Fluxos Monetários Intermediação Moeda R0 (1)

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Apostila Mercado de Capitais
Parte 1
Fluxos Econômicos
Intermediação Financeira
Moeda
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Os Fluxos Monetários na Economia
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O Problema da Escassez de Recursos
• Em uma economia de qualquer natureza sempre
teremos o problema da escassez de recursos tais como:
– Terra
– Trabalho
– Tecnologia
– Capital
– Etc
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Modelo Econômico Simplificado
Pressupostos Iniciais
• Suponhamos que em um determinada economia
tenhamos apenas dois únicos agentes econômicos:
– As famílias detentoras dos recursos de produção
– As empresas consumidoras destes recursos de
produção e ao mesmo tempo fornecedoras de bens e
serviços para as familias
– Temos então dois fluxos distintos
• As familias transferem recursos de produção para
as empresas
• As empresas transferem bens de capital e
serviços para as familas
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Modelo Econômico Simplificado
O Fluxo Monetário
• Estas “trocas” são realizadas através de compensações
monetárias
– As famílias recebem pelos fatores de produção
fornecidos ás empresas
– As empresas recebem pelos bens de capital e
serviços fornecidos ás famílias
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Modelo Econômico Simplificado
o Fluxo de Investimentos
• No entanto estas “trocas” podem ocorrer em períodos de
tempo descasados, ou seja não há uma oferta de
recursos das famílias suficiente em um determinado
momento para as necessidades das empresas de
expansão de seus negócios
• Também pode ocorrer o fato de determinadas famílias
terem um excesso de capital na forma de poupança e
empresas possuírem falta de capital para manterem
suas operações
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Modelo Econômico Simplificado
Agentes Superavitários e Deficitários
• Nesta situação surgem algumas definições importantes
em termos econômicos
– Os agentes superavitários ou poupadores, que detêm
capital em excesso para consumo ou para outro fim
– Os agentes deficitários que possuem falta de capital
para manter as suas atividades
– Para expandir ou manter estas atividades estes
agentes deficitários precisam do capital excedente
dos agentes superavitários, a operação de captação
destes recursos transforma-se em um investimento
no lado dos superavitários e um empréstimo do lado
dos deficitários
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Modelo Econômico Simplificado
Intermediário Financeiro
• Mas como nem sempre as duas partes estão em contato
direto, surge um terceiro agente econômico neste
modelo, o intermediário financeiro
• Estas transações intermediadas por este agente serão
realizadas no chamado Mercado Financeiro
• E ás operações realizadas por estes agentes dá-se o
nome de intermediação financeira
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Modelo Econômico Simplificado
O Governo como Agente Econômico
• Até o momento só falamos de Famílias e Empresas
como agentes econômicos no modelo
• Mas no entanto além de bens de capital e de serviços,
também devem ser considerada a existência de bens e
de serviços públicos que são demandados e fornecidos
por um terceiro agente econômico: o Governo
• Cabe a este agente fornecer e garantir serviços públicos
para a sociedade bem como regular e em alguns casos
manter a infraestrutura do país
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Modelo Econômico Simplificado
O Governo como Agente Econômico
• Para a realização destes serviços o Governo irá
demandar em alguns casos de bens públicos para a sua
execução, que poderão ser fornecidos pelas empresa, e
de fatores de produção a serem fornecidos pelas
familias
• O pagamento destes bens e fatores de produção será
feito através dos impostos arrecadados pelo Governo
• Com também possui o papel de agente regulador da
economia, o Governo irá exercer este papel através das
chamada políticas públicas
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Modelo Econômico Simplificado
As Políticas Públicas
• São posturas adotadas temporalmente pelo Governo
para regular a economia, de forma a teoricamente
garantir o bem estar da sociedade e o desenvolvimento
do pais
• São elas:
– Política Monetária
– Política Fiscal
– Política Cambial
– Política de Rendas
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Modelo Econômico Simplificado
As Políticas do Governo
• Política Monetária – engloba a gestão da moeda e do
crédito, decisões sobre o curso forçado, regular as
emissões da moeda, bem como atuar na vida
