Ablações de Superfície

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Francisco Loureiro
Hospital da Ordem Terceira - IOL
LASER EXIMER
 O laser Eximer permitiu modificar com precisão sub
microniana a superfície ocular (aplanando, encurvando ,
customizando e personalizando a ablação).
 Há duas formas de ablação:
 Superficial – Mais dor, recuperação mais lenta mas
 Estromal
menos aberrações.
– Menos dor, recuperação mais rápida, mas
mais instabilidade e aberrações.
LASIK / TÉCNICAS DE SUPERFICIE
 PRK
 LASEK
 EPI LASIK
LASIK / TÉCNICAS DE SUPERFICIE
VANTAGENS
 Lasik:
 Ablações de Superfície:
 Menos dor






 Menos haze
 Rápida recuperação
 Estabilização em 3 meses
 Mais fácil retoque
Mais tecido
Mais estabilidade biomecânica
Sem problemas de flap
Menos aberrações
< destruição do plexo nervoso
Menor secura ocular
LASIK / TÉCNICAS DE SUPERFICIE
INCONVENIENTES
 Lasik:
 Problemas com Flap:
 Ablações de Superfície:
 Free flap
 Maior dor
 Botton hole
 Recuperação lenta
 Pregas
 Estabilização mais tardia
 Areias DLK
 Regressão + prolongada (1 ano)
 Crescimento epitelial
 Infeção da interface
 Maiores aberrações (A. ordem)
 Risco de haze
 Retoque doloroso e mais tardio
 Maior secura ocular
 Maior risco Ectásico
 - Tecido = < Zona ótica = Pior visão noturna
TÉCNICAS DE SUPERFICIE
INDICAÇÕES
 Córneas com paquimetria < 500m
 Distrofias da membrana de Bowman
 Complicações com prévio Lasik
 Fimose palpebral
 Enoftalmia
 Olho seco
 Córnea com K’s extremos <40 ou >47
 Atividade profissional ligado a desporto ou segurança
INDICAÇÃO / COMO DECIDIR?
1
2
3
4
5
6
Baixa
Paquimetria
Desporto
Condução
Noturna
Olho
Seco
Dor
Tempo
Recuperação
LASIK
-
-
-
-
+
+
T
SUPERFICIE
+
+
+
+
-
-
PRK
 Desepitilização total c/ escova de Amoils
 Desepitilização c/ álcool a 20%
 Desepitilização c/ PTK
 Fotoqueratéctomia
LASEK
 Desepitilização com álcool a 20%
 Afastamento do flap epitelial
 Fotoablação
 Reposição do flap epitelial (necrosado 40% a 100%)
 Vantagens:
 Desvantagens:
 +70m no leito
posterior
 Reepitelização + lenta
devido a flap necrótico
 Menos dor
 Menor inflamação
EPI LASIK (I. Pallikaris, 2003)
 Epitélio é mecanicamente separado
da Bowman com epiqueratótomo
de forma menos traumática, sem
uso de lamina ou álcool e
consequente necrose, preservando a
membrana basal (lamina basal e
reticulada).
EPIQUERATÓTOMOS
EPI LASIK
Vantagens
 Previne cascata inflamatória iniciada pela agressão epitelial, diminuindo a





libertação de mediadores inflamatórios
Menor dor do que PRK ou LASEK
Ausência de tecido necrosado
Recuperação lenta
Flap degenera e é substituído entre o 3º e 4º dia
Diminui exposição da superfície
Desvantagens
 Necessidade de uso de epiqueratótomo e aprendizagem
EPI LASIK
 Substituição do epitélio com
diminuição da acuidade visual
ao 3º/4º dia
RECUPERAÇÃO DA SENSIBILIDADE OCULAR
OLHO SECO
Micróscopia confocal, mostrando recuperação do plexo nervoso subepitelial
após o uso de laser de superfície
MITOMICINA 0,02%
 Veio reduzir consideravelmente os riscos do laser de
superfície , permitindo regresso a estas técnicas com
vantagem na qualidade de visão final.
 Inibe formação de colagénio desorganizado tipo III
 Inibe vacuolização dos queratócitos
 Inibe a atividade dos fibroblastos
Evita desta forma formação de haze cicatricial.
CONCLUSÕES
 1 – O alargamento dos limites de segurança das fotoablações (para evitar
ectasias)…
 2 – A redução do risco cirúrgico de haze, devido à Mitomicina 0,02…
 3 – Consensualização do tratamento pós-operatório (Flurbiprofeno + Vit. C)
 4 – Aberrometria e customização
 5 – A menor incidência de aberrações de alta ordem obtida com PRK, LASEK
e EPI LASIK…
 Vieram reativar o interesse pelas técnicas de superfície
destronadas nos finais dos anos 90 pelo LASIK.
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