28/11/2011 - Caprisa

Propaganda
Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
FOLHA DE S. PAULO - SP
Oi Futuro cancela mostra da artista Nan Goldin no Rio ................................................................................4
Exposição em São Paulo reproduz testes de qualidade de camisinha ..........................................................5
Para atingir jovem, governo aposta em shows e rede social ........................................................................5
Indicação da rainha (Mercado Aberto)..........................................................................................................6
Sul mantém taxas altas de novos casos e mortes por Aids ...........................................................................7
O GLOBO
Tratamento a usuário de drogas inclui castigos físicos e preconceito ..........................................................8
Providência Viajantes 1 Viajantes 2 ...............................................................................................................9
Em São Paulo, HIV matou 9 pessoas por .....................................................................................................10
'Não temos o que comemorar' ....................................................................................................................11
Aids ainda mata 12 mil por ano e só não sobe no Sudeste .........................................................................11
Aids ameaça nova geração ..........................................................................................................................12
O ESTADO DE S. PAULO - SP
"Degenerados sexuais" de hoover (Artigo) .................................................................................................13
Arte de Nan Goldin sob censura ..................................................................................................................15
'Peguei o HIV na minha primeira relação sexual, aos 16 anos' ...................................................................16
Doença matou 9 por dia no Estado, no ano passado ..................................................................................17
Aumento de casos entre gays não surpreende ...........................................................................................18
Em 10 anos, número de jovens gays do sexo masculino com aids cresce 60% ..........................................18
CORREIO BRAZILIENSE - DF
Pinceladas 2 (360 Graus) .............................................................................................................................20
Despertar para a luz.....................................................................................................................................20
Aids cresce entre a população mais jovem .................................................................................................21
Vírus chega às cidades menores ..................................................................................................................22
Banalização perigosa ...................................................................................................................................23
JORNAL DE BRASILIA - DF
"Câmara não é delegacia" ...........................................................................................................................23
A GAZETA - ES
28/11/2011 - Aumentam casos de Aids entre jovens gays, alerta o Ministério da Saúde .........................24
A NOTÍCIA - SC
28/11/2011 - SC é o terceiro Estado com maior percentual de incidência de Aids, segundo Ministério da
Saúde ...........................................................................................................................................................25
DESTAK - DF
Número de novos casos de AIDS cai 6,45% em um ano .............................................................................26
DIÁRIO DA MANHÃ - GO
Ministério da Saúde divulga dados sobre a aids no País .............................................................................27
DIÁRIO DE SÃO PAULO - SP
28/11/2011 - Casos de Aids entre jovens gays cresce no país ....................................................................27
28/11/2011 - Aids mata 8 pessoas por dia no estado de SP .......................................................................28
ESTADO DE MINAS - MG
Jovens homossexuais lideram números da Aids .........................................................................................29
24HORAS NEWS
28/11/2011 - Rondonópolis vai sediar Feira Nacional do Caminhoneiro de Saúde Preventiva .................31
AGÊNCIA BRASIL
28/11/2011 - Aumento de casos de HIV/aids entre jovens gays preocupa Ministério da Saúde ..............31
Exposição de cartuns abre atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids .............................................32
28/11/2011 - Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de São Paulo ..........................................33
ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF
28/11/2011 - Casos de AIDS diminuem no Distrito Federal ........................................................................34
28/11/2011 - Aumento de casos de HIV/Aids entre jovens gays preocupa Ministério ..............................34
28/11/2011 - Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de São Paulo ..........................................35
CONECTE MULHER
28/11/2011 - Em três décadas, 608,2 mil pessoas foram infectadas pelo vírus da Aids no Brasil .............36
DIÁRIO MS
28/11/2011 - Saúde: estados com maior incidência de Aids em 2010 .......................................................37
G1
28/11/2011 - Casos de Aids entre meninas de 13 a 19 anos supera o de garotos em 2010 ......................38
28/11/2011 - Quase nove pessoas morrem por dia em São Paulo por conta da Aids ...............................39
28/11/2011 - Dificuldade de idosos com camisinha agrava infecção por HIV, diz médico ........................40
28/11/2011 - Número de novos casos de Aids cai no Brasil em 2010 ........................................................40
28/11/2011 - Notificações de Aids no DF caem 6,4% de 2009 para 2010, diz Saúde .................................41
MIX BRASIL
28/11/2011 - Rio ganha lançamento de livro sobre LGBT no Brasil............................................................42
28/11/2011 - Número de homossexuais contaminados pelo HIV sobe 52.4% no estado de São Paulo ....43
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS
28/11/2011 - Para ativistas, falta de empenho de Estados e municípios prejudica enfrentamento da
epidemia de aids no País .............................................................................................................................43
28/11/2011 - Novos dados da aids no Brasil: epidemia continua crescendo entre jovens gays, travestis e
adolescentes do sexo feminino ...................................................................................................................45
28/11/2011 - Caprisa: Teste clínico de gel microbicida para prevenir HIV é suspenso ..............................46
28/11/2011 - Hospital Emílio Ribas exibe em São Paulo laço vermelho de luta contra a aids ...................47
28/11/2011 - Aids mata 9 pessoas por dia no Estado de São Paulo ...........................................................48
FOLHA DE S. PAULO - SP | ILUSTRADA
LGBT
29/11/2011
Oi Futuro cancela mostra da artista Nan Goldin no Rio
Centro cultural alegou que imagens de menores nus iam contra orientação de seus programas educacionais
Exposição com três séries fotográficas foi adiada para fevereiro e acontecerá no Museu de Arte Moderna da cidade
SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO
Fotografias de atos sexuais diante de crianças e menores nus, obras da artista americana Nan Goldin, levaram à censura de
sua exposição marcada para janeiro do ano que vem no Oi Futuro, no Rio. A informação é do jornal "O Globo".
Goldin, que esteve na última Bienal de São Paulo, atingiu fama global com sua obra em tom autobiográfico, imagens de sexo
explícito e flagrantes do submundo de drogas de Nova York e Berlim.
Ela mesma aparece em algumas fotografias transando com o ex-marido ou espancada por ele em sua série mais célebre,
"Ballad of Sexual Dependency", ou balada da dependência sexual, que também seria exposta no Rio.
"Parece que tudo é confundido com site de pedofilia, a coisa está sendo tratada de maneira leviana", disse a curadora da
mostra, Lígia Canongia, à Folha. "Não são questões de moralidade, mas questões estéticas. Está havendo uma confusão
séria."
Segundo a curadora, a direção do Oi Futuro, que patrocina a mostra com R$ 300 mil, desconhecia o trabalho de Goldin e se
chocou ao ver as imagens um mês antes da abertura da exposição.
Nas fotografias, obtidas pela *Folha,* um bebê aparece ao lado de um casal transando, um menino aparece nu e uma menina
em roupas íntimas é retratada brincando com um bebê. Outras imagens mostram casais, gays e heterossexuais, em cenas de
sexo e masturbação e pessoas injetando heroína. Mas nada disso destoa do repertório habitual da artista.
No projeto expositivo, a mostra ocuparia três salas do Oi Futuro, sendo só uma delas com entrada restrita a menores de idade.
Mas o centro cultural decidiu cancelar a exposição de Goldin alegando um conflito de toda a obra com seu projeto educativo.
Em nota enviada à reportagem, o Oi Futuro diz ter a "a praxe de avaliar o material que será exibido em seus centros culturais
para se assegurar que haja uma relação entre as obras e os programas educacionais" e que "segue os preceitos do Estatuto
da Criança e do Adolescente".
"Tem gente que acha que pau de fora, bunda de fora é erótico", diz Fernando Cocchiarale, um dos cerca de cem artistas e
curadores que se opuseram à censura da mostra. "É um equívoco, um grande mal-entendido horrível."
Marcelo Araujo, diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo, chamou a decisão do Oi Futuro de "ato de obscurantismo
cultural que desrespeita não só a artista e todos os profissionais envolvidos no projeto, mas o público".
Desde que soube do cancelamento da mostra, Canongia tem discutido a questão numa extensa troca de e-mails com outros
curadores.
Luiz Camillo Osorio, curador do Museu de Arte Moderna do Rio, fez uma mudança na agenda para receber, em 11 de fevereiro
do ano que vem, a mostra da artista.
Goldin viria ao Rio no final de dezembro para concluir uma de suas séries, "The Other Side", em que retrata TRAVESTIS pelo
mundo. Sua ideia era registrar uma ceia de Natal de drag queens.
FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE
CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
Exposição em São Paulo reproduz testes de qualidade de camisinha
DE SÃO PAULO
Instalações interativas montadas na exposição "Por Dentro da CAMISINHA", em São Paulo, permitem aos jovens reproduzir
testes de sensibilidade e resistência dos PRESERVATIVOS, para estimular o uso da CAMISINHA.
Aberta no dia 8 de novembro, no Catavento Cultural e Educacional, a mostra já recebeu mais de mil visitantes.
Para mostrar que a CAMISINHA não prejudica a sensibilidade na hora do sexo, os jovens vestem o PRESERVATIVO na mão
de um lado de um painel. Do outro, um colega assopra a mão.
Em outra instalação, os jovens vestem a CAMISINHA como uma luva e mergulham a mão em gel gelado.
Os monitores também avaliam as habilidades dos adolescentes para vestir a CAMISINHA. Para isso, é usada uma máquina de
testes. O PRESERVATIVO feminino também é demonstrado.
Segundo questionários aplicados antes e depois das atividades, a percepção dos adolescentes sobre a sensibilidade e a
facilidade de colocação da CAMISINHA feminina melhora após a participação nos testes.
POR DENTRO DA CAMISINHA
ONDE Catavento Cultural e Educacional, no Palácio das Indústrias, praça Cívica Ulisses Guimarães, s/n, centro de São Paulo
QUANTO R$ 6 (meia entrada para estudantes e idosos)
QUANDO Ter. a dom.: 9h às 17h, até 16 de dezembro
CLASSIFICAÇÃO 13 anos
FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE
AIDS | LGBT
29/11/2011
Para atingir jovem, governo aposta em shows e rede social
DE BRASÍLIA
O Ministério da Saúde lança na quinta-feira a nova campanha contra AIDS no país. A proposta é avançar em redes sociais e
ganhar apoio da sociedade civil organizada para atingir um público de difícil acesso em campanhas de prevenção: jovens gays
e TRAVESTIS, segmento que desponta nos números do HIV.
Em entrevista coletiva ontem, o ministro Alexandre Padilha disse que, além das redes sociais, o governo deverá apostar em
intervalos de programas jovens na televisão, shows e festas -a exemplo do ocorrido no Rock in Rio, quando o ministério
instalou um estande no local das apresentações para a realização de testes rápidos.
O envio de torpedos para celular está descartado, por ser considerado invasão de privacidade, segundo o secretário de
Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
Para atingir blogs e redes sociais, o ministério vai investir na produção de conteúdo.
Barbosa explica que a estratégia de convencimento desse público deve incluir parcerias com grupos da sociedade civil
organizada que trabalham na área, com abordagens específicas e ofertas de aconselhamento.
"Muitas vezes, as pessoas pensam em ações mais fáceis. Para atingir esses grupos -como TRAVESTIS e profissionais do
sexo- tem de ir para a rua, de noite, para ter um ponto de contato", afirma o secretário Barbosa.
FOLHA DE S. PAULO - SP | MERCADO
HPV
29/11/2011
Indicação da rainha (Mercado Aberto)
O Reino Unido usará a vacina quadrivalente contra o HPV, da farmacêutica MSD, em seu programa público de vacinação em
2012. A vacina protege contra os tipos de HPV que causam mais de 70% dos casos de câncer de colo de útero. No Brasil, foi
aprovada para prevenção da doença em mulheres de nove a 26 anos e está disponível apenas na rede privada. O Ministério
da Saúde avalia incluir mais vacinas no Programa Nacional de Imunização.
Financiado A agência de fomento paulista Nossa Caixa Desenvolvimento concedeu empréstimos no valor de R$ 17,7 milhões
para a indústria em outubro. O valor é 6% acima do que foi desembolsado no mês anterior e 5% superior ao financiado em
outubro do ano passado.
Regulação A minimização de falhas da Bolsa é discutida no livro "Regulação e Autorregulação do Mercado de Bolsa", lançado
hoje por Luiz Felipe Calabró, da BM&FBovespa.
FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE
AIDS | LGBT
29/11/2011
Sul mantém taxas altas de novos casos e mortes por Aids
Dados nacionais da epidemia mostram leve queda no número de novas infecções e mortalidade estável
Nordeste foi a única região com mais novos casos em 2010 do que em 2009; jovens gays serão alvo de campanha
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA
Enquanto o Sudeste reduziu quase à metade a mortalidade por AIDS nos últimos 12 anos, o Sul mantém o índice no nível mais
alto do país desde 2003.
Na região, a mortalidade chegou a 9 casos por 100 mil habitantes no ano passado, quando a média nacional foi de 6,3. Apesar
de representar menos de 15% da população brasileira, o Sul foi responsável por 23% dos novos casos de infecção por HIV em
2010.
Boletim preliminar divulgado ontem pelo Ministério da Saúde informa que indicadores nacionais de infecção pelo HIV
melhoraram: houve leve queda em mortes, novos casos e na taxa de incidência entre 2009 e 2010.
O recorte do Sul despertou a atenção, disse o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
"O crescimento nos menores municípios foi muito maior que em outras regiões do país", afirmou o ministro.
O ministério tem apenas hipóteses para explicar os altos números da infecção no Sul, como a grande presença de drogas
injetáveis na região há alguns anos.
Os dados apontam, porém, outras disparidades geográficas. O Nordeste foi a única região a registrar mais casos de AIDS
entre 2009 e 2010, saindo de 6.555 para 6.702.
Já o Norte viu atingir, no ano passado, seu recorde no coeficiente de mortalidade, em 6,5 por 100 mil.
JOVENS GAYS
O movimento de alta considerado mais importante pelo ministério é o de jovens gays infectados pelo HIV.
Na faixa de 15 a 24 anos, o número de casos de AIDS entre homens gays foi de 514 em 2010, o mais alto desde 1998.
Somando os bissexuais, chega-se a 668 casos.
Segundo o ministério, o jovem gay de 18 a 24 anos tem risco 13 vezes maior de estar infectado que os jovens em geral na sua
faixa etária.
Por isso, o jovem gay vai ser o alvo da campanha do governo contra a doença neste ano. Outro foco do ministério são
mulheres com idades entre 13 e 19 anos.
"Chamaram a nossa atenção a presença maior de mulheres infectadas pelo HIV nessa faixa e o aumento de novos casos de
jovens gays e jovens TRAVESTIS. Há uma geração de jovens no país que não viveu a luta da AIDS, por isso temos de ter
estratégias de comunicação diferentes", disse o ministro da Saúde.
No boletim ainda há dados que podem indicar uma leve tendência de recuo da chamada feminilização da AIDS. Em 2009 e
2010, a proporção de homens contaminados cresceu ligeiramente mais que a de mulheres, o que não acontecia desde o
estabelecimento da doença no Brasil.
Os dados nacionais da AIDS foram divulgados uma semana depois de a Unaids (agência da Organização das Nações Unidas
contra a doença) indicar queda mundial em novos casos e mortes.
O GLOBO | O PAÍS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Tratamento a usuário de drogas inclui castigos físicos e preconceito
Tratamento a usuário de drogas inclui castigos físicos e preconceito
Relatório de Conselho de Psicologia mostra quadro alarmante no país
Carolina Brígido [email protected]
BRASÍLIA. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulgou ontem relatório mostrando a situação de calamidade dos
estabelecimentos para internação de usuários de drogas. Nas visitas, foram identificadas irregularidades como castigos físicos,
tortura, falta de higiene, trabalho forçado, preconceito contra homossexuais, obrigação de seguir credos específicos,
impedimento de comunicação com o mundo externo, situações de humilhação e falta de alimentação apropriada. Em muitas
instituições, os pacientes são proibidos de ter relações sexuais.
O documento foi elaborado após a realização de vistorias em 68 instituições de 24 unidades da federação nos dias 28 e 29 de
setembro. As clínicas são privadas, mas algumas têm convênio com o poder público. Normalmente, os dependentes são
levados pela família. Na avaliação do conselho, o modelo de tratamento de dependentes praticado nos estabelecimentos é
uma violação à Lei Antimanicomial, que prega a integração social e familiar do dependente ao longo do tratamento, e não o
isolamento.
Um dos locais que mais chocou o conselho foi a Casa de Recuperação Valentes de Gideão, em Simões Filho (BA). Segundo
os relatos, "os internos, ali dentro, vivem em condições insalubres e desumanas", com excrementos nos cantos e instalações
elétricas precárias. Não há vasos sanitários, apenas valas no chão. O esgoto é a céu aberto. Não há colchões ou roupa de
cama. Os pacientes andam descalços, seminus e sujos. Casos de TUBERCULOSE são comuns, em decorrência do frio e da
umidade.