econômica, organizando os sistemas monetário e
bancário que respondam às necessidades da economia
• Política Fiscal - define e aplica impostos e taxas sobre
os agentes econômicos, com base na receita fiscal
define os gastos do governo, influi na política monetária,
em especial no fluxo de caixa e na concessão de crédito
dos agentes econômicos
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Modelo Econômico Simplificado
As Políticas do Governo
• Política Cambial - define o valor externo da moeda, local
e controla o fluxo da entrada e da saída de capitais
estrangeiros do país. Afeta principalmente ás
exportações, consumo interno, inflação e outros fatores
econômicos
• Política de Rendas – consiste no controle e regulação
de fatores da economia tais como produção, salários,
encargos, distribuição de resultados da atividades
econômica, sistemas de preços e outros fatores
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Modelo Econômico Simplificado
As Relações com Economias Externas
• Mesmo em um modelo econômico simplificado como este
têm que ser considerada a participação de agentes
econômicos externos na economia local, e a participação
desta economia local em particular em outras;
• Isto ocorre devido a
– Excesso de produção de empresas externas de bens e
serviços escassos na economia local
– Escassez destes bens em economias externas e sobras
destes nas economias locais
– Excesso de capitais em economias externas e escassez
destes á nivel local
– Excesso de capital na economia local e escassez deste
em economias externas
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A Intermediação Financeira
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A Intermediação Financeira
Definição
• O processo de intermediação financeira decorre da existência
do desequilíbrio entre o nível de poupança e de investimentos
em uma determinada economia
• Quando isto ocorre torna-se necessária a ação do agente
financeiro para que se retorne a este equilíbrio, isto é feito
através da chamada intermediação financeira que por sua
vez processa a troca de ativos financeiros entre os agentes
superavitários e deficitários da economia
• Portanto a intermediação financeira visa a atender as
necessidades financeiras de curto, médio e longo prazos ,
manifestadas pelos agentes econômicos carentes de
recursos , aplicando ao mesmo tempo o excedente de
agentes superavitários
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Intermediação Financeira
Vantagens e Benefícios
Vantagens para a economia
Benefícios para os agentes
 rápida
movimentação
de
recursos;
 reequilíbrio
dos
recursos
econômicos;
 crescimento econômico;
 desenvolvimento econômico;
 especialização dos negócios;
 minimização dos custos;
 maximização da liquidez do
mercado;
 divisibilidade na gestão dos
recursos.
•Economias de Escala;
•Especialização e conveniência;
•Divisibilidade;
•Diversificação das características
dos instrumentos financeiros;
•Maior segurança;
•Liquidez;
•Gestão de riscos;
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A Intermediação Financeira
Obrigações Contraidas pelos Tomadores
• Obrigações primárias: títulos emitidos pelo tomador de
recursos com o objetivo de cobrir gastos de consumo ou
investimento.
– Exemplos:
• Notas promissórias;
• Debêntures;
• Ações;
• Obrigações Secundárias: são papeis emitidos pelo
agente intermediário em nome próprio, geralmente
emitidos por conta e risco destes agentes, que
geralmente são os bancos comerciais, múltiplos e caixas
econômicas;
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A Intermediação Financeira
Obrigações
Primárias
Unidades
Deficitárias
Intermediários
Financeiros
Unidades
Superavitárias
Obrigações
Secundárias
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O Processo de Intermediação Financeira
Fornecedores
Fundos
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Governos
Federal
Estadual
Municipal
Intermediários
Bancos:
-Investimentos;
-Desenvolvimento;
-Comerciais;
-Múltiplos;
Caixa Econômica;
Sociedade de Crédito Imobiliário
Seguradoras
Fundos de Pensão
Factoring
Soc. Investimento
Soc. Arrendamento Mercantil
Tomadores
Fundos
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Governos
Federal
Estadual
Municipal
Mercado Financeiro
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MOEDA
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O que é Moeda?
• Pode ser identificada de forma primária , como sendo o
conjunto de notas e moedas que se encontram
circulando na economia em poder do público;
• Na realidade, moeda pode ser conceituada como sendo
um conjunto de ativos financeiros de uma economia que
os agentes utilizam em suas transações.
