Slide 1 - Marketing 500

Propaganda
Ferramentas de Coaching
Neurociência
Paulo Antonio Almeida MSc
2015
1
Coaching e
Neurociência
• O ser humano não usa 10% de seu cérebro, nem de
seus neurônios: USA TODOS
• A “capacidade” do cérebro é mutável, dependendo de
como ele é usado.
• O cérebro é responsável pela razão, mas também pela
emoção e por todos os aspectos conscientes e
inconscientes pesados na hora de tomar decisões,
mesmo os aparentemente “ilógicos”.
Coaching e
Neurociência
• A neurociência trabalha hoje em dia com conceitos de
inteligências diferentes, como inteligência social (a
capacidade de tomar boas decisões que envolvem
relacionamentos humanos), inteligência fluida (a
capacidade de resolver problemas), desempenho
específico verbal, motor etc.
• São capacidades que dependem de circuitos cerebrais
específicos e podem ser desenvolvidas com método e
prática, assim como a memória, fundamental para
todas essas capacidades.
Coaching e
Neurociência
• É possível desacelerar a perda,
proteger o cérebro e, assim, favorecer
um envelhecimento saudável
praticando exercícios físicos com
freqüência, tendo uma dieta saudável
e uma vida mental rica.
• ‘Every disease is a musical problem. Every cure
is a musical solution.‘ Novalis
• ‘Toda doença é um problema musical. Toda
cura é uma solução musical.’ Novalis
• "Quando você anda comigo, sinto em mim o
seu próprio poder de caminhar. Eu participo
do poder e liberdade que você tem. Eu
compartilho seus poderes, suas percepções,
seus sentimentos, suas existência." Oliver
Sacks
• "When you walk with me, feel me in your own
power to walk. I go to the power and freedom
that you have. I share his powers, your
perceptions, your feelings, your existence."
Oliver Sacks
• Talvez tudo isso soa demasiado poético, mas o fato de tal
despertar é facilmente confirmado, não só clinicamente,
mas fisiologicamente também. Eu fiz algumas EEG-e-fitas
de vídeo combinados que dão uma demonstração
maravilhosa do despertar e modulações dos poderes de
arte. Eu tenho um tal registro fascinante sobre um paciente
(Ed M.), que é akinetic de um lado, e frenético por outro (o
que quer que a medicação ajuda a um lado agrava o outro),
e com um EEG correspondentemente assimétrica. Este
homem é um excelente pianista e organista, e no momento
em que ele começa a tocar, o seu lado esquerdo perde a
sua akinesia, o lado direito perde seus tiques, e ambos se
unem em perfeita união: simultaneamente, a assimetria
bruta, os padrões de EEG patológicas , desaparecem, e
vemos em seu lugar única simetria e normalidade. No
instante em que pára de tocar, ou a sua música interior
pára, tanto o seu estado clínico e seu EEG abruptamente se
decompor (ver p 330 no Apêndice:A Base Elétrico de
Awakenings).
• Despertar: o paciente deixa de sentir a presença
da doença e ausência do mundo, e chega a sentir
a ausência de sua doença e a presença integral do
mundo.
• Ele se torna "Um homem em sua totalidade
inteiramente particular.”
• Deve-se permitir que a possibilidade de um
repertório quase ilimitado de reorganizações
funcionais e acomodações de todos os tipos, a
partir das células, química, e os níveis hormonais
para a organização da auto-vontade de ficar bem.
• 'Vê-se uma e outra vez, não apenas no contexto
de L-DOPA e parkinsonismo, mas no câncer,
tuberculose, neurose -todas as doenças, a
ocorrência de notáveis, inesperadas e resoluções
"inexplicáveis", nos momentos em que parece
que tudo está perdido.
• É preciso permitir- com surpresa, com delícia que
essas coisas acontecem, e que pode acontecer
com pacientes em L-DOPA também. Por que eles
deveriam acontecer, e o que de fato está
acontecendo, são questões que ainda não está
em nosso poder para responder;
• A saúde vai mais profundo do que qualquer
doença.