Um funcionário explicou que uma das estratégias para conter crises e surtos de pacientes era a oração, por ser um bom
remédio contra a possessão demoníaca. Os internos contaram que, na verdade, o tratamento é na "porrada".
Trabalho forçado e isolamento são comuns
Na Comunidade Terapêutica Grupo Oficina da Vida, em Teresina (PI), uma das punições para o descumprimento de regras
internas é cavar um buraco de três metros por três em terreno pedregoso e depois cobri-lo de novo com terra. Na clínica
Shalom and Life, em Macaé (RJ), os pacientes são compelidos a carregar uma pedra dentro de um saco plástico como forma
de reconhecimento de sua culpa.
Na Comunidade Nova Jericó, em Marechal Deodoro (AL), é preciso rezar a Ave Maria como punição por desobediências. Há
também quartos de isolamento, onde a pessoa fica sem luz e sem ventilação pelo tempo em que os funcionários
determinarem, dependendo do tipo de falta cometida. Os adolescentes ficam nos mesmos espaços dos adultos. Se um
paciente quiser usar o telefone, precisa ser acompanhado por um funcionário.
A Amparu - Comunidade Terapêutica Vida Serena, em Várzea Grande (MT) - é uma instituição evangélica onde os pacientes
são obrigados a assistir ao culto, independente da crença individual. Lá, a prática é a chamada "Aprendizagem Rápida", que
consiste em acordar o interno às 4h da manhã para ele capinar um terreno por duas horas, sem intervalo para descanso. O Lar
Cristão, em Cuiabá (MT), é outra instituição evangélica onde as pacientes são obrigadas a seguir as regras da igreja
Assembleia de Deus. Quem se recusa a obedecer fica sem refeição até mudar de ideia.
Na Clínica Gratidão, em Bragança Paulista (SP), são pesadas as punições a eventuais descumprimentos das regras, incluindo
castigos físicos com um pedaço de madeira e quartos de isolamento. A prática de educação física é obrigatória. Quem não se
enquadrar pode ficar proibido de falar com a família ou ter de transcrever inúmeras vezes o Salmo 119 da Bíblia. Outro castigo
é cavar um buraco do tamanho do próprio corpo para se ter a ideia de que, ao desobedecer, a pessoa estaria "cavando a
própria cova".
Na avaliação da psicóloga Ana Luísa Castro, integrante da Comissão de Direitos Humanos do conselho, trata-se de uma grave
ilegalidade usar a religião como forma de tratamento compulsória aos pacientes, pois a Constituição Federal garante aos
brasileiros liberdade de credo.
O CFP criticou a política adotada na cidade do Rio de Janeiro, onde há a internação compulsória de dependentes de drogas
que moram nas ruas.
- A política está mais preocupada com a gestão das ruas, para preparar a cidade para a Copa e para as Olimpíadas, do que
com a criança e o adolescente. Vemos isso com muita preocupação - disse o pesquisador Rafael Dias, do Conselho Regional
de Psicologia (CRP) do Rio.
O CFP pediu ao governo federal garantias políticas de convivência familiar e comunitária aos usuários de drogas, e ao
Ministério Público que investigue a situação das clínicas mencionadas no relatório.
O GLOBO | ECONOMIA
AIDS
29/11/2011
Providência Viajantes 1 Viajantes 2
E-mail: [email protected]
COM GLAUCE CAVALCANTI e PILAR MAGNAVITA
O SHOW BÚZIOS reuniu 90% dos distribuidores e exibidores do mercado de cinema, semana passada. A indústria nacional
deve bater este ano 140 milhões de espectadores e R$1,5 bi em renda. São marcas históricas.
Providência
Reprodução
A CHEVROLET fará ação de educação no trânsito, em parceria com a Maurício de Souza Produções, na 51ª Feira da
Providência, que começa amanhã, no Rio. A montadora vai distribuir entre os visitantes 50 mil exemplares do gibi educativo da
Turma da Mônica. É ação da Binder.
Viajantes 1
Seis de cada dez cariocas planejam sair da cidade nas festas de fim ano. A informação está em consulta dos pesquisadores
Bayard Boiteux e Mauricio Werner a mil moradores do Rio, em novembro. Dos viajantes, 65% vão para destinos dentro do
Brasil e 35% para o exterior. Cerca de 45% farão cruzeiros.
A WEBSOFTWARE, de TI, criou linha própria de financiamento para pequenas e médias empresas. O crédito pré-aprovado é
de até R$60 mil. Prevê crescer 30% em 2012.
A TINDIBA Telhas, de materiais de construção, investiu R$160 mil este mês em produtos sustentáveis. São um terço das
mercadorias.
A SOCIEDADE Viva Cazuza receberá doação de R$13.900 da Kiehl's, de cosméticos. Será ação pelo Dia Mundial da Luta
Contra a AIDS, nesta quinta, dia 1º.
REPRESENTANTES DA AFD, a agência de desenvolvimento da França, em visita à Secretaria de Fazenda do Rio, elogiaram
a presença feminina em cargos da chefia. Rebeca Villagra, subsecretária de Tesouro, foi a 1ª no posto.
LUIZ CARLOS Monteiro e Paula Heleno Vergueiro tornaram sócios do Siqueira Castro. A banca fechará 2011 com 58 sócios e
496 associados, 10% acima de 2010.
Viajantes 2
No Brasil, os roteiros favoritos são as regiões Sul e Sudeste, com metade das preferências. O Nordeste será a escolha de
35%. Nas viagens internacionais, os EUA lideram. Foram citados por 40% dos que sairão do Brasil, apesar do inverno no
Hemisfério Norte. A América do Sul vem em seguida, com 35%; a Europa, tem 15%.
O GLOBO | O PAÍS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Em São Paulo, HIV matou 9 pessoas por
Em São Paulo, HIV matou 9 pessoas por dia no ano passado
Cerca de cem mil infectados fazem atualmente tratamento contra a AIDS no estado
Flávio Freire [email protected]
SÃO PAULO. A AIDS matou 8,6 pessoas por dia, em média, no estado de São Paulo em 2010. Entre 2000 e o ano passado,
verificou-se que a proporção de infecções entre homossexuais masculinos cresceu 52,4%, enquanto entre heterossexuais o
aumento foi de 30,5%. Houve, no entanto, queda de 73,2% entre usuários de drogas injetáveis. Os dados são do novo balanço
da Secretaria estadual de Saúde, divulgado ontem.
Há anos autoridades da área atestam que, ao mesmo tempo em que cai o número de mortes provocadas pela doença,
aumenta a incidência de pessoas contaminadas com o vírus. Em 2010, a AIDS matou 3.141 pessoas no estado - taxa de
mortalidade de 7,6 mortes por cem mil habitantes. No ano anterior, o índice foi de 7,9. Em relação a 1995, quando a doença
matou 7.739 pessoas, a taxa de mortalidade caiu 67%.
Ainda assim, as autoridades se mostram preocupadas com o aumento das infecções.
- Embora a epidemia tenha mudado seu perfil desde o seu início, ainda há forte concentração de casos notificados entre
homens que fazem sexo com homens, além de aumento proporcional de infecção entre os heterossexuais - diz Maria Clara
Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/AIDS.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano, foram registrados 212.271 casos de AIDS em todo o estado, onde,
hoje, cerca de cem mil pessoas fazem tratamento contra o mal.
O GLOBO | O PAÍS
AIDS
29/11/2011
'Não temos o que comemorar'
'Não temos o que comemorar'
Banalização da doença eleva incidência, avalia especialista
SÃO PAULO. O distanciamento de uma realidade em que soropositivos morriam quase sem assistência, até meados dos anos
1990, e o desconhecimento sobre os cruéis efeitos colaterais do tratamento hoje disponível podem explicar o aumento do
número de pessoas infectadas com AIDS, especialmente entre jovens homossexuais. O diretor do Instituto Emílio Ribas, o
infectologista David Uip, acredita que a nova geração banaliza a doença porque acredita que ela não mata.
- A geração atual não viu o que aconteceu até o meio dos anos 1990, então banalizou a doença. Tem gente que acha que
existe prevenção pós infecção. Mesmo os que adquirem acreditam que não vão morrer. Claro que há um tratamento, e as
pessoas vivem com qualidade, mas os efeitos são adversos - diz Uip, que há cerca de 30 anos trata de pacientes com a
doença.
Para ele, a incidência aumentou entre gays ou heterossexuais pelo mesmo motivo: as pessoas acreditam que viverão
normalmente com a doença, o que é um mito.
Embora soropositivos hoje vivam mais, o médico lista problemas decorrentes da infecção e do tratamento. Segundo ele, os
pacientes sofrem síndromes metabólicas, de atrofia e hipertrofia, perdendo massa muscular e gordura nas extremidades e
ganhando na barriga e pescoço. São ainda vítimas de aumento do colesterol e triglicerídeos e criam resistência à insulina. Para
piorar o quadro de quem vive à base do coquetel, Uip lembra que os pacientes são mais vulneráveis a doenças
cerebrovasculares e coronarianas e podem ter infarto ou derrame cerebral com idade inferior à média.
- O tratamento também provoca atrofia nas articulações, o que tem aumentado a colocação de prótese coxofemoral entre os
pacientes - diz ele, lembrando que no Instituto Emília Ribas o registro é de um diagnóstico positivo a cada três dias.
Lembrando já ter perdido amigos, pacientes e familiares, o médico lamenta a comemoração da redução do número de mortes.
- Foram mais de 7 mil infecções em 2010 e mais de 34 milhões de jovens entre 15 e 24 anos morreram em todo o mundo. Não
temos o que comemorar. (Flávio Freire)
O GLOBO | Primeira Página
AIDS
29/11/2011
Aids ainda mata 12 mil por ano e só não sobe no Sudeste
AIDS ainda mata 12 mil por ano e só não sobe no Sudeste
Ministério se preocupa com aumento de incidência entre jovens gays
O número de casos de AIDS no país vem aumentando ao longo dos anos, mas a letalidade da doença caiu, segundo dados do
Ministério da Saúde. Ainda assim, no ano passado, 11.965 pessoas morreram vítimas da síndrome; há 16 anos, em 1995,
foram 15.156 mortes. O Sudeste foi a única região do país onde o número de mortes diminuiu. Segundo o ministério, 34.218
pessoas contraíram a doença ano passado, contra 30.273 em 1998. Os novos dados mostram que o vírus HIV atinge hoje
0,6% da população entre 15 e 49 anos. O ministério está preocupado com o aumento da incidência entre homens gays de 15 a
24 anos. Apesar de o percentual de casos nessa faixa etária ter caído em 12 anos, cresceu 10,1% se considerados apenas os
homossexuais. Essa parcela da população será o alvo da campanha contra a doença a ser lançada quinta-feira, Dia Mundial
de Luta Contra a AIDS.
Página 3
Relatório do Conselho Federal de Psicologia denuncia uma situação de calamidade nas unidades de internação de usuários de
drogas pelo país, com práticas de tortura, falta de higiene e trabalho forçado.
Página 4
O GLOBO | O PAÍS
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT
29/11/2011
Aids ameaça nova geração
AIDS ameaça nova geração
De 1998 a 2010 número de novos casos subiu no país, atingindo mais os jovens gays
Catarina Alencastro [email protected]
BRASÍLIA
AAids matou no ano passado 11.965 pessoas no Brasil. O número de novos casos aumentou em todo o país entre 1998 e
2010, menos na Região Sudeste. E a tendência de alta se manteve este ano no Norte e no Nordeste. Há 12 anos, a
quantidade de novos registros de AIDS no Norte foi de 729, uma taxa de 6,1 para cada 100 mil habitantes; em 2010, o número
subiu para 3.274, elevando a taxa para 20,6 para cada 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde ainda não fechou a taxa
deste ano, mas já contabiliza 1.391 novos casos na região. No Nordeste, 3.020 novos casos foram registrados em 1998, e no
ano passado o número mais do que dobrou: 6.702. A taxa no período subiu de 6,6 por 100 mil habitantes para 12,6.
Os dados divulgados ontem no novo Boletim Epidemiológico AIDS/DST mostram também que a incidência de infectados na
população em geral se manteve estável no período, registrando até uma pequena queda, de 18,7 para 17,9 casos para cada
100 mil habitantes. A diminuição foi possível graças à redução registrada no Sudeste, que concentra 56,4% de todos os
infectados pelo HIV no país. Na região, o número de casos caiu de 19.167 para 14.142 e a taxa, de 27,8 para 17,6 entre 1998
e 2010. O Sudeste também foi a única região a registrar redução no número de mortos.
Segundo o ministério, no Brasil o vírus atinge 0,6% da população entre 15 e 49 anos. De 1980 a junho de 2011, 608.230
pessoas foram registradas com o vírus da AIDS no país.
O governo explica que o aumento da doença no Norte e no Nordeste se explica porque mais testes passaram a ser feitos em
áreas onde antes não havia acesso ao diagnóstico e também porque muitas pessoas só procuram o serviço de saúde para
fazer o exame quando começam a sentir os sintomas da doença, o que acontece em média dez anos após a infecção.
O ministério está mais preocupado, no entanto, com o aumento da contaminação entre rapazes gays de 15 a 24 anos. Embora
o percentual de casos entre jovens dessa faixa etária tenha diminuído em 12 anos, entre os homossexuais dessa faixa de
idade, o percentual aumentou 10,1%. No ano passado, para cada 10 heterossexuais com essa idade contaminados, havia 16
homossexuais infectados pelo vírus da AIDS. Para se ter uma ideia, em 1998, foram computados 364 casos de AIDS entre
jovens gays, o que representava 20,5% do total. E no ano passado, os casos saltaram para 514, 27% do total.
Campanha vai focar em gays e TRAVESTIS
Diante dessa nova realidade, o governo decidiu focar nesse público a próxima campanha, que terá início na quinta-feira, Dia
Mundial de Luta Contra a AIDS. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o problema se intensificou entre os jovens gays
porque a geração deles não vivenciou o início da epidemia, nas décadas de 80 e 90, quando a face mais cruel da doença foi
revelada. O ministério vai usar as redes sociais para divulgar os alertas.
- Existe uma geração jovem no Brasil que não viveu a luta contra a AIDS, 20 anos atrás. E por isso nós temos que ter cada vez
mais estratégias de comunicação, de mudanças de atitude, entender cada vez melhor os meios onde esse setor se comunica
para dialogar com esses jovens. Noventa e cinco por cento da nossa população sabe que a melhor forma de prevenir o HIV é o
sexo seguro com o uso da CAMISINHA, mas precisamos mudar a atitude dos nossos jovens. Nossa próxima campanha vai
focar nos jovens gays e TRAVESTIS - disse Padilha.
Para Mário Scheffer, presidente da Grupo Pela Vidda, a primeira organização especializada no assunto fundada no Brasil, o
fato de os gays serem mais vulneráveis do que o restante da população não é novidade. Ele acusa o governo de ter
abandonado esse grupo, ao não montar estratégias específicas para o público HOMOSSEXUAL. Ele aponta que os gays em
geral têm 11 vezes mais chance de pegar a doença do que os heterossexuais. Entretanto, nos locais de convivência não se
veem cartazes alertando para o problema do HIV.
- Independentemente de ser jovem, o HOMOSSEXUAL é mais afetado por conta de uma cultura própria de práticas
específicas. Eles são mais vulneráveis, nunca deixaram de ser. No momento que você fala que a AIDS é um problema de todo
mundo, diminui um pouco o estigma, mas joga o problema para debaixo do tapete - apontou Scheffer.
A boa notícia é que a transmissão vertical - quando a mãe passa a doença para o bebê - diminuiu consideravelmente de 1998
a 2010. Entre crianças com até cinco anos, o número de novos casos foi 40,7% menor. Há 12 anos eram 5,9 infecções para
cada 100 mil crianças nessa faixa etária, passando para 3,5 em 2010.
Para o ministro da Saúde, esse resultado se deve ao aumento de testes rápidos feitos no país - modalidade de exame que
pode ser realizada em postos de saúde, nas áreas rurais e durante campanhas de prevenção. Com o aumento do diagnóstico,
as mães infectadas começaram a ter acesso ao tratamento mais cedo, reduzindo a contaminação do bebê durante a gravidez
e no parto. O governo quer acabar com esse tipo de transmissão nos próximos três anos.
- Queremos chegar até 2015 com a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde, que é menos de 1% de
transmissão vertical - disse Padilha.
oglobo.com.br/pais
O ESTADO DE S. PAULO - SP | INTERNACIONAL
LGBT
29/11/2011
"Degenerados sexuais" de hoover (Artigo)
Diretor do FBI denunciou personalidades e políticos como "homossexuais e ameaça aos EUA"
DUDLEY CLENDINEN
Em1952, pouco antes do Natal,o diretor do FBI, J. Edgar Hoover, informou ao presidente Dwight Eisenhower que o homem
nomeado por ele como seu secretário, seu amigo e chefe de gabinete,meu padrinho, Arthur H. Vandenberg Jr., era
HOMOSSEXUAL.
Tratava-se de algo que fazia parte de um padrão de perseguição que destruiria milhares de vidas e carreiras.
