1. Conjuntura Econômica e Perspectivas 2. Qual a Saída da Crise? Cenário Atual e Perspectivas para a Economia Brasileira e Mineira 3. Cenário de Longo Prazo 4. Cenários Gasmig 5. Cenário Setorial Guilherme Velloso Leão Março/2016 6. Investimentos 1. Conjuntura Econômica e Perspectivas O Brasil Vive a Mais Longa Crise da História O País Evolui na Direção Oposta ao Resto do Mundo PIB - Países Selecionados (Var. % anual) País 2015 2016 Brasil* -3,8 -3,5 México 2,5 2,6 crescimento da economia EUA 2,5 2,6 brasileira encontram-se China 6,9 6,3 Índia 7,3 7,5 América Latina -0,3 -0,3 Zona do Euro 1,5 1,7 Mundo 3,1 3,4 Fonte: FMI – World Economic Outlook, Janeiro/16. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. As perspectivas de substancialmente inferiores em relação a outros países. O Brasil Vive a Mais Longa Crise da História O País Evolui na Direção Oposta ao Resto do Mundo PIB - Países Selecionados (Var. % média 2011 - 2015) País Média 2011 a 2015 Brasil 0,93% Considerando o período EUA 2,13% Dilma, a economia brasileira China 9,15% América Latina (inclui Caribe) 2,48% Zona do Euro 0,59% resultados bastante Mundo 3,74% inferiores em relação ao Média 2011 a 2015 mundo*e o PIB per capita Indicador Crescimento população 0,92% ao ano PIB per capita 0,01% ao ano Fonte: IBGE, BCB e *FMI – World Economic Outlook Janeiro/16. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. também apresenta mantem-se estagnado. Baixo Crescimento do PIB per capita Taxa de Crescimento Médio do PIB per capita: Países Selecionados - % (1985-2010) Mas há também dificuldades de caráter estrutural que prejudicam o crescimento econômico brasileiro há muitos anos. Fonte: Por que o Brasil cresce pouco?, Marcos Mendes. | *O valor apresentado para a Rússia representa a média para o período 1991-2010. China 5.4 Coreia do Sul Vietnã 5.0 5.0 Taiwan Índia 4.2 4.4 Chile Egito Malásia Irlanda 3.4 3.4 3.5 3.6 Botsuana 2.9 Polônia Portugal Turquia Austrália Costa Rica Argentina Peru 1.6 1.8 1.9 1.9 Colômbia Filipinas Brasil Bolívia Equador África do Sul Rússia* México 0.7 Paraguai Venezuela 0.3 1.3 1.3 0.9 1.0 1.0 1.1 1.2 2.1 2.2 2.3 2.4 Espanha Média: 2,7% aa 8.5 Principais Determinantes da Crise Atual Estímulo econômico além do necessário com forte ênfase no expansionismo fiscal (2010 – 2013) Inflação - IPCA (%) Aumento de custos de mão de obra acima da produtividade (= mais inflação) Inflação e juros em alta Expansão abusiva do déficit e da dívida pública e baixa transparência das contas públicas 10,7 2015 Fim do boom das commodities Excesso de intervencionismo na economia (ex.: tarifas públicas; setor energético) Instabilidade política e macroeconômica Ausência total de uma agenda de reformas Fonte: IBGE e BCB. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. 2017 SELIC 12% 6% 0% 14.2% 10.4% 9% 3% 2016 6,0 SELIC (Anualizada) X IPCA (Acum. 12 meses) 15% 7,5 IPCA Principais Consequências da Crise Atual Produção X Comércio (Var. % anual) Retração da produção e consumo Brasil 2015 2016 -8,3 -8,6 -6,0 -7,8 Desemprego e redução renda Produção Industrial Comércio Ampliado Retração do crédito Taxa de Desemprego (%)* Queda da confiança de empresários e consumidores Perda da capacidade de investimento do governo Queda dos investimentos (terá impacto sobre PIB potencial e inflação futura) 6,8 2015 2016 11,1 2017 Investimento – FBCF (%)* -14,1 2015 Fonte: IBGE, Boletim Focus e Tendências Consultoria*. | FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. 9,5 -12,5 2016 -1,8 2017 Indústria - Brasil Produção Física e Faturamento – Indústria de Transformação (Var. % acumulada em 12 meses) A Indústria é o Setor mais Afetado 18% 12% Faturamento 6% 0% -6% -12% -9.3% Produção Física -10.4% Perda de faturamento Emprego Industrial (Var. % acumulada em 12 meses) 5% Estoque elevados 1% -3% -7% Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Queda generalizada da produção Demissão generalizada -6% Desempenho Mineiro Produção Física e Faturamento - Indústria Geral (Var. % acumulada em 12 meses) Produção Física – Ind. Extrativa e de Transformação (Var. % acumulada em 12 meses) 22% 16% 10% Produção Física 4% -2% -8% -14% -20% -9.0% Faturamento -16.8% 42% 32% 22% 12% 2% -8% -18% -28% -38% Ind. Extrativa -3.2% -10.9% Ind. de Transformação Taxa de Desemprego (%) 10% 8% 6% 4% 2% Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. 