trabalho joao artes

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RESUMO- 1º, 2º, 3º E 4º VOLUMES
INTRODUÇÃO
A arte foi, é e sempre será a expressão maior das origens e da história
de um povo. Através de obras de arte de grandes mestres, de origens
diversas em diferentes épocas,
tomamos conhecimento da evolução de cada povo, bem como de sua
cultura, costumes, religiões e também de sua política, constantemente
retratadas em obras,
como um legado deixado para as gerações futuras. Podemos dizer que
as artes plásticas nada mais são do que livros caracterizados em formas
e cores,
como uma tela que conta toda a história de uma guerra entre povos, um
afresco que mostra uma revolução ou ainda, uma escultura que eterniza
um momento
ou um marco na mudança de uma civilização ou no futuro de uma
nação.
Existem diferentes formas de expressão nas artes plásticas, e a cada
novo movimento ou estilo criado por um artista,
podem ocorrer mudanças de conceitos que provocam novas reflexões a
respeito da influência que a arte exerce sobre uma ou mais gerações.
A consciência cultural é um meio bastante abrangente de se determinar
o futuro de um povo, e a tomada desta consciência também é
responsabilidade do artista
que a transmite de forma única em cada nova criação.
Podemos aqui identificar alguns movimentos ou mudanças de estilo que
provocaram verdadeiras revoluções dentro do conceito de arte, mas que
hoje entendemos ser,
nada mais que a mudança de consciências retratadas por artistas, cujos
nomes ficaram na história. Exemplo claro disso, é a obra Espanha de
Salvador
Dali, um surrealista datado de 1935 que retrata a guerra civil espanhola.
Outro exemplo que podemos dar é a Guernica de Pablo Picasso, um
estilo cubista que
nos mostra claramente a cidade de Guernica, bombardeada pelos
alemães e que se encontra no Museu do Prado em Madri. Destacamos
ainda a obra Família de Retirantes,
movimento modernista em que Candido Portinari retrata os problemas
sociais do Brasil, entre tantos outros mestres.
Para que possamos manter este ciclo de transmissão artístico-cultural, é
preciso que tomemos atitudes em relação à arte no Brasil, abrindo
espaço para novos talentos,
divulgando seus trabalhos, apoiando escolas e centros culturais e
difundindo a arte brasileira, dentro e fora do território nacional.
Lembrando sempre
que não é o artista que é eterno, e sim sua obra, e através dela a
história de sua época. Prova disso, é o valor altíssimo que antigas obras
alcançam no mercado das artes,
dada a importância que as mesmas representam para as gerações
atuais.
Cabe a nós abrir e implantar esses espaços para que a arte reflita não
só a sociedade como também suas idéias e principalmente a criação de
suas novas ideologia.

PÓS-IMPRESSIONISMO
Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão
artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a
escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando
também o início do cubismo, já no início do século XX. O pósimpressionismo designa-se por um grupo de artistas e de
movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para
encontrar novos caminhos para a pintura. Estes acentuaram a
pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade.
Os pintores mais consagrados desta época foram: Vincent van
Gogh, Paul Gauguin, Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Cézanne,
Odilon Redon,Georges Seurat e Eliseu Visconti.
EXPRESSIONISMO
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura
dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando
cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à
miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o
sentimento.
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente
artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.
Principais características:
* pesquisa no domínio psicológico;
* cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
* dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
* pasta grossa, martelada, áspera;
* técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo,
empastando ou provocando explosões;
* preferência pelo patético, trágico e sombrio
Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento ”Pós
Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos
impressionistas, mas queriam levá-los mais longe. Os três primeiros
pintores abaixo estão incluídos nessa designação. Os principais artistas:
Paul Gauguin (1848-1903), Paul Cèzanne (1839-1906 e Vicent Van
Gogh (1853-1890), Amadeo Modigliani (1884-1920), Paul Klee (18791940), Kirchner (1880-1938), Munch (1863-1944), Toulouse-Lautrec
(1864-1901.