Neurociência
Definição
• Criadores: 1976 - John Grinder e Richard Bandler
• Principais Referências:

– Milton Ericksson - Hipnose
– Virginia Sati – Terapia Sistêmica Familiar
– Frederick Perls – Gestalt Terapia
– Noam Chomsky – Gramático Gerativo
Transformacional
26
26
Conceitos
• Neuro = sistema nervoso; caminhos mentais dos
5 sentidos (VAGOC)
• Linguística = linguagem verbal e não verbal
refletindo o mundo mental
• Programação= informática = crenças,
pensamentos e sentimentos como hábitos que
podem ser reprogramados.
Pressupostos Teóricos
da PNL
1. O Mapa não é o território
1. As pessoas reagem às próprias percepções da realidade
2. O significado da comunicação é o resultado que você
produz no outro
3. As pessoas possuem todos os recursos para agirem de
maneira efetiva
4. Qualquer comportamento é a melhor escolha possível da
pessoa naquele momento
5. As mudanças ocorrem a partir do enriquecimento do
mapa do mundo da outra pessoa
Pressupostos Teóricos
da PNL
2. A vida e a mente são processos sistêmicos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Organismos, sociedade e universo formam uma ecologia de
sistemas
Não é possível isolar uma parte do resto do sistema – as
influências são multivariadas
Os sistemas são auto-organizadores. Não existem falhas, mas
resultados.
Separar o comportamento da identidade (crença)
Intenção positiva – todo comportamento tem uma intenção
positiva
Flexibilidade – a mesma ação nem sempre produz o mesmo
resultado
Modifique seu comportamento até obter o resultado desejado
METAMODELO
Linguagem para representar nossa
representação da nossa experiência.
. Estrutura Profunda e Estrutura Superficial
Modelagem = melhor representação da maneira
como a pessoa desempenha uma tarefa
Metamodelo
Eliminação: reduzimos as informações por baixa
auto estima. Ex: dar mais atenção aos
feedbacks negativos que os positivos.
Distorção: mudar o significado dos elogios, os
entendendo como uma não verdade.
Generalização: Estabelecer uma verdade para
contextos diferentes. Ex. Ninguém gosta de
mim.
Derivação: possíveis
intervenções
Aceitar = o modelo empobrecido apresentado
pelo cliente
Indagar = ao cliente sobre as partes eliminadas
Intuir = a parte omitida pelo mecanismo da
estrutura profunda
Deliberar
Deliberar consigo mesmo:
Meditar, consultar a si mesmo, ponderar, examinar,
refletir, decidir, resolver.
“Eu não consigo emagrecer.
O que me impede de emagrecer?
Como demais quando estou ansioso.
Vou comer menos.
Vou procurar ajuda de um coach para
controlar minha ansiedade.”
Associação
e Dissociação
Associado quer dizer que ao reviver a situação a pessoa
enxerga tudo como se estivesse lá. Ela verá as suas
próprias mãos, mas não o rosto, a não ser que estivesse
olhando-se em um espelho
Dissociado significa reviver a experiência de outro ponto de
vista que não o próprio. É como se a pessoa estivesse de
longe, observando as coisas acontecerem ou como se fosse
outra pessoa vendo um filme de si mesmo naquela situação
etc
Associação
e Dissociação - Fobias
Primeiro quero que você se imagine sentada dentro de
um cinema, na fileira do meio e olhando para a tela,
vendo um instantâneo em preto e branco um segundo
antes de ter a reação fóbica... Agora quero que saia do
seu corpo e passe à cabine de projeção, de onde poderá
se observar vendo a sua própria imagem na tela. De
onde você está poderá se ver sentada na fileira do meio,
e também na tela...
Associação
e Dissociação - Fobias
Faça com que o instantâneo se transforme em um filme
em preto e branco e assista-o do princípio até logo
depois da experiência desagradável. Ao chegar ao final,
imobilize-o como se fosse um diapositivo, entre dentro
do filme e repasse-o de trás para frente. Todas as
pessoas do filme devem andar de trás para frente, como
se o filme estivesse sendo rebobinado, com a ressalva de
que você se encontra dentro do filme. Passe o filme de
trás para frente em cores e com uma duração máxima de
um a dois segundos...
Associação
e Dissociação - Fobias
Tente o seguinte: lembre-se de algo prazeroso, excitante
e engraçado e veja o que observou na ocasião. Já se
lembrou?... (Ela sorri.) Ótimo. Aumente um pouco a
luminosidade. (Ela sorri ainda mais.) Muito bem. Agora,
mantenha esta imagem e faça com que um cachorro
chegue e integre-se à imagem. Ao fazer isto, intensifique
a luminosidade... Agora, imagine-se na mesma sala com
um cão e veja se ainda tem a fobia... Mulher
Continuação...
