catolicismo

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A história de Israel - de 1850 A.C.
aos Dias Atuais
Período: 1.850 a.C. A 1.200 a.C
• Início da História - O CHAMAMENTO DE ABRAÃO:
– Vindo de UR (na Caldeia)
– Região hoje pertencente ao Iraque (próximo ao Kuwait),
• Abraão chegou a HARÃ ao norte da Mesopotâmia, por
volta do ano 1.850 A.C.
– Região localizada na atual Síria
• O SENHOR chamou a Abraão, convidando-o para
ocupar a terra prometida, a região de CANAÃ.
• Com Abraão que se utilizou pela primeira vez o termo
Hebreu e que passou a representar todo aquele que
era considerado descendente de Abraão (Gen. 12.1-3).
ORIGEM DOS HEBREUS
• Abraão deslocou-se em direção a CANAÃ onde
hoje existe o atual Estado de Israel
• Ele se instalou, de início, em SIQUEM.
• De Agar, escrava de Sara, gerou a Ismael.
• De Ismael descendem os povos árabes.
• As três grandes religiões monoteístas de hoje
(CRISTIANISMO, ISLAMISMO E JUDAÍSMO) têm
ABRAÃO como Patriarca,
• Os muçulmanos consideram-se os verdadeiros
descendentes de ISMAEL.
A SEGUNDA GERAÇÃO
• ISAQUE, filho de Abraão e Sara, casa-se com
Rebeca e gera dois filhos: Jacó e Esaú.
• A geração de Jacó passará a ser conhecida como
povo israelita.
• José, filho de Jacó com Raquel, foi vendido por
seus irmãos para os Ismaelitas, que eram
descendentes do mesmo Ismael, outro filho de
Abraão
• Por volta de 1.700 A.C. todo o clã de Jacó mudase para o Egito, fugindo de uma grande fome.
• Os israelitas habitaram no Egito por 400 anos.
ESTADIA NO EGITO
• Liderados por José, que possuía enorme prestígio junto ao Faraó,
aquele povo manteve
• seus costumes e continuou protegido pelo SENHOR, obtendo
grande crescimento númerico. Esta foi a primeira grande
• demonstração de força do povo israelita e que se repetiria, ao longo
da história, em várias outras ocasiões e países. Houve
• crescente desconforto da população local com o elevado número
de estrangeiros que agora se encontravam instalados
• em suas terras, o que levou o novo governo egípcio a usá-los como
escravos e sob essas condições é que foram
• liderados por Moisés para iniciar o Êxodo, que compreende a
prodigiosa saída do povo das terras do Egito
• Moisés irá liderar a campanha dos israelitas pelo deserto.
• É durante esta demorada peregrinação, atravessando o deserto do
SINAI, que se misturam e despontam grandes
• características de caráter político, religioso, social e até mesmo
econômico que se tornariam marcantes na trajetória
• daquele povo e influenciariam o comportamento e tradições das
grandes religiões monoteístas do mundo moderno. Após a
• travessia do deserto, já sem o seu grande líder Moisés, mas sob o
firme comando de Josué e sempre protegidos pelo
• Senhor chegam à Palestina, cuja tomada iniciou-se entre 1.220 A.C.
e 1.200 A.C. A região conquistada foi então dividida
• em 12, conforme o número de tribos dos descendentes de Jacó
(Israel), dando-se assim a primeira instalação significativa dos
israelitas de forma organizada e livre.
Período 1.200 A.C. a 930 A.C.
• A primeira cidade conquistada foi Jericó, considerada por
historiadores como a mais antiga cidade murada em
• todo o mundo. Depois, ocorreram diversas batalhas contra
os povos que se encontravam instalados na região,
• terminando com a conquista total da terra prometida. Aos
poucos todo o território conquistado foi dividido entre as
tribos
• de Israel, exceto em relação aos Levitas, que ficaram com
os dons recebidos por herança do Senhor, mas o total
• continuou sendo 12 pois Efraim e Manassés, filhos de José
também receberam a sua parte.
• Com a morte de Josué, por volta de 1.200 A.C., o comando do povo
passou para as mãos dos Juízes, que conduziram as tribos em
guerras
• contra os cananeus, os moabitas e os filisteus, estes considerados
os inimigos mais poderosos da época, os quais se
• concentravam em estreita faixa na costa do mar mediterrâneo, hoje
chamada de Faixa de Gaza. Houve, então, forte
• pressão da população para que fosse eleito um Rei para julgá-los e
liderá-los nas contínuas batalhas contra os inimigos
• da época, já que a união em torno do Senhor havia ficado abalada
pelos desvios religiosos de alguns membros das comunidades e
Samuel se encontrava com idade avançada.