MODERNISMO
Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o
conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as
artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser
possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos,
eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.
Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitetura, design,
[pintura moderna |pintura], escultura, teatro e a música moderna.
O movimento moderno baseou-se na idéia de que as formas
"tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e
da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental
deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação
apoiou a idéia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à
filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e
substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar
ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que
as novas realidades do século XX eram permanentes e iminentes, e que
as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de
aceitar que o que era novo era também bom e belo.
A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é
ultrapassado. Neste sentido, ela é sinônimo de contemporâneo, embora,
do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam
contextos bastante diversos.
No Brasil, os principais artifícios do movimento modernista não se
opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha
se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a
criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de
uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte
encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes
dessa arte antes delimitada pelos padrões acadêmicos. Em paralelo à
ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e
explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se
criar. Como manifestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo
tempo respeitavam obras da tradição literária, temos o Manifesto da
Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através
das influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande &
Senzala, dentre inúmeros outros. Revistas da época também se
dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia, que
foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a
sociedade.
Pós-modernidade é a condição sócio-cultural e estética do capitalismo
contemporâneo, também denominado pós-industrial ou financeiro. O uso
do termo se tornou corrente, embora haja controvérsias quanto ao seu
significado e pertinência. Tais controvérsias possivelmente resultem da
dificuldade de se examinarem processos em curso com suficiente
distanciamento e, principalmente, de se perceber com clareza os limites
ou os sinais de ruptura nesses processos.
A segunda metade do século XX assistiu a um processo sem
precedentes de mudanças na história do pensamento e da técnica. Ao
lado da aceleração avassaladora nas tecnologias de comunicação, de
artes, de materiais e de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas
no modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
De modo geral, as críticas apontam para as raízes da maioria dos
conceitos sobre o Homem e seus aspectos, constituídas no século XV e
consolidadas no século XVIII. A Modernidade surgida nesse período é
criticada em seus pilares fundamentais, como a crença na Verdade,
alcançável pela Razão, e na linearidade histórica rumo ao progresso.
Para substituir estes dogmas, são propostos novos valores, menos
fechados e categorizastes. Estes serviriam de base para o período que
se tenta anunciar - no pensamento, na ciência e na tecnologia - de
superação da Modernidade. Seria, então, o primeiro período histórico a
já nascer batizado: a pós-modernidade.
ARTE CONTEMPORANEA
A arte contemporânea é um período artístico que surgiu na segunda
metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje.
Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a
necessidade da produção em massa. Quando surge um movimento na
arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no
cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte
transcendente, para um determinado movimento surgir é muito provável
que surja antes na sociedade.
A arte começa a incorporar ao seu repertorio questionamentos bem
diferentes das rupturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas
Modernistas.
Este período evivencia-se fulminantemente na década de 60, com o
aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objeto tornam-se, quase
subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência
ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea é um conceito
a ter em conta. Surge, enfim a Op. Art, baseada na «geometrização» da
arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein)
baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte
comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita.
A partir de meados das décadas de 60 e 70, notou-se que a arte
produzida naquele período já não mais correspondia à Arte Moderna do
início do século XX. A arte contemporânea entra em cena a partir dos
anos 70, quando as importantes mudanças no mundo e na nossa
relação de tempo e espaço transformam globalmente os seres
humanos.
Entre os movimentos mais célebres estão a Op Art, a Pop Art, o
Expressionismo Abstrato, a Arte conceptual, a Arte Povera, o
Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a
arte das ruas, baseada na cultura do grafite e inspirada faccionalmente
na geração hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo.
Quando se fala em arte contemporânea não é para designar tudo o que
é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento
sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual. Como
dispositivo de pensamento, a arte interroga e atribui novos significados
ao se apropriar de imagens, não só as que fazem parte da historia da
arte, mas também as que habitam o cotidiano. O belo contemporâneo
não busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da
primeira metade deste século: propõe o estranhamento ou o
questionamento da linguagem e sua leitura.