•Padrão Swish
estabelecer uma
nova direção,
uma nova auto imagem.
•Swish
Se você pudesse efetuar
essa mudança,
de que maneira diferente
você se veria?
•Swish
Se a pessoa se vê com
qualidades diferentes,
essa nova pessoa poderá
gerar muitas outras
possibilidades específicas
Padrão Swish
1. Identifique o contexto e a situação que você
deseja mudar
2. Identifique a imagem pista = o que você vê
um pouco antes do comportamento que você
deseja mudar
3. Criar a imagem do resultado desejado
(imagem motivadora)
Padrão Swish –
Tamanho
4. Swish: comece com a imagem pista grande e
luminosa. Depois coloque uma pequena imagem
desejada no canto inferior direito. A imagem
pequena crescerá e ficará mais luminosa e cobrirá a
primeira imagem, que ficará menor e mais escura
tão rapidamente como se pronuncia swish. Depois
abra os olhos e faça isso cinco vezes.
5 . Teste
Padrão Swish –
Distância
4. Swish: comece com a imagem pista próxima e
luminosa. Depois coloque uma pequena imagem
desejada no canto inferior direito (escura e
distante). A imagem pequena crescerá e ficará mais
luminosa e mais próxima que a primeira imagem,
que ficará mais escura e distante tão rapidamente
como se pronuncia swish. Depois abra os olhos e
faça isso cinco vezes.
5 . Teste
• O sistema nervoso central divide-se em encéfalo
e medula espinhal. Uma das partes do encéfalo é
o cérebro
• Os hemisférios cerebrais são estruturas
compostas por um núcleo chamado substância
branca que é formada pelos prolongamentos dos
neurônios, células nervosas responsáveis pela
cognição (hoje sabemos que outro tipo de células
cerebrais – as células da glia – também tem
função cognitiva importante).
Neuroplasticidade
Neuroplasticidade, ou plasticidade cerebral, é a
capacidade de remapeamento das conexões das nossas
células nervosas, o processo que nos ajuda a
continuamente aprender. Ela se refere à maneira do
nosso cérebro agir e reagir à medida que
experimentamos uma mudança em nosso ambiente ou
desenvolvemos uma habilidade.
Estima-se que as características neuroplásticas do nosso
cérebro influenciam mais de 100 bilhões de nossas
células nervosas ao longo da vida
Neuroplasticidade
A mudança qualitativa (como por
exemplo o aprendizado de uma nova
tarefa) é mais crítica para o cérebro
mudar sua estrutura do que o
treinamento contínuo de uma tarefa já
aprendida.
Neuroplasticidade
Mas o que são os tais treinos cognitivos? Categorização,
associação e imagem mental são três estratégias criadas
nesses treinos para ajudar o momento da memorização
chamada episódica.
Uma das técnicas é chamada associação monoface. Por
exemplo, você tem uma amiga que se chama Melissa e
tem olhos cor de mel. Ao associar a característica ao
nome, fica mais fácil lembrar o nome da pessoa.
Neuroplasticidade
Memória denominada de trabalho, que envolve
mais a atenção. Por exemplo, a pessoa ouve três
séries de cinco palavras. Toda vez que aparece um
animal, ela tem de bater a mão na mesa ou
levantar a mão. Depois, tem a tarefa de memorizar
a última palavra de cada série de cinco. Ao mesmo
tempo em que presta atenção no animal, também
tem uma demanda de memória
Dráuzio Varela
Neuroplasticidade
Parece que o sistema nervoso se vale de outro recurso:
quando fixa informações, em vez de formar conexões, ele
as apaga.
Certamente apaga as que não interessam. Parece que o
processo é mais ou menos o seguinte. Quando se forma
algum tipo de assimilação, de modificação do sistema
nervoso em resposta a determinado estímulo, o que se
altera é o padrão das conexões e não há necessariamente
a criação de novas conexões. Cláudio G. dos Santos
Neuroplasticidade
• Por exemplo, a mais escura está ligada à articulação da fala; em vermelho, à
recepção de estímulos somestésicos, tato, pressão, posição do corpo; em
verde, à motricidade e movimentação e, em azul, à visão.