Ainda naquele ano,o manual da Associação Americana de Psiquiatriatinha classificado o homossexualismo como um tipo de
loucura, e senadores republicanos tinham afirmado que o homossexualismo no governo Truman era uma ameaça à segurança
nacional.
Hoover - tema do novo filme de Clint Eastwood - estava determinado a deter ameaças como aquela.
Puritano declarado e dotado de uma personalidade compulsivamente burocrática e controladora, ele construiu um intrincado
sistema de dossiês a respeito de pessoas influentes, e todos cheios de baixarias. Os mais perigosos eram os volumosos
dossiês sobre os "degenerados sexuais" - atores famosos, colunistas de jornal, senadores, governadores, magnatas dos
negócios e príncipes da Igreja Católica, para citar apenas alguns.
Havia até uma pasta sobre Eisenhower, registrando rumor de um caso com Kay Summersby, seu motorista na Grã-Bretanha
durante a guerra.
Um dos dossiês era dedicado ao meu padrinho pois, embora tivesse anos de experiência na política e nas relações
internacionais, ele também bebia, e não mantinha a discrição.
Aparentemente,o dossiê continha relatos de certos incidentes com dois homens alistados em CampLee, Virgínia, em 1942,
antes de ele ter servido ao lado de meu pai e se tornado amigo dele. Pior: na época em que Eisenhower o nomeou para a
Casa Branca,ele estava dividindo um apartamento em Washington com outro homem. Isso não era incomum. Mas o outro
homem tinha sido detido por causa de alguma acusação de ofensa moral.Isso foi o bastante para Eisenhower, que
ficou"estupefato", na descrição feita posteriormente por Hoover a um assessor de Richard Nixon.
Vandenberg não era um lutador. Ele cedeu à pressão.Foi a um hospital,queixando- se de problemas estomacais,e renunciou à
nomeação por "motivos de saúde" três meses após a posse de Eisenhower.
Ele era um solteiro.Como Hoover.
Nunca teve uma namorada,nem se dedicou com seriedade a relacionamentos com mulheres. Como Hoover, Vandenberg
parecia passar todo o seu tempo livre na companhia de homens.
Hoover, afinal, tinha morado com a mãe até a morte dela,em1938, e, já naquela época, mostrava-se praticamente inseparável
do elegante, magro e discreto Clyde Tolson, contratado por ele em 1928 e promovido numa ascensão meteórica desde
então,chegando ao posto de diretor- assistente, segunda posição na hierarquia do FBI, em 1947.
Hoover e Tolson tinham escritórios separados e lares separados, mas almoçavam e jantavam juntos, iam juntos ao trabalho no
carro de Hoover, a eventos em Washington, e passavam as férias juntos num mesmo quarto de hotel. Segundo os critérios de
Hoover, se os dois não fossem diretor e diretor-assistente do FBI, eles teriam sido citados juntos nos dossiês dos
"degenerados sexuais", pois se falava muito a respeito de ambos.
Sempre que ocorriam comentários, Hoover enviava agentes para silenciá- los com ameaças.
Vandenberg deixou Washington,mudou- se para a Flórida, fez várias visitas ao Oriente Médio e Ásia a serviço da política
externa americana e se tornou um popular palestrante sobre questões das relações exteriores na Universidade de Miami.
Eisenhower voltou a manter contato com ele. Mas, no fim de 1956, o tabloide Confidential, especializado em baixarias e
escândalos e provavelmente alimentado pelo FBI, publicou uma constrangedora matéria expondo-o.
Vandenberg renunciou a seu cargo na universidade e desligou o telefone. Nas poucas vezes em que meus pais o viram
naquele período, ele parecia ter perdido o foco, estar bebendo demais, e mostrava- se impaciente para ver-se livre da
companhia deles.Em 1964,quando Walter Jenkins, assessor e amigo do presidente Lyndon Johnson, foi preso praticando sexo
oral num banheiro masculino, o líder americano lembrou aos repórteres que o republicano Eisenhower tivera seu problema
também, cujo nome era Arthur Vandenberg.
Suicídio. Deve ter parecido como se aquilo nunca fosse terminar.Mas em 18 de janeiro de 1968, Vandenberg morreu aos 60
anos. Na época, meu pai era editor do Tampa Tribune, e amigos dele no Miami Heraldlhe contaram que Vandenberg tinha se
matado.
Mas essa informação não constava em nenhum registro público.
Quando criança - e mais tarde, quando percebi que era gay e aprendi a viver em paz com isso depois de completar 40 anos,eu tinha a sensação de que algo devia ter ocorrido com meu padrinho.Ele tinha desaparecido da minha infância. A única
lembrança que tenho é dele indo embora de carro, num conversível. Eu tinha apenas 8 anos quando Hoover o expôs. Não
sabia qual tinha sido o motivo do seu afastamento. Foi somente no início dos anos 90, quando perguntei a meus pais se eles
achavam que Vandenberg fora gay, que eles me contaram da sua morte, e de uma noite, num restaurante espanholem Tampa,
na qual eles ficaram chocados ao ver meu padrinho saindo de uma saleta particular com um jovem aviador um pouco
embriagado.
Em todos aqueles anos, meus pais nunca tinham falado daquilo, nem mesmo entre si.
Duas semanas após a renúncia de Vandenberg,em1953,Eisenhower assinou a Ordem Executiva 10.450, que previa a
demissão de todos os funcionários federais culpados de "perversão sexual".
Mas,aparentemente, ele se sentiu mal por causa do caso de Vandenberg.O Projeto Documentos Kameny,uma iniciativa de
recuperação de documentos batizada em homenagem a Franklin Kameny, importante líder na defesa dos direitos civis dos
homossexuais que morreu em outubro, descobriu uma série de bilhetes particulares e cartas de Eisenhower e a mulher dele
endereçados a Vandenberg, lamentando a ausência dele. "Estou muito preocupado com a sua saúde", escreveu o presidente
num destes bilhetes. "Sob certos aspectos, sinto-me culpado." Quando Hoover morreu, em maio de 1972, seu secretário
pessoal destruiu uma grande parte dos arquivos dele.Em dezembro de 1973, o conselho da Associação Americana de
Psiquiatria votou pela rescisão a decisão de 1952, que classificava o homossexualismo como insanidade.
Eles estavam enganados, disseram os diretores da associação. Aquilo fora um erro.
/TRADUÇÃO DE AUGUSTOCALIL
O ESTADO DE S. PAULO - SP | CADERNO 2
LGBT
29/11/2011
Arte de Nan Goldin sob censura
ROBERTA PENNAFORT / RIO - O Estado de S.Paulo
Uma das fotógrafas mais aplaudidas da atualidade, com trajetória de 40 anos e presença em importantes museus de arte
contemporânea, a norte-americana Nan Goldin nunca teve mostra individual no Brasil. O público carioca verá alguns de seus
trabalhos mais emblemáticos entre 11 de fevereiro e 8 de abril de 2012 - mas isso só porque o curador do Museu de Arte
Contemporânea (MAM), Luiz Camillo Osorio, conseguiu, de última hora, abrigá-los.
O Oi Futuro, que em 2010 selecionou a exposição em seu edital de patrocínio, e lhe destinou R$ 300 mil (a maior parte desse
valor, já pago), decidiu cancelá-la na semana passada, por desaprovar parte de seu conteúdo: mais precisamente, a série
Balada da Dependência Sexual, talvez sua obra mais conhecida. A instituição concedeu o patrocínio sem ter examinado todo o
material. A abertura estava marcada para 9 de janeiro.
São fotos de relações sexuais hetero e homossexuais, explícitas e em várias posições, de masturbação e de uso de drogas.
Em algumas delas, crianças pequenas aparecem na cama ao lado dos pais, que se beijam e se acariciam, sem roupa.
Essas a artista já havia concordado em suprimir, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente brasileiro (a lei proíbe o
ato de "produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica,
envolvendo criança ou adolescente").
As cenas, que já rodaram o mundo - inclusive integraram a última Bienal de São Paulo - , começaram a ser retratadas por Nan
em 1976, em Nova York, em seu círculo de amigos, e foram publicadas num livro de arte dez anos depois.
Na última sexta-feira, a curadora da mostra, Ligia Canongia, participou de uma reunião com o curador de artes visuais do Oi
Futuro, Alberto Saraiva, e um advogado da instituição, em que foi informada do cancelamento. Ela argumentou que as fotos
consideradas "impróprias para menores" seriam mostradas no segundo andar, com sinalização (tal qual foi feito na Bienal),
enquanto as séries Heart Beat, The Other Side e Empty Rooms, "próprias", ficariam no primeiro e no terceiro.
"Eles não vão declarar jamais que é censura, estão tentando sair pela tangente de forma covarde. Mas me mandaram procurar
outro lugar para a exposição. Um centro cultural não pode ser assim. Então abre uma creche", disse Ligia ontem.
Pelo que apregoa o ECA, as imagens não seriam adequadas ao centro cultural do Oi Futuro, no Flamengo, por onde passam
dezenas de crianças diariamente, em visitação escolar. "A missão do Oi Futuro é a promoção da educação, e nesse sentido, o
instituto tem a praxe de avaliar o material que será exibido em seus centros culturais para se assegurar que haja uma relação
entre as obras e os programas educacionais", justificou a instituição numa nota.
Revoltada, Ligia enviou um e-mail para toda sua lista de críticos de arte e artistas informando o ocorrido. Um deles foi Camillo
Osorio, que se solidarizou imediatamente e correu para não deixar Nan sem museu.
"Essa atitude me pareceu um passo atrás. As pessoas confundem a capacidade simbólica da arte com o real", ele disse,
ontem. "É curioso que a Benetton use foto do papa beijando um líder islâmico como estratégia de publicidade, e que o trabalho
da Nan Goldin ainda cause polêmica. A arte nunca se absteve da polêmica."
Por considerar que se trata de uma "exposição de relevância para a cidade", o curador remanejou uma outra e lhe deu espaço.
Mas Camillo Osorio quer antes entrar em acordo com o Oi Futuro. E haverá o cuidado com a sinalização para que crianças ou
"pessoas sensíveis a cenas eroticamente fortes" sejam orientadas por monitores a não acessá-las.
Segundo a nota do Oi Futuro, a instituição "esteve durante toda a semana passada dialogando com os representantes da
artista de forma a encontrar alternativas para a exposição da obra em outro ambiente. A última reunião sobre o tema foi
interrompida, sem ser concluída".
A curadora explica que saiu da reunião, muito nervosa, quando já havia sido definido que a exposição não seria aceita no Oi
Futuro, como acertado em contrato. "A declaração deles é mentirosa. Não havia mais argumento possível para demovê-los",
contou.
"É a exposição de uma das maiores artistas da arte contemporânea que está sendo cancelada por questões que não têm nada
a ver com estética nem poética, não têm nada a ver com arte. A Bienal exibiu sem corte, com a recomendação que era para
maiores de 18 anos. Se você coloca essas fotos num site de pornografia, é uma coisa. Mas estamos falando de arte, e não da
revista Playboy."
Natural de Washington D.C., residente na louca Nova York dos anos 70 e 80, Nan Goldin tem 58 anos. Apresentados em geral
em slide shows (como os que vêm ao Rio), seus trabalhos falam de amor, sexo, drogas, amizade, abandono, passando por um
submundo de TRAVESTIS, gays e viciados que nem todo mundo quer ver.
O ESTADO DE S. PAULO - SP | VIDA
AIDS | LGBT
29/11/2011
'Peguei o HIV na minha primeira relação sexual, aos 16 anos'
Kleber Mendes, coordenador regional da rede de jovens com HIV
Peguei o HIV na minha primeira relação sexual, aos 16 anos de idade, há 11 anos. A relação foi com uma pessoa que morava
perto da minha casa. Era um homem bem mais velho do que eu - na época, ele tinha uns 35 anos.
Como meu pai havia falecido, minha mãe não se importava de eu frequentar a casa dessa pessoa. Ela não sabia que eu era
HOMOSSEXUAL e achava que eu precisava de uma referência masculina.
Eu estava muito envolvido emocionalmente, estava apaixonado, bem coisa de adolescente.
Fizemos sexo desprotegido.
Eu não sabia que ele tinha HIV e ele também não comentou.
Nunca pensei que pudesse acontecer comigo.
Logo depois que tivemos a relação, a irmã dele foi em casa e contou para minha mãe que o irmão era SOROPOSITIVO. Minha
mãe me pressionou, acabei confessando, e ela me obrigou a fazer o exame.
Quando vi o resultado, achei que ia morrer. Chorei muito, entrei em depressão, abandonei os estudos por três anos.
Em casa, surgiram as dúvidas comuns: será que era preciso separar talheres? Desde então minha mãe me deu muita força coisa de mãe, sabe? Quando ele soube que eu fiz o exame de HIV, sumiu do bairro.
Nunca mais o vi. Como descobri o problema muito rápido, fiquei dez anos só fazendo acompanhamento, sem precisar usar a
medicação. Comecei a tomar o coquetel no final do ano passado. / F.B.
O ESTADO DE S. PAULO - SP | VIDA
AIDS
29/11/2011
Doença matou 9 por dia no Estado, no ano passado
A AIDS matou quase nove pessoas por dia em 2010 no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria da Saúde. Em dez anos, a
proporção de casos notificados cresceu 52% entre homens que fazem sexo com homens e 30% entre os heterossexuais. Em
2010 foram registrados 3.141 óbitos, ou seja, 7,6 mortes por 100 mil habitantes. Em 2009, a mortalidade por AIDS foi de 7,9.
Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos, a taxa caiu 67%.
O boletim aponta que a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010.
Entre os heterossexuais, esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de
73,2%.
A incidência de AIDS no Estado caiu pela metade na última década.
A razão de casos vem se mantendo em dois masculinos para cada um feminino. A faixa etária predominante é a de 30 a 39
anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos no Estado.
Entre os menores de 5 anos, que receberam o vírus da mãe, a taxa caiu 41% desde 1998.
O ESTADO DE S. PAULO - SP | VIDA
AIDS | LGBT
29/11/2011
Aumento de casos entre gays não surpreende
Falta de campanhas para esse público, em especial os mais jovens, e ideia de que a AIDS se tornou uma doença crônica são
algumas das causas
Fernanda Bassette Karina Toledo
O aumento no número de casos de jovens homossexuais com HIV/AIDS não surpreendeu entidades que trabalham com essa
população. Para representantes de ONGs, o fato de a doença ser vista como um problema crônico e a falta de campanhas
específicas para esse público são fatores que refletem diretamente no aumento de casos.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays,Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS(ABLGT),há
três fatores que explicamo maior crescimento entre os jovens gays: diminuição do financiamento governamental para
campanhas de prevenção,o fato de a AIDS assustar menos os jovens hoje do que há dez anos e o preconceito. "O preconceito
faz o jovem gay ter uma baixa autoestima e isso aumenta sua vulnerabilidade.
Quem não se ama, não se cuida." Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT, diz que, com a
chegada do coquetel de remédios antiaids, a juventude deforma geral deu uma "relaxada" na prevenção. Homens que fazem
sexo com homens, no entanto, têm um risco maior de se contaminar, por ser a relação anal mais perigosa. "Jovens em geral
não têm a visão dos efeitos colaterais que os remédios antiaids podem causar e dos problemas que os portadores enfrentam."
Preconceito. A mesma opinião é compartilhada por Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum ONG/AIDS do Estado de São
Paulo- entidade que representa cerca de 120 ONGs que trabalham com portadores do HIV.
"Houve um relaxamento, sem dúvida. As pessoas tendem a achar que tratar a AIDS é apenas tomar a medicação e pronto.
Mas viver com AIDS não é fácil.
Os efeitos colaterais da medicação existem, como a lipodistrofia, e o preconceito ainda é bastante forte", avalia.
Para Kleber Mendes, de 27 anos, portador do HIVe coordenador da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens que vivem com
HIV/AIDS, Regional Sul, os casos de HIV entre jovens estão crescendo porque muitos não viram o começo da epidemia e não
têm a noção da gravidade da doença. "É a velha história do prazer momentâneo. É achar que não vai acontecer com ele,
assim como eu achei", diz (mais informações nesta página).
A rede representa cerca de 2 mil jovens de todo o Brasil e está tentando uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para
tratar do assunto. "É preciso ter uma política nacional voltada exclusivamente para essas pessoas", diz.
Já Pinheiro ressalta que apesar de as drogas para o tratamento da AIDS estarem disponíveis na rede pública, o acesso a elas
ainda é demorado. Após o diagnóstico, diz, os portadores do vírus demoram cerca de cinco meses para serem encaminhados
ao serviço especializado.
O ESTADO DE S. PAULO - SP | VIDA
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT
29/11/2011
Em 10 anos, número de jovens gays do sexo masculino com aids cresce 60%
Saúde. Risco de um jovem HOMOSSEXUAL brasileiro estar infectado pelo vírus HIV é 13 vezes maior do que o restante da
população da faixa etária, divulgou o Ministério da Saúde; aumento de casos destoa dos números gerais, que estão
praticamente estabilizados
Lígia Formenti / BRASÍLIA
O número de jovens homossexuais masculinos com AIDS aumentou 60% em uma década, informa o Boletim Epidemiológico
do Ministério da Saúde.
