O que é esquizofrenia - 3Eestadosdapercepcao

Propaganda
O que é esquizofrenia?
A esquizofrenia é uma desordem cerebral crônica, grave e incapacitante, que afeta em torno de 1% da
população. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros estão lendo e
controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las. Essas experiências são aterrorizantes
e podem causar medo, recolhimento ou agitação extrema. Pessoas com esquizofrenia podem ter falas
que não fazem sentido, ficarem sentadas por horas sem se mover ou falando muito pouco, ou podem
parecer perfeitamente bem até falarem o que realmente estão pensando. Uma vez que muitas pessoas
com esquizofrenia podem ter dificuldade de manter um emprego ou cuidar de si mesmas, a carga em
sua família pode ser significativa.
Sintomas da esquizofrenia
Os sintomas da esquizofrenia se encaixam em três categorias gerais:
* Sintomas positivos: pensamentos e percepções diferentes como alucinações, delírios e desordens no
pensamento e movimento.
* Sintomas negativos: perda ou diminuição na capacidade de iniciar planos, falar, expressar emoções ou
encontrar prazer na vida cotidiana. Esses sintomas são difíceis de reconhecer como parte da
esquizofrenia e podem ser confundidos por preguiça ou depressão.
* Sintomas cognitivos: problemas com: atenção, certos tipos de memória e funções de execução que nos
permite planejar e organizar. Déficits cognitivos também podem ser difíceis de reconhecer como parte da
esquizofrenia, porém são os mais incapacitantes para levar um vida normal.
Quando a esquizofrenia começa?
Sintomas psicóticos, como alucinações e delírios, geralmente aparecem nos homens durante a
adolescência tardia e vinte e poucos anos, e nas mulheres entre 25 e trinta e poucos anos.
Esquizofrenia raramente aparece depois dos 45 anos de idade ou antes da puberdade, embora já
tenham sido registrados casos em crianças de 5 anos. Em adolescentes os primeiros sinais da
esquizofrenia incluem mudança de amigos, queda no desempenho escolar, problemas para dormir e
irritabilidade. Uma vez que muitos adolescente normais também podem ter esse comportamento, o
diagnóstico pode ser difícil de fazer nesse estágio. Pesquisas têm mostrado que a esquizofrenia afeta
igualmente homens e mulheres e ocorre em taxas similares em todos os grupos étnicos pelo mundo.
Causas da esquizofrenia
Assim como muitas outras doenças mentais, acredita-se que a esquizofrenia seja uma combinação de
fatores genéticos e ambientais.
Tratamento
Uma vez que a causa da esquizofrenia ainda é desconhecida, os tratamentos atuais focalizam na
eliminação dos sintomas da doença. Os tratamentos incluem medicamentos antipsicóticos e tratamento
psicossocial. Os tratamentos disponíveis podem aliviar muitos dos sintomas, porém a maioria da pessoas
com esquizofrenia deve ter que enfrentar alguns sintomas residuais pela vida toda. Apesar disso, hoje
em dia muitas pessoas com esquizofrenia conseguem levar vidas construtivas em suas comunidades.
Pesquisas estão desenvolvendo medicamentos mais eficientes e procurando entender as causas da
esquizofrenia para achar formas de prevenção e tratamento.
Algumas certezas sobre a esquizofrenia. Ela é resultado de algum tipo de mudança sutil que ocorre na
biologia do ser humano. O padrão de respostas dos pacientes é bastante diverso. A doença, do ponto de
vista genético, não é provocada por um único gene.
Agora, uma única certeza sobre o enfoque pós-genômico que os cientistas querem dar para o estudo da
esquizofrenia: se não fossem as pesquisas prévias feitas com o genoma do câncer, que causou o
surgimento inclusive da técnica Orestes (Open Reading Expressed Sequence Tags), desenvolvida no
próprio Brasil, as outras certezas seriam reduzidas.
"Temos identificadas 27 regiões genômicas associadas com a doença", revelou Dias Neto.
A partir das quase três dezenas de regiões que podem estar ligadas à esquizofrenia, os pesquisadores
cruzaram os resultados com um outro banco de dados. "Também fomos atrás dos possíveis genes
envolvidos com a neurogênese humana", explicou Dias Neto.
"Um de nossos objetivos agora é conseguir chegar em 50 genes, que serão comparados entre pessoas
doentes e sadias", conta o pesquisador. Mesmo com os atalhos oferecidos pelos estudos anteriores do
genoma câncer, a complexidade da esquizofrenia instiga os cientistas. "Temos que olhar para muitos
genes e, ao mesmo tempo, para muitas pessoas, porque quase nunca existe um padrão nos sintomas",
afirmou o cientista da USP.
"O aparecimento da esquizofrenia tem como causa uma pequena mudança. Não se trata de nenhum
evento traumático. Precisamos estar atentos para isso", disse Dias Neto
http://www.copacabanarunners.net/esquizofrenia-2.html
Download