INÍCIO DA MONARQUIA - Saul
• O primeiro reinado, o de Saul, embora houvesse proporcionado algumas
significativas vitórias e promovesse a união das
• tribos, acabou sendo repudiado pelo povo, que acolheu então a DAVI,
vários anos após a sagração de Saul. A partir daí
• ocorreu um período de grandes conquistas e firme unidade nacional em
torno de Davi, com entendimento e união entre
• as tribos e forte expansão das fronteiras do território israelense. Verificouse, além de importantes vitórias sobre os
• filisteus, a submissão de moabitas, amonitas e outros rivais vizinhos. O
reinado de Saul durou cerca de 20 anos (1.030
• a.c. e 1.010 a.c.), enquanto que o de Davi durou cerca de 40 anos (1.010 e
970a.c.). A grande estabilidade, porém,
• sobreveio entre 970 a.c. e 931 a.c., período em que Salomão, filho de Davi,
passou a reinar, destacando-se pela sua
• sabedoria e hábil liderança e pelo desenvolvimento do reino.
• O Rei David (1004-965 A.C.) fez de Israel uma das
potências da região através de bem sucedidas
expedições militares, entre as quais a derrota final dos
filisteus, assim como as alianças políticas com os reinos
vizinhos. Ele unificou as doze tribos israelitas num só
reino e estabeleceu sua capital, Jerusalém. David foi
sucedido por seu filho Salomão (965-930 A.C.) que
consolidou ainda mais o reino. Salomão garantiu a paz
para seu reino, tornando-o uma das grandes potências
da época. O auge do seu governo foi a construção do
Templo de Jerusalém.
• O Reino de Israel, com sua capital Samaria, durou mais
de 200 anos, e teve 19 reis; o Reino de Judá sobreviveu
350 anos, com sua capital, Jerusalém, e teve o mesmo
número de reis, todos da linhagem de David. Com a
expansão dos impérios assírios e babilônicos, tanto
Israel quanto Judá, mais tarde, acabaram caindo sob
domínio estrangeiro. O Reino de Israel foi destruído
pelos assírios (722 A.C.) e seu povo foi exilado e
esquecido. Uns cem anos depois, a Babilônia
conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria de seus
habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586
A.C.).
Origem dos reinos de ISRAEL E JUDÁ
• A pesada carga fiscal, reclamações das tribos do norte quanto a suposta
predominância da casa de Judá e a falta de perícia do sucessor de
Salomão, o rei Roboão, acabaram provocando, a separação (CISMA) em
dois outros reinos mais fracos
• Reino de ISRAEL - ao norte - capital em Samaria e envolvendo 10 tribos.
• Reino de JUDÁ - ao sul - capital em Jerusalém, composta pelas tribos de
Benjamin e Judá.
• Divididos, enfraquecidos, e lutando entre si, os novos reinos acabaram
dominados, caindo primeiro Israel, por volta de 721 a.A, tomado pelos
assírios e depois Judá, por volta de 587 a.c., tomado pelos babilônios,
seguindo-se deportações em massa.
• Mesmo cativos, os habitantes de Judá (em sua maioria), mantiveram sua
identidade e costumes e ao retornar para suas terras já eram chamados
de Judeus, inclusive aqueles que partiram do reino de Israel.
Período 930 A.C. a 70 D.C.
• Israel ou Reino do Norte, tinha Oséias como rei quando Salmanazar,
rei da Assíria, conquista o Reino do Norte, e o povo de Israel foi
transportado para a Assíria e pessoas de lá foram habitar em Israel.
• A Assíria corresponde hoje à parte norte do Iraque e este episódio
está em II Reis 17.
• Salmanazar tentou anexar o Reino de Judá nesta mesma época.
Reinava em Jerusalém o rei Ezequias .
• Os assírios tomaram algumas cidades de Judá, mas com a ajuda
• do profeta Isaias, Judá teve libertação, pois um anjo do Senhor feriu
numa única noite 185 mil assírios os quais morreram no campo.
• Em meio a estes episódios, acontecia a história de Tobias, que foi
um dos transportados de Israel para a Assíria
Os Períodos Persa e Helenístico (538142 A.C.)
• Em conseqüência de um decreto do Rei Ciro, da
Pérsia, que conquistou o império babilônico,
cerca de 50.000 judeus empreenderam o
primeiro retorno à Terra de Israel, sob a liderança
de Zerobabel, da dinastia de David. Menos de um
século mais tarde, o segundo retorno foi liderado
por Esdras, o Escriba. Durante os quatro séculos
seguintes, os judeus viveram sob diferentes graus
de autonomia sob o domínio persa (538-333 A.C.)
e helenístico - ptolemaico e selêucida (332-142
A.C.)