Em 2010 foram confirmadas 514 infecções entre gays de 15 a 24 anos, equivalente a 26,9% dos casos nessa faixa etária. Em
2000, haviam sido notificados 321 pacientes com o vírus. Entre jovens heterossexuais,a tendência é inversa: em 2000, eles
respondiam por 29,8% dos casos confirmados da doença enquanto em 2010 representam 21,5%.
Os índices levaram a pasta a constatar que o risco de um jovem gay brasileiro ter o HIV é 13 vezes maior que o do restante da
população da faixa etária. Ao lado de meninas de 13 e 19 anos e TRAVESTIS, essa população é a que desperta maior
preocupação.
"É preciso colocar em prática estratégias que dialoguem com esses grupos para incentivar a prevenção e reduzir as
vulnerabilidades", disse o ministro Alexandre Padilha.
Uma das medidas será posta em prática nesta semana: a campanha para lembrar o dia mundial de luta contra a doença, será
dirigida aos jovens homossexuais.
Na contramão. O aumento de casos entre jovens gays destoa do que se verifica entre os números gerais.Em 2010, foram
registrados no País 34.212 casos novos - pouco menos que os 35.979 de 2009. As mortes também caíram.
Em2010,foram 11.965, ante 12.097 informados em 2009. "A epidemia está estabilizada", diz o diretor do DEPARTAMENTO DE
DST-AIDS e Hepatites Virais do ministério, Dirceu Greco.
Para explicar a maior vulnerabilidade de jovens gays masculinos, Padilha cita uma tese há tempos usada:essa população teria
crescido num período em que a AIDS já não é mais vista como sentença de morte. Sem ter vivenciado os problemas do início
da epidemia, o grupo teria"relaxado".
Pesquisa de 2010 do ministério já mostrava que jovens gays usavam menos CAMISINHA que a população em geral.
Mas há outros fatores que, na avaliação de integrantes de movimentos sociais, também são preponderantes, como a
dificuldade do acesso a ações de prevenção e à testagem do HIV, principalmente por causa da homofobia.
"Há centros que não estão abertos para esse público. Daí a necessidade de estratégias específicas", diz o presidente do Grupo
Pela Vidda, Mário Scheffer.
Uma das ações vistas com otimismo pelo ministério é a oferta de testes rápidos para HIV. Um acerto, na avaliação de Scheffer,
desde que feita em áreas onde há maior frequência de jovens homossexuais.
Para ele, porém, é importante que tal estratégia seja feita por setores de saúde, não por ações de ONGs."A testagem
pressupõe uma assistência: de esclarecimento antes do teste, de encaminhamento, depois do resultado. Isso tem de ser feito
por um profissional", defende.
De acordo com o boletim,a Região Sul concentra a maior taxa de incidência de AIDS no País, com28,8 casos por 100 mil
habitantes.
Em seguida vem a Região Norte e Sudeste,com20,6 e 17,6.
No Centro- Oeste, a taxa foi de 15,7 e no Nordeste, de 12,6.
630 mil pessoas têm HIV no País, segundo o Ministério da Saúde
11.965 morreram de AIDS em 2010
CORREIO BRAZILIENSE - DF | DIVERSÃO E ARTE
AIDS
29/11/2011
Pinceladas 2 (360 Graus)
Um Natal muito especial é o que espera o projeto Vida Positiva, que cuida de crianças que convivem com HIV/AIDS, com Vicky
Tavares à frente. Um jantar beneficente foi organizado para arrecadar fundos para o melhor atendimento a essas crianças e
adolescentes, assistidos pela instituição durante o ano todo. Será em 10 de dezembro, às 19h, na Galeteria Gaúcha, no Lago
Norte. Haverá cantata de Natal. Informações: 3034-0040 e 3034-0947.
CORREIO BRAZILIENSE - DF | SAÚDE
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Despertar para a luz
Quando se fala em catarata, o senso comum remete imediatamente a uma doença ocular de idosos. A doença, contudo, é a
principal causa de cegueira prevenível em crianças - no Brasil e no mundo. Poderia ser detectada desde os primeiros dias de
vida com o teste do olhinho - uma lei federal estabelecendo a necessidade dos exames foi aprovada em 2007, mas apenas 10
dos 27 estados brasileiros cumprem a determinação com rigor, entre os quais o Distrito Federal, com legislações locais que
tornam o exame obrigatório. Além do mais, no Brasil, existem poucos centros de referência na rede pública de saúde com
especialistas em oftalmologia pediátrica capazes de identificar e fazer a correção da catarata congênita em recém-nascidos.
"Essa área é muito delicada. A lei existe para todos os médicos, mas é difícil para um clínico fazer o diagnóstico correto",
observa o oftalmopediatra Wilson Takashi Hida, que coordena pesquisas sobre a doença no Serviço de Oftalmologia da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - unidade de atendimento responsável por fazer cerca 80
cirurgias de catarata congênita (veja infografia) por mês e dona de um índice de recuperação de 88% a 94%.
A catarata se caracteriza por um processo de opacificação - parcial ou total - do cristalino, a principal "lente" do olho humano,
responsável por capturar e acomodar as imagens lançadas na retina. Com a anomalia, o cristalino se turva, assume tons de
branco, amarelo, marrom e até preto. "As causas são várias, como fatores hereditários, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus
(ou HERPES-vírus, o mais frequentemente transmitido para um feto em desenvolvimento), radiações etc., que a criança pega
da mãe", aponta Takashi Hida. "O teste do olhinho é importante não apenas por identificar a catarata congênita, mas também
outras patologias, como a microftalmia (olho pequeno), megalocórnea, microcórnea, glaucoma, leucoma (quando a córnea fica
transparente)", destaca o médico.
Excelência
Um desses centros, criado há quatro anos na Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo
(Unesp), consegue atingir uma média de recuperação de visão dos bebês operados de catarata de cerca de 90%, segundo o
oftalmopediatra e professor da FMB Antonio Carlos Lottelli, que coordena o Programa de Pesquisas para a Melhoria de
Atendimento do Sistema Único de Saúde, em São Paulo.
"O grande problema no Brasil é que a cirurgia de catarata congênita é feita quase sempre por um cirurgião de adulto, mas há
detalhes na cirurgia de criança que somente o oftalmologista especializado é capaz de resolver, principalmente quando o
procedimento exige implante de lentes. Na criança, o olho está crescendo, o grau (da lente) vai mudar, há mais facilidade de
inflamações e rejeição do material", explica Antonio Carlos. Ele acrescenta que a cirurgia deve ser feita até os 3 meses, para
garantir um pós-operatório sem sequelas -mas há como corrigir falhas depois dessa idade, dependendo do grau de perda da
visão.
O número de casos de catarata congênita no Brasil é modesto, com uma prevalência de cinco a 15 casos por 10 mil
habitantes, mas esse número pode ser subestimado, devido às dificuldades para um diagnóstico precoce.
Recomendações
Para a oftalmopediatra Virgínia Cury, do Hospital de Olhos de Brasília, certas orientações devem ser observadas para evitar
problemas que podem ser superados. "Primeiro, quando a catarata no bebê ocorre nos dois olhos e caso não haja
complicações, não é aconselhável colocar lentes intraoculares até os 6 anos. Se existir problemas, deve-se esperar até os 12."
Quando a catarata é unilateral, há necessidade de colocar lente intraocular no ato da cirurgia e usar um suporte como estímulo
visual (tampão ou óculos) para corrigir a visão. Virgínia explica que a área do cérebro que capta a imagem pelo senso visual
opera esse fenômeno até os 3 meses. "Por isso, essa é a idade ideal. Depois disso, o cérebro já escolheu o olho favorito para
desenvolver o senso visual e fica mais difícil a correção." Em síntese, quando a doença atinge os dois olhos, as chances de
correção sem sequelas são muito maiores. "Os prognósticos são melhores nesse caso, porque os dois olhos desenvolvem a
visão igualmente", diz Takashi Hida.
Para Virgínia Cury, o Brasil tem bons cirurgiões na área de oftalmologia pediátrica; o problema é a falta de estrutura para
acompanhar a criança. "O cirurgião resolve o problema naquele instante, mas quem acompanha é o oftalmopediatra." O drama
se torna mais intenso quando se fala em rede pública de saúde, mas, na medicina corporativa, as cirurgias de catarata infantil
têm sido praticadas já há um bom tempo com sucesso, resume Wilson Takashi Hida. "Isso é lamentável. Todos deveriam ter
acesso à saúde."
Simples e certeiro
O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira
semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares,
assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível.
CORREIO BRAZILIENSE - DF | BRASIL
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS | LGBT
29/11/2011
Aids cresce entre a população mais jovem
O aumento no número de jovens entre os infectados pelo vírus da AIDS nos últimos anos tornou-se a principal preocupação do
governo na prevenção da doença. Ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde anuncia a estabilização dos números da
AIDS, a pasta faz um alerta com relação ao aumento da incidência do mal entre brasileiros com idade entre 15 e 24 anos. A
mira está apontada principalmente para mulheres, gays e TRAVESTIS. De acordo com o último Boletim Epidemiológico (ano
base 2010), o número de casos de pessoas infectadas com a doença nessa faixa etária subiu de 3.006 em 2005 para 3.238 no
ano passado.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acredita que isso se deve ao fato de a geração com até 29 anos não ter vivido o forte
enfrentamento à doença, 20 anos atrás. "Existe uma preocupação específica para esse segmento, que tem uma
vulnerabilidade que chama muito a atenção", frisa o ministro. Ele ressalta ainda que existem mais casos diagnosticados em
meninas do que em meninos. Em 2010, foram registrados 349 casos em jovens de 13 a 19 anos. Entre os meninos da mesma
faixa etária, o total foi de 296. "É preciso mudar a atitude nesse público, trabalhar as diversidades regionais", pontua Padilha.
Os registros não surpreendem o psicólogo e coordenador do Polo de Prevenção à DST/AIDS da UnB, Mário Ângelo Silva.
Segundo ele, as mulheres são biologicamente mais vulneráveis à doença e ainda sofrem com os efeitos da desigualdade de
gênero. "Elas têm mais dificuldade na hora de negociar o uso do PRESERVATIVO", explica. Para ele, é preciso trabalhar a
prevenção tanto na família como nas escolas. "A ênfase deve ser no uso da CAMISINHA, que ainda é o meio mais eficaz de
prevenir a doença. As campanhas precisam circular. Não é só no carnaval e no ano-novo, mas no ano inteiro, principalmente
no ensino médio", sugere.
Preconceito
No caso dos gays e TRAVESTIS, o psicólogo afirma que uma das dificuldades em diminuir a incidência nesse grupo é o
preconceito. "Existe homofobia nos serviços de saúde e nas escolas e isso afeta a autoestima e a dificuldade de conseguir se
informar e prevenir." De acordo com o levantamento, quando comparado com os jovens em geral, a chance de um jovem gay
estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior.
Coordenador do Quero Fazer, programa de testagem de HIV da Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada
(EPAH), Beto de Jesus concorda que um dos empecilhos é a homofobia, mas acrescenta que a falta de informação também
complica a situação dos jovens. "Eles acham que a doença é facilmente tratável e que o coquetel resolve. Tomar medicação
não é fácil, exige esforço, Hoje tem como viver com a AIDS, mas vale lembrar que é uma doença que mata."
Apesar do crescimento no número de diagnósticos nos jovens, a parcela da população que tem as maiores taxas de incidência
é a formada por pessoas de 35 a 39 anos. O ministro lembra que os dados de hoje refletem anos atrás, já que a doença
costuma demorar de 8 a 12 anos para se manifestar. "A AIDS está presente em todo o país, todos os municípios, todos os
segmentos populacionais", alerta. Conforme o boletim, de 1980 a 2011 foram registrados 608.230 casos da doença.
CORREIO BRAZILIENSE - DF | BRASIL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
29/11/2011
Vírus chega às cidades menores
Em todo Brasil, os destaques no aumento de casos de infecção pelo HIV ficaram nos municípios das regiões Sul e Norte. De
acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estamos assistindo a uma expansão de diagnósticos da doença em
municípios com menos de 50 mil habitantes. Beto de Jesus, coordenador do Quero Fazer, programa de testagem de HIV da
Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada, ressalta que os casos não estão migrando, mas crescendo.
O psicólogo e coordenador do Polo de Prevenção à DST/AIDS da UnB, Mário Ângelo Silva, destaca que essa interiorização da
doença já estava prevista. "O aumento nos municípios menores ocorre porque a população é mais vulnerável, sejam meninos,
meninas ou gays. Falta informação e o acesso ao PRESERVATIVO e à rede pública de saúde é precário."
O Boletim Epidemiológico mostra que o Distrito Federal foi uma das unidades da Federação que, apesar de ter registrado
queda nos casos da doença, teve um aumento no número de mortes de jovens de 15 a 24 anos. Em 2010, foram registrados
sete óbitos. Em 2006, duas. Se levadas em consideração todas as faixas etárias, o número é de 116 mortes. O mesmo
registrado em 2009.
Já na população gay, houve uma pequena queda de 2009 para 2010 - de 434 para 405 mortes em decorrência da doença.
Para Beto de Jesus, embora os índices estejam estáveis, eles são altos. "As pessoas continuam morrendo, o que nós estamos
fazendo é correr atrás do prejuízo", critica. (GC)
CORREIO BRAZILIENSE - DF | BRASIL
AIDS | CAMISINHA
29/11/2011
Banalização perigosa
A feminilização da epidemia vem acontecendo faz um tempo no Brasil, com predomínio nos jovens, que não pegaram o
impacto da descoberta da AIDS. Você tinha uma doença sem tratamento, que levava à morte. Isso mudou radicalmente. Ela
passou a ser absolutamente controlada e se tornou um problema crônico. Em consequência disso, surge um espírito de
banalização da infecção. Por mais informação que as pessoas tenham, ainda há incidência de novos casos. Nos
homossexuais, pela pratica menos elaborada do sexo e, nas meninas, por um apelo para que eles não usem a CAMISINHA.
Essa é uma doença que ainda mata e é preciso estrutura tanto familiar quanto psicológica para levar o tratamento adiante.
José David Urbaez, infectologista
JORNAL DE BRASILIA - DF | POLÍTICA
LGBT
29/11/2011
"Câmara não é delegacia"
l Presidente da Câmara debate sobre caso Jaqueline Roriz e critica Bolsonaro presidente da Câmara dos Deputados, Marco
Maia (PT-RS), foi cobrado por empresários paulistas sobre ética na política e o desfecho do caso da deputada Jaqueline
Roriz (PMN-DF), que em agosto escapou de um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em um almoço
promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Maia disse que o Par-lamento não pode se transformar
numa delegacia de polícia, focada somente na investigação da vida pregressa dos deputados. "A Câmara não é uma delegacia
de polícia, embora muitos desejam que se trans-forme em uma delegacia de polícia", disse Maia.
Ao ser confrontado sobre a re-percussão da absolvição da deputada, flagrada em vídeo recebendo dinheiro de um suposto
esquema de propina relativo ao Governo do Distrito Federal, Maia afirmou que a Lei da Ficha Limpa já constitui um instrumento
para barrar candidatos com problemas na Justiça e com histórico de corrupção.
Para o presidente da Câmara, é difícil para o Parlamento cassar um deputado eleito democraticamente.
"Como se cassa o mandato de alguém que a população reconduziu ao Parlamento? Você está indo contra a vontade popular",
justificou.
BOLSONARO
Maia condenou ainda as declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que questionou a sexualidade da presidente Dilma
Rousseff na última quinta-feira. "Ele não pode extrapolar da forma que ele extrapolou desta vez e mais uma vez", criticou o
petista. Maia avisou que se o processo por quebra de decoro parlamentar contra Bolsonaro chegar às suas mãos será
encaminhado para a Corregedoria da Casa.
Bolsonaro criou nova polêmica ao falar sobre a inclusão do combate à homofobia nos currículos escolares e acrescentar no
discurso que "o kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de HOMOSSEXUAL, assume. Se o
teu negócio é amor com HOMOSSEXUAL, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau".
Durante o evento, Maia defendeu que o homem público tenha "o direito de falar o que pensa, mas cabe sempre passar o bom
exemplo".
"Precisamos ter uma atuação afirmativa para termos boas práticas de convivência social. Toda prática de segregação tem que
ser banida. E ele extrapolou e tem sido desrespeitoso com as pessoas, e agora com a presidente", disse.
Quanto a Bolsonaro, o presidente da Câmara afirmou que ainda pretende conversar com o parlamentar para evitar novos
episódios como este.
SAIBA +
Perguntado pelos empresários se daria uma carona ao deputado Jair Bolsonaro ou ao deputado Tiririca (PR-SP), Maia
respondeu que preferiria Tiririca.
