordo com Platt (1997) – executivo da HP – afirma que valorizar a vida pessoal dos funcionários garante vantagens competitivas para a empresa, com a implantação de programas d benefícios, tais como: Horários flexíveis, a possibilidade do trabalho virtual, redução de um dia por semana de trabalho (com o aumento de 2 horas diárias para os dias trabalhados), auxílio financeiro para estudos e liberação de horário de trabalho para fins educativos são experiências que o autor demonstra como valiosas para o desempenho dos profissionais e para garantir o compromisso dos mesmos para com a empresa. Inovações do trabalho contemporâneo O teletrabalho É uma nova forma de trabalho desenvolvida em resposta ao desenvolvimento tecnológico da internet que propicia contatos virtuais entre pessoas em locais fisicamente diferentes. O teletrabalho, apesar de algumas complicações no desenvolvimento das relações de confiança (Nandhakumar, 1999), se mostrou bastante efetivo em permitir a comunicação entre empresas e pessoas apesar da distância. O relato de algumas empresas, como a HP (Platt, 1997), demonstra que o teletrabalho pode garantir aos próprios funcionários da empresa a possibilidade do trabalho à distância quando necessário ou como uma nova opção de trabalho. O trabalho virtual propicia alguns deficientes físicos, e representa uma possibilidade de trabalho antes inexistente em função das dificuldades de locomoção, revolucionando o mercado e criando postos diferenciados de trabalho e novas oportunidades de atuação para alguns profissionais. Carreira sem fronteiras Atualmente o profissional tem que estar preparado para exercer diferentes atividades em diferentes empresas, ao longo de sua vida. Não só deixou de existir o emprego eterno, como também tornou-se inviável acreditar que seremos especializados em uma atividade ou área de atuação, devendo estar atentos à novas oportunidades de negócio, preparados para mudar de empresa a cada 3 ou 5 anos, e para isto é necessário manter-se constantemente ampliando seus conhecimentos sobre o mercado de trabalho, 8 novas oportunidades de emprego, nichos promissores de mercado, novas funções, deficiência do mercado entre outras possibilidades. A nova forma de ver as carreiras, está nas mãos do trabalhador, o seu futuro é desenhado por ele, e não pelas empresas. Assim, a nova possibilidade de carreira não tem nenhum limite além daqueles que o próprio indivíduo se coloca. Este indivíduo que se auto-produz necessita de uma característica pessoal fundamental e que já foi discutida – a autonomia. Fica difícil imaginar que alguém possa dar conta do seu próprio desenvolvimento sem ser autônomo, até porque sem o desejo e o impulso de controlar a própria vida, qualquer indivíduo, no mundo contemporâneo, fica à deriva. Conhecimento O conhecimento dos trabalhadores passam a representar o diferencial competitivo das empresas, sendo utilizados no dia a dia nas tomadas de decisões. O conhecimento dos funcionários de uma empresa, a forma que os mesmos pensam ou agem, são questões importantes da empresa, assim como a satisfação ou insatisfações de seus funcionários, trata-se de fonte importante de informações para a tomada de decisões. O funcionários deverá encontrar espaço para participar efetivamente dos processos de decisão da empresa, sendo que atenção deve ser dada para seus conhecimentos e forma de pensar sobre as ocorrências da empresa, com autonomia ampliada. BIBLIOGRAFIA BAXTER, B. (1982). Alienation and Authenticity: Some consequences for organized work. London. Tavistoch. Beckhard, R. (1997). Perfil da organização saudável. In. F. Hesselbein, M. Goldsmith & R. Beckhard. A Organização do Futuro: como preparar hoje as empresas de amanhã. The Peter F. Drucker Foundation, traduao Nota Assessoria, São Paulo, Futura. Cohen, D. (1999). Trabalho X Família: como lidar com a oposição entre carreira e vida pessoal. Revista Exame, Edição 705, ano 34, nº1, 12/01/2000, p.108-126. Dahlberg, A.W., Connell, D.W., & Landrum, J. (1997). Construindo uma empresa saudável – por muito tempo. In. F. Hesselbein, M. Goldsmith & R. Beckhard. A Organização do Futuro: como preparar hoje as empresas de amanhã. The Peter F. Drucker Foundation, traduao Nota Assessoria, São Paulo, Futura. Dejours, C &Abdoucheli,E. (1994). Desejo e Motivação: A interrogação 9 psicanlaítica 10