ESTAFILOCOCOSE Introdução As infecções por estafilococos têm sido associadas a várias patologias o Osteomielite o Salpingite o Onfalite o Artrite o Septicemia o Conjuntivite o Blefarite o Foliculite o Bursite o Celulite o Dermatite gangrenosa Ocorrem de forma secundária devido a infecções bacterianas e virais, como: o Micoplasma o Coriza o Adenovírus o Gumboro o Leucoses o Marek o Anemia infecciosa Distribuição Disseminado É diagnóstico diferencial de reovírus São encontrados como comensais do TRS e TGI (fezes) Encontrados na pele Não é a sua presença que vai levar ao quadro. o Tem que ter infecção bacteriana, doenças imunossupressoras e lesões cutâneas Saúde pública Enterotoxinas o Aves podem ser reservatórios da bactéria Os surtos ocorrem devido a problemas de manejo ou a infecções diversas Origem: Carcaça ou manipulação Amostras de carcaças em abatedouros Mãos de trabalhadores Etiologia S. aureus → único patogênico para aves o Tem que diferenciar pra saber se é ou não a causa da doença Facultativos anaeróbios Altamente resistentes Não apresenta especificidade entre aves Condenação da carcaça → toxinfecção alimentar Gram positivo o Sua toxina é excretada o Não precisa de que o agente morra pra liberar a toxina o É a toxina que é o problema para a ave Aspectos antigênicos do S. aureus Antígenos conforme a amostra Virulência Proteína A: o virulência e reação FC o Superantígeno Capaz de interagir com as moléculas MHC classe II o Inibe a fagocitose por macrófagos Enzimas/toxinas: o Hialuronidase o Hemolisinas o S. aureus produzem 4 tipos de hemolisinas Hemólise Pele esverdeada/azulada → O que causa problema é a produção de toxinas e de superantígenos Epidemiologia Hospedeiros Todas as espécies de aves Patogênese Todas as espécies são susceptíveis A infecção ocorre na maioria das vezes quando há queda na resistência, devido à infecção por outros patógenos, imunossupressão, lesões na pele ou nas mucosas Pode ocorrer septicemia Queda de imunidade o Gumboro o Marek o Anemia o Adenoviroses o Reoviroses → Doença aguda e septicêmica Descontinuidade da mucosa o Lesões nos pés o Debicagem o Corte dos dedos Pele aberta → invasão local → sistêmica → osteomielite → Observações Precisa de lesão prévia o Arranhões o Debicagem mal feita Matrizes Mais comum acima de 20 semanas o Porque no acasalamento o macho pode machucar a fêmea Período de incubação É variável Depende da integridade do SI Geralmente varia de 3 a 4 dias Sinais e lesões → Quadro clínico É dependente da idade Aves novas o Onfalite o Coli e salmonela o Alta mortalidade Aves velhas o Quadros de dermatite o Ossos e articulações (diferencial reovírus) o Leva a osteomielite (reovírus não causam osteomielite) Septicemia o É a única que não depende da idade para ocorrer FC o É comum ter lesões de pele associadas com estafilococos, por causa de arranhões → As aves infectadas geralmente apresentam: Penas eriçadas Dificuldade de locomoção Queda nas asas Queda na produção de ovos Hipertermia, com aparecimento de tremores → Com a evolução da doença Mortalidade no lote Lesões localizadas na barbela e na articulação tibio-társica ou no coxim plantar Infecção sistêmica Arrepiadas Febre Recusa de caminhar Infecção localizada Sinais nos pés, metáfises ósseas e juntas Sobreviventes de infecção sistêmica → infecção articular Aves ficam apoiadas nos tendões de Aquiles e quilha do esterno → Sobreviventes de lesões sistêmicas Infecção articular Tem artrite mas não rompe o tendão Necrose da cabeça do fêmur Quadro septicêmico o Pontos necróticos em muitos órgãos (salmonela e coli) Freqüente o Espondilite o Tem osteomielite nas vértebras