"Convidaria primeiro o Tiririca para ir comigo, mais por uma questão ideológica", brincou o presidente da Câmara. "Bolsonaro é
um deputado polêmico e muito contundente", completou.
Mesmo após o mal estar, Bolsonaro não se deu por vencido. "Que me cassem, mas tenham vergonha na cara de enterrar esse
projeto", disse.
A GAZETA - ES | VIDA SAUDAVEL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Aumentam casos de Aids entre jovens gays, alerta o Ministério da Saúde
Boletim Epidemiológico 2011 divulgado nesta segunda mostra que o número de casos entre gays de 15 a 24 anos aumentou
10,1%
Apesar da estabilidade na prevalência da AIDS na sociedade brasileira (em torno de 0,6% da população) e ligeira diminuição
da incidência de casos notificados em dois anos - de 18,8 casos por cem mil habitantes (em 2009) para 17,9 casos por cem mil
habitantes (2010) - o Ministério Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24 anos. No
ano passado, para cada 10 heterossexuais vivendo com o HIV/AIDS havia 16 homossexuais.
Segundo os dados do Boletim Epidemiológico AIDS/DST, a taxa de incidência do HIV/AIDS entre rapazes daquela faixa etária
subiu de 9,5 (2000) para 11,1 (2010) - acréscimo de 16,8%; enquanto entre as mulheres jovens assistiu-se à redução de 23,5%
na taxa de incidência - de 10,2 (2000) para 7,8 (2010). Para atingir o público jovem, o Ministério da Saúde promete reforçar as
campanhas educativas em redes sociais e locais de grande concentração.
No conjunto da população, no entanto, preocupa a evolução do vírus entre as mulheres. Em 1989, a razão era de seis homens
com HIV/AIDS para cada mulher; em 2010 a relação caiu para 1,7. Os homens são maioria entre as pessoas que identificaram
o vírus. Em 31 anos (até junho deste ano), o boletim registra 397.662 casos masculinos (65,4%) e 210.538 casos femininos
(34,6%).
Ainda que identificadas essas tendências, o Ministério da Saúde assinala que não existe população mais ou menos vulnerável
e que o problema é de comportamento. "Sexo sem proteção é o fator de maior predisposição para a infecção", assinalou o
secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"A AIDS não escolhe pacientes, não escolhe cara", acrescentou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que salientou que o
estigma em torno da AIDS atrapalha o conhecimento sobre a infecção e o tratamento. "Preconceito afasta as pessoas do
diagnóstico", ponderou o ministro.
O ministro destacou que a leitura dos dados epidemiológicos da AIDS deve ser feita com cuidado. "Toda vez que falamos de
casos, nós podemos falar de uma foto ou de um filme de oito ou dez anos", pondera para lembrar que a identificação do vírus
pode demorar e, portanto, os casos registrados hoje têm causas em comportamento do passado.
Além de cruzamentos da incidência do HIV/AIDS com a faixa etária e o sexo, o Ministério da Saúde também observou os
registros entre as grandes regiões do país. Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de AIDS entre 1980 e junho de
2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a situação da Região Sul é de maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100
mil habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos).
De acordo com o boletim epidemiológico, os três estados da Região Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de
incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina
é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta posição com 15,7 casos.
A NOTÍCIA - SC | GERAL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - SC é o terceiro Estado com maior percentual de incidência de Aids, segundo
Ministério da Saúde
Balneário Camboriú, Florianópolis, Biguaçu e Criciúma estão entre as cidades com maior índice
O Sul do Brasil concentra 23% dos casos de AIDS, com apenas 14% da população total do país. O dado chama atenção do
Ministério da Saúde, que promete investimentos na região para reverter essa estatística. De acordo com o boletim, todas as 10
cidades que lideram a lista de maior incidência da doença estão no Sul (veja lista abaixo). Três são de Santa Catarina, que
está em terceiro no ranking nacional.
O número faz parte do Boletim Epidemiológico DST AIDS, divulgado pelo ministério em coletiva de imprensa em Brasília, na
manhã desta segunda-feira. Na estatística por Estado, o Rio Grande do Sul é o que mais registra casos de AIDS: são 27,7 por
100 mil habitantes. O segundo do ranking é Roraima (26/100mil), seguido por Santa Catarina (23,5/100mil).
O Paraná é o quinto da lista, com 15,7 casos por 100 mil habitantes. No ranking por capitais, Porto Alegre também se destaca
com 99,8 casos por 100 mil habitantes, enquanto Florianópolis, segunda da lista, registra 57,9 casos por 100 mil. Os dados se
referem a 2010.
- O que nos chama atenção é que o RS tem muito mais casos em relação à sua população, mas não é um fator isolado que
leva a isso, como o acesso ao diagnóstico, por exemplo. Nós reforçamos as campanhas no Sul, em especial no RS, inclusive
com ações regionalizadas em pequenas cidades - disse o ministro.
No país inteiro, 630 mil pessoas convivem com HIV/AIDS. A prevalência da doença (estatística de pessoas infectadas por HIV)
permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve leve redução de
18,8/100 mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010.
Houve um aumento significativo de casos identificados em pequenos municípios (com até 50 mil habitantes). Essas cidades
respondiam por 5,6% dos casos e passaram a representar 8,4% dos casos, conforme o boletim divulgado nesta manhã.
Abaixo, o ranking da taxa de incidência de AIDS (por 100 mil) em municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes.
1. Porto Alegre (RS) - 99,8
2. Alvorada (RS) - 81,8
3. Balneário Camboriú (SC) - 77,7
4. Uruguaiana (RS) - 67,0
5. Sapucaia do Sul (RS) - 66,4
6. Criciúma (SC) - 61,9
7. Biguaçu (SC) - 60,1
8. Pinhais (PR) - 58,1
9. Florianópolis (SC) - 57,9
10. Canoas (RS) - 57,4
Outros dados
Em alguns grupos, o avanço no combate à epidemia é mais marcante. Entre os menores de cinco anos de idade, casos
relacionados à transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou pelo leite materno, a taxa de
incidência (número de casos por 100 mil habitantes), caiu 41% de 1998 a 2010. Em relação à taxa de mortalidade, o boletim
também sinaliza queda. Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a cada 100 mil pessoas. A queda foi de 17%.
O documento chama a atenção para públicos específicos, que têm tido comportamento diverso e ampliado o número de casos.
Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays da mesma faixa,
houve aumento de 10,1%. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com AIDS, havia 10
heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
Na população de 15 a 24 anos, entre 1980 e 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de AIDS, sendo 38.045 no sexo
masculino (57%) e 28.648 no sexo feminino (43%). O total equivale a 11% do total de casos de AIDS notificados no Brasil
desde o início da epidemia ocorre entre jovens. O quadro levou o Ministério da Saúde a priorizar este público na campanha do
Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, que ocorre em 1º de dezembro.
DESTAK - DF | BRASÍLIA
AIDS
29/11/2011
Número de novos casos de AIDS cai 6,45% em um ano
Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2010 foram 406 casos da doença no DF, contra 434 em 2009
Dados do Ministério da Saúde revelam que o número de notificações de casos de AIDS no Distrito Federal caiu 6,45% entre
2009 e 2010. No ano passado, foram 406 registros e no anterior foram 434.
Na comparação com as outras unidades da federação, o DF ficou em 12º lugar com 11,9 casos a cada 100 mil habitantes. De
1980 até 2010, o órgão contabilizou 7.741 pessoas infectadas e 2.757 mortes pela doença.
Já o número de jovens entre 15 e 24 anos infectados no DF foi de 10,3 casos para cada 100 mil habitantes enquanto a média
do Centro-Oeste, por exemplo, foi de 7,9. A incidência de mortes em nessa faixa etária foi de 1,5 a cada 100 mil habitantes.
No ano passado foram registrados quatro casos da doença em crianças menores de cinco anos de idade. Em 2009 foram três
casos. Desde 1980 foram 146 mortes da faixa etária. Nessa avaliação, o DF ficou em 21º lugar entre as unidades da
federação, com 2,1 mortes a cada 100 mil habitantes.
Dados nacionais
Em todo o país, os novos casos de AIDS e mortes causadas pela doença tiveram queda em 2010 se comprados com o ano
anterior. Ao todo foram 34,2 mil novos casos de infecção pelo HIV somente no ano passado. Já em 2009 foram 35,9 mil.
De 1980 até junho deste ano, 608.230 pessoas foram infectadas pelo vírus no país. A taxa de incidência da doença caiu de
18,8 por 100 mil habitantes em 2009 para 17,9 em 2010.
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram com a doença em todo o Brasil. Em 2009 foram 12 mil mortes. No entanto,
apesar da redução, o índice de mortalidade se manteve com 6,3 por 100 mil habitantes. "As pessoas estão vivendo mais e
melhor com a doença", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
DIÁRIO DA MANHÃ - GO | CIDADES
AIDS
29/11/2011
Imagem 1
Ministério da Saúde divulga dados sobre a aids no País
Às vésperas do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (1º de dezembro), o Ministério da Saúde divulgou ontem um Boletim
Epidemiológico 2011 assinalando que, entre...
Veja a notícia completa em Imagem 1
Tags: Ministério da Saúde, Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.
DIÁRIO DE SÃO PAULO - SP |
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Casos de Aids entre jovens gays cresce no país
Gilberto Costa/Agência Brasil
Ministério da Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos de AIDS entre gays de 15 a 24 anos
Apesar da estabilidade na prevalência da AIDS na sociedade brasileira (em torno de 0,6% da população) e ligeira diminuição
da incidência de casos notificados em dois anos - de 18,8 casos por cem mil habitantes (em 2009) para 17,9 casos por cem mil
habitantes (2010) - o Ministério da Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24 anos. No
ano passado, para cada 10 heterossexuais vivendo com o HIV/AIDS havia 16 homossexuais.
Segundo os dados do Boletim Epidemiológico AIDS/DST, a taxa de incidência do HIV/AIDS entre rapazes daquela faixa etária
subiu de 9,5 (2000) para 11,1 (2010) - acréscimo de 16,8%; enquanto entre as mulheres jovens assistiu-se à redução de 23,5%
na taxa de incidência - de 10,2 (2000) para 7,8 (2010). Para atingir o público jovem, o Ministério da Saúde promete reforçar as
campanhas educativas em redes sociais e locais de grande concentração.
LEIA TAMBÉM: AIDS mata 8 pessoas por dia no estado de SP
No conjunto da população, no entanto, preocupa a evolução do vírus entre as mulheres. Em 1989, a razão era de seis homens
com HIV/AIDS para cada mulher; em 2010 a relação caiu para 1,7. Os homens são maioria entre as pessoas que identificaram
o vírus. Em 31 anos (até junho deste ano), o boletim registra 397.662 casos masculinos (65,4%) e 210.538 casos femininos
(34,6%).
Ainda que identificadas essas tendências, o Ministério da Saúde assinala que não existe população mais ou menos vulnerável
e que o problema é de comportamento. "Sexo sem proteção é o fator de maior predisposição para a infecção", assinalou o
secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"A AIDS não escolhe pacientes, não escolhe cara", acrescentou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que salientou que o
estigma em torno da AIDS atrapalha o conhecimento sobre a infecção e o tratamento. "Preconceito afasta as pessoas do
diagnóstico", ponderou o ministro.
O ministro destacou que a leitura dos dados epidemiológicos da AIDS deve ser feita com cuidado. "Toda vez que falamos de
casos, nós podemos falar de uma foto ou de um filme de oito ou dez anos", pondera para lembrar que a identificação do vírus
pode demorar e, portanto, os casos registrados hoje têm causas em comportamento do passado.
Além de cruzamentos da incidência do HIV/AIDS com a faixa etária e o sexo, o Ministério da Saúde também observou os
registros entre as grandes regiões do país. Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de AIDS entre 1980 e junho de
2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a situação da Região Sul é de maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100
mil habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos).
De acordo com o boletim epidemiológico, os três estados da Região Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de
incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina
é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta posição com 15,7 casos.
Reprodução
Em 2010, para cada 10 heterossexuais vivendo com o AIDS havia 16 homossexuais
DIÁRIO DE SÃO PAULO - SP | DIA-A-DIA
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Aids mata 8 pessoas por dia no estado de SP
Agência Brasil
Em 2010, a doença matou 3.141 pessoas, o que representa uma taxa de 7,6 por 100 mil habitantes
A AIDS matou em média 8,6 pessoas por dia no estado de São Paulo em 2010, segundo dados do boletim epidemiológico do
Programa Estadual de DST/AIDS, divulgado nesta segunda-feira (28), na capital paulista.
Em todo o ano de 2010, a doença matou 3.141 pessoas, o que representa uma taxa de mortalidade de 7,6 por 100 mil
habitantes. Em 2009, esse índice havia ficado em 7,9.
"Apesar das importantes reduções, temos ainda quase 9 mortes por dia, o que é um número bastante significativo", ressaltou
Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/AIDS. Com relação ao auge da doença, em 1995, quando
houve 7.739 óbitos, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado.
Os dados mostram também que, apesar da redução no número absoluto de casos, a proporção de infecções em homens que
fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais o aumento foi de 30,5%, enquanto entre
os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
O número absoluto de pessoas com o vírus caiu pela metade na última década. A proporção de casos masculinos e femininos
permaneceu estável, com dois homens infectados para cada mulher. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de
30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes. "Além disso, a AIDS ainda é a doença que mata mais pessoas
entre 35 e 44 anos no estado de São Paulo", comentou Maria Clara.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de AIDS em todo o estado.
Atualmente existem cerca de 100 mil pessoas em tratamento, sendo que cerca de 75 mil recebem o coquetel anti-AIDS
gratuitamente do Sistema Único de Saúde (SUS). "Existem casos em que a incidência do vírus é baixa e a medicação não é
necessária. Nessas situações fazemos um acompanhamento, o paciente refaz os exames a cada três meses", explicou a
coordenadora.
"Acreditamos que a prevenção e a detecção precoce são as melhores maneiras de combater a epidemia. Quanto antes a
pessoa descobre que está com o vírus, maiores são as chances de ela levar uma vida estável", disse Maria Clara.
O exame que detecta o vírus HIV está disponível no SUS durante todo o ano. Para saber onde realizá-lo os interessados
podem entrar em contato com o Programa Estadual de DST/AIDS no 0800-162550.
ESTADO DE MINAS - MG | GERAIS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Jovens homossexuais lideram números da Aids
Com campanha, Ministério da Saúde espera sensibilizar juventude para riscos de contágio
Carolina Cotta e Grasielle Castro - Especial para o EM
Publicação: 29/11/2011 04:00
O aumento no número de jovens entre os infectados pelo vírus da AIDS se tornou a principal preocupação do Estado na
prevenção da doença. Ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde anuncia a estabilização dos números da AIDS, a pasta
faz um alerta com relação ao aumento da incidência da doença nos homossexuais, de 15 a 24 anos. Com o slogan "A AIDS
não tem preconceito. Previna-se", a nova campanha do Ministério vai reforçar a necessidade de se discutirem questões
relacionadas à vulnerabilidade à AIDS entre jovens gays. Apesar de a porcentagem de casos na população nessa faixa etária
ter caído nos últimos 12 anos, entre os gays da mesma idade houve aumento de 10,1%.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acredita que isso se deve ao fato de essa geração, de até 29 anos, não ter vivido o
forte enfrentamento à doença, 20 anos atrás. "Existe uma preocupação específica para esse segmento que tem uma
vulnerabilidade que chama muito a atenção", frisa o ministro. Ele ressalta ainda que existem mais casos diagnosticados em
meninas do que em meninos. Em 2010, foram registrados 349 casos nas meninas de 13 a 19 anos. Já nos meninos da mesma
faixa etária, o total foi de 296. "É preciso mudar a atitude nesse público, trabalhar as diversidades regionais", pontua o ministro,
em coletiva realizada ontem, em que foi apresentada a versão preliminar do Boletim Epidemiológico AIDS/DST 2011.
A estimativa de pessoas infectadas pelo HIV permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto o número de
novos casos notificados sofreu redução de 18,8 a cada 100 mil habitantes em 2009 para 17,9 de um universo de 100 mil
habitantes em 2010.
De 1980 a junho de 2011, o Brasil tem registrado 608.230 casos da doença. O maior número está concentrado na Região
Sudeste com 343.095, o que equivale a 56,4% dos casos. Ainda segundo o boletim, Minas Gerais tem 42.283 casos de AIDS
notificados nesse mesmo período. Considerando o ranking de taxa de incidência de 1998 a 2010, o estado é o 23º em números
de casos. Já os dados do Programa Estadual de DST e AIDS de Minas Gerais, que contabilizam casos de 1983 a novembro
de 2011, o total de casos notificados no estado é de 30.889 (não estão contabilizadas as pessoas que têm o vírus HIV e ainda
não ficaram doentes).