9.3% A menor diversificação da atividade industrial mineira contribui para que a desaceleração da economia no estado ocorra com mais intensidade do que a registrada no país. Indústria Queda na Indústria é Generalizada nos Setores Produção Industrial (Var. % Acumalada em 12 meses) Indústria Extrativa 1.3% Produtos de Metal Máquinas e Materiais Elétricos Têxtil Máquinas e Equipamentos -11.9% -13.9% -15.4% -16.0% Veículos Automotores -26.9% Indústria Extrativa -3.2% Produtos de Metal -9.7% Minerais Não Metálicos Têxtil Máquinas e Equipamentos -35.8% -41.0% -16.9% -28.6% Fonte: IBGE. | Acumulado até Janeiro. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. . Veículos Automotores Cadeias Produtivas Fragilizadas com a Crise Minas Gerais Extração Metalurgia Atividade Refino de petróleo e coque Transporte, armazenagem e correios Minério de ferro Máquinas e equipamentos Produção e distribuição de eletricidade Part. % 20,6% 20,0% 16,9% 7,1% 5,5% Atividade Semi-acabados , laminados e tubos de aço Minério de ferro Carvão mineral Produtos de metal Produção e distribuição de eletricidade Part. % 17,0% 13,1% 8,0% 7,3% 7,0% Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores Atividade Semi-acabados, laminados e tubos de aço Produtos de metal Metalurgia de metais não-ferrosos Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Máquinas e equipamentos Atividade Peças e acessórios Semi-acabados, laminados e tubos de aço Artigos de borracha Automóveis, camionetas e utilitários Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Part. % 40,0% 8,8% 7,5% 6,4% 6,1% Fonte: Matriz Insumo Produto – Minas Gerais, 2008, Fundação João Pinheiro. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Part. % 24,1% 12,8% 11,2% 7,7% 5,0% Construção Atividade Produtos de minerais não-metálicos Cimento Semi-acabados, laminados e tubos de aço Produtos de metal Tintas, vernizes, esmaltes e lacas Part. % 28,5% 8,5% 7,4% 7,4% 6,5% 2. Qual a Saída da Crise? Qual a Saída da Crise? CONSUMO DAS FAMÍLIAS ? NÃO Desemprego em alta + Elevado endividamento das famílias + Restrições ao Crédito = Redução do consumo Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Qual a Saída da Crise? GASTOS PÚBLICOS ? NÃO Queda nas receitas tributárias + Engessamento de despesas = Elevação do déficit e da dívida pública Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Problema Fiscal Conjuntural Déficits Primário e Nominal Resultado Primário (% PIB) -1,9 -1,5 Crescimento explosivo da dívida bruta do governo geral Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 0,3 66,5 2015 2017 2016 9,3 2017 Dez/2014 Dez/2015 Jan/2016 6,9 Estoque da DPF* 2015 2016 77,1 Estoque da Dívida Pública Federal em Mercado (R$ bilhões) Resultado Nominal (% PIB) 10,4 2015 73,5 2016 Fonte: BCB, Tesouro Nacional e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. 2017 2.295,90 2.793,01 2.749,88 Problema Fiscal Estrutural Despesas primárias em relação ao PIB cresceram 9,0 pontos percentuais desde 1991. Crescimento das despesas primárias supera o crescimento da renda do país desde 1991. INSS é a principal rubrica responsável pelo aumento nas despesas primárias. Redução dos investimentos governamentais e aumento da carga tributárias tornam-se inevitáveis. Despesas Primárias (pontos percentuais do PIB) Bolsa Família e Afins 0.0 0.6 S. Desemprego e Abono Salarial 0.5 1.0 Subsídios 0.3 1.0 Investimentos 0.7 1.2 Custeios Administrativos 0.7 1.3 Custeio Saúde e Educação Pessoal INSS 1991 2014 1.5 2.2 3.8 4.3 3.4 TOTAL Fonte: O Ajuste Inevitável – Mansueto Almeida Jr., Marcos de Barros Lisboa e Samuel Pessoa. | ¹Exclui transferências para estados e municípios. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. 