Compressão da medula espinhal Problemas locomotores sérios Quando associado a doenças imunossupressoras, pode ter blue wing disease Quadro de celulite o Comum em FC o Coli, pneumovírus e pasteurela Quando tem lesões nos pés fica mais fácil de identificar se é estafilococose Blefarite Mortalidade e morbidade São reduzidas em lotes comerciais Há aumento da incidência da doença quando: o Há problemas de manejo dos equipamentos em galpões de reprodutoras Ferimentos na pele e pernas o No momento da vacinação parenteral Porque a bactéria presente na pele pode contaminar a ave o Através do carreamento do homem durante o manejo das aves Dermatite gangrenosa Blue wing disease Ossos Osteomielite em metáfises Focos amarelados ou áreas de lise tecidual Fragilidade óssea o Tarsometatarso, tibiotarso e fêmur Necrose da cabeça do fêmur o Quebra Articulações Edema e exsudato Pés: principalmente adultos Sistêmica: focos de necrose no fígado, baço, rins e pulmões Principais lesões Em aves comerciais se observa Osteomielite com fragilidade da cabeça do fêmur Côndilos articulares encontram-se quebradiços, frágeis e com coloração alterada para o amarelo, havendo congestão e presença de exsudato caseoso Podem ser encontrados artrite, sinovite e periartrite quando associadas à artrite viral e M.sinoviae o Articulações afetadas ficam com aumento, edema, e presença de exsudato inflamatório Lesões presentes em infecções sistêmicas o Necrose e congestão dos órgãos internos Lesões decorrentes da dermatite gangrenosa o Alterações na coloração da pele, com crepitação à palpação Abscessos no coxim plantar são muito comuns onde há problemas com a cama o Ferimentos permitem a entrada das bactérias Em infecção sistêmica o fígado fica com coloração esverdeada a acastanhada o Pode ter pontos brancos e aumento de volume Imunologia Não há evidencias de beneficio da imunidade o Passiva ou ativa o Há relato da autoimunidade Por causa do superantígeno o Anticorpo poderia estar na patogênese o Bacterinas: eficiência x passagens Não tem vacinação Diagnóstico Isolamento e provas bioquímicas Isolamento e identificação De exsudatos das juntas, gema, vísceras Diferencial de E. coli, pasteurela, S.gallinarum, artrite viral e M.synoviae Isolamento Aeróbios/aeróbios facultativos Colônias em ágar sangue 5% Brancas/laranja, circulares e lisas Diferencial Coli o Infecção sistêmica Pasteurela o Infecção sistêmica M.sinoviae o Problemas nas pernas e artrites Artrite viral Tifo Pulorose Deficiências nutricionais Prevenção e controle → As infecções são consideradas secundárias e dependem de agentes imunossupressores, como gumboro, anemia,marek, leucose linfóide e mielóide, e doenças respiratórias como: BIG, NDV → Deficiências de manejo, deficiências nutricionais e problemas de manejo dos equipamentos também são importantes → tornam a ave susceptível a infecções pelo agente → O controle aliado a programas de vacinação eficientes, nutrição balanceada, manejo adequado e monitoria de doenças contribuem para diminuir as infecções pelo staphylococcus Manejo adequado o Melhorar debicagem, etc. Imunidade o Evitar stress e infecções Lesões o Pontas, lâminas, equipamento e cama Incubatório o Manuseio pós-eclosão Vacinas atenuadas e inativadas Controle de doenças imunes e respiratórias Não vacina Monitorar lote e vacinações para outras doenças Cuidado com comedor de prato o Machuca barbela e crista Cuidado com cama e locais que possam machucar as aves Tratamento Antibiograma o Faz isso em coli também o É indicado por causa do grande aumento de casos de resistência aos antibióticos 5-10 dias, nunca ante de sumirem os sinais Água/ração