Geralmente, o artista de vanguarda tinha a necessidade de
experimentar técnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades
e se colocar à frente do progresso tecnológico. Hoje, fala-se até em
ausência do "novo", num retorno à tradição. O artista contemporâneo
tem outra mentalidade, a marca de sua arte não é mais a novidade
moderna, mesmo a experimentação de técnicas e instrumentos novos
visa à produção de outros significados. Diante da importância da
imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessário para a
contemporaneidade insinuar uma critica da imagem. O artista
reprocessa linguagens aprofundando a sua pesquisa e sua poética. Ele
tem a sua disposição como instrumental de trabalho, um conjunto de
imagens. A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si
mesmo.
As novas tecnologias para a arte contemporânea não significam o fim,
mas um meio à disposição da liberdade do artista, que se somam às
técnicas e aos suportes tradicionais, para questionar o próprio visível,
alterar a percepção, propor um enigma e não mais uma visão pronta do
mundo. O trabalho do artista passa a exigir também do espectador uma
determinada atenção, um olhar que pensa. Um vídeo, uma desempenho
ou uma instalação não é mais contemporâneo do que uma litogravura
ou uma pintura. A atualidade da arte é colocada em outra perspectiva. O
pintor contemporâneo sabe que ele pinta mais sobre uma tela virgem, e
é indispensável saber ver o que está atrás do branco: uma história. O
que vai determinar a contemporaneidade é a qualidade da linguagem, o
uso preciso do meio para expressar uma idéia, onde pesa experiência e
informação. Não é simplesmente o manuseio do pincel ou do
computador que vai qualificar a atualidade de uma obra de arte.
Nem sempre as linguagens coerentes com o conhecimento de nosso
tempo são as realizadas com as tecnologias mais avançadas. Acontece,
muitas vezes, que os significados da arte atual se manifestam nas
técnicas aparentemente «acadêmicas». Diante da tecnologia a arte
reconhece os novos instrumentos de experimentar a linguagem, mas os
instrumentos e suportes tradicionais estão sempre nos surpreendendo,
quando inventam imagens que atraem o pensamento e o sentimento.
Mas em que consiste essencialmente a arte contemporânea? Ou
melhor: qual o segredo da arte na atualidade? Pode parecer um
problema de literatura ou de filosofia. - É muito mais uma questão de
ética do que de estilo, para se inventar com a arte uma reflexão. Não
existem estilos ou movimentos como as vanguardas que fizeram a
modernidade. O que há é uma pluralidade de estilos, de linguagens,
contraditórios e independentes, convivendo em paralelo, porque a arte
contemporânea não é o lugar da afirmação de verdades absolutas.
GRAFITE
MUSICA EXPERIMENTAL
Música experimental é um estilo de música inovadora que originou no
Século XX, desafiando todas as concepções normais de como uma
música deve ser, e extrapola os limites popularmente conhecidos. Dessa
forma, há pouco acordo sobre quão experimental uma música pode ser,
antes de ser considerada apenas ruído. Geralmente as bandas
experimentais possuem instrumentos pouco conhecidos, modificados,
ou utilizados de maneiras inovadoras; efeitos estranhos aplicados de
maneiras não convencionais e mistura de diversos gêneros opostos,
como música eletrônica e música clássica. Além de instrumentos
musicais, a música experimental também pode utilizar-se de sons de
objetos e efeitos diversos de acordo com a intenção do compositor,
experimentando os sons como o próprio nome diz. Quando também é
usado música eletrônica de maneira mais "pesada", com características
noise, este experimentalismo também é chamado de música industrial.
CINEMA
Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a
um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram ao
primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas
encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem
ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por
um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o
inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintála, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com
o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico
só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano
George Eastman. Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o
cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em
movimento.