• Como parte do mundo antigo conquistado por Alexandre
Magno, da Grécia (332 A.C.), a Terra de Israel continuava a
ser uma teocracia judaica, sob o domínio dos selêucidas,
estabelecidos na Síria. Quando os judeus foram proibidos
de praticar o judaísmo e seu Templo foi profanado, como
parte das tentativas gregas de impor a cultura e os
costumes helenísticos a toda a população, desencadeou-se
uma revolta (166 a.C.) liderada por Matatias, da dinastia
sacerdotal dos Hasmoneus, e mais tarde por seu filho, Judá,
o Macabeu. Os judeus entraram em Jerusalém e
purificaram o Templo (164 A.C), eventos comemorados até
hoje anualmente, na festa do Chanuká.
A Dinastia dos Hasmoneus ( 142-63 A.C.)
• Após novas vitórias dos Hasmoneus (142 a.C.), os
selêucidas restauraram a autonomia da Judéia.
• Com o colapso do reino selêucida (129 a.C.), a
independência judaica foi reconquistada.
• Sob a dinastia dos Hasmoneus, que durou cerca
de 80 anos, as fronteiras do reino eram muito
semelhantes às do tempo do Rei Salomão;
• o regime atingiu consolidação política e a vida
judaica floresceu.
O Domínio Romano (63 - 313 A.C.)
• Quando os romanos substituíram os selêucidas no
papel de grande potência regional, eles concederam ao
rei Hasmoneu Hircano II autoridade limitada, sob o
controle do governador romano sediado em Damasco.
• Os judeus eram hostis ao novo regime, e os anos
seguintes testemunharam muitas insurreições. Uma
última tentativa de reconquistar a antiga glória da
dinastia dos Hasmoneus foi feita por Matatias.
• Antígono, cuja derrota e morte trouxe fim ao governo
dos Hasmoneus (40 a.C.); o país tornou-se, então, uma
província do Império Romano.
• Em 37 a.C., Herodes, genro de Hircano II, foi nomeado Rei da Judéia
pelos romanos. Foi-lhe concedida autonomia quase ilimitada nos
assuntos internos do país, e ele se tornou um dos mais poderosos
monarcas da região oriental do Império Romano, porém não
conseguiu a confiança e o apoio de seus súditos judeus.
Dez anos após a morte de Herodes (4 a.C.), a Judéia caiu sob a
administração romana direta. À proporção que aumentava a
opressão romana à vida judaica, crescia a insatisfação, que se
manifestava por violência esporádica, até que rompeu uma revolta
total em 66 a.C.. As forças romanas, lideradas por Tito, superiores
em número e armamento, arrasaram finalmente Jerusalém (70 a.C.)
e posteriormente derrotaram o último baluarte judeu em Massada
(73 a.C.).
RESUMO DA HISTÓRIA
• Bem, todos nós sabemos que Israel (Jacó), teve 12 filhos, e de sua
descendência surgiram as 12 tribos de Israel que
• durante muito tempo habitaram a terra da Palestina. Após a morte
do Rei Salomão, houve uma separação entre essas 12
• tribos, ficando 10 tribos ao Norte da Palestina, que formaram o
Reino de Israel com capital em Samaria, e 2 tribos
• ficaram ao Sul (Judá e Benjamin) e formaram o Reino de Judá. O
reino do Norte (10 tribos), com o tempo, perdeu a sua identidade,
porém o reino do Sul (Judá) permaneceu unido.
• Cristo quando veio ao mundo, nasceu em Belém da Judéia,
portanto Cristo era Judeu.
A queda de Judá e o cativeiro
babilônico
• Cerca de 130 anos depois, o Reino de Judá também foi
conquistado. Pelos Babilônios, também chamados caldeus,
no reinado de Nabucodonosor.
• A Babilônia corresponde a onde hoje é a parte sul do
Iraque.
• Joaquim era rei em Jerusalém Em seu reinado, Judá foi
levado a cativeiro. Os babilônios levaram os tesouros da
casa do rei e da casa do Senhor, levaram também os
príncipes, os nobres, os valentes, os artífices, os ferreiros
de Judá, ficando apenas os pobres na terra.
• Entre os cativos, figuram Daniel e seus três amigos Ananias,
Azarias e Mizael que assistiram na presença dos reis
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Os babilônios destruíram Jerusalém, seu muro, suas casas e até o templo
construído por Salomão. (II Reis 24-25).
O término do império da Babilônia ocorreu numa festa onde Belsazar utilizava os
utensílios sagrados da casa do Senhor e uma mão misteriosa apareceu e escreveu
na parede: Mene, Mene, Tequel e Parsim. Daniel interpretou a escrita e na mesma
noite Belsazar morreu e uma nova era iniciou: o período de dominação Persa.
Dario se apoderou do reino e dominou ainda muitas outras terras. A Pérsia
corresponde onde hoje é o Irã.