• É interessante mencionar que as áreas cinza teoricamente poderiam
funcionar como multimodais, ou seja, capazes de processar informações
provenientes de várias entradas sensoriais. Seriam áreas integrativas. No
caso da espécie humana e dos primatas, essas áreas indiferenciadas crescem
bastante. Isso faz com que grande parte do córtex sirva como “massa de
manobra” para acomodar uma série de funções cognitivas. Por isso, fica
difícil dizer onde estaria localizado, por exemplo, o raciocínio lógicomatemático, pois existe um componente importante no córtex frontal e
existe outro no córtex temporal. A linguagem está ligada não só ao córtex
parietal, mas também ao temporal e ao frontal.
• Embora essa história de localizar as funções em determinados centros seja
bastante antiga e ultrapassada, ainda se ouve falar em centro de linguagem,
por exemplo. Em neurobiologia, definitivamente, os centros cerebrais estão
fora de moda.
• Ela mostra uma região do córtex cerebral (córtex
somestésico) de um macaco correspondente aos dedos
da mão. Portanto, está retratado nela o campo cortical
dos dedos do macaco. A parte receptiva aferente aos
dedos é representada por essas bolinhas que
correspondem cada uma grosseiramente a um dedo.
• Toda a vez que se mexe num dedo do macaco, os
neurônios concentrados em uma das bolinhas
respondem. É como se houvesse regiões do córtex
especificamente relacionadas a cada um dos dedos. Se
eu costurar dois dedos e treinar o macaco a pegar os
objetos dessa maneira, as áreas do córtex
correspondentes que eram independentes, passam a
ser ligadas, ou seja, a separação acaba sumindo
• Quer dizer que não só uma alteração do
cérebro provoca modificação nos
movimentos das mãos, como uma
modificação nesse movimento provoca
alteração no cérebro.
Membro Fantasma
• Essas pessoas frequentemente continuam sentindo a
presença do membro que perderam. Durante muito
tempo se discutiu, e ainda se discute hoje, qual seria o
mecanismo neurobiológico subjacente a essa sensação.
• Já se sabe, porém, que as regiões corticais que
anteriormente recebiam as informações daquele
membro passam a ser utilizadas por outras áreas. Por
exemplo: áreas correspondentes à face acabam se
apropriando daquelas em que havia estimulação do
membro amputado. Então, quando se estimula a face
do indivíduo, ele se refere a uma sensação na mão que
não está mais lá.
• Isso pode ser explicado pela confusão no córtex entre
as áreas anteriormente ligadas à face e as áreas ligadas
ao membro superior. É esse rearranjo que determina o
fenômeno do membro-fantasma.
• A neuroplasticidade lançou luzes sobre a reabilitação. Trouxe
esperança muito grande para os pacientes com lesões
encefálicas. Sabemos que eles podem ser reabilitados dentro de
certos limites, porque são dotados de flexibilidade, de
plasticidade cerebral e que existem técnicas mais eficientes do
que outras para realizar esse trabalho.
• Durante muito tempo, a ideia de reabilitação foi desacreditada.
O conhecimento da neurobiologia da flexibilidade cerebral
mostrou que as pessoas podem efetivamente ser reabilitadas.
Hoje se pensa em reabilitação não só de doenças recorrentes de
lesões agudas, de derrames, mas de lesões crônicas como as
que ocorrem nas demências ou na doença de Alzheimer.
• A credibilidade na reabilitação passou a ser maior quando se
mostrou que era possível o sistema nervoso modificar-se e
responder aos estímulos
• Hoje sabemos que outro dogma da
neurobiologia foi quebrado recentemente: a
ideia de que depois do nascimento não há
multiplicação de neurônios. Resultados de
pesquisas realizadas no final dos anos 1990
mostraram que existem diferenciação e
multiplicação de neurônios no indivíduo adulto.
A importância dessa descoberta para a
neuroplasticidade ainda é um assunto a ser
investigado mais a fundo.
• Sem dúvida, a potencialidade existe e foi
demonstrada justamente numa região, o
hipocampo, que é fundamental para a
memória. Talvez exista, ainda, uma relação
mais importante ligando a capacidade de
multiplicação de neurônios à memória e à
capacidade de aprendizagem.