7.7 11.0 20.1 Carga Tributária Crescente Carga tributária brasileira tende ao crescimento, o que afeta os investimentos, a competitividade das empresas e o consumo. Carga Tributária em Países Selecionados - 2014 (% do PIB) 50 40 30 Média 20 10 Apenas 20 países tinham carga tributária superior à brasileira em 2014, sendo quase todos economias europeias maduras. Fonte: Heritage Foundation. Dinamarca França Holanda Alemanha Brasil Espanha Portugal Botsuana Argentina Rússia Irlanda Turquia Coreia do Sul Austrália África do Sul Bolívia Costa Rica Polônia Vietnã Equador China Chile Peru Malásia Colômbia Paraguai Venezuela Filipinas Egito México Taiwan Índia 0 Qual a Saída da Crise? EXPORTAÇÕES ? NÃO SERÃO SUFICIENTES Reduzido grau de abertura da economia brasileira + Baixa competitividade na indústria de transformação + Concorrência de outros países = Lento crescimento das exportações Fonte: Banco Mundial. | Grau de Abertura Comercial = (exportações + importações)/PIB Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. País Grau de Abertura Comercial (2013 - %) Hong Kong 455,3 Alemanha 85,0 Chile 65,5 México 64,6 África do Sul 64,2 Espanha 60,7 França 58,9 Venezuela 54,3 Índia 53,3 Rússia 51,3 Cuba 44,3 China 43,9 Austrália 40,9 Estados Unidos 30,0 Argentina 28,7 Brasil 26,4 Sudão 22,1 Qual o Caminho para a Retomada? Desafio A saída dessa crise passa necessariamente pela retomada dos investimentos privados na economia. PIBDemanda = C + G + I + (X – M) Mas como retomar a confiança dos empresários e investidores? Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Qual o Caminho para a Retomada? Sondagem Industrial – Expectativas* (CNI) Índices de Confiança (FGV, com ajuste) 120 Índice de Confiança da Indústria Demanda 110 Exportações 57.9 55.6 100 53.1 90 74.7 80 70 Compras Matéria-prima Contratações Índice de Confiança do Consumidor 68.5 52.6 51.8 49.6 48.0 46.9 45.6 45.2 60 Mar/14 Fonte: FGV e CNI. | *Expectativas para os próximos seis meses. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. . Mar/15 43.4 43.0 Mar/16 Qual o Caminho para a Retomada? O Brasil não sairá dessa crise sem a retomada urgente da GOVERNABILIDADE do país. 1 É necessário maior pressão da sociedade pela volta da governabilidade A Agenda Prioritária e urgente deste momento deve envolver todas as estratégias possíveis para destravar os investimentos. Três focos prioritários: 2 Melhoria do ambiente macroeconômico (atua sobre expectativas) - Melhoria da segurança jurídica (= maior previsibilidade) Desburocratização dos investimentos na infraestrutura, via concessões e PPPs Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. . Controle da inflação e gradual redução juros Controle fiscal e estabilização dívida pública Projeções BRASIL 2016 2017 PIB (%) -3,54 0,50 PIB (variação %) -2,82 Produção Industrial (%) -4,45 0,50 Produção Industrial (variação %) -2,74 Comércio ampliado (%)* -7,80 1,50 Comércio restrito (%) -0,66 Massa Salarial Real (%)* -4,70 -2,30 Massa Salarial Real - RMBH (variação %) -2,31 IPCA (%) 7,46 6,00 Faturamento (variação %) -0,82 Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) 4,25 4,34 Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.) 14,25 12,50 Conta Corrente (US$ bilhões) -24,10 -19,41 Balança Comercial (US$ bilhões) 41,20 43,20 MINAS GERAIS 2016 Podemos ter esperança de uma reviravolta em 2016? É muito difícil: - Carry-over: a estabilização da economia já levará a uma queda próxima de 2,5% em 2016 - Juros: pode ter alguma redução 2º semestre, dependendo inflação (efeito s/ economia: 2017) - Desemprego: tende a crescimento (efeito defasado em relação a contração atividade) - Investimentos: reversão expectativas ainda bastante incerta (aspecto político) Fonte: Relatório Focus Banco Central do Brasil (11/03/2016), FIEMG e *Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. . 3. Cenário de Longo Prazo Visões do Mercado e Aspecto Político Cenários de Longo Prazo Cenário Pessimista Cenário Básico Cenário Otimista Brasil Política Economia Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Mundo Com Dilma China Sem Dilma EUA Europa Cenários de Longo Prazo – Ambiente Político Brasil Ambiente Prospectivo Com Dilma Política Sem Dilma Ambiente Atual Baixa capacidade de lideranças políticas Má gestão coalização do presidencialismo Aumentam as chances de interrupção do mandato (70%) via impeachment ou TSE. As perspectivas para o sistema político brasileiro são moderadamente positivas (Instituições forte e independentes; não deve predominar a radicalização) Aprofundamento dos constrangimentos decorrentes da Lava Jato (novas delações premiadas) Risco: crise de legitimidade da classe política => será o principal determinante dos cenários prospectivos para a economia brasileira. de Crise política influenciada pela agenda negativa Paralisia decisória impedindo a reconstrução das bases do crescimento econômico Fonte: Tendências Consultoria, Consultoria Augurium e JP Morgan Asset Management. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenários de Longo Prazo - Internacional Cenário Internacional Incerteza com a intensidade da desaceleração da China. Mundo China EUA Europa Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Risco de recuperação lenta da Europa. Crônica falta de impulso do Japão. Incerteza quanto a capacidade dos EUA de compensar as dificuldades das demais regiões. Baixa perspectiva de retomada de um ciclo de commodities no médio prazo, limitando o crescimento dos países exportadores, como o Brasil. Cenários de Longo Prazo Cenário Básico Prob: 60% Crescimento médio de 2,0% entre 2017 e 2026 Interrupção do mandato da presidente Dilma através do impeachment em 2016. Reestabelecimento da funcionalidade do sistema político, com moderado apoio ao novo governo (PMDB – PSDB – PP). Recuperação das bases mínimas de governabilidade. Encaminhamento de alguns pontos da agenda estrutural e recuperação do tripé macroeconômico. Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Período de boom econômico mundial (crescimento médio de 4% a.a. entre 2000 e 2007) resultou em excesso de capacidade produtiva em vários setores => causa potencial da inflação baixa na maior parte dos países. Crescimento mundial moderado, constituindo o “novo normal” (3,3% a.a. na próxima década). Cenários de Longo Prazo Cenário Básico Prob: 60% Crescimento médio de 2,0% entre 2017 e 2026 Continuidade do ajuste da política monetária nos EUA, de forma mais lenta (taxa Fed Funds: 1,0% em 2016 e 3,5% a 3,75% em 2019) Crescimento contido dos EUA em 2016 e 2017 (2,0% a.a.) com exportações e setor petrolífero em queda concomitantemente com mercado de trabalho forte incentivando consumo e investimentos. Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Recuperação lenta da Europa (1,5% a.a.) com política agressiva do BCE dando suporte à região. Impossibilidade da China de reeditar o modelo exportador (fraqueza da economia mundial). Taxa de crescimento da China migrando gradativamente para 5,5% a.a. na próxima década. Cenários de Longo Prazo Cenário Pessimista Prob: 35% Crescimento médio de 1,1% entre 2017 e 2026 Permanência da presidente Dilma no cargo. Não funcionalidade político. do sistema Contemplação de alguns pontos da agenda do PT com efeitos negativos para o crescimento. Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Sustentação da crise de confiança. Alta volatilidade cambial Continuidade da paralisia decisória. Baixo crescimento da economia mundial, mediante a não recuperação das economias desenvolvidas. Cenários de Longo Prazo Cenário Otimista Prob: 5% Crescimento médio de 3,0% entre 2017 e 2026 Interrupção do mandato presidencial. Plena funcionalidade político. Forte apoio político para uma agenda econômica liberal. Avanço em reformas estratégicas para o País. Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. do sistema estruturais Crescimento mundial moderado, constituindo o “novo normal” (3,3% a.a. na próxima década). 4. Cenários Prospectivos para a Gasmig Visão FIEMG para os clientes do setor industrial Setores Gasmig Produção Industrial dos Clientes Gasmig* (Média Móvel 4T) Distribuição do Consumo dos Clientes Industriais da Gasmig (2015) 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% Cerâmica 2,0% Cimento e Cal 1,0% Automobilístico 2,0% Siderurgia 47,0% Alimentos 2,0% Refratários 3,0% Bebidas 4,0% Alumínio 5,0% Mineração 27,0% Papel e Celulose 7,0% A produção industrial dos clientes da Gasmig (ponderada pelos maiores consumidores) tem registrado expansão próxima de zero (levemente negativa) desde 2012. Fonte: IBGE e GASMIG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. *Produção industrial ponderada pela participação dos grandes clientes industriais da Gasmig. Setores Gasmig Prod. Ind. Setores Selecionados X