Entre meio ao reinado de Dario e Ciro, um jovem judeu, Daniel, teve grande
influência no governo. O período de dominação persa serve de fundo para as
histórias de Esdras, Neemias, e de Daniel.
FIM DO CATIVEIRO BABILÔNICO
• O Rei Ciro fez um decreto autorizando os judeus que
estavam exilados na Babilônia a voltarem para
Jerusalém, reconstruir a cidade, os muros e a casa do
Senhor
• Devolveu os tesouros e utensílios sagrados. Foi
constituído a Zorobabel como governante em
Jerusalém.
• O Sacerdote Esdras e Neemias, estiveram a frente
desta empreitada: a reconstrução de Jerusalém,
reedificando também o povo espiritualmente e
materialmente, com valores éticos e religiosos.
• O Antigo Testamento se encerra nesta época de
reconstrução da cidade e da nação judaica.
PERÍODO GREGO E ROMANO
• Na história bíblica, este período é chamado intertestamentário, entre o
antigo e o novo testamento, pois os livros proféticos têm seus
personagens contemporâneos aos Reis de Israel e de Judá e do período de
cativeiro.
• Os persas foram conquistados por Alexandre Magno, Rei da Macedônia,
um grande conquistador. Morreu jovem e seu império foi dividido em
quatro menores, ficando os Ptolomeus com a parte do Egito e da
Palestina. E os selêucidas ficaram com a Palestina.
• Na seqüência, os Selêucidas dominaram esta região. Nesta época se
levanta Judas Macabeus e promove uma revolta, episódio relatado nos
livros de Macabeus (apócrifo).
• Após estes fatos os Romanos se firmam como grande Império,
conquistando também a Palestina.
• Foi neste período de dominação romana que nasceu Jesus Cristo, e
ocorreram todos os episódios do Novo Testamento.
• No ano de 70 d.C. Jerusalém foi destruída novamente, agora pelos
romanos.
Período 70 D.C. (Diáspora) aos dias atuais
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Os Judeus que rejeitaram Cristo continuaram a seguir a lei de Moisés e ainda seguem até os
dias de hoje.
Na época eram um povo sem independência, dominados pelo Império Romano. A revolta
judaica teve início no ano de 66 A.D e se estendeu até o verão de 70 A.D. quando a cidade foi
conquistada pelos romanos, o templo e suas casas foram queimadas e seus muros
derrubados.
De acordo com o historiador da época, Flavio Josefo, centenas de milhares de judeus
pereceram durante o cerco a Jerusalém e em outros pontos do país, e outros milhares foram
vendidos como escravos.
Todos os Judeus fossem expulsos de seu país. Este povo Judeu passaram a viver como
peregrinos em outros países. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora.
Sem os Judeus, aquelas terras foram tomadas por outros povos de descendência Árabe que
passaram a habitar a Palestina. O povo judeu, passou a não ter mais um país próprio.
No entanto, os Judeus espalhados pelo mundo, nunca abandonaram suas tradições, sua
religião, sua língua, e os costumes. Embora vivendo em outros países, os Judeus procuravam
não se misturar com os povos locais.Viviam sempre juntos e mantiveram a unidade mesmo
sem ter um país próprio para viver.
E isso durou por mais de 1860 anos!!! Era uma verdadeira nação sem um país, sem um
governo próprio.
O Domínio Bizantino (313-646 d.C.)
• No final do sec. IV, após a conversão do
imperador Constantino ao cristianismo e a
fundação do Império Bizantino, a Terra de Israel
se tornara um país predominantemente cristão.
Os judeus estavam privados de sua relativa
autonomia anterior, assim como do direito de
ocupar cargos públicos; também lhes era proibida
a entrada em Jerusalém, com exceção de um dia
por ano (Tishá be Av - dia 9 de Av), quando
podiam prantear a destruição do Templo.
Domínio Árabe (639-1099 d.C.)
• A conquista do país pelos árabes ocorreu quatro anos após a morte
de Maomé (632 d.C.) e durou mais de quatro séculos, sob o
governo de Califas estabelecidos primeiramente em Damasco,
depois em Bagdá e no Egito. No início do domínio muçulmano, os
judeus novamente se instalaram em Jerusalém, e a comunidade
judaica recebeu o costumeiro status de proteção concedido aos
não-muçulmanos sob domínio islâmico, que lhes garantia a vida, as
propriedades e a liberdade de culto, em troca do pagamento de
taxas especiais e impostos territoriais.
• Contudo, a introdução subseqüente de restrições contra os nãomuçulmanos (717 d.C.) afetou a vida pública dos judeus, assim
como sua observância religiosa e seu status legal. Pelo fim do sec.