• Drauzio – O que se pode fazer para estimular a
plasticidade cerebral?
• Cláudio Guimarães dos Santos – A melhor
estimulação que se pode oferecer-lhe é fazer
com que trabalhe de forma criativa. O que é
repetitivo, monótono, sem graça não estimula
o funcionamento do encéfalo. Atividades
criativas e com aspecto motivacional intenso
preservam, dentro de certos limites, o
aparecimento de doenças degenerativas como
as demências.
• Mindfulness nas terapias cognitivas e
comportamentais
• Mindfulness in cognitive and behavioral
therapies
• Luc Vandenberghe I; Ana Carolina Aquino de
Sousa
Mindfulness
Os componentes desta habilidade (mindfulness) são: (1) Observar: estar
atento a eventos, a emoções e a diversos aspectos do próprio
comportamento. Esta habilidade pretende que o participante aprenda a
detectar e reconhecer estes eventos e a não usar estratégias de esquiva ou
controle das emoções. Ele observa os conteúdos como sendo distintos de si
mesmo. Com isto, sentimentos e pensamentos aversivos deixam de ser
ameaçadores. (2) Descrever: refere-se ao relato verbal dos eventos e das
próprias reações a eles. Aqui a escolha de uma linguagem que seja realmente
descritiva, e não avaliativa ou explicativa, é importante. (3) Participar
plenamente sem promover atividades paralelas como racionalizar ou
justificar. As qualidades que definem estas habilidades na prática são: (1)
Não julgar, isto é: não avaliar, categorizar, descartar ou desqualificar. (2)
Estar atento, de forma integral, a somente uma coisa de cada vez. (3) Agir de
forma efetiva, em total acordo com seus valores e alvos de vida.
Mindfulness
Greta Garbo
Mindfulness
Greta Garbo
• Os exercícios no grupo são muito variados e
incluem estar intencionalmente atento às
sensações corporais, como por exemplo, as
sensações de sentar numa cadeira, de colocar a
mão numa superfície, e exercícios focando a
observação dos próprios pensamentos e
sentimentos, aprendendo que devem ser
reconhecidos como simplesmente pensamentos e
sentimentos e, em total acordo com seus valores e
alvos de vida.
• Mindfulness é uma habilidade útil para o
enfrentamento de emoções e desejos extremos
e contraditórios. Representa a construção do
meio termo, sem precisar abrir mão de
sentimentos contraditórios, mas genuínos, sem
abrir mão das posições fortes, e sem tentar
controlar ou reprimir sentimentos intensos.
• O objetivo é praticar e vivenciar a mente sábia.
• Mindfulness pode ajudar a enfraquecer os
diferentes contextos sócio-verbais patogênicos: (1)
O contexto de avaliação, porque os exercícios
de mindfulness levam a habilidades de vivenciar
seus conteúdos como realmente são, sem
categorizá-los ou atribuir conceitos e significados
derivados de outras fontes. (2) O contexto de
controle, porque a pessoa aprende a respeitar
pensamentos e sentimentos positivos e negativos.
(3) O contexto de dar razões, porque nos exercícios
de mindfulness a pessoa aprende a vivenciar o
momento sem racionalizar. (4) O contexto de
literalidade, porque o cliente aprende a reagir a
pensamentos pelo que são – nada mais do que
pensamentos - mesmo quando são desagradáveis.
• Bishop et al. (2004) propuseram um modelo
de mindfulness consistindo de dois
componentes. O primeiro é a regulação
intencional da atenção, focada na vivência
imediata. Isto permite a detecção de eventos
privados no momento em que ocorrem.
• O segundo componente envolve a orientação
para a experiência, caracterizada por
curiosidade, abertura e aceitação.
• A maior diferença continua sendo que, de
acordo com a prática de mindfulness , não é
considerado proveitoso entrar no mérito dos
conteúdos, ou tentar controlar pensamentos
negativos, mas observá-los, não tomá-los
pessoalmente e aceitar a sua natureza
defeituosa.
• As técnicas de mindfulness não tocam no
conteúdo dos pensamentos e não são
especificas para o tipo de distorção cognitiva
que o cliente apresenta.
Hayes e Gregg (2000) distinguem três níveis da vivência de
si. O Eu Conceitual é o que pensamos sobre nós mesmos.