OUTRO PERFIL Em Minas, as tendências gerais da epidemia passam pela heterossexualização, feminização, interiorização e
pauperização. Daí a preocupação em chamar a atenção para o fato de a AIDS não ter mais a cara que tinha no passado. Hoje,
mais de 50% dos casos no estado vêm de transmissão por relação heterossexual. "A ilusão de que os homossexuais estavam
mais expostos, o que levou o grupo a ser chamado de população de risco no passado, criou, de certa forma, um cenário
positivo para o segmento que se apropriou do assunto, se protegendo e mudando a cara da epidemia", comenta Fernanda
Junqueira, coordenadora do programa.
Se de 1980 a 1989 eram 81 municípios mineiros com pelo menos um caso de AIDS notificado, de 2000 a 2011 o número
saltou para 701, o que representa 82% dos municípios do estado. Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberlândia, Contagem,
Uberaba, Betim, Ribeirão das Neves, Governador Valadares, Araguari, Poços de Caldas, Ipatinga, Santa Luzia, Sete Lagoas,
Divinópolis e Ituiutaba, nessa ordem, registram a maioria dos casos, o que corresponde a 63,7% do total. Em ambos os sexos,
predominam casos na faixa etária de 20 a 49 anos, que corresponde a mais de 80% do total de casos do estado.
Doença
cresce entre
mulheres
O número de casos entre mulheres em Minas Gerais também aumenta gradativamente. Se em 1986 a razão entre os sexos
era de 31 homens para uma mulher, a partir da década de 1990 a razão se aproxima e há, inclusive, na faixa etária que vai de
10 a 19 anos, uma inversão do número de casos desde 1998, com número maior entre mulheres do que homens. Em 2011, de
forma geral, a proporção de casos entre os sexos é de dois homens para uma mulher. Entre elas, está a artesã Alice, de 48
anos, contaminada pelo marido.
Alice descobriu que tinha AIDS em 1989, quando o marido ficou doente e passou por uma bateria de exames até ser
diagnosticado. Quando soube que havia sido contaminada por ele, Alice sequer pode ouvir uma explicação do antigo
companheiro, já em coma. Naquela época, toda a família pensou que a causa da morte foi câncer, tamanho preconceito com a
AIDS. Apesar de falar mais abertamente sobre o problema com o qual convive há 21 anos, Alice prefere não se identificar. Se
as filhas do casal que por anos desconheceu a doença ficou livre da transmissão vertical, o mesmo não ocorreu com a filha do
segundo casamento de Alice, que nasceu SOROPOSITIVA e há um mês começou a fazer o tratamento.
A realidade dela é bem diferente da mãe que chegou a tomar 33 comprimidos por dia, em 1996, quando o tratamento começou
a ser disponibilizado pelo SUS. "Hoje tomo três comprimidos e levo uma vida normal", conta Alice, que participa das atividades
promovidas pela ONG Vhiver, onde pode compartilhar a experiência com outras mulheres.
Os números do Boletim Epidemiológico refletem a percepção dos médicos que lidam diretamente com o tratamento de
pacientes com AIDS. Diretor técnico do Hospital Eduardo de Menezes, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, o
infectologista Marcelo Silva de Oliveira percebe uma redução no número de novos diagnósticos principalmente entre os
pacientes mais jovens, resultado da diminuição da transmissão vertical. O acesso ao tratamento e um melhor treinamento dos
profissionais envolvidos no processo também estariam colaborando para a estabilização e mesmo redução da epidemia.
Mas é preciso tomar cuidado com a banalização da doença. Segundo o especialista, a AIDS não é mais vista como uma
sentença de morte como no passado. "Essa visão mudou principalmente entre a população mais jovem, que não viveu a época
da epidemia em que todos morriam. Pode ser que esse grupo não tenha uma visão da gravidade da infecção, reforçando a
importância de trabalhar melhor a informação com esse grupo."
Teste também é preventivo
Em 2012, a testagem será o foco do Programa Estadual de DST e AIDS de Minas Gerais. Segundo Fernanda Junqueira,
coordenadora do programa, o diagnóstico precoce promove não só uma maior qualidade de vida aos pacientes, como também
diminui o óbito e funciona como prevenção. "Quem tem consciência de sua condição sorológica vai se prevenir e não vai
passar o vírus para frente. Quem desconhece tem mais chances de ter uma relação desprotegida. Por isso, o teste também é
preventivo." O ministro Alexandre Padilha anunciou ainda que o país se compromete a zerar a taxa de transmissão do vírus da
mãe para o bebê até 2015. "Estamos em 3,3% e em algumas cidades já chegamos a marca de 1%", comemora. Para alcançar
a meta, o ministério também vai investir nas testagens aliadas a ampliação do teste no pré-natal.
24HORAS NEWS | NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Rondonópolis vai sediar Feira Nacional do Caminhoneiro de Saúde
Preventiva
Redação 24 Horas News
O município de Rondonópolis foi escolhido para sediar a Feira Nacional do Caminhoneiro de Prevenção às Doenças
Sexualmente Transmissíveis - DST/AIDS e Hepatites Virais. O evento que acontece uma vez por ano, no Brasil, vai ser
realizado nos dias 10 e 11 de dezembro, no Auto Posto Locatelli, localizado às margens da rodovia BR-163, na saída para
Campo Grande (MS).
A gerente do Departamento de Ações Programáticas, Mariuva Valentin Chaves, explica que a feira tem a parceria do
Sest/Senat e vai contar com a presença de representantes do Ministério da Saúde.
A feira antecede a Macro Regional de DST/AIDS que vai reunir representantes de toda região Centro-Oeste em Rondonópolis
para discutir propostas de prevenção das DST/AIDS. O encontro regional deve acontecer no segundo semestre de 2012.
AGÊNCIA BRASIL | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Aumento de casos de HIV/aids entre jovens gays preocupa Ministério da
Saúde
28/11/2011 - 14h57
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Apesar da estabilidade na prevalência da AIDS na sociedade brasileira (em torno de 0,6% da população) e ligeira
diminuição da incidência de casos notificados em dois anos - de 18,8 casos por cem mil habitantes (em 2009) para 17,9 casos
por cem mil habitantes (2010) - o Ministério Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24
anos. No ano passado, para cada dez heterossexuais vivendo com o HIV/AIDS havia 16 homossexuais.
Segundo os dados do Boletim Epidemiológico AIDS/DST, a taxa de incidência de HIV/AIDS entre rapazes daquela faixa etária
subiu de 9,5 (2000) para 11,1 (2010) - acréscimo de 16,8%; enquanto entre as mulheres jovens assistiu-se à redução de 23,5%
na taxa de incidência - de 10,2 (2000) para 7,8 (2010). Para atingir o público jovem, o Ministério da Saúde promete reforçar as
campanhas educativas em redes sociais e locais de grande concentração.
No conjunto da população, no entanto, preocupa a evolução do vírus entre as mulheres. Em 1989, a razão era de seis homens
com HIV/AIDS para cada mulher; em 2010 a relação caiu para 1,7. Os homens são maioria entre as pessoas que identificaram
o vírus. Em 31 anos (até junho deste ano), o boletim registra 397.662 casos masculinos (65,4%) e 210.538 casos femininos
(34,6%).
Ainda que identificadas essas tendências, o Ministério da Saúde assinala que não existe população mais ou menos vulnerável
e que o problema é de comportamento. "Sexo sem proteção é o fator de maior predisposição para a infecção", assinalou o
secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"A AIDS não escolhe pacientes, não escolhe cara", acrescentou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que salientou que o
estigma em torno da AIDS atrapalha o conhecimento sobre a infecção e o tratamento. "Preconceito afasta as pessoas do
diagnóstico", ponderou o ministro.
O ministro destacou que a leitura dos dados epidemiológicos da AIDS deve ser feita com cuidado. "Toda vez que falamos de
casos, nós podemos falar de uma foto ou de um filme de oito ou dez anos", pondera para lembrar que a identificação do vírus
pode demorar e, portanto, os casos registrados hoje têm causas em comportamento do passado.
Além de cruzamentos da incidência do HIV/AIDS com a faixa etária e o sexo, o Ministério da Saúde também observou os
registros entre as grandes regiões do país. Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de AIDS entre 1980 e junho de
2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a Região Sul tem a maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100 mil
habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos).
De acordo com o boletim epidemiológico, os três estados da Região Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de
incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina
é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta posição com 15,7 casos.
Edição: Lílian Beraldo
AGÊNCIA BRASIL | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
29/11/2011
Exposição de cartuns abre atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids
29/11/2011 - 6h26
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) inaugura hoje (29), às 10h, na sede do Núcleo Estadual do
ministério no Rio (Nerj), o Festival Internacional de Humor em DST e AIDS. Desde 2004, a mostra percorreu países como a
Áustria, os Estados Unidos, o México e a Suíça, além de vários estados brasileiros, exibindo trabalhos de artistas de 50 países.
O evento marca o início das atividades referentes ao Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, comemorado em 1º de dezembro, e é
resultado de uma parceria entre o CCMS e o Programa de Promoção e Atenção à Saúde do Servidor (Pass), desenvolvido
pelo Ministério da Saúde.
A mostra ficará no hall do Nerj até 9 de dezembro. São 300 cartuns, selecionados de 1,5 mil trabalhos.
Edição: Graça Adjuto
AGÊNCIA BRASIL | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de São Paulo
28/11/2011 - 13h44
Da Agência Brasil
São Paulo - A AIDS matou em média 8,6 pessoas por dia no estado de São Paulo em 2010, segundo dados do boletim
epidemiológico do Programa Estadual de DST/AIDS, divulgado hoje (28), na capital paulista.
Em todo o ano de 2010, a doença matou 3.141 pessoas, o que representa uma taxa de mortalidade de 7,6 por 100 mil
habitantes. Em 2009, esse índice havia ficado em 7,9.
"Apesar das importantes reduções, temos ainda quase 9 mortes por dia, o que é um número bastante significativo", ressaltou
Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/AIDS. Com relação ao auge da doença, em 1995, quando
houve 7.739 óbitos, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado.
Os dados mostram também que, apesar da redução no número absoluto de casos, a proporção de infecções em homens que
fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais o aumento foi de 30,5%, enquanto entre
os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
O número absoluto de pessoas com o vírus caiu pela metade na última década. A proporção de casos masculinos e femininos
permaneceu estável, com dois homens infectados para cada mulher. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de
30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes. "Além disso, a AIDS ainda é a doença que mata mais pessoas
entre 35 e 44 anos no estado de São Paulo", comentou Maria Clara.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de AIDS em todo o estado.
Atualmente existem cerca de 100 mil pessoas em tratamento, sendo que cerca de 75 mil recebem o coquetel anti-AIDS
gratuitamente do Sistema Único de Saúde (SUS). "Existem casos em que a incidência do vírus é baixa e a medicação não é
necessária. Nessas situações fazemos um acompanhamento, o paciente refaz os exames a cada três meses", explicou a
coordenadora.
"Acreditamos que a prevenção e a detecção precoce são as melhores maneiras de combater a epidemia. Quanto antes a
pessoa descobre que está com o vírus, maiores são as chances de ela levar uma vida estável", disse Maria Clara.
O exame que detecta o vírus HIV está disponível no SUS durante todo o ano. Para saber onde realizá-lo os interessados
podem entrar em contato com o Programa Estadual de DST/AIDS no 0800-162550.
Edição: Lílian Beraldo
ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | BRASÍLIA E CIDADES
AIDS
28/11/2011
28/11/2011 - Casos de AIDS diminuem no Distrito Federal
28/11/2011 16h14
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (28) revelam que os casos de AIDS no Distrito Federal caiu
6,45% entre 2009 e 2010.
O ministério informou que foram 406 casos no ano passado, contra 434 do ano anterior. Os jovens ainda são a classe mais
atingida pela doença. A incidência entre jovens de 15 a 24 anos de idade foi de 10,3 casos para cada 100 mil habitantes.
Os primeiros casos de AIDS foram identificados em 1980, quando cinco pacientes aparentemente normais foram acometidos
por um tipo raro de pneumonia sem motivo aparente.
Em 20 anos a doença se espalhou pelos 5 continentes e hoje é considerada uma pandemia, quando o vírus atinge todo o
Planeta.
Muitos avanços proporcionam uma qualidade de vida cada vez melhor para os doentes e uma grande chance de
sobrevivência.
A ciência avança a cada dia e leva esperança de cura para 20 milhões de pessoas infectadas ao redor da Terra, mas os
desafios são grandes devido a capacidade de mutação do HIV.
Da redação do Alô
ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Aumento de casos de HIV/Aids entre jovens gays preocupa Ministério
28/11/2011 15h10
ANTONIO CRUZ/ABR
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulga os novos números da AIDS no Brasil
Apesar da estabilidade na prevalência da AIDS na sociedade brasileira (em torno de 0,6% da população) e ligeira diminuição
da incidência de casos notificados em dois anos - de 18,8 casos por cem mil habitantes (em 2009) para 17,9 casos por cem mil
habitantes (2010) - o Ministério Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24 anos. No
ano passado, para cada 10 heterossexuais vivendo com o HIV/AIDS havia 16 homossexuais.
Segundo os dados do Boletim Epidemiológico AIDS/DST, a taxa de incidência do HIV/AIDS entre rapazes daquela faixa etária
subiu de 9,5 (2000) para 11,1 (2010) - acréscimo de 16,8%; enquanto entre as mulheres jovens assistiu-se à redução de 23,5%
na taxa de incidência - de 10,2 (2000) para 7,8 (2010). Para atingir o público jovem, o Ministério da Saúde promete reforçar as
campanhas educativas em redes sociais e locais de grande concentração.
No conjunto da população, no entanto, preocupa a evolução do vírus entre as mulheres. Em 1989, a razão era de seis homens
com HIV/AIDS para cada mulher; em 2010 a relação caiu para 1,7. Os homens são maioria entre as pessoas que identificaram
o vírus. Em 31 anos (até junho deste ano), o boletim registra 397.662 casos masculinos (65,4%) e 210.538 casos femininos
(34,6%).
Ainda que identificadas essas tendências, o Ministério da Saúde assinala que não existe população mais ou menos vulnerável
e que o problema é de comportamento. "Sexo sem proteção é o fator de maior predisposição para a infecção", assinalou o
secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"A AIDS não escolhe pacientes, não escolhe cara", acrescentou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que salientou que o
estigma em torno da AIDS atrapalha o conhecimento sobre a infecção e o tratamento. "Preconceito afasta as pessoas do
diagnóstico", ponderou o ministro.
O ministro destacou que a leitura dos dados epidemiológicos da AIDS deve ser feita com cuidado. "Toda vez que falamos de
casos, nós podemos falar de uma foto ou de um filme de oito ou dez anos", pondera para lembrar que a identificação do vírus
pode demorar e, portanto, os casos registrados hoje têm causas em comportamento do passado.
Além de cruzamentos da incidência do HIV/AIDS com a faixa etária e o sexo, o Ministério da Saúde também observou os
registros entre as grandes regiões do país. Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de AIDS entre 1980 e junho de
2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a situação da Região Sul é de maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100
mil habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos).
De acordo com o boletim epidemiológico, os três estados da Região Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de
incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina
é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta posição com 15,7 casos.
Agência Brasil
ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de São Paulo
28/11/2011 15h16
A AIDS matou em média 8,6 pessoas por dia no estado de São Paulo em 2010, segundo dados do boletim epidemiológico do
Programa Estadual de DST/AIDS, divulgado hoje (28), na capital paulista.
Em todo o ano de 2010, a doença matou 3.141 pessoas, o que representa uma taxa de mortalidade de 7,6 por 100 mil
habitantes. Em 2009, esse índice havia ficado em 7,9.
"Apesar das importantes reduções, temos ainda quase 9 mortes por dia, o que é um número bastante significativo", ressaltou
Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/AIDS. Com relação ao auge da doença, em 1995, quando
houve 7.739 óbitos, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado.
Os dados mostram também que, apesar da redução no número absoluto de casos, a proporção de infecções em homens que
fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais o aumento foi de 30,5%, enquanto entre
os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
O número absoluto de pessoas com o vírus caiu pela metade na última década. A proporção de casos masculinos e femininos
permaneceu estável, com dois homens infectados para cada mulher. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de
30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes. "Além disso, a AIDS ainda é a doença que mata mais pessoas
entre 35 e 44 anos no estado de São Paulo", comentou Maria Clara.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de AIDS em todo o estado.
Atualmente existem cerca de 100 mil pessoas em tratamento, sendo que cerca de 75 mil recebem o coquetel anti-AIDS
gratuitamente do Sistema Único de Saúde (SUS). "Existem casos em que a incidência do vírus é baixa e a medicação não é
necessária. Nessas situações fazemos um acompanhamento, o paciente refaz os exames a cada três meses", explicou a
coordenadora.
"Acreditamos que a prevenção e a detecção precoce são as melhores maneiras de combater a epidemia. Quanto antes a
pessoa descobre que está com o vírus, maiores são as chances de ela levar uma vida estável", disse Maria Clara.
O exame que detecta o vírus HIV está disponível no SUS durante todo o ano. Para saber onde realizá-lo os interessados
podem entrar em contato com o Programa Estadual de DST/AIDS no 0800-162550.
