Neoplasias colorretais – Jéssica de Andrade Freitas

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Universidade Federal do Ceará
Faculdade de Medicina
Departamento de Fisiologia e Farmacologia
NEOPLASIAS
COLORRETAIS
J É S S I C A D E A N D R A D E F R E I TA S – S 4
[email protected]
Fortaleza, 14 de dezembro de 2015
Objetivos de Aprendizagem
 Anatomia
 Histologia
 Semiologia
 Epidemiologia
 Poliposes
 Diagnóstico
 Estadiamento
 Tratamento
 Prognóstico
Neoplasias de Colorretais
Introdução
Anatomia
Histologia
 Mucosa
• Revestimento Epitelial
• Lâmina Própria : Vasos
sanguíneos e Nódulos linfóides
GALT
• Muscular da Mucosa
 Submucosa
• Plexo submucoso ou de
Meissner
 Muscular
• Subcamada Circular interna
• Plexo nervoso mioentérico ou
de Auerbach
• Subcamada Longitudinal
Externa
 Serosa
Histologia
A camada de células
epiteliais que
revestem a superfície
do intestino grosso
passam por um
processo de
autorrenovação
celular rápida de 3 a
8 dias.
Semiologia
 Dor
 Diarreia
 Constipação
 Enterorragia
 Distensão abdominal
 Anemia, Astenia e Emagrecimento
 Náuseas e vômitos
Caquexia
Dor
 Perineal
Um tipo de sensação dolorosa perineal especial é o
tenesmo, cuja característica principal é a dor ser
acompanhada de desejo imperioso de defecar. Ao
contrário do que se imagina, a defecação não é
abundante, mas elimina apenas pequena quantidade de
fezes ou muco.
“Sensação de que o intestino não se esvaziou após a
evacuação ”.
 Abdominal
Aguda ou Crônica
Dor Abdominal
Diarreia
Aumento do número de dejeções e diminuição da
consistência das fezes.
Intestino Delgado (alta) x Grosso (baixa)
“O cólon dorme a noite”
Um paciente que apresenta diarreia contínua, dia e noite,
deve-se considerar que sua origem possivelmente não é
colônica ou exclusivamente colônica.
Constipação ou Obstipação
 A “Prisão de ventre” ou “intestino preso” é quando as
fezes ficam retidas por mais de 48 h. Para se caracterizar
a constipação intestinal é importante saber também a
consistência das fezes, mais duras, ressecadas ou em
cíbalos (bolos).
 O ritmo intestinal varia de um individuo para o
outro.Considera-se normal de 3 evacuações por dia até
uma evacuação a cada 2 dias, desde que as fezes não
sejam líquidas nem ressecadas.
Mudança de ritmo
intestinal
CUIDADO: Paciente que tinha ritmo intestinal
normal e passa a apresentar alternância entre
constipação e diarreia.
Enterorragia e Anemia
 Enterorragia - Hemorragia digestiva baixa
 Exame de Sangue Oculto nas Fezes
O exame de sangue oculto nas fezes procura detectar a
presença de sangue nas fezes que não pode ser visto
a olho nu.
No preparo para o exame o paciente não deve usar
medicamentos que irritem a mucosa gastrointestinal, evitar
sangramento gengival ou nasal e fazer uma dieta nos três dias
que antecedem ao exame com exclusão de carne (vermelha e
branca), vitamina C, vegetais escuros, pimentas e
fibras. Coletar 3 amostras em 3 dias diferentes.
Distenção Abdominal
 A distensão abdominal depende de dificuldades de
trânsito nos cólons, ou seja, algum obstáculo que impeça
a progressão de gases e fezes. O câncer de intestino pode
ocluir a luz do órgão, ocasionando acúmulo de fezes e
gases a montante da neoplasia.
 Pode acontecer concomitantemente com quadro de
caquexia e anorexia.
Caquexia
Perda
massa
muscular
Perda
massa
gorda
Anemia
Anorexia
Astenia
Caquexia
 Caquexia é uma forma de desnutrição proteico-energética
crônica que ocorre em cerca da metade dos pacientes com
câncer, contribuindo para a alta mortalidade dos cânceres.
Pode ser atribuída por citocinas pró-inflamatórias, IL-6, TNFα,
IFNγ, além de fatores produzidos pelo tumor, como fator de
indução de proteólise e fator mobilizador de lipídeos.
 Como resultado, ocorre diminuição da gordura corporal,
aumento do gasto energético e diminuição da miosina
muscular, o que leva a hipotrofia muscular e redução da
energia corporal.
A caquexia não é provocada por demanda nutricional do tumor.