São conceitos que explicam o que a pessoa percebe a
respeito de si mesma. Identificar-se demasiadamente com
seu Eu Conceitual gera atitudes defensivas, rígidas e
desonestas. A pessoa que cai nesta armadilha terá
dificuldade de aceitar ou até mesmo entender aspectos da
sua vivência que não cabem na camisa de força do seu autoconceito e se dedicará a disfarçar ou negar estes aspectos.
Muito importante no processo de distanciar-se deste Eu é
que a pessoa retira o caráter literal de seus pensamentos e
regras, aprende que estes não são o que parecem significar.
Neste processo, o cliente aprende que ele não é o que pensa
sobre si mesmo. Pode descobrir que seus pensamentos são
nada mais do que seus próprios comportamentos verbais e,
portanto, não podem impor nenhuma realidade ao que ele
deveria se adequar.
O Eu Vivencial é a vivência dos sentimentos,
sensações e pensamentos. Neste nível, a pessoa se
reconhece no fluxo perpétuo de mudanças. Ter
contato com o Eu Vivencial leva a características
saudáveis como atitudes flexíveis, genuínas,
abertura para a experiência e capacidade de
crescimento. Porém, realmente identificar-se com
estes conteúdos mutáveis e imprevisíveis
caracteriza-se por um modo de ser altamente
instável e impulsivo.
O Eu Observador corresponde à perspectiva
transcendente, em que a pessoa tem consciência que
não é nem os conceitos que ela tem sobre si, nem os
conteúdos que vivencia, que todos estes são eventos
com os quais lida, mas que são distintos dela mesma.
O contato com este nível de ser permite que a pessoa
se reconheça como expectadora dos seus problemas e
conflitos e, assim, consegue entendê-los melhor
porque não se confunde com eles. Esta tomada de
distância em relação aos pensamentos e sentimentos
aumenta a tolerância aos mesmos, bem como permite
ver suas implicações mais amplas com mais clareza
Mindndfulness
9 atitudes
• 1.Aceitação- processo ativo e não passivo. Ativo
reconhecimento da realidade com o ela é. Difícil
aceitar a dor corporal. Buscar a sabedoria para
relacionar com a realidade.
• 2.Mente de principiante = o momento presente é
sempre fresco. Permita-se ver o momento como a
primeira vez. Como criança. Trazer isso para todo
momento. Infinitas possibilidades. Não paralisar
com opiniões.
Mindndfulness
9 atitudes
• 3.Deixando ir = deixando ser = é o contrário do
limpar ou agarrar. Não forçar ou lutar. Permitir e
reconhecer que as coisas não te pertencem, não
estão anexadas a você. Deixar a porta aberta
para a liberdade. Praticar de novo e de novo a
todo momento. A respiração nos lembra sempre
que inspiramos e deixamos ir o ar. É parte da
natureza receber e soltar.
Mindndfulness
9 atitudes
• 4.Não julgamento - prestar atenção no
momento sem julgamento
• 5. Paciência = escutar o presente momento
– as coisas desdobram no seu tempo
Mindndfulness
9 atitudes
• 6.Confiança = cultivar intimidade com a
confiança interna – confiar na natureza
sábia do corpo = “confiar que a
respiração vem e vai” – sabedoria do
corpo – aprender a ter confiança em si
mesmo.
Mindndfulness
9 atitudes
• 7. Sem tensão- não se esforçar para sentir
algo especial. Apenas prestar atenção no
desdobramento do momento = não fazer,
apenas deixar acontecer = o que está
acontecendo aqui e agora é bom o
suficiente. Você não precisa consertar, ou
fugir ou fixar o momento= tremenda
disciplina
Mindndfulness
9 atitudes
• 8. Gratidão e generosidade = ser grato pelo
presente momento. Seu corpo está funcionando.
Você inspira e expira. Os olhos, o fígado, os rins
funcionam!
• 9. Generosidade = poder de doar você para a
vida. Doar para outras pessoas e fazê-los felizes.
Mostrar que você se preocupa com o outro.
Mostrar sua atenção, seus pensamentos.
Autonomia
Certeza
Relacionamento
Equidade
Status
Modelo
CÉREBRO TRIUNO
OBRIGADO!
Paulo Antonio Almeida MSc
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