5 – PALAVRA DA CRUZ 31 08 2004 O tema básico de hoje é a Cruz. É claro que essa parte aqui que nós estamos considerando, a cada semana, são verdades básicas e obviamente se vocês estão acompanhando, falamos sobre a origem do homem, do pecado, o arrependimento, o novo nascimento, o conflito que aparece após o nascimento entre a carne e o espírito, e aí claramente, depois disso, vem a palavra da Cruz. Então vamos ler 1ª Coríntios capítulo 1 verso 18 como tema básico: Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. Veja que a cruz é um tema muito grande, é um tema central no universo, por toda a eternidade nós vamos estar descobrindo alguma coisa sobre a cruz, e aqui claro, nós vamos falar algumas coisas básicas. 1. Por nós. O primeiro aspecto da cruz em uma daquelas biografias recomendadas Vida que nasce da morte - livro esgotado, faz uma apresentação da obra da cruz muito didática. Ele divide então, para facilitar o entendimento em três aspectos, sendo o primeiro quando Cristo morreu POR nós. Cristo, lá na cruz, no nosso lugar. Isso é claro, tem a ver com os temas que nós já estudamos. Vamos ver apenas alguns versos que tem esse “por nós”. Nessa mesma 1ª Coríntios capítulo 15: 3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu POR nossos pecados, segundo as Escrituras. Em Isaías 53: 5 Mas ele foi ferido POR causa das nossas transgressões, esmagado POR causa das nossas iniqüidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Ele morreu por nós. Na 1ª carta de Pedro, capítulo 2: 24 carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Ele levou sobre si os nossos pecados. Ele morreu na cruz por nós. Vamos ver só mais um. 2ª Coríntios 5: 21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. É claro que esse primeiro aspecto da cruz tem a ver com a nossa salvação, com o novo nascimento, como diz lá em Efésios capítulo 2, verso 1, que fomos vivificados. Ele vos vivificou quando nós estávamos mortos. Esse primeiro aspecto da cruz tem a ver com a salvação do nosso espírito, com o novo nascimento, com o perdão dos nossos pecados, e aí Deus começa a obra da restauração. Nós vimos que quando o homem caiu, a queda trouxe como conseqüência a morte, a separação de Deus, a depravação e a culpa que é a corrupção do homem em si mesmo, e o domínio de Satanás. Então com esse primeiro aspecto da cruz, essa primeira conseqüência da queda, a separação de Deus, vai ser tratada porque nós vamos nos reconciliar com Deus, nos unir a Deus novamente e com isso nós temos a regeneração e o perdão. O segundo aspecto da depravação e da culpa, nós vamos estudar depois, tem a ver com a santificação e purificação, e, em relação ao domínio de Satanás vai haver a libertação e a vitória. Como então podemos trazer esse primeiro aspecto da cruz como realidade para as nossas vidas? Nós já vimos. Pela Fé. Depois que nós nos arrependemos, depois que nós admitimos o nosso erro, a nossa culpa, e nos convertemos, então nós somos salvos. Nesse primeiro aspecto da cruz, não precisamos nos deter muito, porque ele já é uma realidade para todos nós que cremos e tem a ver com o nosso arrependimento e com o novo nascimento, a nossa salvação. 2. Com Cristo. Vamos ver agora, o segundo aspecto da cruz. O primeiro é POR nós, e o segundo é COM, ou seja, não apenas Cristo morreu lá na cruz no nosso lugar ou por nós, mas Ele levou, em si mesmo, lá na cruz, alguma coisa, que nós vamos ver o que é. Romanos 6: 6: sabendo isto: que foi crucificado COM ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; Observem que o nosso velho homem foi crucificado COM Cristo. Voltando, no mesmo capítulo no verso 3: Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Preste atenção nessas coisas todas porque nós vamos ver quais as conseqüências disso. No verso 11, diz assim se nós sabemos disso tudo, 11 Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Veja que esse segundo aspecto da cruz é a nossa crucificação com Cristo. O primeiro nós vimos que é a nossa salvação, e esse vai ser a nossa libertação, como está escrito aqui. A fim de não servirmos mais ao pecado, consideramos-nos mortos para o pecado, o que tem a ver com a nossa libertação, como no verso 8: Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Essa é a aplicação desse segundo aspecto da cruz. Na carta aos Gálatas, no capítulo 5, diz: 24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Na semana passada nós falamos sobre aquele conflito e dissemos que nós iríamos voltar a ele. Esse aspecto da cruz aqui, vai tratar exatamente com aquela questão de carne e de espírito. 