Agência Brasil
CONECTE MULHER | CONECTE MULHER
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Em três décadas, 608,2 mil pessoas foram infectadas pelo vírus da Aids no
Brasil
Às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a AIDS (1º de dezembro), o Ministério da Saúde divulga o Boletim Epidemiológico
2011 assinalando que, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da AIDS no Brasil. Menos
de 1% da população de 15 a 49 anos tem AIDS - a taxa de prevalência é 0,61% e manteve-se relativamente estável entre 2009
e 2010. A prevalência na população masculina é 0,82% e entre as mulheres 0,41%.
O maior número de casos de AIDS está concentrado na Região Sudeste - a mais populosa - onde o Ministério da Saúde
registra 343.095 casos - 56,4% dos casos já contabilizados do país. Em 2009, foram diagnosticados 35.979 casos. Em 2010,
esse número caiu para 34.212. O número de óbitos passou de 12.097 para 11.965, na mesma comparação.
Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 casos para cada 100 mil habitantes. No mesmo ano,
as maiores taxas de incidência foram encontradas na faixa etária de 35 a 39 anos, sendo que os homens têm 49,4 casos em
100 mil habitantes e as mulheres 27,4. Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade, devido ao HIV/AIDS, foi
6,3 óbitos por 100 mil habitantes, em 2010. O maior índice foi registrado na Região Sul (9 mortes por 100 mil habitantes).
Jovens gays
Apesar da estabilidade na prevalência da AIDS na sociedade brasileira (em torno de 0,6% da população) e ligeira diminuição
da incidência de casos notificados em dois anos - de 18,8 casos por cem mil habitantes (em 2009) para 17,9 casos por cem mil
habitantes (2010) - o Ministério Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24 anos. No
ano passado, para cada 10 heterossexuais vivendo com o HIV/AIDS havia 16 homossexuais.
Segundo os dados do Boletim Epidemiológico AIDS/DST, a taxa de incidência do HIV/AIDS entre rapazes daquela faixa etária
subiu de 9,5 (2000) para 11,1 (2010) - acréscimo de 16,8%; enquanto entre as mulheres jovens assistiu-se à redução de 23,5%
na taxa de incidência - de 10,2 (2000) para 7,8 (2010). Para atingir o público jovem, o Ministério da Saúde promete reforçar as
campanhas educativas em redes sociais e locais de grande concentração.
No conjunto da população, no entanto, preocupa a evolução do vírus entre as mulheres. Em 1989, a razão era de seis homens
com HIV/AIDS para cada mulher; em 2010 a relação caiu para 1,7. Os homens são maioria entre as pessoas que identificaram
o vírus. Em 31 anos (até junho deste ano), o boletim registra 397.662 casos masculinos (65,4%) e 210.538 casos femininos
(34,6%).
Ainda que identificadas essas tendências, o Ministério da Saúde assinala que não existe população mais ou menos vulnerável
e que o problema é de comportamento. "Sexo sem proteção é o fator de maior predisposição para a infecção", assinalou o
secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"A AIDS não escolhe pacientes, não escolhe cara", acrescentou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que salientou que o
estigma em torno da AIDS atrapalha o conhecimento sobre a infecção e o tratamento. "Preconceito afasta as pessoas do
diagnóstico", ponderou o ministro.
O ministro destacou que a leitura dos dados epidemiológicos da AIDS deve ser feita com cuidado. "Toda vez que falamos de
casos, nós podemos falar de uma foto ou de um filme de oito ou dez anos", pondera para lembrar que a identificação do vírus
pode demorar e, portanto, os casos registrados hoje têm causas em comportamento do passado.
Além de cruzamentos da incidência do HIV/AIDS com a faixa etária e o sexo, o Ministério da Saúde também observou os
registros entre as grandes regiões do país. Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de AIDS entre 1980 e junho de
2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a situação da Região Sul é de maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100
mil habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos).
De acordo com o boletim epidemiológico, os três estados da Região Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de
incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina
é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta posição com 15,7 casos.
*Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
DIÁRIO MS | CADERNO2
AIDS
28/11/2011
28/11/2011 - Saúde: estados com maior incidência de Aids em 2010
O Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência de AIDS no país, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28)
pelo Ministério da Saúde.
A taxa de incidência de casos da doença é de 27,7 para cada 100 mil habitantes. O segundo estado que, porporcionalmente a
sua população, tem mais registros é Roraima, com 26 casos por 100 mil habitantes.
Em terceiro lugar no ranking está Santa Catarina, com índice de 23,5 por 100 mil, seguido por Amazonas (18,7) e Paraná
(15,7).
Na outra ponta da lista, está o Maranhão, com 5,8 casos para cada 100 mil habitantes. Os municípios da região Sul dominam a
lista das 14 cidades com mais de 50 mil habitantes que, proporcionalmente, possuem mais casos de AIDS.
Em primeiro na lista, está Porto Alegre, com taxa de incidência de 99,8 casos por 100 mil habitantes.
Também localizado no Rio Grande do Sul, Alvorada é a segunda cidade com mais registros de AIDS, 81,8 por 100 mil
habitantes. Em terceiro no ranking está Balneário de Camboriú (SC), seguido por Uruguaiana (RS) e Sapucaia do Sul (RS).
Regiões
O Sul tem, proporcionalmente, a maior incidência da doença quando comparado às demais regiões do país, apresentando, em
2010, indíce de 28,8 casos por 100 mil habitantes.
Em segundo na lista, está o Norte (20,6), seguido por Sudeste (17,6), Centro Oeste (15,7) e Nordeste (12,6).
Os casos de óbito também são mais numerosos no Sul, onde o coeficiente registrado em 2010 foi de 9 mortos pela doença
para cada 100 mil habitantes. O Norte aparece em segundo em mortalidade (6,5 para cada 100 mil).
A região com menos mortos por AIDS é o Nordeste. Segundo o Ministério da Saúde, os dados de mortalidade no Sul revelam
que a doença tem sido diagnosticada tardiamente na região.
Redução de casos
Os novos casos de AIDS e óbitos pela doença sofreram pequena queda em 2010, quando comparados a 2009, segundo
dados divulgados nesta segunda pelo Ministério da Saúde.
Foram registrados no país 34,2 mil novos casos de AIDS no ano passado, contra 35,9 mil em 2009. De 1980 a junho de 2011,
608.230 pessoas foram infectadas no país. A taxa de incidência da doença passou de 18,8 por 100 mil habitantes em 2009
para 17,9 em 2010.
saiba mais
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em decorrência da AIDS, enquanto em 2009 foram registradas 12 mil mortes.
Apesar da leve redução, o coeficiente de mortalidade se manteve igual - 6,3 por 100 mil habitantes.
"Estamos vendo uma tendência de diminuição do número de casos ao longo dos anos, as pessoas estão vivendo mais e
melhor com a doença", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
G1 | BRASIL
AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS
28/11/2011
28/11/2011 - Casos de Aids entre meninas de 13 a 19 anos supera o de garotos em 2010
Foram 349 casos da doença entre as jovens contra 296 entre homens.
População mais afetada pelo vírus da AIDS tem entre 35 e 39 anos.
Em 2010, foram registrados mais casos de mulheres entre 13 e 19 anoscom AIDS do que homens da mesma faixa etária.
Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde, em 2010, foram registrados 349 casos de AIDS
entre meninas contra 296 notificações do vírus entre meninos. Pelos números, a incidência da doença entre mulheres jovens é
de 2,9 para cada 100 mil habitantes, enquanto entre homens a taxa é de 2,5 para cada 100 mil.
Até 30 de junho de 2011, 137 meninas de 13 a 19 foram infectadas, enquanto 110 jovens do sexo masculino tiveram a doença
detectada.
"Temos uma grande preocupação com mulheres jovens, de 13 a 19 anos, pelo fato de ter mais mulheres que homens nessa
faixa etária e pelo aumento dos casos de AIDS entre meninas", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista
coletiva. Um dos focos da campanha do governo federal de prevenção da AIDS em 2011 será o público jovem feminino.
No recorte de 15 a 24 anos, a incidência da doença é maior entre homens. De 1980 a 2011, foram diagnosticados 66.698
casos de AIDS entre jovens dessa faixa etária, sendo 38.045 do sexo masculino e 28.648 do sexo feminino, o que representa
11% do total de casos notificados no Brasil nos últimos 21 anos.
A região com maior incidência de AIDS entre jovens em 2010 é o Sul, com 14,3 casos para cada 100 mil habitantes, seguida
do Norte (12,8), Sudeste (9,2), Centro Oeste (7,9) e Nordeste (6,9).
De acordo com o Ministério da Saúde, o conhecimento da população jovem sobre as formas de infecção pelo vírus HIV é "alto".
Estudo realizado pela pasta entre 2007 e 2008 mostra que 97% da população de homens entre 15 e 24 anos sabem que a
melhor forma de evitar o contágio da doença é usar CAMISINHA. Além disso, o estudo mostrou que a população jovem, em
geral, é a que mais usa PRESERVATIVO.
Maior incidência
Quando se leva em consideração tanto homens quanto mulhares, a incidência da enfermidade é maior entre pessoas de 35 a
39 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2010, a taxa de incidência da doença entre pessoas dessa faixa etária é de
38,1 para cada 100 mil habitantes. A taxa de incidência da doença entre homens dessa faixa etária passou de 67,8 casos a
cada 100 mil habitantes em 1998 para 49,4 em 2010. Já a verificada entre mulheres aumentou de 26,8 casos a cada 100 mil
habitantes para 27,4. A segunda faixa etária com maior incidência é entre 30 e 34 anos (37,4 para cada 100 mil habitantes).
Na faixa etária acima de 50 anos, a taxa entre mulheres aumentou 75,9% em 2010 na comparação com os dados de 1998.
Nos homens, a incidência passou de 14,5 casos por 100 mil habitantes em 1998 para 18,8 no ano passado.
G1 | CIÊNCIA & SAÚDE
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Quase nove pessoas morrem por dia em São Paulo por conta da Aids
Ao todo, estado contou com 3.141 mortes pela doença em 2010
Dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde.
Durante o ano de 2010, a AIDS foi responsável pela morte de 3.141 pessoas de São Paulo, número que representa quase 9
mortes por dia no estado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde. As
informações constam no boletim epidemiológico feito pelo Programa Estadual de DST/AIDS.
A taxa de mortalidade pela doença no ano passado ficou em 7,6 óbitos a cada 100 mil habitantes. Em 2009, esse índice foi de
7,9. Desde 1995, quando houve 7.739 óbitos por conta da doença, a taxa de mortalidade caiu 7% em São Paulo. Já a
incidência caiu pela metade na última década.
Enquanto a proporção de infecções por uso de drogas injetáveis caiu 73,2% desde a segunda metade da década de 1990, a
número de contaminados com o vírus HIV subiu 52,4% entre homens homossexuais e 30,5%, entre os heterossexuais.
Existem 2 homens infectados com o vírus para cada mulher SOROPOSITIVA no estado. A faixa etária com mais casos é a de
30 a 39 anos, com indicência de 32 infecções a cada 100 mil habitantes.
Segundo os especialista, o uso de CAMISINHA segue como a melhor forma de prevenção contra a transmissão do vírus.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2011 foram 212.271 casos de AIDS no estado.
G1 | PARANÁ
AIDS | CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS
28/11/2011
28/11/2011 - Dificuldade de idosos com camisinha agrava infecção por HIV, diz médico
Pesquisa com pessoas maiores de 60 anos registra mais casos em homens.
Especialista avalia como inapropriada a inclusão de idosos em campanhas.
Um pesquisa realizada pelo laboratório Frischmann Aisengart, com 482 idosos com mais de 60 anos, durante novembro de
2009 e setembro de 2010, registra maior incidência de HIV em homens do que em mulheres. O resultado diz que "das 283
mulheres testadas, foi observado um caso positivo. Dos 199 homens, três amostras [positivas]".
Ainda se diz, no resultado, que "a resistência da sociedade em admitir que pessoas com mais de 50 anos continuem tendo vida
sexual ativa contribuiu para o aumento do número de infectados".
De acordo com o laboratório, nos dez anos que seguiram a 1996, o número de pessoas infectadas duplicou entre os com mais
de 50 anos, "passando de 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7. Dos 47.437 casos notificados nessa faixa etária desde o
início da epidemia, 29.393 (62%) foram registrados entre 2001 e 2008. A maioria (63%) em homens".
Na opinião do infectologista Jaime Rocha, "a escassez da inclusão desse grupo etário em campanhas de prevenção [faz] com
que [as] pessoas se sintam à margem dos riscos de serem contaminadas pelo HIV", o que as manteria com comportamentos
inapropriados. O uso da CAMISINHA é também um problema.
"O PRESERVATIVO [para esses idosos] (...) é um artefato pouco utilizado [anteriormente], e apresenta dificuldade técnica [de]
utilização. Alia-se a este desuso a ideia de que a CAMISINHA é uma ferramenta meramente anticonceptiva e o receio de
perda de ereções efetivas", explica. Para ele, o uso estimulantes sexuais deve ser considerado em todo contexto.
O médico considera que o diagnóstico tardio é um dos maiores vilões da luta contra a doença, quando ela se apresenta em
idosos.
G1 | BRASIL
AIDS
28/11/2011
28/11/2011 - Número de novos casos de Aids cai no Brasil em 2010
País registrou 34,2 mil novos casos da doença contra 35,9 mil em 2009.
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em decorrência da AIDS.
Os novos casos de AIDS e óbitos pela doença sofreram pequena queda em 2010, quando comparados a 2009, segundo
dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde.
Foram registrados no país 34,2 mil novos casos de AIDS no ano passado, contra 35,9 mil em 2009. De 1980 a junho de 2011,
608.230 pessoas foram infectadas no país. A taxa de incidência da doença passou de 18,8 por 100 mil habitantes em 2009
para 17,9 em 2010.
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em decorrência da AIDS, enquanto em 2009 foram registradas 12 mil mortes.
Apesar da leve redução, o coeficiente de mortalidade se manteve igual - 6,3 por 100 mil habitantes.
"Estamos vendo uma tendência de diminuição do número de casos ao longo dos anos, as pessoas estão vivendo mais e
melhor com a doença", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Regiões
O Sudeste concentra a maior incidência da doença, com 343.095 casos (56,4%), seguido pelo Sul, com 123.069 registros
(20,2%), Nordeste, com 78.686 (12,9%), Centro Oeste, com 35.1116 (5,8%) e Norte, que registra 28.248 casos- 4,6%. A maior
preocupação do governo é com as regiões Sul, Sudeste e Norte, que registraram aumento da taxa de incidência em 2010.
Homens
O número de casos de AIDS é maior entre os homens quando comparado às mulheres. De 1980 a junho de 2011, foram
identificados 397.662 (65,4%) casos da doença no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo feminino.
G1 | DISTRITO FEDERAL
AIDS
28/11/2011
28/11/2011 - Notificações de Aids no DF caem 6,4% de 2009 para 2010, diz Saúde
Foram 406 casos em 2010, contra 434 ocorrências no ano anterior.
DF teve maior média do Centro-Oeste entre jovens de 15 a 24 anos.
O número de notificações de casos de AIDS no Distrito Federal caiu 6,45% entre 2009 e 2010, segundo dados divulgados
nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde. A pasta informou que foram 406 casos no ano passado, contra 434 do ano
anterior. Ao todo, foram registrados 7.741 casos no DF entre 1980 e 2011.
Ainda de acordo com o ministério, a incidência entre jovens de 15 a 24 anos de idade foi de 10,3 casos para cada 100 mil
habitantes. O índice supera a média da região Centro-Oeste (7,9) e foi maior que o do ano anterior (9). Nessa mesma faixa
etária, a incidência de mortes foi de 1,5 em 2010.
Os dados mostram também aumento de um caso no número de notificações em menores de cinco anos de idade, passando de
3 em 2009 para 4 em 2010. Considerando as outras unidades da federação, o DF ocupou o 21º lugar na avaliação. No total, o
DF teve 146 mortes nessa faixa. Já a quantidade de mortes nos dois anos foi a mesma - 116. Entre 1980 e 2010, foram
contabilizados 2757 óbitos.
Os dados mostram também aumento de um caso no número de notificações em menores de 5 anos de idade, passando de 3
casos em 2009 para 4 em 2010. Considerando as outras unidades da federação, o DF ocupou o 21º lugar em número de casos
nessa faixa etária, com 2,1 mortes a cada 100 mil habitantes.
Em todo o país, os novos casos de AIDS e óbitos pela doença sofreram pequena queda em 2010, quando comparados a
2009.Foram registrados no país 34,2 mil novos casos de AIDS no ano passado, contra 35,9 mil em 2009.
De 1980 a junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas no país. A taxa de incidência da doença por 100 mil habitantes foi
de 15,8 casos em 2010.
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em decorrência da AIDS, enquanto em 2009 foram registradas 12 mil mortes.
Apesar da leve redução, o coeficiente de mortalidade se manteve igual - 6,3 por 100 mil habitantes.
