INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

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INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL
PROFESSOR LUCIANO HENRIQUE
• Acúmulo de capital das atividades agroexportadoras, como açúcar e café;
• Com a primeira grande guerra ( 1914 – 1918) na Europa e a crise da bolsa
em 1929, faltou mercado consumidor;
• Com Estado novo ( 1930), se inicia o processo de industrialização de bens
não duráveis como alimentos e têxteis ( roupas);
ASPECTOS POSITIVOS:
• O Brasil deixou de ser dependente das exportações de produtos agrícolas;
• Os salários nas indústrias, com o tempo, ficaram mais atrativos do que no
campo;
•
A industrialização gerou renda, aumentou o consumo e impulsionou o
crescimento da economia brasileira;
•
O preço de produtos industrializados passou a ficar mais barato para o
consumidor brasileiro. Antes, os manufaturados importados chegavam aos
brasileiros a preços exorbitantes, limitando o consumo às classes sociais mais
elevadas.
ASPECTOS NEGATIVOS
• Aumentou o êxodo rural, criando uma alta concentração populacional nas
grandes cidades. Esse fato gerou problemas sociais (falta de moradia, aumento
da violência, etc.);
•
- Aumentou o nível de poluição do ar gerado pelas indústrias. Estas também
foram responsáveis, principalmente no século XX, pelo aumento da poluição de
rios e contaminação dos solos;
•
- O uso cada vez maior de máquinas e equipamentos tecnológicos fez
aumentar o desemprego nas indústrias.
•
1930
• De 1930 a 1955 se desenvolveu setores da indústrias de bens de consumo
não duráveis (calçados, roupas, alimentos etc.)
• Criação de leis trabalhistas, censura a mídia e ao estudo de línguas nas
escolas.
• Nacionalismo como base, investimento interno;
1950
• Governo JK:
• Abertura do mercado para o exterior;
• Empréstimos ao FMI;
• Investimento em tecnologia industrial;
• Implantação das multinacionais principalmente na zona do ABC paulista;
1969 - 1973
• Milagre econômico:
• Crescimento do PIB de 7% a 13 % ao ano;
• Aumento do emprego;
• Inflação elevada e aumento da dívida externa;
• Má distribuição de renda;
FIM DO MILAGRE ECONÔMICO
• Os investimentos externos e internos diminuíram significativamente,
prejudicando o avanço da economia nos níveis anteriores. Entre os anos de
1974 e 1979, o PIB brasileiro passou a crescer na média de 6,5%,
diminuindo a geração de empregos e a massa salarial. Este fato fez com que
houvesse uma significativa diminuição do consumo interno, prejudicando as
empresas nacionais voltadas para o mercado nacional.
• O governo se aproveitou da euforia popular no futebol para divulgar
campanhas ‘’ ninguém segura este país’’
GETÚLIO VARGAS (1930-1945/1950-1954)
•
Caracterizado pela nacionalização da economia, em que foi adotado o
modelo de Substituição das Importações, criando as chamadas indústrias
de base necessárias para o impulso de outros ramos industriais. Foram
criadas neste período a Companhia Siderúrgica Nacional, importante centro
de produção de aço, a Companhia Vale do Rio Doce, atual Vale, empresa
responsável pela exploração dos diversos minerais utilizados pelas
indústrias e criou a Petrobras, importante produtora de energia. Cabe
lembrar, também, a sistematização da Consolidação das Leis Trabalhistas,
necessária para a organização das relações de trabalho que vinham sendo
estabelecidas no país.
JUSCELINO KUBITSCHEK (1956-1961)
• JK, por sua vez, participa da organização do espaço industrial brasileiro por
meio da internacionalização da economia. Tal prática política abriu espaço
para a entrada de capitais (investimentos) estrangeiros, em especial aqueles
ligados à indústria automobilística (“motor” da economia). Slogan 50 anos em
5.
GOVERNOS MILITARES
• Ao longo dos governos militares, foram surgindo sinais de desgaste do
modelo político-econômico adotado nesse período. A década de 1980 é
conhecida, nesse contexto, como “a década perdida”, pois neste período o
Brasil vivenciou os maiores índices de inflação, com constantes correções
monetárias diárias e retração da atividade industrial.
COLLOR E FHC
• A década de 1990 é marcada pela implementação do modelo políticoeconômico neoliberal na administração pública federal, onde surgem as
ondas de privatizações de nossas estatais. Período em que há um processo de
desregulamentação da economia por meio da flexibilização das leis
trabalhistas, maior abertura do mercado nacional para produtos, capitais e
serviços internacionais, além da redução de investimentos em setores sociais e
criação de agências reguladoras.
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