PIB MG (Média Móvel 4T) 30% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% 20% 10% 0% -10% -20% -30% A produção industrial do grupo de principais clientes da Gasmig está fortemente correlacionada com o PIB da Indústria e com o PIB de Minas Gerais. Prod. Ind. Setores Selecionados X PIB Indústria MG (Média Móvel 4T) 30% Gasmig PIB 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% 20% 10% 0% Correlação: -10% -20% Clientes Gasmig e PIB da Indústria: 79,2% Clientes Gasmig e PIB Mineiro: 91,7% Fonte: IBGE e GASMIG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. -30% Gasmig Indústria Total Evolução do PIB PIB (Acumulado em quatro trimestres) Valor Adicionado da Indústria (Acumulado em quatro trimestres) 10 8 6 Brasil 4 2 0 -2 -4 -6 Minas Gerais Correlação: 93,8% 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 Brasil Minas Gerais Correlação: 91,7% Também há importante correlação entre o PIB e a indústria mineira com o PIB e indústria nacional. Podemos inferir, portanto, que o desempenho da indústria mineira e brasileira tende a ser muito próximo. Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário de Longo Prazo A taxa de crescimento potencial da economia brasileira é aproximadamente 2% ao ano. Em geral, o crescimento do PIB potencial após episódios de recessão profunda e prolongada, como o atual, é inferior à expansão da economia no período anterior à contração. Agravantes do caso brasileiro: - os investimentos registram contrações importantes (afeta PIB potencial); - há distorções causadas pela expansão do crédito; - a produtividade é impactada negativamente pelo excesso de intervenção do governo; - há menor contribuição de fatores demográficos (gradual reversão do bônus demográfico). Taxa de crescimento média do PIB brasileiro 1998 e 2013=> 3,2% a.a. 2011-2013=> 2,9% a.a. Taxa de crescimento do Valor Adicionado na indústria brasileira 1998 e 2013=> 2,2% a.a. 2011-2013=> 1,8% a.a. Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário de Longo Prazo Mediana das Expectativas de Mercado de Longo Prazo 2016 até 2020 (Boletim Focus do Banco Central) PIB PIB Indústria 2016 -3,54% -4,75% 2017 0,50% -1,50% 2018 1,50% -1,00% 2019 2,00% -0,60% 2020 2,10% -0,25% Se a taxa de crescimento potencial da economia brasileira é de 2% a.a. e as perspectivas de expansão da indústria são negativas, esse crescimento será proveniente dos setores agrícola e de serviços. O cenário é consistente com uma retração continuada da indústria mineira, em particular, dos principais clientes industriais da Gasmig. Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. 4. Cenário Setorial Estrutura Industrial de Minas Gerais Participação de Setores Selecionados no Valor da Transformação Industrial (VTI) - 2013 Extração de Minerais Não Metálicos 0,9% Papel e Celulose 1,2% Extração de Minerais Metálicos 29,3% Demais setores 23,0% Bebidas 1,8% Minerais Não Metálicos 4,0% Coque e Combustível 5,4% Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Veículos Automotores 9,7% Alimentos 12,8% Metalurgia 12,0% Mineração PIB x Produção Industrial da Indústria Extrativa (Var. % 12 meses) 15 10 5 0 -5 -10 Correlação: 38,0% -15 PIB 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 -40 Correlação: 82,0% PIB Indústria Extrativa Setor Indústria Extrativa Cenário Aumento da produção em novas minas da Vale (Pará) e da Anglo American (Minas-Rio) Conclusão da expansão da mina Casa de Pedra – CSN (MG) Indústria Extrativa Minério de Ferro 2,8% produção Baixa produção da Vale e da Samarco em MG (MG tende a ser prejudicada) Queda no preço do minério Maior risco para o setor é uma desaceleração maior da economia chinesa, resultando em queda nos preços e em decisão de corte de produção no Brasil Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Mineração Há descompasso estrutural entre a oferta e a demanda de commodities minerais e metálicas. Preços Internos do Minério de Ferro (Preço de Exportação - Secex) US$/t t/t-1 2015 38,99 -49,1% 2016* 25,25 -35,2% 2017* 24,80 -1,8% Preços Internacionais do Minério de Ferro (Preço Spot Médio 62% - Bloomberg) US$/t t/t-1 2015 56,51 -40,7% 2016* 44,87 -20,6% Fonte: Tendências Consultoria, Secex e Bloomberg. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG 2017* 43,84 -2,3% O período maturação ampliação excesso de preços. 2008/2012 marca uma fase de de robustos investimentos em de capacidade, resultando em oferta e pressão negativa sobre os Aumento significativo da oferta global, principalmente da Austrália, tem provocado forte queda dos preços desde o início de 2014. Tendência de queda de 35,2% nos preços no mercado interno do minério de ferro em 2016, em compasso com a expectativa de queda dos preços internacionais da commodity (20,6%). Mineração Exportações Brasileiras de Minério de Ferro (milhões de toneladas) Drivers Internos: Proj. Millions 400 Market share do Brasil no mercado mundial deve ser ampliado em 2016 com o start up do Projeto Carajás Serra Sul da Vale. 300 200 100 Perspectivas positivas de crescimento das exportações brasileiras em função do aumento da capacidade produtiva do país e a elevada competitividade do minério brasileiro. 0 Investimentos em Imóveis e Ativos Fixos China (Variação % acumulada em 12 meses) 25 20 15 22.8 21.2 10.0 10 5 Drivers Externos: Imóveis Ativos Fixos 0 Fonte: Tendências Consultoria, MDIC e National Bureau of Statistics of China. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG 1.0 Enfraquecimento da atividade industrial, dos investimentos em infraestrutura e especialmente do setor imobiliário da China (construção civil). Mudança estrutural da produção mineral chinesa (fechamento de minas menos produtivas). Metalurgia PIB x Produção Industrial da Metalurgia (Var. % 12 meses) 30 20 10 0 -10 -20 Correlação: 82,6% -30 PIB 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 -40 Correlação: 70,1% PIB Metalurgia Setor Metalurgia Cenário Desvalorização cambial aumentou a competitividade do produto brasileiro, impulsionando o saldo comercial do setor Siderurgia -6,2% produção de aço bruto -7,3% produção de laminados Expectativa de queda no preço do aço ao longo do ano devido ao excesso de oferta global e ao enfraquecimento do consumo chinês (eleva desequilíbrio oferta X demanda) Restrições comerciais à importação do aço brasileiro nos EUA Aumentos dos custos domésticos de produtos siderúrgicos (energia elétrica e combustíveis) Redução da demanda interna em virtude da contração na produção dos setores automotivo, construção e bens de capital Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Metalurgia Projeção de queda de 7,1% na produção de aço bruto, além de quedas 8,2% nos laminados planos e 7,6% nos longos em 2016 ante 2015. Expectativa de construção de hidrelétricas na região Norte, obras de mobilidade urbana nos grandes centros e obras associadas às concessões de aeroportos e rodovias. Principais pressões negativas: - Desaquecimento do setor de construção, automotivo e bens de capital. Exportação e Produção Física – Metalurgia e seus segmentos (Jan a Dez - 2015 / Jan a Dez - 2014) Produção Física Exportação -8.9% -2.3% Metalurgia Fundição -20.3% -39.8% Metalurgia dos metais nãoferrosos -4.5% 3.7% -7.2% Tubos de aço 3.3% -9.5% Siderurgia 0.6% - Redução de consumo da China. - Excesso de oferta externa e queda dos preços dos principais insumos metálicos. Fonte: IBGE, MDIC, Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Ferro-gusa e de ferroligas -6.3% -19.9% Automotivo PIB x Produção Industrial de Veículos (Var. % 12 meses) 40 30 30 20 20 10 10 0 0 -10 -10 -20 -20 Correlação: 89,0% -30 -30 Correlação: 79,0% -40 PIB Veículos Automotores Setor PIB Veículos Automotores Cenário Aumentos da competitividade do produto brasileiro decorrente da desvalorização cambial Acordos bilaterais com países da América Latina (México, Colômbia, Argentina) Automotivo -10,1% produção aço bruto Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Aumento do desemprego e queda na renda das famílias Contração da demanda e da oferta de crédito para financiamento de veículos Elevado patamar de endividamento das famílias Baixa confiança de consumidores Estoques acima do desejado e com ajustamento mais lento do que o previsto Automotivo Produção 2015 2016* -47.1% -22.8% -25.1% -15.3% -14.7% 2014 -9.6% Caminhões -10.1% -10.2% Leves -21.5% Geral Vendas Internas -19.3% -17.7% -17.0% 2016* -47.7% -25.6% -26.6% 2015 -11.7% -7.2% -6.9% 