A estrutura de um cinematógrafo
Com o cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a
produzir seus filmes, cuja apresentação pública foi realizada pela
primeira vez em 1895, na França. Para o público que assistiu ao filme
aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois até aquele momento
a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes não terem sons
que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em seguida
surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo
foi Charles Chaplin.
O cinema com som surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da
Warner Brothers, recurso criado com o auxílio de um sistema de som
Vitaphone, porém o som do filme não era totalmente sincronizado.
Somente em 1928 a Warner Brothers obteve sucesso com a
sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lights of New York".
A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução
até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento
aliado
à
sofisticação
e
modernidade.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam Hollywood não é o maior
produtor de filmes, a maior indústria cinematográfica do mundo na
verdade é a Índia.
Em cinema, a palavra espaço pode designar três noções: espaço
pictural, arquitetural e espaço fílmico. Esses três espaços são os
caminhos da percepção da matéria fílmica que devem ser percorrido
pelo espectador. A fotografia, decoração, direção e montagem fazem
parte de um conjunto harmônico e coerente. Muitas técnicas são usadas
como, por exemplo, o “découper”, imagens em diversos planos, roteiro e
argumento.
Os temas podem ser comédia, drama, policial, faroeste, filme histórico,
musical, fantástico, horror, documentário e seriado.
Charles Chaplin
Alfred Joseph Hitchcock
O CINEMA BRASILEIRO
Com a produção do cineasta Luiz de Barros em 1910 iniciou-se o sonho
do cinema brasileiro, segunda década seguinte com o cinema
jornalístico de Adhemar Gonzaga e em 1930 foi fundado a Cinédia e a
chanchada, os musicais e o cinema falado faziam muito sucesso. Na
década de 40, Oscaritto e Grande Otelo são símbolos das chanchadas
brasileiras. No inicio dos anos 50 começa a modernização do cinema no
Brasil com a fundação da vera cruz, Maristela e Multifilme e seu apogeu
foi o filme “O Cangaceiro” de Lima Barreto. O modelo de produção
industrial levou o cinema nacional ao fracasso.
O Cinema Novo surgiu com outra mentalidade e a produção voltou com
Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos que foram os
incentivadores para outros cineastas. Apesar de que a ditadura ter feito
o êxodo dos cineastas para outros países ainda o Brasil teve uma
produção, mas com certeza hoje com a Democracia o cinema brasileiro
ressurgiu.
O CINEMA, A MUSICA E ARTES VISUAIS COM PASSOS DE
REBELDIA
Na década de 50 surge a Bossa Nova com sua harmonização de samba
e jazz opondo-se aos modelos conservadores. Tom Jobim, Vinicius de
Moraes e João Gilberto marcaram esse movimento que mudou a historia
da música brasileira.
Nas artes plásticas Alfredo Volpi reproduzia o tom da Bossa Nova em
suas obras quase concretistas.
A expressão Jovem Guarda começou a ser usada com a estréia do
programa de auditório que tinha esse nome, na TV Record, em 1965.
Foi tirada de um discurso de Marx, onde dizia "O futuro está nas mãos
da Jovem Guarda". Foram comandado por Roberto Carlos, Erasmo
Carlos e Wanderléa que apresentavam ao público os principais artistas
ligados ao movimento. O programa tornou-se popular e impulsionou o
lançamento de roupas e acessórios. O movimento foi impulsionado pelo
público jovem, porém agradou pessoas de todas as idades.
A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um
movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes
artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o
pop-rock e o concretismo); misturou manifestações tradicionais da
cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha objetivos
comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob
o regime militar, no final da década de 1960. O movimento manifestouse principalmente na música (cujos maiores representantes foram
Caetano Veloso, Torquato Neto, Gilberto Gil, Os Mutantes e Tom Zé);
manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque
para a figura de Hélio Oiticica), o cinema (o movimento sofreu
influências e influenciou o Cinema novo de Gláuber Rocha) e o teatro
brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez
Corrêa). Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma
das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de
"Tropicália".