24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Crucificaram. Por que? Porque nós fomos incluídos lá. Em Colossenses 3: 3 porque morrestes (você morreu), e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Vejam o que a Bíblia está falando para nós todos aqui: você morreu. Não é uma maravilha? Esse é o aspecto. Você morreu e a sua vida está agora escondida com Cristo, o que é uma grande maravilha. Aqui no verso 12: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Podemos até ler tudo porque isso aqui é maravilhoso. 3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. 4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. 5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; 6 por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. 7 Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. 8 Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. 9 Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos (porque o homem velho foi crucificado lá) 10 e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; 11 no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. 12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. É esse aspecto aí. Despojar do velho homem. Na carta aos Efésios ele fala mais ou menos a mesma coisa no capítulo 4, no verso 22: no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, 23 e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, 24 e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Então esse aspecto da cruz é a nossa libertação da escravidão ao pecado, do jugo da carne. É maravilhoso, é o despojar do velho homem. 2.1 O velho homem. Observem que aqui teremos que fazer um parêntesis. Em Gálatas nós vemos: crucificaram a carne. Em Romanos 6 6 nos diz que o nosso velho homem foi crucificado com Ele. Aí começa: a carne é o velho homem? São a mesma coisa? Nós precisamos aí talvez, voltar um pouco aquele assunto para que não haja confusão. O que é que é esse tal velho homem? O que é ele? Ele tem a ver com a velha criação, com a herança adâmica. Na primeira carta de Coríntios, no capítulo 15 verso 45, menciona que Cristo é o último Adão. O último daquela velha criação. Por que? Ele foi o primeiro da nova criação. Então esse velho homem que é colocado na cruz, tem a ver com essa herança adâmica, com a velha criação, com aquele homem que escolheu o caminho do pecado. 45 Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. 2.2 A Carne A carne. O que é a carne. A carne tem a ver com a natureza humana, quando ela assume o governo, fruto da rebelião. Foi o que aconteceu com Adão lá. Mas a natureza humana em si, ela não precisa ser governo. Então a carne é quando a natureza humana assume o comando. Aí acontecem todas aquelas coisas que nós vimos de várias formas na semana passada aqui, na palavra de Deus e em um exemplo prático também. É aquela coisa que acontece, porque é a natureza humana. Somos assim, e a carne tem a ver com isso. E a questão, veja bem, nós falamos muito na semana passada sobre as obras da carne. Mas a ênfase da solução e da libertação, o verdadeiro problema não é a obra da carne. É a carne ela mesma. Por isso é que diz que eu quero fazer o bem e não consigo, quero fazer de uma forma e faço de outra. Isso é carne. A questão é a própria natureza da carne que em Gálatas no capítulo 5 verso 19 diz: 19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. O problema não são as obras da carne. É a própria carne, ela mesma, com diz aqui no 17: Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. A carne quer assumir o governo. A natureza humana quer assumir o governo. Aí complica, e em Romanos 6 de 6 a 8, fala que esse velho homem foi crucificado e que a carne não aproveita para nada. Então a carne não pode entrar no reino de Deus, como diz em 1ª Coríntios, capítulo 15, verso 50: Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Nós vimos que aquela realidade do conflito espírito/carne só é percebida por quem nasceu de novo. É possível que um cristão seja carnal? Claro que é. Por que? Porque mesmo tendo em nós o Espírito Santo e que o nosso espírito tenha nascido de novo, podemos deixar que a carne nos comande, que a nossa natureza humana assuma o governo da nossa vida. Então por exemplo, na 1ª carta aos Coríntios, capítulo 3: 1 Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Paulo