2014 Exportações Fonte: Anfavea, MDIC, IBGE e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG 4.4% 12.4% 13.0% 18.3% 2016* -26.7% -40.9% -41.7% 25.5% 2015 24.9% 2014 Principais pressões negativas (veículos leves) - Contração da renda e do emprego - Piora das condições de crédito - Elevados níveis de estoques à despeito das interrupções na produção (férias coletivas, PDV, etc) Principais pressões negativas (veículos pesados) - Retração da atividade, especialmente da construção civil e do segmento de infraestrutura - Arrefecimento do comércio varejista - Aperto das condições de crédito do BNDES - Retração da produção industrial Balança Comercial do setor deve ter desempenho positivo em função: - Da melhora nas relações comerciais com parceiros importantes na América Latina, especialmente a Argentina. - Da depreciação cambial. - Do recuo das importações. Máquinas e Equipamentos PIB x Produção Industrial de Máquinas e Equipamentos (Var. % 12 meses) 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 -40 150 100 50 0 -50 Correlação: 84,6% PIB Correlação: 82,3% -100 Máquinas e Equipamentos Setor PIB Máquinas e Equipamentos Cenário Manutenção da oferta de crédito subsidiado para máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões Máquinas e Equipamentos Baixa confiança de empresários resultando na postergação de planos de investimento Incerteza elevada em função da deterioração das finanças públicas e do acirramento do embate político Cortes nos investimentos de empresas envolvidas na investigação da Operação Lava Jato -10,0% produção Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Máquinas e Equipamentos Setor de Máquinas e Equipamentos Estrutura de Custos (%) Demais custos e despesas operacionais 9% Mercadorias p/ revenda 5% Tendência do preços de M&E no mercado interno em 2015: Outros 12% Matériasprimas 47% Depreciação 7% Pessoal 20% Fonte: Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Pressões de Alta: Aumento do preço de energia e de combustíveis. Pressões de Baixa: Há excesso de oferta externa e queda dos preços dos principais insumos metálicos do setor (aço, cobre e alumínio, minério de ferro e carvão metalúrgico) . Máquinas e Equipamentos Previsão de queda de 10% na produção física para 2016 na manutenção do cenário econômico e político desfavorável à retomada dos investimentos, especialmente devido à extensão das investigações da Operação Lava-Jato. Principais pressões negativas: Deterioração da atividade doméstica e, consequentemente, de seus principais demandantes (siderurgia, alimentos, varejo, etc). Paralização dos investimentos e queda da FBKF. Restrições ao financiamento pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI): o Redução de aproximadamente 37% do total de recursos destinados ao programa entre 2014 e 2015. o Aumento na taxa de juros e redução no limite de participação do BNDES no investimento total. Fonte: IBGE, MDIC, Tendências Consultoria, Valor Econômico. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Exportação e Produção Física – Máquinas e Equipamentos (Jan. a Dez. - 2015 / Jan. a Dez. - 2014) Produção Física Exportação -14.6% -14.5% Máquinas e Equipamentos Máquinas e equipamentos de uso industrial específico -13.2% -7.0% Máquinas e equipamentos de uso na -29.5% extração mineral e na construção -28.4% -7.7% -6.1% Máquinas-ferramenta Máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária Máquinas e equipamentos de uso geral Motores, bombas e compressores -22.3% -21.1% -15.5% -0.4% 2.1% -7.1% Bens de Capital Deterioração das projeções para os investimentos e para o desempenho da atividade econômica neste ano. Produção de bens de capital caiu 25,5% em 2015, ante 2014. Forte queda da confiança e incertezas marcaram todo o ano. Tendência de postergação de investimentos e recuo da demanda por máquinas e equipamentos. Conjuntura econômica geral negativa reduz demanda doméstica de bens de capital. Operação Lava Jato prejudica andamento de algumas obras de infraestrutura no país. Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse, Santander, Bradesco. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Construção Civil PIB x Insumos Típicos da Construção Civil (Var. % 12 meses) 5 0 -5 -10 -15 PIB Setor Construção Civil -9,4% produção de insumos da construção ICC Correlação: 99,4% Cenário Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Forte queda dos investimentos do PAC Deterioração do mercado de trabalho e da renda adiam decisões de investimentos no setor Piora das condições de crédito (juros mais altos e redução do teto financiável) Elevado patamar de endividamento das famílias Baixa confiança de consumidores Operação Lava-Jato Construção Civil Deterioração da confiança dos agentes econômicos influencia negativamente o setor e recuperação depende da reversão deste quadro. Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI) Com ajuste sazonal (média 2009=100) 130 120 110 100 98.0 90 80 70 Fonte: Tendências Consultoria e IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG IACI – que mede a área em construção (fundação, estrutura e acabamento) de obras imobiliárias (residenciais, comerciais e outras) - mostra retração desde setembro de 2012. ICC – produção física de materiais de construção deve recuar 9,4% em 2016 (retração de 12,9% em 2015). 80.2 Principais pressões negativas: o o o o o Ajuste Fiscal e Monetário Contração da renda e do emprego Piora das condições de crédito Operação Lava Jato Reestruturação dos planos de investimentos da Petrobras o Atraso nas obras das empreiteiras envolvidas em corrupção o Pressões altistas de custos (combustíveis, energia e insumos importados) Minerais Não Metálicos PIB x Produção Industrial de Minerais Não Metálicos (Var. % 12 meses) 15 15 10 10 5 5 0 -5 0 -10 -5 Correlação: 94,7% -10 PIB Minerais Não Metálicos Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. -15 Correlação: 71,7% -20 PIB Minerais Não Metálicos Papel e Celulose PIB x Produção Industrial de Papel e Celulose (Var. % 12 meses) 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 Correlação: 58,5% PIB Correlação: 28,9% Papel e Celulose Setor PIB Papel e Celulose Cenário Papel e Celulose 25 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 O país é o maior exportador global de celulose Expansão da produção, devido aos novos projetos, principalmente em fibra curta A produtividade florestal brasileira é a mais alta entre os players globais Crescimento da demanda de papel no mundo Aumento do custo da madeira nos últimos anos Queda moderada do preço mundial da celulose Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Alimentos e Bebidas PIB x Produção Industrial de Alimentos (Var. % 12 meses) 8 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 6 4 2 0 -2 Correlação: 83,5% PIB -4 Correlação: 88,6% -6 Alimentos PIB Alimentos PIB x Produção Industrial de Bebidas (Var. % 12 meses) 15 15 10 10 5 5 0 -5 0 -10 -5 Correlação: 60,6% -10 PIB Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Bebidas -15 Correlação: 32,8% -20 PIB Bebidas 6. Investimentos Previsão de Investimentos Projetos Anunciados com Início entre 2015 e 2017 abrangendo Minas Gerais Setor Energia Elétrica Mineração e Siderurgia Papel e Celulose Comércio Construção Civil Automóveis Minerais Não Metálicos Combustíveis Alimentos Açúcar e Álcool N° de projetos Valor (R$ bilhões) 14 7 1 23 6 5 1 1 12 2 94,8 25,0 2,5 2,4 2,1 2,0 1,8 1,8 1,0 0,8 Fonte: Clipping de Notícias: Tendências Consultoria, Bradesco, Banco de Negócios FIEMG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Foram anunciados investimentos de R$ 139,471 bilhões com início entre 2015 e 2017 abrangendo Minas Gerais. Os 10 principais setores representam 96% do total de investimentos previstos. Distribuição dos Investimentos Os anúncios de investimentos com início previsto entre 2015 e 2017 se concentram na Região Metropolitana de Belo Horizonte. • Fonte: Clipping de Notícias: Tendências Consultoria, Bradesco, Banco de Negócios FIEMG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Investimentos Anunciados FICHA TÉCNICA REALIZAÇÃO Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais PRESIDENTE: Olavo Machado Junior RESPONSÁVEL TÉCNICO: Assessoria Econômica da FIEMG Esta apresentação é elaborada com base em análises internas, desenvolvidas através de dados públicos. Não nos responsabilizamos pelos resultados das decisões tomadas com base no conteúdo da mesma.