A transição para a década de 70 foi marcada pelo surgimento do que se
convencionou chamar de MPB (Música Popular Brasileira), um termo
que designa em verdade uma ampla gama de estilos musicais derivados
de várias matrizes, desde o rock até os regionalismos, passando pela
música de protesto e a nacionalista. A TV passou a desempenhar um
papel importante com a realização de festivais, iniciados em 1965, onde
se destacou a figura ímpar de Elis Regina, que se tornaria uma das mais
importantes cantoras do Brasil. Os nomes de Gal Costa, Simone, Marina
Lima e Maria Bethânia marcaram definitivamente os anos 80. Também
nesta fase são figuras marcantes Geraldo Vandré e Chico Buarque. A
paz e o amor tinha passos e compassos de rebeldia nessa década.
O SULREALISMO DE JOAN MIRÓ
Roan Miró i Ferrà (Barcelona, 20 de abril de 1893 — Palma de Maiorca,
25 de dezembro de 1983) foi um importante escultor e pintor surrealista
catalão.
Quando jovem frequentou a Escola de Belas-Artes da capital catalã e a
Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos,
visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas
como os fauvismo e dadaísmo.
No início dos anos 20, conheceu o fundador do movimento em que
trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas surrealistas. A
pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924,
inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia
naif, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas.
Participou na primeira exposição surrealista em 1925.
Alexander Calder (Lawton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 - New
York, 11 de novembro de 1976), também conhecido por Sandy Calder,
foi um escultor e artista plástico estadunidense famoso por desenvolver
seus móbiles. Calder ocupa lugar especial entre os escultores
modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles,
placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados
pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer
de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”. Calder
foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos
artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha
um estúdio em Saché, perto de Tours, e embora vivesse aí a maior
parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut,
comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de
trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da
lareira rústica até as bandejas feitas com latas de azeite italiano.
A música
Chiquinha Gonzaga
GONZAGA, Chiquinha – (Francisca Edwiges Neves Gonzaga).
Compositora, instrumentista, regente. Rio de Janeiro, RJ, 17/10/1847–
idem, 28/02/1935. Maior personalidade feminina da história da música
popular brasileira e uma das expressões maiores da luta pelas liberdades
no país, promotora da nacionalização musical, primeira maestrina, autora
da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora
da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira
sociedade protetora dos direitos autorais, Chiquinha Gonzaga nasceu no
Rio de Janeiro, filha do militar José Basileu Neves Gonzaga e de Rosa
Maria de Lima. Estudou piano com professor particular e aos 11 anos
compôs sua primeira música, uma cantiga de Natal: Canção dos
Pastores.
A convite do famoso flautista Joaquim Antônio da Silva Callado (18481880), passou a integrar o Choro Carioca como pianista, tocar em festas
e freqüentar o ambiente artístico da época. A estréia como compositora
se deu em 1877, com a polca Aperfeiçoaram-se com o pianista português
Artur Napoleão (1843-1925). Sua vontade de musicar para teatro levou-a
a escrever partitura para um libreto de Artur Azevedo, Viagem ao
Parnaso. A peça foi recusada pelos empresários. Outras tentativas
fracassaram, até que conseguiu, em 1885, musicar a opereta de
costumes A Corte na Roça, encenada no Teatro Príncipe Imperial. Em
1889 promoveu e regeu, no Teatro São Pedro de Alcântara,
Chiquinha Gonzaga também participou da campanha republicana e de
todas as grandes causas sociais do seu tempo. Já era uma artista
consagrada quando compôs, em 1899, a primeira marcha-rancho, Ó Abre
Alas, verdadeiro hino do carnaval brasileiro. Em 1914 seu tango CortaJaca foi executado pela primeira-dama do país, Nair de Teffé, em
recepção oficial no Palácio do Catete, causando escândalo político. Aos
85 anos de idade escreveu a última partitura, Maria, com libreto de Viriato
Corrêa. Sua obra reúne dezenas de partituras para peças teatrais e
centenas de músicas nos mais variados gêneros: polca, tango brasileiro,
valsa, habanera, schottisch, mazurca, modinha etc. Chiquinha Gonzaga
faleceu aos 87 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 1935, no Rio de
Janeiro.