Náuseas e Vômitos
Intestino Delgado
Precoces e abundantes
Intestino Grosso
Tardios ou ausentes
Inicialmente bilioso, de cor amarela; depois, se torna
escuro e de odor fétido
Vômito Fecaloide
Neoplasias de Colorretais
Epidemiologia
Epidemiologia no Mundo
 Casos Novos:
• 3º em homens 746,000 , 10.0% do total
• 2º em mulheres 614,000, 9.2% do total
 Mortalidade:
• 694,000 óbitos, 8.5% do total de óbitos por câncer
O câncer de colorretal é mais incidente em
países desenvolvidos, mas mata 52% dos
diagnosticados nos países subdesenvolvidos.
Incidência Homens
Mortalidade Homens
Incidência Mulheres
Mortalidade Mulheres
Epidemiologia no Brasil
 Casos Novos, estimativas INCA 2016 :
34.280, sendo 16.660 homens e 17.620 mulheres
 Mortalidade, SIM 2013:
15.415; sendo 7.387 homens e 8.024 mulheres
Fatores de Risco
 Dieta:
• Nível socioeconômico superior e habitantes de áreas urbanas;
• Dieta rica em gorduras animais e carnes vermelhas
• Dieta pobre em frutas, verduras e legumes
• Obesidade- resistência a insulina
• Dieta pobre em fibras
• Doenças inflamatórias intestinais crônicas
• Tabagismo
 Genética: 25% dos diagnósticos
Dieta rica em Gordura Animal
Ácido graxos ω-6
Além da elevação do
colesterol sérico há maior
predomínio de anaeróbios
na flora intestinal, o que
faz os ácidos biliares
normais serem
convertidos em fatores
pró-inflamatórios.
Hipótese apoiada pelo
aumento de anaeróbios
nas fezes em pacientes
com câncer.
Obesidade
Excesso de peso/Adiposidade
TNFα
Aumento AGL
Resistência a insulina
Hiperinsulinemia
Fator de crescimento
semelhante a insulina IGF-1
Hormônios sexuais
Diminui apoptose
Proliferação
celular
Desenvolvimento
tumoral
Neoplasias de Colorretais
Poliposes
Pólipos
 Definição:
Pólipo é uma massa tumoral que se projeta em direção à
luz intestinal. Presume-se que comecem como lesões
pequenas e sésseis e, em muitos casos, uma tração
exercida sobre a superfície da massa pode criar uma
haste, constituindo assim um pólipo pedunculado.
Pólipos
Sésseis
Pedunculados
Pólipos
 Pólipos não neoplásicos
 Pólipos neoplásicos
Hiperplásicos
Inflamatórios
Linfoides
Juvenis
Adenomatosos ou
Adenomas
Neoplasias de Colorretais
Pólipos não Neoplásicos
Pólipos Hiperplásicos
 Formados pela maturação anormal da mucosa de células
epiteliais,levando ao acúmulo das células caliciformes e
das células absortivas que cria uma arquitetura
serrilhada, caracterizando o marco destas lesões, os
adenomas serrilhados sésseis.
 Os pólipos não neoplásicos mais comuns, geralmente de
0,1 a 1 cm, sésseis, múltiplos, sua frequência aumenta
com idade, principalmente em pessoas acima de 50 anos.
 A distinção com pólipo neoplásicos é feita apenas na
microscopia.
Pólipos Hiperplásicos
Pólipos Inflamatórios ou Pseudopólipos
 Lesões nodulares de 0,2 a 1,5 cm, secundárias a ulceração
e reparo da mucosa que surgem a partir de doenças
inflamatórias intestinais crônicas.
Pólipos Inflamatórios ou Pseudopólipos
Doenças Inflamatórias Intestinais
Doença de Crohn
Íleo e cólon
Lesões em salto
Úlceras profundas em lâmina “aftosa”
Granulomas não caseosos
Má absorção de gorduras e vitaminas
Abscessos crípticos por neutrofilia
Pedra de calçamento
Metaplasia de células de Paneth
Recorrência após cirurgia
Colite Ulcerativa
Restrita ao cólon
Pancolite
Pseudopólipos
Pontes mucosas dos pólipos
Inflamação limitada a mucosa
Úlceras mucosas
Hipótese da higiene
 Aumento de incidência em países desenvolvidos pode
estar relacionado à melhora das condições de
armazenamento de alimentos, com decréscimo das
contaminações. Essa hipóteses sugere que a frequência
reduzida de infecções entéricas resulta em
desenvolvimento inadequado dos processos reguladores
para limitar a resposta imune da mucosa, permitindo que
patógenos que poderiam causar doenças autolimitadas
desencadeiem respostas imunes severas e doenças
inflamatórias crônicas em hospedeiros susceptíveis.
Pólipos Linfoide
 Variante do pólipo inflamatório com hiperplasia do tecido
linfoide associado a mucosa colônica.