"Estamos vendo uma tendência de diminuição do número de casos ao longo dos anos, as pessoas estão vivendo mais e
melhor com a doença", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
MIX BRASIL | CENTRAL DE NOTÍCIAS
LGBT
28/11/2011
28/11/2011 - Rio ganha lançamento de livro sobre LGBT no Brasil
Rio de Janeiro recebe lançamento de livro sobre a homossexualidade no Brasil
O Rio de Janeiro recebe no dia 5 de dezembro, uma segunda-feira, o lançamento do livro "Retratos do Brasil HOMOSSEXUAL
- Fronteiras, subjetividades e desejos", que tem organização do professor da Universidade de São Paulo (USP) Horácio Costa.
O evento tem entrada gratuita e será realizado na Livraria da Travessa do Leblon (Rua Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon),
a partir das 19h30.
A obra está dividida em cinco partes: "Homocultura e Direitos Humanos", "Homocultura e Literatura", "Homocultura e Arte",
"Universo Trans" e "Pensar 'Identidades'". São nomes como Claudia Wonder, João Silvério Trevisan, Maria Berenice Dias,
Wilton Garcia e Ferdinando Martins, além dos textos dos espanhóis Pablo Peinado e Fernando Grande Marlaska e do peruano
Giuseppe Campuzano - dentre muitos outros (são 35 autores).
Todo esse material começou a ser preparado principalmente durante o IV Congresso da Associação Brasileira de Estudos da
Homocultura (ABEH), realizado em setembro de 2008, em São Paulo, com o nome do livro, "Retratos do Brasil
HOMOSSEXUAL: fronteiras, subjetividades e desejos". Horácio organizou os artigos por áreas de conhecimento e montou
uma enciclopédia com formato diferente do habitual para quem quer saber mais ou começar a saber sobre a diversidade
sexual.
São óticas novas, propostas renovadoras de se avaliar a não-heterossexualidade que lançam mão de argumentos baseados
em documentos históricos, na Constituição e no bom senso das pessoas. (Clique aqui para comprar o livro).
Em seu artigo, por exemplo, Horácio, ex-presidente da ABEH, abre o livro dizendo que "a contradição do Estado brasileiro
torna-se aparente e a ética dá lugar à falsa moral: é em nome dela, e não naquele de sua concepção ideal, que status quo
social e legal se erigem. Assim sendo, a aceitação do exercício pleno da homossexualidade como parte das garantias do
direito coletivo tem, portanto, o caráter de purgação das distorções éticas do Estado brasileiro em seus fundamentos ideais e o
concomitante caráter de sua recuperação moral".
"Retratos do Brasil HOMOSSEXUAL - Fronteiras, subjetividades e desejos"
Organização: Horácio Costa
Editora: Imprensa Oficial de São Paulo
452 páginas
R$ 38
MIX BRASIL | CENTRAL DE NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
28/11/2011
28/11/2011 - Número de homossexuais contaminados pelo HIV sobe 52.4% no estado de
São Paulo
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgou os dados do boletim epidemiológico feito pelo Programa Estadual de
DST/AIDS referente ao ano de 2010. AAids foi responsável pela morte de 8,6 pessoas por dia em São Paulo. Segundo dados
do Boletim. O estado contabilizou 3.141 mortes no ano passado ocasionados pela AIDS.
O número de mortes caiu bastante desde 1995, quando houve 7.739 óbitos por conta da doença. Mas os dados são
preocupantes: enquanto a proporção de infecções por uso de drogas injetáveis caiu 73,2% desde 1995, a número de
contaminados com o vírus HIV subiu 52,4% entre homens homossexuais. A faixa etária que registra mais casos é a de 30 a 39
anos, com indicência de 32 infecções a cada 100 mil habitantes.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT
28/11/2011
28/11/2011 - Para ativistas, falta de empenho de Estados e municípios prejudica
enfrentamento da epidemia de aids no País
28/11/2011
A descentralização das ações da saúde do âmbito federal para os Estados e municípios é a principal responsável pela baixas
da resposta nacional contra a epidemia de AIDS, acreditam ativistas que lutam contra a doença.
Toni Reis é presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS (ABGLT). Ele
conta que tem participado de vários encontros sobre a saúde dessa população e percebido que os jovens homossexuais têm a
falsa sensação de que a AIDS já não traz mais riscos. "A imagem que eles têm da doença é apenas que há tratamento. Os
jovens de hoje não viram o Cazuza e não conhecem aquela AIDS que definhava as pessoas. Assim, muitos acabam se
descuidando e não se previnem do vírus", explica.
Para ele, o estigma na sociedade contra essa população e, sobretudo, a falta de programas específicos de prevenção
contribuem para o aumento de novos casos da doença. "Hoje dá pra contar com os dedos os projetos voltados à mudança de
comportamento dos homossexuais frente à infecção do HIV", disse.
Toni afirma que, desde que começou o processo de descentralização das ações na área da saúde, as organizações e
associações locais ficaram sem recursos financeiros para implementar atividades contra a epidemia. "Já tivemos em todo o
País mais de 160 projetos que tinham por objetivo prevenir o vírus nos homossexuais, mas depois que se tornaram também
responsabilidades dos Estados e municípios, não chegam a 10. Este processo ficou muito burocrático", criticou. (Saiba mais
aqui)
Oseias Cerqueira, de 23 anos, é assessor jurídico do Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS (GAPA) da Bahia. Para ele, a
educação da sexualidade para jovens deveria ser uma obrigação do Estado.
"Precisamos de informação de qualidade. Muitos adolescentes vão se informar sobre as DST/AIDS na internet, mas encontram
lá boas e más informações. A escola é um ótimo local para começar essa discussão formalmente", disse.
De acordo com os mais novos dados da epidemia de AIDS no Brasil, divulgados nessa segunda-feira em Brasília, a
porcentagem de casos registrados na doença entre jovens gays cresceu 10,1% nos últimos 12 anos.
Hoje, enquanto a prevalência do vírus atinge 0,6% na população em geral, nos homossexuais de 15 a 24 anos chega a 4,3%.
Outro aspecto evidenciado pelo Boletim Epidemiológico da AIDS foi o aumento da incidência da doença nos municípios do
interior da região Sul do País.
Márcia Leão, do Fórum de ONG/AIDS do Rio Grande do Sul, acredita que isso se deve também às falhas na descentralização
de recursos para a saúde.
"No Sul observamos uma grande camada da população muito pouco informada sobre a doença. É como se tivéssemos
voltados ao conhecimento de 10 anos atrás sobre a epidemia", disse. "E isso é fruto da diminuição do trabalho da sociedade
civil organizada", acrescentou.
Ela informa que desde que os Estados e municípios passaram a ter mais poder sobre os recursos financeiros destinados ao
combate da epidemia, o trabalho das ONG/AIDS foi prejudicado.
"Sem apoio local, as organizações que trabalham com prevenção e ajudam na qualidade de vida dos doentes de AIDS estão
fechando as portas", finalizou.
Lucas Bonanno
Dicas de entrevista:
ABGLT
Tel.: (0XX41) 3222-3999
Gapa Bahia
Tel.: (0XX71) 3328-9200
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS
AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT
28/11/2011
28/11/2011 - Novos dados da aids no Brasil: epidemia continua crescendo entre jovens
gays, travestis e adolescentes do sexo feminino
Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos de AIDS na população em geral de 15 a 24 anos caiu, enquanto nos
gays da mesma faixa etária houve aumento de 10,1%. Entre os jovens gays de 18 a 24 anos, por exemplo, a prevalência da
doença é de 4,3%. Quando comparado com toda a população jovem, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13
vezes maior.
Esses números levaram o Ministério da Saúde a priorizar este público na campanha do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A
ação com o slogan "A AIDS não tem preconceito. Previna-se", reforçará a necessidade de se discutir questões relacionadas à
vulnerabilidade ao HIV entre jovens gays de 15 a 24 anos e entre soropositivos.
De 1990 a junho de 2010, houve um aumento de 25,2% a 46.4% nos casos de AIDS entre homens que fazem sexo com
homens. "Os números mostram a importância das ações com os públicos mais vulneráveis, sem perder de vista a população
geral", disse o diretor do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
De acordo com o Boletim Epidemiológico, entre os jovens de 13 a 19 anos, a incidência da doença é maior nas mulheres do
que nos homens. Em 2010, para cada grupo de 100 mil adolescentes, registrou-se 2.9 casos da doença entre elas e 2,5 entre
eles.
Futuras campanhas
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que é preciso aproveitar ao máximo as diferentes possibilidades de dialogar
com os jovens. "Vamos fortalecer as ações publicitárias nas redes sociais, um importante espaço de comunicação e troca de
informações; nos espaços de maior concentração desse público; além de trazer os jovens para serem protagonistas das
campanhas", explicou.
Padilha também afirmou que as ações levarão em conta a diversidade regional. "Não é possível pensar em uma campanha
única em um país tão diversificado como o nosso."
Na avaliação do representante do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e AIDS) no Brasil, Pedro
Chequer, o País é eficiente na realização das campanhas. "Diferente do que ainda acontece em alguns Países, no Brasil não
há ações moralistas. As campanhas sempre defenderam o uso da CAMISINHA", disse.
Ainda segundo Chequer, "as pesquisas nacionais mostram que a população tem alto índice de conhecimento sobre com se
prevenir do HIV, mas o comportamento seguro está ligado a diversos fatores, como a educação na escola, e não somente às
ações governamentais".
Combate à transmissão vertical
De acordo com os dados oficiais, o principal avanço no combate à epidemia é relacionado à transmissão vertical do vírus.
Entre os menores de cinco anos, a taxa de incidência caiu 41% de 1998 a 2010, passando de 5,9 para 3,5 casos por 100 mil
habitantes. O coeficiente de mortalidade também diminuiu em 62,5% (em 1998, o coeficiente de mortalidade era de 1,6 por 100
mil habitantes, baixando para 0,6 em 2010).
O ministro da Saúde destacou que a queda dessa forma de infecção ocorreu principalmente por causa do aumento da oferta
de testes rápidos de HIV e do programa Federal Rede Cegonha, criado pela presidenta Dilma Rousseff para promover o
atendimento integral e humanizado às gestantes e crianças.
"O combate à transmissão vertical ajuda também no diagnóstico precoce do vírus da AIDS, pois assim fica mais fácil identificar
o parceiro SOROPOSITIVO", disse Padilha.
Outros números
Os dados divulgados pelo governo também apontam que a prevalência (estimativa de pessoas infectadas pelo HIV) da doença
permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve redução de 18.8/100
mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010. Existem 608.230 casos acumulados da doença no País.
Regiões
O maior número de pessoas com AIDS está concentrado na região Sudeste com 56,4% dos casos, seguido da Sul (20,2%),
Nordeste (12,9%), Centro-Oeste (5,8%) e Norte (4,6%).
Em 2010, a região Sul apresentou a maior taxa de incidência (28,8 casos a cada 100 mil habitantes), seguida do Norte e
Sudeste, que registraram taxas de 20,6 e 17,6, respectivamente. Para a região Centro-Oeste a taxa foi de 15,7
Sexo
De 1980 até junho de 2011, foram identificados 397.662 (65,4%) casos de AIDS no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo
feminino.
Categoria de exposição em adultos
Em 2010, entre adultos do sexo masculino, a maior proporção dos casos de AIDS foi na categoria de exposição heterossexual
(42,4%) sendo que a
proporção dos casos na categoria de usuários de drogas injetáveis foi de 5,0% para o mesmo ano.
Para ler o Boletim na íntegra, clique aqui.
Redação da Agência de Notícias da AIDS
Dicas de Entrevistas
Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
Tels.: (61) 315-3682 / 3707
E-mail: [email protected]
DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais
Assessoria de Imprensa
Tels.: (61) 3306 7051 / 7024 / 7010 / 7016
E-mail: [email protected]
Unaids
Tel.: (61) 30389217
Aislan Silva (61) 9196-8990
E-mail: [email protected]
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS
AIDS | CAMISINHA
28/11/2011
28/11/2011 - Caprisa: Teste clínico de gel microbicida para prevenir HIV é suspenso
Um teste clínico de um novo gel vaginal para reduzir as infecções pelo HIV foi suspenso depois que resultados mostraram que
o produto é menos efetivo do que se esperava. Os pesquisadores da Rede de Testes de Microbicidas (MTN, da sigla em
inglês), estabelecida pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, ficaram surpresos com os resultados, já
que estudos anteriores tinham chegado a conclusões promissoras. As informações são da agência de notícias Reuters.
Os cientistas estão tentando produzir um gel ou uma pastilha que proteja as mulheres contra a infecção da AIDS, mas que lhes
permita ficar grávidas, de forma que possa ser utilizada na África subsaariana e em outros lugares onde o uso da CAMISINHA
é problemático. Um primeiro teste do Centro de Programa de Pesquisa da AIDS na África do Sul (Caprisa) mostrou uma
redução na infecção de HIV em 39% das mulheres que usavam o gel tenofovir e de 54% naquelas que o utilizaram
regularmente.
Esses resultados, publicados em 2010, aumentaram as esperanças de que um novo gel pudesse fazer cair a transmissão da
AIDS e finalmente proporcionar às mulheres meios inovadores para se proteger. Esperava-se que o teste Voice (sigla em
inglês para Intervenções Vaginais e Orais para Controlar a Epidemia), iniciado em setembro de 2009 e realizado com a ajuda
de 5.000 mulheres em África do Sul, Uganda e Zimbábue, reforçaria as conclusões alcançadas nesse primeiro teste.
Uma revisão temporária do Voice, no entanto, por parte de uma comissão independente de controle de segurança de dados,
determinou que o gel foi ineficiente e essa parte da pesquisa foi agora cancelada. Outra parte do teste, que usava uma pastilha
de tenofovir, já tinha sido cancelada em setembro por razões semelhantes, mas continuam os testes de uma terceira via que
usaria tenofovir com outra substância de reforço. "Por enquanto o estudo continuará e trabalharemos para completar as visitas
pendentes às mulheres que continuam no estudo", escreveram os pesquisadores Sharon Hillier e Ian McGowan.
"Estamos ansiosos por saber se a adesão ao tratamento, nossa estratégia de dosagem diária e outros fatores podem explicar
ineficácia do tenofovir oral e vaginal no Voice, provavelmente não teremos terminado todos os estudos até o fim do ano que
vem", afirmaram. Hillier disse estar "surpresa e decepcionada" com os resultados e os pesquisadores afirmaram que terão de
esperar até o final do que resta do ensaio para realizar uma análise mais aprofundada.
Fonte: Reuters
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS
AIDS
28/11/2011
28/11/2011 - Hospital Emílio Ribas exibe em São Paulo laço vermelho de luta contra a
aids
Para lembrar o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, 1º de dezembro, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, da Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo, instalou na parede de um dos seus prédios um grande laço vermelho, símbolo criado em 1991
em solidariedade aos sorospositivos.
O Instituto irá na quinta-feira, 1º de dezembro, inaugurar um novo ambulatório para atendimento de pessoas com HIV e AIDS,
e promover palestras e apresentações culturais sobre o tema.
Referência no tratamento da doença no País, o Emílio Ribas atende mais de 30 mil pacientes por ano, sendo cerca de 80%
deles soroposirivos.
Seu corpo médico é integrado por infectologistas, psiquiatras, cirurgiões gerais, proctologistas e neurologistas, entre outros
profissionais de medicina e saúde.
Fonte: Redação da Agência de Notícias da AIDS
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
28/11/2011
28/11/2011 - Aids mata 9 pessoas por dia no Estado de São Paulo
Em 2010, a AIDS matou 8,6 pessoas por dia, em média, nas cidades paulistas. É o que aponta o mais novo balanço da
Secretaria de Estado da Saúde com base no boletim epidemiológico do Programa Estadual de DST/AIDS.
Foram 3.141 óbitos no Estado no ano passado, o que representou taxa de mortalidade de 7,6 mortes por 100 mil habitantes.
Em 2009, o índice de mortalidade foi de 7,9. Em relação a 1995, q taxa de mortalidade caiu 67%. O boletim aponta também
que, apesar da redução no número absoluto de casos desde a segunda metade da década de 1990, a proporção de infecções
em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais esse crescimento foi de
30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
A incidência de AIDS caiu pela metade na última década. A razão de casos vem se mantendo em dois masculinos para cada
um feminino. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil
habitantes.
"Embora a epidemia tenha mudado de perfil desde início, ainda há forte concentração de casos notificados entre homens que
fazem sexo com homens, além de aumento proporcional de infecção entre os heterossexuais. O sexo seguro, com uso de
PRESERVATIVO, ainda é a melhor forma de proteção contra o vírus", diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa
Estadual de DST/AIDS.
De 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de AIDS em todo o Estado.
Redação da Agência de Notícias da AIDS com informações da Secretaria de Estado da Saúde
Dica de Entrevista
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Assessoria de Imprensa
Tel.: (11) 3066-8701 / 8702
E-mai: [email protected]
Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo
Assessoria de Imprensa
Tel.: (11) 5087-9911 / 9624-9825
E-mail: [email protected]
Download