está falando com cristão. Então tem cristão carnal? Claro que tem, e é o que mais tem. 2 Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. O que significa isso? Que a natureza humana ainda está no comando, está no governo, 3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Onde tem inveja e tem contenda, a carne está no comando. A natureza humana está no comando. Pode então um cristão ser carnal? Pode. Claro que pode. É alguma coisa real, e isso não tem nada de errado, porque quando nós nascemos, nós nascemos como criancinhas em Cristo, mas o que é estranho é que continuemos assim depois de caminhar muito, e ninguém tem que julgar um outro irmão porque a natureza humana dele se expressou. Isso é alguma coisa normal, natural. E o Espírito Santo, vai assumindo o governo e é uma maravilha quando nós vemos como que Deus é soberano e usa todas as coisas para nos ensinar mesmo, porque todos somos humanos, e temos a mesma natureza. Não é verdade? Qual que é a diferença? É que em alguns o Espírito Santo está no governo, e em outros a natureza humana está no governo, mas nós somos todos homens, todos humanos, não é verdade? E o que é então o cristão carnal? É o cristão que está sendo governado pela sua natureza humana. A natureza humana assumindo o governo ela é carne, e ela se opõe ao espírito, porque o espírito é quem deve estar no governo, no comando. Se a natureza humana quer assumir o governo, a carne milita com o espírito. Aí fica claro aquele conflito que nós falamos na semana passada. Fica mais claro. Esse é o cristão carnal. Veja que o velho homem acabou. A natureza humana não acaba. Está claro isso? O velho homem acabou, por que? Porque você já nasceu de novo. Já é uma nova criação, mas a natureza humana não acaba quando você nasce de novo. O velho homem foi crucificado, acabou. Esse é um fato. A carne, a natureza humana continua. Por isso nós precisamos ter cuidado com esses aspectos. 2.3 A encruzilhada da cruz Esse é o problema, e aí tem a questão da escolha, e por isso é que a cruz, nesse aspecto é como se fosse uma encruzilhada. Quando você chega nessa encruzilhada tem uma placa: caminho da cruz. E tem outra placa assim: você mesmo (você no comando) e a maioria das pessoas segue a placa “você mesmo” ou “você no comando”. Mas nós temos é que seguir o caminho da cruz. E o que é o caminho da cruz? Em Mateus, capítulo 7 não é exatamente isso, mas é uma questão de escolha, e é maravilhoso o que Jesus ensinou no Monte. Ele falou assim que nós temos que entrar no caminho estreito. Mateus 7: 13 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela). É uma encruzilhada também. Como dissemos que há caminho da cruz para um lado e o caminho do eu para o outro lado, agora você tem porta estreita para um lado, e porta larga para o outro. O caminho do eu é largo. Por que largo? Você está acostumado, desde que nasceu, a fazer o que o “eu” queira. Então é largo. Você deixar fazer só o que o espírito manda, é estreito, por que? Porque você tem que ser restringido. Então entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição. Só dá confusão quando você segue o caminho do eu. Só confusão e muitos são os que entram por ela, mas estreita é a porta e apertado é o caminho - depois nós vamos ver o caminho - que conduz à vida e poucos são os que a encontram. Essa questão agora é de escolha, ou seja: você já é nova criação, como nós estudamos em uma verdade básica passada. Agora tem uma escolha. Quem comanda? A natureza humana ou o Espírito Santo? A carne ou o espírito? É uma escolha. Percebe? O fato da velha criação já está resolvido. O fato da carne, não. A natureza humana continua. Perfeito? Esse aspecto é importante, e aí então veja que essa escolha da carne, é o governo do ego. Poderíamos chamar aquela encruzilhada como sendo um lado o caminho do eu. A cruz e o eu. Quando você segue o caminho do eu, o ego assume o governo, e aí você faz as coisas que a gente está acostumado a ver. Ou seja, a natureza humana gerou em nós essas coisas todas: apetites, paixões, desejos não naturais que clamam por satisfação. Se você seguir o caminho do eu, você vai cair nas garras da carne. Tudo isso que acontece em nós. Então veja. A carne representa a porta larga, a auto satisfação, o agradar-se a si mesmo. E o que é que você vai colher quando seguir esse caminho largo? Os frutos da injustiça. Nós não vamos entrar em detalhe sobre isso, mas o que é que vai acontecer? Conflito