Pólipos Juvenis ou Hamartomatosos
 Ocorrem em crianças com menos de 5 anos, são
lesões solitárias quando esporádicas e múltiplas em
indivíduos com síndrome autossômica dominante,
localizadas no reto e apresentam sangramento retal.
Síndrome de Peutz-Jeghers
 Autossômica dominante, idade média aos 11 anos,
múltiplos pólipos, hiperpigmentação mucocutânea.
 A quinase LKB1/STK11 , gene supressor tumoral, que
regula polarização, crescimento e metabolismo celular, a
mutação é presente em 50% dos casos.
 Pólipos Intestino Delgado(100%), cólon e reto (30%) e
Estômago(25%).
 Câncer colorretal, pâncreas,
mama, pulmão, ovários,
úteros e testículos.
Sínd. de Cowden e Sind. Bannayan-Ruvalcaba-Riley
 Autossômica dominante associada a mutações do gene
supressor tumoral PTEN.
 Macrocefalia,pólipos intestinais, tumores de pele
benignos, queratoses acrais, máculas pigmentadas na
glande do pênis, lesões derivadas das 3 camadas dos
folhetos germinativos: lipoma subcutâneos, leiomiomas e
hemangiomas.
 Câncer no TGI, mama, endométrio e carcinoma folicular
da tireóide.
Síndrome de Cronkhite- Canada
 Não é hereditária e se desenvolve em indivíduos acima de
50 anos. 50% dos casos fatais.
 Diarreia, perda de peso, dor abdominal e astenia, pólipos
hamartomatosos no estômago, intestino delgado, cólon e
reto. Causa atrofia e rachadura das unhas, perda de
cabelo, áreas de hiperpigmentação e hipopigmentação
cutânea.
Neoplasias de Colorretais
Pólipos Neoplásicos
Pólipos Adenomatosos ou Adenomas
 Caracteriza-se por pólipos benignos que são os precursores da
maioria dos adenocarcinomas colorretais. Os pólipos variam
de pequenos e pedunculados a grandes lesões sésseis.
 Adenomas colônicos são neoplasias epiteliais, caracterizadas
pela presença de displasias epiteliais. Não há frequência de
gênero e estão presentes em 50% dos adultos que vivem no
mundo ocidental por volta dos 50 anos.
 Tubulares
 Vilosos
 Túbulo-vilosos
Adenomas Tubulares
 75% dos pólipos neoplásicos. A lesão é encontrada do
estômago ao reto, mais de 90% no cólon e reto. Mais
comum acima de 60 anos.
 Solitários ou múltiplos.
 Esporádico ou Síndrome da polipose familiar.
Adenomas Tubulares
Displasia de Baixo grau
Núcleos na porção basal
Produção de muco preservada
Glândulas tubulares justapostas,
separadas por estroma escasso,
revestidas por epitélio colunar.
Displasia de Alto grau
Perda polaridade
Perda da funcionalidade
Núcleos arredondados e nucléolos
proeminentes
Células mitóticas
Adenocarcinoma in situ
Adenomas Vilosos
 10% dos pólipos neoplásicos, pior prognóstico. 10 vezes
mais chances de malignidade que adenomas tubulares.
Lesão geralmente única, séssil, projeções digitiformes e
papilares.
Adenocarcinoma de Cólon e Reto
 98% de todas as neoplasias da região
 90% acima dos 60 anos
 Esporádicos
 Hereditários:
Síndrome da Polipose Familiar
Carcinoma hereditário sem Polipose
Síndrome Polipose Familiar
 100% se desenvolve em adenocarcinoma se não
tratados, comum antes do 30 anos, realiza-se
colectomia profilática.
 De 500 a 2500 adenomas.
Síndrome Polipose Familiar
 Mutações:
Síndrome Polipose Familiar
 Síndrome de Turcot: combinação com de pólipose
familiar com neoplasias do sistema nervoso central.
 Síndrome de Gardner: osteomas de mandíbula, tumores
de partes moles (linfomas, cistos sebáceos e
fibrossarcomas), dentes surpranumerários e hipertrofia
congênita do epitélio pigmentoso da retina.
Câncer Colorretal não Polipose Familiar
 10% dos casos da neoplasia colorretais.
 Mutação ou inativação em genes de reparo do DNA.
Principalmente, genes MSH2 (cromossomo 2p22) e MLH1
(cromossomo 3p21).
Neoplasias de Colorretais
Diagnóstico
Colonoscopia
 Indivíduos acima de 50 anos repetir a cada 5 anos, se
tiver histórico na família iniciar o exame 10 anos antes da
idade que a pessoa foi diagnosticada. Realiza a biópsia.
Sigmoidoscopia
 Um exame médico pouco invasivo das seguintes
partes do tubo digestivo: ânus, reto, cólon sigmóide e
porção distal do cólon descendente, em torno de 60
cm. Não precisa de sedação como na colonoscopia.