XI, a comunidade judaica da Terra de Israel havia diminuído
consideravelmente
Os Cruzados (1099-1291 d.C.)
• Nos 200 anos seguintes, o país foi dominado pelos Cruzados que,
atendendo a um apelo do Papa Urbano II, partiram da Europa para
recuperar a Terra Santa das mãos dos “infiéis”. Em julho de 1099, após um
cerco de cinco semanas, os cavaleiros da Primeira Cruzada e seu exército
de plebeus capturaram Jerusalém, massacrando a maioria de seus
habitantes não-cristãos.
Entrincheirados em suas sinagogas, os judeus defenderam seu quarteirão,
mas foram queimados vivos ou vendidos como escravos. Nas poucas
décadas que se sucederam, os cruzados estenderam seu poder sobre o
restante do país. Após a derrota dos cruzados pelo exército de Saladino
(1187 d.C.), os judeus passaram a gozar de liberdade, inclusive o direito de
viver em Jerusalém. O domínio cruzado sobre o país chegou ao fim com a
derrota final frente aos mamelucos (1291 d.C.) uma casta militar
muçulmana que conquistara o poder no Egito.
O Domínio Mameluco (1291-1516
d.C.)
Sob o domínio mameluco, o país tornou-se uma
província atrasada, cuja sede de governo era em
Damasco. O período de decadência sob os mamelucos
foi obscurecido ainda por revoltas políticas e
econômicas, epidemias, devastação por gafanhotos e
terríveis terremotos.
O Domínio Otomano (1517-1917 d.C)
• Após a conquista otomana, em 1517, o país foi dividido em quatro
distritos, ligados à província de Damasco; a sede do governo era em
Istambul.
• No começo da era otomana, cerca de 1000 famílias judias viviam na Terra
de Israel, em Jerusalém, Nablus (Sichem), Hebron, Gaza, Safed (Tzfat) e
algumas aldeias da Galiléia.
• A comunidade se compunha de descendentes de judeus que nunca
haviam deixado o país, e de imigrantes da África do Norte e da Europa.
• Um governo eficiente, até a morte do sultão Suleiman, o Magnífico (1566
d.C.), trouxe melhorias e estimulou a imigração judaica. À proporção que o
governo otomano declinava e perdia sua eficiência, o país foi caindo de
novo em estado de abandono geral.
• No final do séc. XVIII, a maior parte das terras pertencia a proprietários
ausentes, que as arredavam a agricultores empobrecidos pelos impostos
elevados e arbitrários. As grandes florestas da Galiléia e do monte
Carmelo estavam desnudas; pântanos e desertos invadiam as terras
produtivas.
• No sec. XIX ingleses, franceses e americanos iniciavam estudos de
arqueologia bíblica.
• Foram inauguradas rotas marítimas regulares entre a Terra de Israel e a
Europa, instaladas conexões postais e telegráficas e construída a primeira
estrada, entre Jerusalém e Iafo.
• A situação dos judeus do país foi melhorando, e a população judaica
aumentou consideravelmente.
• Inspirados pela ideologia sionista, dois grandes fluxos de judeus da Europa
Oriental chegaram ao país. Resolvidos a restaurar sua pátria através do
trabalho agrícola, estes pioneiros começaram pela recuperação da terra
árida, construíram novas colônias.
• Ao romper a I Guerra Mundial (1914), a população judaica do país
totalizava 85.000 habitantes, em contraste com os 5.000 do início do séc.
XVI.
O Domínio Britânico (1918-1948)
• Em dezembro de 1917, as forças britânicas, sob o comando do General
Allemby, entraram em Jerusalém, pondo fim a 400 anos de domínio
otomano.
• Em julho de 1922, a Liga das Nações confiou à Grã-Bretanha o mandato
sobre a Palestina (nome pelo qual o país era designado na época).
Reconhecendo a "ligação histórica do povo judeu com a Palestina",
recomendava que a Grã-Bretanha facilitasse o estabelecimento de um lar
nacional judaico na Palestina - Eretz Israel (Terra de Israel).
• Dois meses depois, em setembro de 1922, o Conselho da Liga das Nações
e a Grã-Bretanha decidiram que as estimulações destinadas ao
estabelecimento deste lar nacional judaico não seriam aplicadas à região
situada a leste do Rio Jordão, cuja área constituía os 3/4 do território do
Mandato - e que mais tarde tornou-se o Reino Hashemita da Jordânia.