Antônio Carlos Gomes
Antônio Carlos Gomes (Campinas, 11 de julho de 1836 — Belém do
Pará, 16 de setembro de 1896) foi o mais importante compositor de ópera
brasileiro. Destacou-se pelo estilo romântico, com o qual obteve carreira
de destaque na Europa. Foi o primeiro compositor brasileiro a ter suas
obras apresentadas no Teatro alla Scala. É o autor da ópera O Guarani.
Carlos Gomes nasceu em Campinas e ficou conhecido por Nhô Tonico,
nome com que assinava, até, suas dedicatórias. Nasceu numa segundafeira numa humilde casa da Rua da Matriz Nova, na "cidade das
andorinhas". Foram seus pais Manuel José Gomes (Maneco Músico) e
dona
Fabiana
Jaguari
Gomes.[4]
Aos quinze anos de idade, compõe valsas, quadrilhas e polcas. Aos
dezoito anos, em 1854, compõe a primeira Missa, Missa de São
Sebastião,[1] dedicada ao pai e repleta de misticismo. Na execução
cantou alguns solos. A emoção que lhe embargava a voz comoveu a
todos os presentes, especialmente ao irmão mais velho, que lhe previa os
triunfos. Em 1857, compõe a modinha Suspiro d'Alma com versos do
poeta romântico português Almeida Garrett.[1]
Ao completar 23 anos, já apresentara vários concertos, com o pai. Moço
ainda, lecionava piano e canto, dedicando-se, sempre, com afinco, ao
estudo das óperas, demonstrando preferência por Giuseppe Verdi.[7] Era
conhecido também em São Paulo, onde realizava, freqüentemente,
concertos, e onde compôs o Hino Acadêmico,[1] ainda hoje cantado pela
mocidade da Faculdade de Direito. Aqui, recebeu os mais amplos
estímulos e todos, sem discrepância, apontavam-lhe o rumo da Corte, em
cujo conservatório poderia aperfeiçoar-se. Todavia, Carlos Gomes não
podia viajar porque não tinha recursos.
Noel Rosa
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 — Rio
de Janeiro, quatro de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor,
bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes
artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na
legitimação do samba de morro no "asfalto", ou seja, entre a classe
média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de
grande importância, não só o samba, mas a história da música popular
brasileira. [2][3]
Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, "Minha Viola" e
"Toada do Céu", ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o
sucesso chegou, com o lançamento de "Com que roupa?", um samba
bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do
cancioneiro brasileiro. Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano,
com uma seqüência de canções que primam pelo humor e pela veia
crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em
"Positivismo", o considerava o "rei das letras". Noel também foi
protagonista de uma curiosa polêmica travada através de canções com
seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente
em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos
para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como "Feitiço da
Vila" e "Palpite Infeliz".
FUTURISMO
O primeiro manifesto foi publicado no Le Fígaro de Paris, em
22/02/1909, e nele, o poeta italiano Marinetti, dizendo que "o esplendor
do mundo enriqueceu-se com uma nova beleza: a beleza da velocidade.
Um automóvel de carreira é mais belo que a Vitória de Samotrácia". O
segundo manifesto, de 1910, resultou do encontro do poeta com os
pintores Carlo Carra, Russolo, Severini, Boccioni e Giacomo Balla.
Os futuristas saúdam a era moderna, aderindo entusiasticamente à
máquina. Para Balla, "é mais belo um ferro elétrico que uma escultura".
Para os futuristas, os objetos não se esgotam no contorno aparente e
seus aspectos se interpenetram continuamente a um só tempo, ou
vários tempos num só espaço. O grupo pretendia fortalecer a sociedade
italiana através de uma pregação patriótica que incluía a aceitação e
exaltação da tecnologia.