• Ela é um bem com características específicas e
diferenciadas em relação aos demais bens da
economia, visto que ela não produz nada, não é um bem
de investimento e nem de consumo;
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O Que é Moeda?
• A moeda portanto é vista como sendo um bem de uso
comum em todo tipo de transação de troca , na qual se
realiza compra ou venda simultânea de mercadorias ,
em operações separadas de intercâmbio, trazendo
vários benefícios, tais como:
– Aumento do grau de especialização;
– Redução no tempo gasto nas trocas;
– Eliminação da necessidade de dupla coincidência de
desejos;
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O Que é Moeda?
Os atributos de uma moeda
•
Dado que a moeda é um bem de uso comum, para que este bem possa
assumir as características de uma moeda, serão necessárias a presença
das seguintes qualidades neste bem:
– Indestrutibilidade: deve ser durável no sentido de que não se destrua
ou deteriore no seu manuseio;
– Inalterabilidade: segundo este princípio, a moeda é preservada de
eventuais processos de falsificação, por meio de mecanismos
adequados; Homogeneidade duas unidades monetárias distintas
devem possuir valores idênticos e ser iguais;
– Divisibilidade: deve possuir múltiplos e sub múltiplos para a realização
de transações grandes e pequenas;
– Transferibilidade: deve permitir a transferência da posse e
propriedade de um detentor para outro, com grande rapidez e agilidade;
– Facilidade de manuseio: o manuseio e o transporte da moeda não
devem representar dificuldades para os agentes que a utilizam;
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O Que é Moeda?
Funções da Moeda na Economia
• Meio de Pagamento: capacidade de diminuir dívidas em última
instância, ou seja é um ativo financeiro de liquidez imediata;
• Estoque de valor: com a adoção da moeda, os indivíduos
adquiriram a capacidade de acumulação de riquezas, bem como
uma aliada na proteção contra a perda do poder de compra futuro;
• Unidade-padrão de conta: uma unidade de conta é um
instrumento que as pessoas utilizam para divulgar e registrar
débitos. A moeda cumpre esse papel uma vez que todos os bens e
serviços de uma economia têm seus preços expressos em unidades
monetárias;
• Intermediária de troca entre agentes: como é um meio ou
instrumento de troca geralmente aceito pelos agentes na
concretização de suas transações , a moeda desempenha a sua
mais importante função na economia, que é a de intermediária de
troca dos agentes econômicos;
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O Que é Moeda?
Funções da Moeda
• A moeda portanto deve atender as seguintes funções:
 Ser um meio ou instrumento de troca;
 Ser uma reserva de valor;
 Unidade de conta ou denominador comum de valor;
 Padrão de pagamentos diferidos;
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A Evolução da Moeda
Escambo – Sistema de Trocas
Mercadoria - Moeda
Moeda Metálica
Moeda papel
Moeda Escritural
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A Evolução da Moeda
• Estas fases da evolução da moeda , coincidem de certa
forma com os chamados três estágios do
desenvolvimento da economia:
– Economia de Escambo;
– Introdução da Moeda;
– Intermediação financeira;
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A Moeda Metálica
• Com a evolução da economia, o escambo foi dando
lugar a um sistema mais apropriado de troca de
mercadorias;
• Surgiu assim a chamada moeda mercadoria;
• Com o avanço do comércio local e internacional, e a era
dos grandes impérios da antiguidade, surgiu a
necessidade de se ter um meio de troca, pagamentos e
acumulação de riqueza mais prático e de larga
aceitação, e principalmente de fácil controle pelos
governantes;
• Surge então a moeda metálica
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As Origens do Papel Moeda
As Casas de Custódia
• Suas origens remontam a antiguidade e deram origem as
chamadas casas bancárias, que modernamente transformaram-se
nos bancos atuais;
• A operações iniciais eram bem simples, pois estas casas de
custódia na realidade eram armazéns e entrepostos comerciais que
também exerciam esta função;
• Os interessados depositavam as suas reservas em metais ,que
poderiam ser ouro , prata, ou ainda moedas cunhadas, para serem
guardados, mediante a emissão de um recibo de depósito;
• Ë interessante notar que estes depósitos a princípio eram depósitos
identificados. Com o passar do tempo, evoluíram para depósitos
mais simples não identificados. Surgem assim os títulos ao portador
e outras transações.
