A obediência sacerdotal — O que significa ser um

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A obediência sacerdotal — O que significa ser um sacerdote
obediente?
Santos, que disseram coisas extremas como “a voz de seu superior é a voz de
Deus” sempre deixaram uma ressalva: Uma ordem para o pecado vinda de um
superior não é vinculativa para o inferior
Pe. David Nix – PadrePeregrinoOrg | Tradução Sensus fidei: Padre Pio disse: “A
obediência é a missão: Eu vim a este mundo para fazer a vontade de meu Pai, que me
enviou. Onde não há obediência, não há virtude; onde não há virtude não há nenhum
bem; onde está faltando o bem, não há amor, não há Deus; onde Deus não está, não há
Céu”.
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Teólogos propõem reescrever Catecismo & Código de Direito Canônico à luz de “Amoris
Laetitia”
Bispo: ‘ambiguidade intencional’ de Amoris Laetitia significa que as pessoas farão ‘o que
quiserem’
A obediência às inspirações de Deus vem do dom do Conselho, um dom do Espírito
Santo. Conselho é uma receptividade amorosa ou prudência sobrenaturalizada, segundo
Santo Tomás de Aquino. Estas são pequenas inspirações que plenificam os batizados
durante todo o dia. Este é o caminho para a santidade, porque é o caminho mais alto
para amar a Deus. No entanto, o mínimo de obediência para o sacerdote inclui questões
morais, doutrinais e litúrgicas. Para assuntos doutrinais e litúrgicos, o sacerdote deve
ser obediente em questões de…
Lei Divina <—> para Escritura e o Magistério
Lei Eclesial <—> para Papa
Lei Específica <—> para Bispo
Lei Divina inclui as seguintes cinco coisas: Sagrada Escritura, Concílios, Credos, os
Padres da Igreja primitiva (quando falaram por unanimidade) e as Declarações ExCathedra. Esta lista é proveniente da Providentissimus Deus, do Papa Leão XIII, uma
encíclica sobre a Bíblia. Há um mito moderno em que a única coisa que os católicos
devem acreditar são as duas Declarações Ex-Cathedra na história (Imaculada
Conceição de Maria e Assunção de Maria).
Claro que, o depósito da fé não inclui essas duas instruções Marianas, mas também
inclui muito mais. Na verdade, o Papa Leão XIII situou a Bíblia ao mais alto nível da
Revelação Divina, uma vez que “todos os livros que a Igreja recebe como sagrados e
canônicos, são escritos total e inteiramente, com todas as suas partes, no ditado do
Espírito Santo; longe de ser possível que algum erro possa coexistir com a inspiração,
que a inspiração não só é essencialmente incompatível com o erro, mas exclui e rejeitao como absoluta e necessariamente como sendo impossível que o próprio Deus, a
Verdade suprema, possa proferir o que não seja verdade”.
Se a Escritura é tão importante, como, então, somos católicos tão diferente dos
protestantes? Por um lado, nós católicos temos a garantia de uma precisa interpretação
da Bíblia por causa dos Padres da Igreja e dos Concílios Dogmáticos (como o de
Calcedônia.) Sem estes, a noção de “cristianismo apostólico” não é nada mais do que
um jogo de adivinhação, produzindo mais de 30.000 denominações de cristãos somente
nos Estados Unidos. (A maioria destas tem a pretensão de acreditar no que os primeiros
cristãos acreditavam!)
Lei eclesial (Papa) é o nível inferior subsequente. Ele nunca pode mudar a Bíblia, mas
pode definir nossa disciplina. Papas falam infalivelmente quando falam sobre questões
de fé articulada e moral da cátedra de Pedro (muito, muito raro.) Com um peso menor,
mas muito mais comum são as decisões relativas à disciplina. Por exemplo, o Papa
Bento XVI decidiu em Summorum Pontificum (2007) que os padres em boas condições
podem oferecer a Missa Latina tradicional (em privado), sem qualquer permissão do
bispo. Quando há necessidade pastoral, ele nunca deve ser publicamente recusado. (Na
verdade, o Papa São Pio V disse que esta Missa nunca poderia ser revogada.)