Guerra da Independência –
15/5/1948
• No dia seguinte à proclamação de independência do Estado de
Israel, em 14 de maio de 1948, os exércitos do Egito, da Jordânia, da
Síria, do Líbano e do Iraque invadiram o país com o propósito
confesso de expulsar os judeus das terras que lhes foram
destinadas pela Partilha da Palestina, votada na ONU em 29 de
novembro de 1947, e de "afogá-los no Mar Mediterrâneo". Após a
assinatura do armistício em 1949, a planície costeira, a Galiléia e
todo o Neguev ficaram sob soberania israelense; a Judéia e a
Samaria (a Margem Ocidental) ficaram sob domínio da Jordânia; e a
Faixa de Gaza, sob administração egípcia. A cidade de Jerusalém
ficou dividida, cabendo à Jordânia o controle da parte oriental,
inclusive a Cidade Velha, e a Israel, o setor ocidental da cidade. No
conflito, foram mortos 6.000 judeus, equivalentes a 1% da
população judaica local.
A Campanha do Sinai – outubro de
1956
• Por ordem do Egito, os navios israelenses e aqueles com
destino a Israel foram impedidos de passar pelo Canal de
Suez. Também o bloqueio egípcio ao Estreito de Tiran, que
dá acesso ao porto de Eilat, foi reforçado. Com a assinatura
de uma aliança tripartite entre o Egito, a Síria e a Jordânia,
a ameaça à segurança de Israel tornou-se mais iminente.
Em oito dias as Forças de Defesa de Israel (FDI) capturaram
a Faixa de Gaza e toda a península do Sinai, detendo-se 16
km a leste do Canal de Suez. Com a intermediação da ONU,
o Estreito de Tiran foi reaberto, permitindo o comércio de
Israel com países da Ásia e da África, bem como a
importação de petróleo do Golfo Pérsico, e Israel retirou
suas tropas do Sinai.
• Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou
foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle
judaico (68% destes estimulados pelos próprios
governos dos países árabes para que os seus exércitos
pudessem arrasar mais facilmente ao novo Estado que
surgia) criando uma grande onda de refugiados que se
abrigaram para campos nos países vizinhos tais como o
Líbano, a Jordânia, a Síria, a Cisjordânia e para a área
que mais tarde se tornaria conhecida como a Faixa de
Gaza. Aos palestinos que abandonaram ou foram
expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas não foi
permitido o regresso a suas casas
O Estado de Israel - 1948
• Com a resolução da ONU de 19 de novembro de 1947, em
14 de maio de 1948, data em que terminou o Mandato
Britânico, a população judaica na Terra de Israel era de
650.000 pessoas, formando uma comunidade organizada,
com instituições políticas, sociais e econômicas bem
desenvolvidas - de fato, uma nação em todos os sentidos, e
um estado ao qual só faltava o nome.
• Opondo-se ao estabelecimento do novo Estado os países
árabes lançaram-se num ataque de várias frentes, dando
origem à Guerra da Independência em 1948 - 1949, que
defendeu a soberania que havia acabado de reconquistar.
Com o fim da guerra, Israel concentrou seus esforços na
construção do novo país.
A Guerra dos Seis Dias – 5/6/1967
•
A escalada de ataques terroristas árabes através das fronteiras com o Egito e a
Jordânia, bem como o persistente bombardeamento do norte da Galiléia pela
artilharia síria, foram o prelúdio para mais um conflito. O Egito solicitou à ONU que
retirasse as tropas internacionais que guarneciam o Sinai (e U Thant, o secretáriogeral da ONU, imediatamente o fez), deslocando todo o poderio de seu exército
para lá e para as fronteiras com Israel, restaurando o bloqueio do Estreito de Tiran.
Nova aliança egípcia com a Síria e a Jordânia foi estabelecida, e as emissoras de
rádio árabe transmitiam programas em hebraico em que anunciavam à população
israelense que seu fim estava próximo. Israel invocou o direito de autodefesa e
desencadeou um ataque preventivo contra o Egito e a Síria, conclamando a
Jordânia a não intervir. As forças israelenses avançaram pelo Sinai, desbaratando o
exército egípcio e expulsando os militares sírios entrincheirados no planalto do
Golan. Com a entrada da Jordânia na luta, abriu-se uma terceira frente. Ao fim de
seis dias de combates, a Judéia, Samaria, Gaza, a península do Sinai e o planalto do
Golan estavam sob o controle de Israel. A cidade de Jerusalém, que estivera
dividida entre Israel e a Jordânia desde 1949, foi reunificada sob a autoridade de
Israel.
A Guerra dos Seis Dias - 1967
• As esperanças por mais uma década de relativa
tranqüilidade se esvaneceram com a escalada dos
ataques terroristas árabes através das fronteiras
como Egito e a Jordânia. Ao fim de seis dias de
combates, os núcleos populacionais do norte do
país ficavam livres do bombardeamento sírio, que
durara 19 anos; a passagem de navios israelenses
e com destino a Israel, através do Estreito de
Tiran estava assegurada; e Jerusalém, que
estivera dividida entre Israel e Jordânia desde
1949, foi reunificada sob a autoridade de Israel.