O futurismo é a concretização desta pesquisa no espaço bidimensional.
Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a
velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista
futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a
forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço.
Principais artistas:
GIACOMO BALLA
CARLO CARRA
UMBERTO BOCCIONI
LUIGI RUSSOLO
DADAÍSMO
Movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foram uma vanguarda moderna
iniciada em Zurique, em 1916, no chamado Cabaret Voltaire, por um
grupo de escritores e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço
militar alemão e que era liderado por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans
Arp.
Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de brinquedo, sua
utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a
linguagem (como na língua de um bebê). Para reforçar esta idéia foi
criado o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se
uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre a mesma.
Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento,
claramente contrário à Primeira Guerra Mundial. Em poucos anos, o
movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim,
Colônia, Hanôver, Nova York e Paris.
O Dadaísmo é caracterizado pela oposição a qualquer tipo de equilíbrio,
pela combinação de pessimismo irônico e ingenuidade radical, pelo
ceticismo absoluto e improvisação. Enfatizou o ilógico e o absurdo.
Entretanto, apesar da aparente falta de sentido, o movimento protestava
contra a loucura da guerra. Assim, sua principal estratégia era mesmo
denunciar e escandalizar.
A princípio, o movimento não envolveu uma estética específica, mas
talvez as formas principais da expressão dadá tenham sido o poema
aleatório e o ready made. Sua tendência extravagante e baseada no
acaso serviu de base para o surgimento de inúmeros outros movimentos
artísticos do século XX, entre eles o Surrealismo, a Arte Conceitual, a
Pop Art e o Expressionismo Abstrato.
É niilista, busca uma desvalorização e a morte do sentido, estimula o
espontâneo, trabalham com o acaso, fazem montagens e colagem de
imagem e das diferentes formas de expressão, incorporam objetos, sons
e imagens do cotidiano nas suas obras. Abrange as áreas das artes
plásticas, fotografia, música, teatro, etc.
FRANCIS PICABA
MAN RAY
Marcel Duchamp (Blainville-Crevon, 28 de julho de 1887 — Neuilly-surSeine, 2 de outubro de 1968) foi um pintor e escultor francês (cidadão
americano a partir de 1955), inventor dos ready made.
É um dos precursores da arte conceitual e introduziu a idéia de ready
made como objeto de arte. Começou sua carreira como artista criando
pinturas de inspiração impressionista, expressionista e cubista. Dessa
fase, destaca-se o quadro Nu descendo a escada, que apresenta uma
sobreposição de figuras de aspecto vagamente humano numa linha
descendente, da esquerda para a direita, sugerindo a idéia de um
movimento contínuo. Esse quadro, na época de sua gênese, foi mal
recebido pelos partidários do Cubismo, que o julgaram profundamente
irônico para com a proposta artística por eles pretendida.
Duchamp encontra na América um solo fértil para sua arte dadaísta.
Decorrente dessa fase, e em virtude de seus estudos sobre perspectiva
e movimento, nasce o projeto para a obra mais complexa do artista: A
noiva despida pelos seus celibatários, mesmo ou O grande vidro.
Marcel Duchamp, Ready made - Roda de bicicleta
Duchamp foi o responsável pelo conceito de ready made, que é o
transporte de um elemento da vida cotidiana, a priori não reconhecido
como artístico, para o campo das artes. A princípio como uma
brincadeira entre seus amigos, entre os quais Francis Picabia e HenriPierre Roché, Duchamp passou a incorporar material de uso comum nas
suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente, ele
simplesmente os considerava prontos e os exibia como obras de arte.