Lei Específica (bispos) é encontrada em um nível inferior e, claro, nunca pode mudar
a doutrina. Pode ser encontrada normalmente no nível de bispo. Ela normalmente se
refere à disciplina e decisões Diocesanas. Um exemplo é que um bispo pode remover
um padre não-pároco de uma paróquia. Quer se trate de uma decisão justa ou injusta, o
sacerdote deve obedecer ao seu bispo em tal matéria. Este é o poder que um bispo tem
na sua própria diocese.
Contudo…
A Lei Divina não pode ser substituída por qualquer Papa ou bispo. Isto inclui
questões de recepção digna da Eucaristia, este tópico é encontrado na Escritura e no
Magistério. Por exemplo, divorciados recasados nunca podem receber a Sagrada
Comunhão, a menos que tenham obtido anulação(s) e convalidação, ou o casal tenha
feito uma boa confissão de viver no celibato (e provavelmente afastados um do outro,
para evitar escândalo.) Este ensino é baseado em Lucas 16.18 (“Recasamento” é um
pecado grave) e 1 Cor 11: (digna recepção da Sagrada Comunhão) 26-29 Observe que
a Escritura é o mais alto nível da Revelação Divina, de acordo com o Papa Leão XIII.
Assim, se um Papa tentasse mudar a Bíblia, veríamos que os bons sacerdotes
resistiriam, e, na verdade, devem resistir. Por quê? Porque o padre sabe que as funções
de um Papa se restringem em nível de Lei eclesial, não de Lei Divina. Sabemos que o
Papa nunca pode mudar a Lei Divina (Veja acima diagrama com setas).
Mas e se um bispo diz a seu sacerdote que ele não pode negar a Sagrada Comunhão a
um casal divorciado-e-recasado que tenha sido respeitosamente avisado a mudar sua
vida? Será que o padre tem de obedecer? Ou a um padre que não lhe é permitido dizer
a Missa em latim? Não, para isso seria uma fusão dos três níveis de obediência descritos
acima. O Código de Direito Canônico de 1983 afirma:
“Aqueles que são publicamente indignos estão proibidos de receber a Divina
Eucaristia” (can. 712) Algumas pessoas retrucam: “Sim, mas somente o bispo pode
determinar quem é publicamente indigno.”O Vaticano anulou essa objeção no ano de
2000 afirmando que “o sacerdote que é responsável pela a comunidade” tem o direito
de determinar a negação da Sagrada Comunhão, e isso inclui mais casos do que apenas
os divorciados e “casados novamente” que não tenham obtido uma anulação. O
Vaticano antecipou objeções, mesmo afirmando que “nenhuma autoridade
eclesiástica pode dispensar em caso algum desta obrigação do ministro da sagrada
Comunhão, nem emanar diretrizes que a contradigam.” Em outras palavras, o bispo
não pode fazer o padre ir contra a Divina Revelação. Isto não seria obediência. Por quê?
Porque a proteção da Eucaristia vem da Lei Divina na Escritura (1 Cor 11) e não provém
de um decreto eclesiástico ou mesmo papal.
Santos, que disseram coisas extremas como “a voz de seu superior é a voz de Deus”
sempre deixaram uma ressalva: Uma ordem para o pecado vinda de um superior não é
vinculativa para o inferior.
As referências acima à Escritura e ao site do Vaticano revelam que a obediência aos
bispos e ao Papa têm limitações. Não é assim a nossa obediência a Deus.
Publicado originalmente: PadrePeregrinoOrg – Priestly Obedience
Sensus fidei 12 de setembro de 20169 de maio de 2017 Hombridade, Sacerdos, Sensus fidei,
Sermões | Instruções | Exortações | Artigos 2 Comentários
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← Como faço para saber se a Missa que assisto é válida?

Rádio Vaticano confirma carta que vazou do Papa sobre ‘Amoris Laetitia’ como
autêntica →
2 ideias sobre “A obediência sacerdotal — O que
significa ser um sacerdote obediente?”

Cleunice
15 de setembro de 2016 em 13:54
Permalink
De qualquer forma, aguardamos ansiosamente a volta de Nosso Senhor para
restabelecer a ordem da Igreja e do resto de tudo.
Resposta

Pingback: Rádio Vaticano confirma carta que vazou do Papa sobre Amoris
Laetitia como autêntica
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