interior, ciúmes, ressentimentos, afetações, descontentamentos, auto piedade, rebelião, irritabilidade, incredulidade, falsidade, hipocrisia, egoísmo, crítica exacerbada, desespero, impureza, depravação. Tudo vem da carne, e nós já sabemos muito bem. Por que? Porque você seguiu aquele caminho do eu. Então veja. Se você quiser saber se você está andando no caminho largo, você pode fazer algumas perguntas. Cinco perguntas. Depois você faça e responda para você mesmo: 1 2 3 4 5 – Eu sou absolutamente sincero? – Eu sou absolutamente honesto? - Eu sou absolutamente puro? – Eu facilmente me dou por ofendido? - Eu vivo para algo que tem valor? Com essas cinco perguntas, você vai saber onde é que você está andando. Se você pode dizer que é sincero, honesto, puro, que não se ofende facilmente, pode falar contra mim que eu fico tranqüilo, ou você explode quando alguém fala alguma coisa contra você, você sabe o caminho em que você está andando. É o caminho da carne, que é muito afetável, muito sutil. E o outro caminho que é o caminho estreito, é o caminho do espírito, e aí você vai colher o quê? Os frutos da retidão. O que é que você vai ter nesse caminho? Vai ter vitória, paz, alegria, satisfação, descanso, certeza, pureza, quebrantamento, amor sacrificial, poder, frutificação, intimidade com Deus, tantas coisas. Não é difícil você perceber qual é o caminho que você está andando. Essa questão toda diz respeito a esse segundo aspecto da cruz que é maravilhoso. 3. Em nós. O terceiro aspecto é a cruz de cada dia, Cristo em nós. Então está claro que a velha criação, o velho homem foi colocado lá, mas a natureza humana continua. Tem o novo homem e agora entra o terceiro aspecto da cruz. Lucas 9 verso 23: Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Veja que Cristo na cruz POR nós, o nosso velho homem na cruz, depois COM Cristo, e agora é EM nós. O novo homem, o que é que ele vai fazer? Ele vai sempre escolher o caminho da cruz. O novo homem ele sempre quer o caminho da cruz, porque como a natureza humana continua, até que nós sejamos redimidos, então você sempre está diante dessa encruzilhada, ou seja, é muito perigoso, como nós falamos na semana passada, alguém chegar e dizer que está em um nível de espiritualidade tal que ele não peca mais, de que não tem mais essa possibilidade de escolher esse caminho. Não existe isso. Nós precisamos continuar a escolher sempre o caminho da cruz, para o resto da vida, e é uma maravilha. Esse caminho é uma maravilha. Negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz, e me siga. É uma coisa muito maravilhosa. Em Romanos 12: 1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Um corpo na cruz, sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. O novo homem, porque é o vivo - uma vez que o velho está morto, crucificado - o novo homem agora se apresenta como um sacrifício vivo a Deus, para quê? Para que possamos compreender qual que é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. É a cruz de cada dia, e isso tem a ver com o novo homem. Lá na 2ª carta aos Coríntios, capítulo 4: 7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; 9 perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; 10 levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Agora é Cristo crucificado homem.Romanos 13: em nós. Isso tem a ver com o novo 13 Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; 14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências. Efésios 4: 24 e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Gálatas 5: 16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne, a cobiça da carne. Essa é a solução. E finalmente para encerrar, Romanos 8: 1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. 3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, 4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. 6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. 7 Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. 8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. 9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. 10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. 11 Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. 12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne 13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. 14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. Esse texto é maravilhoso, só que o tempo se foi, e vamos encerrar concluindo com ele. Amém?