a diabetes - Colégio Paulo VI

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“Devidamente tratada, a
diabetes não impede o
doente de ter uma vida
perfeitamente
normal
e
autónoma.
Contudo, é fundamental
que o diabético se ajude a si
mesmo, autocontrolando a
sua doença.
Aliás, se o doente for
determinado neste papel de
autovigilância, a sua vida
ficará muito facilitada.”
www.min-saude.pt/
Aumento anormal dos
níveis de açúcar (glicose)
no sangue - hiperglicemia.
Várias complicações à saúde: problemas
de cansaço, ataques cardíacos, derrames
cerebrais, insuficiência renal, etc.


Problemas no
pâncreas ou
doenças endócrinas;
Infeções virais;


Fatores genéticos;
Defeitos genéticos no
processamento de
insulina ou na ação
da insulina.





Tensão arterial alta ou níveis elevados de
colesterol no sangue;
Respostas auto-imunes desencadeadas por
infeções virais;
Defeitos genéticos no funcionamento da
célula β (beta);
Excesso da hormona
do crecimento ;
Obesidade.
É o tipo mais raro;
 O pâncreas produz insulina em
quantidade insuficiente e, como
resultado, as células do organismo
não conseguem absorver
o
açúcar necessário, ainda que o
seu nível se mantenha elevado e
seja expelido para a urina;
 Não está diretamente relacionada
com hábitos de vida ou de
alimentação errados;
 Os doentes necessitam de terapia
com insulina para toda a vida,
porque o pâncreas deixa de a
produzir.




É o tipo mais frequente (90 % dos
casos);
O pâncreas produz insulina, mas as
células do organismo oferecem
resistência à ação desta. O
pâncreas vê-se obrigado a
trabalhar cada vez mais, até que a
insulina produzida se torna
insuficiente;
O seu tratamento, na maioria dos
casos, consiste na adoção de uma
dieta alimentar, de forma a
normalizar os níveis de açúcar no
sangue. Recomenda-se também a
atividade física regular.




Uma em cada 20 grávidas pode sofrer desta forma
de diabetes.
É fundamental que as grávidas diabéticas tomem
medidas de precaução para evitar que a diabetes
do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo.
A diabetes gestacional requer muita atenção, sendo
fundamental que, depois de detetada, seja
corrigida com a adoção de uma dieta apropriada.
Surge durante a
gravidez e
desaparece,
habitualmente,
quando concluído
o período de
gestação.
Nas crianças e jovens (tipo 1):
 Urinar muito, podendo voltar a urinar na
cama;
 Sede constante e intensa;
 Emagrecimento rápido;
 Grande fadiga, associada a dores
musculares intensas;
 Comer muito sem nada aproveitar;
 Dores de cabeça, náuseas e vómitos.
Nos adultos (tipo 2):
 Urinar em grande quantidade e muitas
mais vezes, especialmente durante a noite;
 Sede constante e intensa;
 Fome constante e difícil de saciar;
 Fadiga;
 Comichão no corpo, designadamente nos
órgãos genitais;
 Visão turva.
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
Lesões na retina, nos rins e nos nervos;
Doenças cardiovasculares;
Obstruções arteriais periféricas;
Disfunção e impotência sexual;
Infecções diversas e persistentes;
Cegueira;
Amputações;
Arteriosclerose (Placas de gordura no sangue);
Hipertensão;
Tromboses e coágulos na corrente sanguínea;
Problemas dermatológicos;
Problemas neurológicos, principalmente nos membros
inferiores, como perda de sensibilidade e perceção.
Verificação das
alterações do nível
de glicose no sangue
em jejum e após
ingestão de grandes
doses de açúcar em
dois dias diferentes.


Sinais da Diabetes:
Glicemia ocasional de 200 miligramas por
decilitro ou superior + sintomas da doença;
Glicemia em jejum de 126 miligramas por
decilitro ou superior em duas ocasiões
separadas num curto espaço de tempo.
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

Controlo rigoroso da glicemia, da tensão
arterial e dos lípidos;
Vigilância dos órgãos mais sensíveis (retina,
rins, coração, nervos periféricos, etc);
Bons hábitos alimentares;
Prática de exercício físico;
Não fumar;
Cuidar da higiene e vigilância dos
membros inferiores.
Hormonal
segregada pelas
células β (beta) dos
ilhéus de
Langerhans do
pâncreas.
Pode ser obtida a partir
do pâncreas de porco
ou feita quimicamente
em laboratório e de
forma idêntica à insulina
humana.
Em Portugal, só é comercializada insulina igual à
insulina humana, produzida com recurso a
técnicas de engenharia genética, sendo as
reações alérgicas muito raras devido à sua
grande pureza.
Nos doentes com diabetes tipo 1, as
células do pâncreas que produzem
insulina foram destruídas, motivo pelo
qual este produz muito pouca ou
nenhuma insulina.
 Como não se pode viver sem insulina, a
produção desta em laboratório é um
tratamento de substituição
imprescindível.



Quando os níveis de açúcar
no sangue de um diabético
se encontram dentro dos
parâmetros definidos pelos
especialistas.
A melhor forma de saber se a
diabetes se encontra ou não
controlada
é
realizando
testes de glicemia capilar
(picada
no
dedo)
diariamente e várias vezes
ao dia.
Aumento anormal dos níveis
de hormona do crescimento
(GH) no sangue.
Várias complicações à saúde: hipertensão
arterial, insuficiência cardíaca, obstrução
das vias respiratórias, etc.

Excesso de produção
de GH na vida adulta

Quando as cartilagens
de envelhecimento já
se encontram inativas

Excesso de produção
de GH na infância ou
puberdade
Produzida pela
hipófise
Promove o
crescimento de
quase todas as
células e tecidos
do corpo humano
A produção excessiva está associada à presença de:
98% dos casos
Tumores benignos na hipófise.
Tumores malignos na hipófise.
2% dos casos
Tumores que estimulam a hipófise
a produzir GH.
Tumores produtores de GH
localizados no pâncreas,
pulmões ou outros tecidos.

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
Crescimento das mãos e pés;
Alargamento da região frontal e da testa;
O queixo fica proeminente, dando ao rosto
um aspeto característico;
Significativo espaçamento entre os dentes;
Perda dentária;
Aumento do volume do tórax, do nariz e
dos genitais;
Os lábios engrossam.
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
Alterações dermatológicas (ex: pele torna-se propensa
ao acne);
Alterações cardiovasculares (ex: insuficiência cardíaca);
Alterações gastrointestinais (ex: aumento de volume do
fígado e do pâncreas);
Alterações metabólicas/endócrinas (ex: intolerância a
hidratos de carbono e resistência à insulina);
Alterações musculares (ex: alterações na sensibilidade
da pele)
Alterações neurológicas (ex: dor de cabeça
persistente).
Verificação dos níveis de de GH e de IGF-1
no sangue através de várias colheitas, uma vez
que porque a hipófise liberta esta hormona de
forma irregular, no decorrer do dia.
Realização de exames de
imagem
(tomografia
computadorizada, ressonância
nuclear magnética, etc) para
detetar a presença de tumores.
Reduzir as concentrações de GH e de
IGF-1 para os níveis normais;
 Aliviar a pressão que tumores situados
na hipófise possam exercem sobre o
nervo óptico e áreas cerebrais vizinhas;
 Preservar as funções hipofisárias;
 Reverter ou melhorar os sinais e os
sintomas da acromegalia.
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
Cirurgia

Tratamento
clínico.
Radioterapia
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