Teste de Sangue Oculto nas Fezes
Clister opaco com duplo contraste
 O clister opaco com duplo contraste consiste basicamente em um
exame de imagem que utiliza raios X. Sulfato de bário, líquido branco
leitoso, e ar são usados para desenhar a parte interna do cólon e do reto
e permitir a localização de áreas anormais. Se forem visualizadas áreas
suspeitas durante esse procedimento, deverá ser realizada uma
colonoscopia.
Neoplasias de Colorretais
Estadiamento
Estadiamento
Estadiamento
Neoplasias de Colorretais
Tratamento
Tratamento Cirúrgico
Objetivos:
Ressecção do tumor
com o principal
pedículo vascular e a
drenagem linfáticalinfadenectomia
regional
Margem de ressecção
de pelo menos 5 cm
no cólon ou 2cm no
reto
Tumor em ceco e
cólon ascendente
Tumor em flexura hepática
e na metade direita de
cólon transverso
Tumor na porção
média do cólon
transverso
Tumor em flexura esplênica
e na metade esquerda de
cólon transverso
Tumor em cólon sigmóide
Radioterapia
A
radioterapia é administrada principalmente em
pacientes com câncer colorretal quando o tumor está
invadindo um órgão interno ou o revestimento do
abdome- T4. Quando isso ocorre, o cirurgião não pode
ter certeza de que todo o tumor foi removido, e nesses
casos, a radioterapia pode ser administrada para destruir
células cancerígenas remanescentes da cirurgia.A
radioterapia também é usada para tratar a disseminação
da doença.
Quimioterapia
 5-fluorouracil (5-FU). Frequentemente administrado com
leucovorina (ácido folínico).
Instabilidade de microssatélites tem maior sobrevida, mas
menor resposta à 5-FU.
 Capecitabina. Administrado via oral. Uma vez no corpo, é alterado
para 5-FU, ao chegar ao local do tumor.
 Irinotecano.
 Oxaliplatina.
 Bevacizumab, Cetuximab ou Panitumumab –não tem tratamento
bem sucedido em câncer com alterações nos genes KRAS ou BRAF.
Quimioterapia
Efeitos colaterais:
 Síndrome pé-mão - Devido à capecitabina ou 5-FU (quando
administrada como infusão). Vermelhidão, inchaço,
formigamento e dor nas palmas das mãos ou nas plantas dos
pés.
 Neuropatia -oxaliplatina.
 Diarreia e mucosite - irinotecano.
Perda de cabelo; Perda de apetite; Náuseas e vômitos;
Infecções; Hematomas ou hemorragias; Fadiga.
Imunoterapia
 Vários estudos com vacinas para tratar o câncer colorretal ou
impedir a recidiva estão em andamento. Ao contrário das
vacinas que previnem doenças infecciosas, estas vacinas são
destinadas a aumentar a reação imunológica do paciente para
combater o câncer colorretal de forma mais eficaz.
Muitos tipos de vacinas estão em estudo, por exemplo,
algumas envolvem a remoção de células do sistema
imunológico do próprio paciente a partir do sangue, e são
expostas, em laboratório, a uma substância que fará com que
elas ataquem as células cancerígenas, quando reintroduzidas
ao corpo do paciente. Neste momento, estes tipos de vacinas
estão disponíveis apenas em ensaios clínicos.
Quimioprevenção
 Alguns estudos mostraram que pessoas que tomam
multivitaminas contendo ácido fólico, suplementos de
vitamina D ou cálcio podem ter um menor risco de câncer
colorretal do que as pessoas que não tomam.
Metástases
 Metástases hepáticas ocorrem em 50% dos pacientes
com câncer de colorretal e são diretamente responsáveis
por 2/3 dos óbitos relacionados à doença. O tratamento
cirúrgico persiste como a única possibilidade de cura com
índices de sobrevida em cinco anos de 25 a 58%. Além
disso, 12 a 40% dos pacientes desenvolverão doença
metastática hepática após a ressecção do tumor primário,
chamada de metacrônica, a maioria nos primeiros três
anos de evolução da doença.
 Pulmão
 Óssea
Prognóstico
Referências
 Bogliolo, Luigi, 1908 – 1981. Bogliolo, patologia/Ed. Geraldo Brasileiro Filho.






– 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Cecil, Tratado de Medicina Interna. Rio de Janeiro: 23ª. edição, 2009,
Saunders Elsevier.
Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
ROBBINS & COTRAN. Patologia: Bases patológicas das doenças. 8ª Edição.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Ácidos graxos W-6 na etiologia do câncer de colon e reto. INCA,2007.
Pólipos colorectales: actualización en el diagnóstico.
http://www.scielo.org.pe/scielo.php?pid=S102251292012000200002&script=sci_arttext
Como eu tratoCâncer colorretal.
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4291
Obrigada
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