Cronologia da Guerra dos seis dias
• Junho – Dia 5: início da Guerra. A Aviação de Israel bombardeia 19
bases aéreas egípcias: 410 aviões ficam destruídos. O exército
invade o Sinai.
• Síria, Iraque, Jordânia, Argélia, Iêmen, Sudão, Kuwait e Arábia
Saudita declaram-se em guerra a Israel.
• Dia 6: Israel toma a Faixa de Gaza e entra, através do território
jordaniano, no setor árabe de Jerusalém.
• Dia 7: veículos blindados lutam no coração do Sinai, enquanto o
exército de Israel ocupa a margem oriental do canal de Suez. A
marinha toma posse de Sharm el-Sheikh e libera o Golfo de Aqaba.
• A Jordânia, que tinha perdido a Cisjordânia e Jerusalém oriental,
aceita o cessar-fogo.
• Dia 8: Disparos de artilharia na fronteira entre Israel e Síria. O Egito
também aceita o cessar-fogo.
• Dia 9: Israel toma as colinas de Golã, pertencentes à Síria.
• Dia 10: A Síria cede ao pedido de cessar-fogo depois de perder a
região de Kuneltra. Fim da Guerra dos Seis Dias.
A Guerra de Yom Kippur – 6/10/1973
• No dia mais sagrado do calendário judaico – Yom
Kippur (Dia da Expiação) – o Egito e a Síria lançaram
um ataque de surpresa: o exército egípcio atravessou o
Canal de Suez e as tropas sírias invadiram o planalto do
Golan. Durante as três semanas seguintes, as Forças de
Defesa de Israel mudaram o rumo da batalha e
repeliram os atacantes, atravessando o Canal de Suez e
penetrando no Egito, ao mesmo tempo que avançavam
até 32km de distância de Damasco, capital da Síria.
Dois anos de difíceis negociações entre as partes
resultaram em acordos de separação de tropas, pelos
quais Israel se retirou de parte dos territórios que
ocupara
A Guerra de Iom Kipur - 1973
• A relativa calma ao longo das fronteiras terminaram no
Dia da Expiação, o dia mais sagrado do calendário
judaico, quando o Egito e a Síria lançaram um ataque
de surpresa coordenado contra Israel (6 de outubro de
1973). Durante as três semanas seguintes, as Forças de
Defesa de Israel mudaram o rumo da batalha e
repeliram os ataques. Dois anos de difíceis negociações
entre Israel e o Egito e entre Israel e a Síria resultaram
em acordos de separação de tropas, pelos quais Israel
se retirou de parte dos territórios conquistados na
guerra.
• Os Judeus, por todos os países onde
passaram, foram um povo que sempre se
dedicou aos negócios e ao comércio. Eles
eram bons negociantes e ganhavam muito
dinheiro. Por esse motivo, eles eram muito
invejados pelos povos dos países onde eles
viviam.E essa inveja resultou em muitas
perseguições ao povo Judeu.
PERSEGUIÇÕES
•
•
•
•
Pelo catolicismo
Antisemitismo
Massacres históricos
Migrações
• Os Judeus americanos se deram muito bem. Os Estados Unidos quando
surgiram como país em 1774, adotaram o modelo de República
Democrática, onde todos eram livres.
• Esse modelo de país foi o ideal para os Judeus e muitos deles foram morar
lá. A Comunidade Judaica nos Estados Unidos ficou muito forte, e passou
a influenciar nos Negócios e na Política Norte Americana.
• Por volta do ano de 1870, muitos Judeus ricos e influentes começaram a
comprar terras na Palestina. O objetivo era comprar o máximo de terras
na região onde antigamente viviam as 12 tribos de Israel. Alguns Judeus
começaram a se mudar para lá
• O sentimento Patriótico cresceu, e também o sonho de criar novamente
um país naquelas terras.
• O problema é que naquelas terras estavam ocupadas a séculos. O desejo
dos Judeus de criarem um país independente levou muitos deles a
formarem organizações militares.
• Finalmente, após muitas lutas, foi criado em 1948
o estado de ISRAEL, com o apoio dos Estados
Unidos e da Inglaterra.
• Após 1880 anos, os judeus retornaram à sua
Pátria, com a formação de um país livre,
independente e governado por Judeus.
• No entanto, com a criação do estado Judeu,
vários conflitos surgiram, principalmente com os
Palestinos, que ficaram sem terra, e com os
Mulçumanos daquela região em solidariedade
aos Palestinos.
• Porém, com a ajuda financeira e militar dos EUA,
• Israel se mantém como país, mesmo cercado de
inimigos por todos os lados. Israel recebe, por
ano, cerca de 3 Bilhões
• de Dólares de ajuda Militar dos Estados
Unidos.Israel tem hoje quase 7 milhões de
habitantes, porém a maior colônia
• Judaica do mundo vive nos EUA, onde existem
cerca de 9 milhões de Judeus.