Marcel Duchamp, A fonte
A Fonte, obra que fez repercutir o nome de Duchamp ao redor do
mundo - especialmente depois de sua morte -, está baseada nesse
conceito de ready made: pensada inicialmente por Duchamp (que, para
esconder o seu nome, enviou-a com a assinatura "R. Mutt", que se lê ao
lado da peça) para figurar entre as obras a serem julgadas para um
concurso de arte promovido nos Estados Unidos, a escultura foi
rejeitada pelo júri, uma vez que, na avaliação deste, não havia nela
nenhum sinal de labor artístico. Com efeito, trata-se de um urinol
comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção e
assim mesmo enviado ao júri; entretanto, a despeito do gesto
iconoclasta de Duchamp, há quem veja nas formas do urinol uma
semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar
uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro
masculino lançando urina sobre a forma feminina.
Duchamp travestido de Rrose Sélavy. Foto de Man Ray (1921).
A sua obra está vinculada, de algum modo, ao seu modo de vida
boêmio, propiciado pelo convívio com pessoas influentes e poderosas
no meio artístico norte-americano. Num de seus acessos de iconoclastia
e irresponsabilidade, Duchamp lançou na cena artística nova-iorquina a
figura de Madame Rrose Sélavy (cujo nome se assemelha à palavra
francesa heureuse, "feliz", e o sobrenome à expressão francesa c'est la
vie, "é a vida", resultando na frase "feliz é a vida"), uma artista dotada de
uma ironia profunda, bem como de uma paixão por trocadilhos
(evidentemente, aspectos oriundos da personalidade do próprio
Duchamp). Ela também assinou uma parte dos ready made, podendo
ela mesma ser considerada um ready made duchampiano, na medida
em que era uma espécie de transfiguração artística de uma
personalidade real do artista.
Duchamp era, ainda, entusiasta do xadrez, tendo se filiado a vários
clubes e participado com relativo êxito de torneios mundo afora. Pode-se
dizer que uma parte da sua vida foi consagrada ao estudo desse jogo.
Além disso, dedicou-se ao estudo da "quarta dimensão", o que, de
alguma forma, orientou a sua criatividade artística para problemas
óticos. Os Rotoreliefs, discos coloridos que, quando girados com
extrema rapidez, produziam efeitos óticos, é mais uma de suas
tentativas de se aproximar das pesquisas que fazia.
O estudo do olhar sobre a arte interessou muito a Duchamp, que se
opunha àquilo que ele próprio dizia ser a "arte retiniana", ou seja, uma
arte que agrada à vista. Pode-se, de certo modo, compreender toda a
arte de Duchamp como um esforço para se afastar da "arte retiniana" e
passar para uma arte mais "cerebral", em que se ressaltam os aspectos
mais intelectuais do labor artístico. Dessa forma, os ready made,
inclusive, são uma tentativa de escapar da "arte retiniana", uma vez que
confrontam o público, oferecendo-lhes algo que ele próprio já viu
algures, forçando-o a pensar e refletir sobre a questão da arte enquanto
linguagem.
Vale à pena ressaltar que a obra de Duchamp deixou um legado
importante para as experimentações artísticas subseqüentes, tais como
o Dadaísmo, o Surrealismo, o Expressionismo abstrato, a Arte
conceitual, entre outros. Muitos dos artistas identificados com essas
tendências prestaram tributo a Duchamp, quando não o conheceram de
fato, tendo com ele um contato direto (ou, às vezes, íntimo), o que
influenciou as suas respectivas obras. John Cage, por exemplo, trocou
idéias com Duchamp, e André Breton, pai do Surrealismo, por várias
vezes tentou cooptar Duchamp para a causa do movimento surrealista;
Tristan Tzara, um dos responsáveis pelo Dadaísmo, também
reconheceu na obra de Duchamp, apesar do pouco contato da arte
norte-americana com a arte européia, uma espécie de precursora.
A DANÇA
A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado
do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo
movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados
(dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos
cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve
a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de
divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através
dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um
determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das
particularidades do teatro.
Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam
a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se
a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a
aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. A dança
contemporânea surgiu como nova manifestação artística, sofrendo
influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas
possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito
influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente,
urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas
propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas
artísticas como o teatro, por exemplo.
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