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A Origem do Papel Moeda
• No entanto o grande número de moedas metálicas, bem como a
grande utilização do ouro na sua cunhagem, e o aparecimento das
primeiras casas bancárias, onde eram feitos depósitos em espécie
em troca de um recibo deste depósito, deram origem ao
aparecimento de um meio de troca baseado em papéis;
• Estes papéis no princípio nada mais eram que recibos de depósitos
de valores em casas bancárias, que por sua vez eram conversíveis
em espécie contra a sua apresentação na casa bancária;
• Com o passar do tempo, em função de sua credibilidade junto ao
comércio, por causa do seu lastro em metal nobre, estes papéis
passaram a ser aceitos como moeda;
• Assim os bancos e casas bancárias de depósito, foram se tornando
aos poucos bancos de emissão, lançando assim bilhetes
representativos de moeda, o chamado papel-moeda;
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As Moedas Fiduciárias
• Com a evolução das transações no mercado financeiro, as casas
bancárias passaram a emitir notas bancárias desprovidas de um
encaixe metálico, mas lastreadas em operações de crédito, surgem
assim as chamadas moedas fiduciárias;
• O crescimento deste meio de circulação e consequentemente com
o aumento do risco das operações envolvidas nestas transações
sem lastro ou garantias adequadas, levaram os poderes públicos a
procederem a uma regulamentação da emissão das notas
bancárias;
• Com este procedimento, de normatização e regulamentação da
emissão de notas bancárias , então já completamente utilizadas
como papel – moeda levou a criação dos chamados Bancos
Centrais, únicos responsáveis pela emissão de papel moeda em
seus países.
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As Moedas Escriturais
• Com a proibição da emissão de papel-moeda, as Casas bancárias
passaram a limitar as suas operações às suas funções primárias ,
ou seja acolher depósitos a vista , conceder crédito, realizar
investimentos e infelizmente cobrar juros;
• Assim com a evolução e expansão do sistema financeiro e aumento
do volume de depósitos do meio circulante nas casas bancárias,
surge a necessidade de criação de uma nova moeda que facilitasse
as transações envolvendo grandes somas de numerário;
• Surge assim a chamada moeda bancária ou moeda escritural.
Utilizada para transações entre as casas bancárias;
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As Moedas Escriturais
• Um exemplo do uso de moeda escritural seria o seguinte:
– A tem depósitos no Banco XX, B também tem depósitos em XX;
– Para que A faça um pagamento para B, o Banco XX
simplesmente transfere o montante de A para B via uma
operação de débito e crédito;
– É feita portanto uma transferência dos depósitos escriturados
de A para B;
– No caso inverso se A não tivesse depósitos em XX emitiria um
cheque (moeda escritural) a favor de B, que seria acolhido em
sua conta em XX;
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As Quase Moedas
• Existem atualmente ativos financeiros mantidos pelo público que
em função do seu elevado grau de liquidez, são considerados como
quase-moedas;
• Um ativo pode ser classificado segundo o seu grau de liquidez,
sendo que a moeda representa a liquidez por excelência;
• Dentre os ativos que possuem um alto grau de liquidez podemos
ser rapidamente transformados em moeda, praticamente sem perda
de valor, encontram-se os depósitos a prazo, poupanças , letras de
câmbio, letras do tesouro, títulos mobiliários e outras;
• Denomina-se estes depósitos e títulos de “Quase-Moedas”;
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O Lastro da Moeda
• As primeiras moedas foram cunhadas com base em
metais preciosos , tais como ouro e prata
• Inclusive há até hoje a famosa história do “dolar de
prata”
• Com o passar do tempo e a escassez de metais
preciosos para suportar o volume do meio circulante, as
moedas começaram a ser cunhadas, considerando-se
uma reserva equivalente ao seu valor em metal precioso
• O exemplo mais característico desta prática foi o
chamado padrão –ouro
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O Lastro da Moeda
• Este padrão vigorou práticamente de 1816 a 1933
• Neste sistema os países signatários, fixavam uma certa
quantidade de ouro pela qual a sua moeda poderia ser
convertida livremente por seus bancos centrais.