• Pela partilha aprovada pela ONU em 29/11/1947, os judeus - então
apenas um terço da população - receberiam o equivalente a 55%
(em verde ao lado) da Palestina Ocidental.
•
• É importante destacar que mais de 75% das terras destinadas ao
Estado judeu consistiam do árido deserto do Negev. O restante se
compunha de uma estreita faixa litorânea entre Tel Aviv e Haifa e
parte da Galiléia.
•
• Além disto, a cidade de Jafa (colada a Tel-Aviv) ficaria como um
enclave soberano árabe embutido no Estado Judeu, enquanto a
região de Jerusalém, incrustada no Estado Árabe, teria o status
especial de "corpus separatum" administrado pela ONU, onde seria
sediada a "União Econômica da Palestina”.
A PARTILHA DA PALESTINA PELA ONU
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Na partilha aprovada pela ONU em
1947, os judeus - com apenas um
terço da população - receberiam o
equivalente a 55% (em verde ao lado)
da Palestina Ocidental.
Mais de 75% das terras do Estado
judeu localizavam-se no árido deserto
do Negev, mais uma estreita faixa
litorânea entre Tel Aviv e Haifa , e
uma parte da Galiléia.
A cidade de Jafa (colada a Tel-Aviv)
ficaria como um enclave soberano
árabe dentro do Estado Judeu.
Jerusalém, incrustada no Estado
Árabe, teria o status especial de
"corpus separatum" administrado
pela ONU.
A primeira Guerra Pós-Independência
• Os países da Liga Árabe não aceitaram a resolução da ONU e
declararam o propósito de proclamar um "Estado Unido da
Palestina", em detrimento de um Estado Judeu e outro Palestino.
• Transjordânia, Egito, Síria, Líbano e Iraque atacaram os judeus em
Israel, ato condenado por Estados Unidos e União Soviética.
• Nos primeiros meses, as tropas árabes conseguiram grandes
progressos, acarretando massacres de civis judeus já rendidos.
• A intenção mulçumana era a destruição total do estado de Israel
mas O ataque árabe se mostrou ineficiente e desastroso.
• Ao final da guerra, Israel dominava 78% do território palestino
(21% a mais do que na partilha da ONU), enquanto o Egito ocupou
a Faixa de Gaza e a Transjordânia anexou a Cisjordânia.
.
Apesar de mais numerosos e treinados pelos ingleses,
os árabes tinham alguns pontos que os deixavam em
desvantagem na guerra:
● As primeiras invasões árabes foram feitas por milícias e
não por tropas regulares, o que acarretava falta de
organização e eficácia.
● Quando as tropas regulares invadiram a palestina, não
existia um comando centralizado por se tratarem de cinco
nações soberanas.
● As tropas israelenses eram melhor treinadas e mais bem
equipadas com armas contrabandeadas da Tchecoslováquia.
● O povo judeu estava mais mobilizado para resistir, pois
compartilhavam de um sentimento mais forte de
nacionalismo.
RESULTADOS DA GUERRA DOS SEIS DIAS
• Foi uma grande derrota para os Estados Árabes. Eles
perderam mais de metade do seu equipamento militar. A
Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída.
• Os Árabes sofreram 18.000 baixas. Em contraste os
israelenses perderam 766 soldados.
• Os ganhos de Israel nesta guerra foram consideráveis. As
suas fronteiras tornaram-se mais seguras e tinham ocupado
os Montes Golã, a Cisjordânia e a Península do Sinai. O
controle de Jerusalém foi de vital importância para o povo
judeu por causa do valor histórico e religioso.
• Por causa da guerra os Árabes Palestianos ficaram com um
pesado fardo. O conflito criou 350.000 refugiados. A
maioria partiu para a Jordânia, mas mais de 1.300 dos
palestinos que ficaram na Cisjordânia e Faixa de Gaza
permaceram sob o controle de Israel.
• Por volta do século III d.C. os romanos expulsaram os
judeus do que se convencionou chamar de Terra Santa.
• Em 1897, após um encontro sionista, os judeus
decidiram voltar a ocupar a Palestina, que na época
pertencia ao Império Otomano. Imediatamente, teve
início a emigração judaica para o local onde viviam
cerca de 500 mil árabes.
• Em 1903, estima-se que já somavam 25 mil judeus
vivendo em meio à comunidade árabe. Em 1914,
pouco antes da Primeira Guerra Mundial, eram 60 mil
e em 1948, após a Segunda Guerra Mundial e pouco
antes da criação do estado judaico, somavam 600 mil.
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