• O dólar por exemplo valia cerca de 0,000023 g de ouro,
dai inclusive uma das prováveis origens das reservas fo
For Knox
• Neste sistema só haveria emissão de moeda para
circulação se existisse na contrapartida o seu
equivalente em ouro, custodiado no banco central
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O Lastro da Moeda
• No pós guerra, por volta de 1944, realizou-se o chamado
Acordo de Bretton Woods, pelos países vencedores da II
Guerra
• Através deste acordo os 45 países signatários, adotaram o
chamado padrão dólar ou seja exitngue-se o padrão ouro e
as moedas passam a ser lastreadas em dólar que por sua
vez teria um câmbio fixo em relação as demais moedas
• Em 1973 após uma série de eventos que geraram uma forte
especulação frente ao dólar, há um rompimento do acordo e
as moedas começam a flutuar livremente perante o dólar,
extinguindo-se este padrão
• No momento atual, o lastro de uma moeda é resultado de um
conjunto de várias váriáveis macroeconômicas como por
exemplo as suas reservas cambias e outras
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A oferta de moeda em uma economia
• Para medirmos a oferta de moeda em uma determinada
economia, devemos primeiro definir quais ativos
financeiros devem ser incluídos nesta medida
• Neste caso podem ser considerados os seguintes ativos
√ As notas e moedas metálicas em circulação
√ Os depósitos a prazo nos bancos
√ Os depósitos em poupança
√ Os títulos públicos federais
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A oferta de moeda em uma economia
• Também devemos considerar as medidas de oferta de
moeda
• Dá-se o nome de agregado monetário ou meio de
pagamento a esta oferta de moeda
• Que por sua vez consiste em todo o estoque de moeda
disponível para o público, desconsiderando-se o setor
bancário, a qualquer momento, incluindo-se ai as quase
moedas
• Com estas medidas procura-se avaliar a liquidez da
população em satisfazer as suas transações com bens e
serviços
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Os Agregados Monetários
• Pinheiro (p 18), citando Rosseti (1997), destaca os
seguintes agregados monetários relevantes na
economia:
– Meio Circulante – composto por moeda em espécie ,
notas e moedas
– Papel moeda emitido – consiste no total do meio
circulante, em poder do público, banco central e
bancos
– Papel – moeda em circulação – é a parcela do papel
moeda emitido efetivamente em circulação, exclui-se
aqui o papel moeda em poder do banco central
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Os Agregados Monetários
– Depósitos a vista no sistema bancário – a chamada
moeda escritural, não possuindo existência física e
criada basicamente pelas operações ativas dos
bancos
– Base monetária – consiste na soma de duas parcelas
, ou seja do papel moeda emitido e as reservas
voluntárias e compulsórias que os bancos mantêm no
banco central
– Oferta monetária – dada pela totalização dos ativos
monetários mantidos pelo público papel moeda +
depósitos a vista
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Classificação de Moedas segundo o BC
• M1= moedas manuais + moeda escritural;
• M2= M1 + Títulos Públicos;
• M3= M2 + Depósitos de Poupança;
• M4= M3 + Depósitos a prazo + Letras de Câmbio +
Letras hipotecárias;
• M5= M4 + Capacidade aquisitiva dos cartões de crédito;
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A oferta de moeda pelos bancos comerciais
• Os bancos comerciais também podem aumentar a oferta de
moeda através da multiplicação da moeda escritural ou dos
depósitos a vista
• Esta capacidade de multiplicar moeda pelos bancos é função
da possibilidade de se manter valores inferiores em espécie
do total de depósitos a vista recebidos pelos clientes
• Ou seja quando se faz um depósito a vista em um banco,
nem sempre todo este dinheiro será utilizado de uma única
vez, ou sacado em poucos dias
• Em média para cada R$ 100 depositados , os bancos só
precisam deixar em disponibilidade de 3 a 5% deste valor
• Podendo aplicar o restante em outras operações como por
exemplo empréstimos a outros clientes, multiplicando assim a
capacidade de pagamento dos mesmos depósitos iniciais
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