A IDENTIFICAÇÃO COM O OUTRO

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A IDENTIFICAÇÃO COM O
OUTRO
CONTO
Um ancião que estava para morrer procura um jovem e
narra uma história de heroísmo: Durante a guerra,
ajudou um homem a fugir. Deu-lhe abrigo, alimento e
proteção.
Quando já estavam chegando a um lugar seguro, este
homem decidiu traí-lo e entregá-lo ao inimigo.
E como você escapou? – pergunta o jovem.
Não escapei; eu sou o outro, sou aquele que traiu – Mas,
ao contar esta história como se fosse o herói, posso
compreender tudo o que ele fez por mim.
CONTO
A sabedoria deste conto nos fala sobre a
empatia, esta ação de nos colocar no lugar do
outro, de procurar sentir o que o outro sente.
EMPATIA
É a capacidade que possuímos de penetrar
a personalidade alheia para obtermos uma previsão,
uma antecipação, uma avaliação o mais seguro
possível das suas reações.
(Dicionário Enciclopédico)
EMPATIA
O radical da palavra empatia é pathos, termo grego
com que designa a qualidade que excita a emoção,
“dentro da emoção”.
Simpatia : união das emoções,
Antipatia: oposição das emoções
Apatia: ausência de emoções.
EMPATIA
Antipatia
Apatia
Simpatia
desprazer
indiferença
sintonia
Empatia
identificação
Originada no sistema límbico
Algumas áreas do cérebro são ativadas quando um indivíduo
percebe emoções em outras pessoas
Quanto mais forte a emoção, maiores a velocidade e o nível de
ativação empática
EMPATIA E VIOLÊNCIA
O sistema límbico é palco de impulsos neuronais
vinculados tanto à violência quanto à empatia.
Segundo o pesquisador Luis Moya Albiol, da
Fundação Espanhola para Ciência e Tecnologia, esses
circuitos cerebrais sobrepõem sinais agressivos e
solidários “de
um modo supreendente”.
“Revista de Neurología”
pesquisador Luis Moya Albiol
EMPATIA E VIOLÊNCIA
“Sabemos que encorajar a empatia tem um efeito
inibidor sobre a violência, isso pode não ser apenas
uma questão social, mas também biológica”.
O estímulo dos circuitos em uma direção reduziria a
atividade em outro sentido. Assim, seria
biologicamente mais difícil para um cérebro
empático comportar-se de modo violento.
“Revista de Neurología” pesquisador Luis Moya Albiol
VISÃO ESPÍRITA
• 370. Pode-se induzir da influência dos órgãos uma
relação entre o desenvolvimento dos órgãos
cerebrais e o das faculdades morais e intelectuais?
• - Não confundais o efeito com a causa. O Espírito tem
sempre as faculdades que lhe são próprias. Assim,
não são os órgãos que lhe dão as faculdades, mas as
faculdades que impulsionam o desenvolvimento dos
órgãos.
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
VISÃO ESPÍRITA
O que a pesquisa demonstra, é como podemos vencer
as nossas imperfeições:
•
Ao invés de brigar com elas, seja o orgulho ou o
egoísmo, devemos estimular as virtudes.
•
Devemos estimular a empatia em nós mesmos,
pouco a pouco, sempre segundo as nossas
possibilidades.
EMPATIA
Habilidade de:

Sentir a atmosfera emocional da situação

Entrar em sintonia com os interesses,
necessidades, ideias e sentimentos do outro

Perceber e compreender o outro
EMPATIA
É um processo de aprendizagem:
•
mesmo que eu não tenha vivido aquela experiência,
consigo me colocar no papel do outro e sentir o que
ele sente naquele momento.
•
nos torna menos orgulhosos e egoístas.
“Fazei aos homens tudo o que deseja que eles vos
façam, pois é nisto que consistem a lei e os
profetas”.
QUANDO NOS COLOCAMOS NO LUGAR
DO OUTRO
• a compreensão torna-se mais fácil e ficamos mais
aptos a perdoar.
• temos a oportunidade de acalmar a raiva, e de evitar
a vingança.
• desenvolvemos a compaixão, e procuramos fazer
algo para amenizar o sofrimento do próximo.
QUANDO NOS COLOCAMOS NO LUGAR
DO OUTRO
• expandimos nossa capacidade de amar e de
entender que precisamos viver em família para
realizar nosso crescimento.
• preparamos nossa intimidade para receber as
sementes da humildade.
SANTO AGOSTINHO
“Ao sofrimento próprio
chamamos ordinariamente
desgraça, e à comparticipação
das dores alheias, compaixão”.
FALTA DE EMPATIA - NARCISISMO
Excesso de vaidade e egocentrismo


Indivíduo que recria o mundo a partir de si próprio; não
precisa de ninguém, não escuta os outros
O outro é um ser estranho e distante
Narciso, CARAVAGGIO
EMPATIA E A HABILIDADE
DE ESCUTAR O OUTRO




Como você avalia a sua habilidade de escutar o
outro?
O que faz você deixar de escutar alguém no dia a
dia?
Você percebe que não está mais escutando?
Você percebe quando uma pessoa deixa de
escutar?
PRINCIPAIS FALHAS
NA COMUNICAÇÃO
PRESSA
FALTA DE COMPROMETIMENTO
COMUNICAÇÃO
POR QUE É DIFÍCIL ESCUTAR?
Perspectivas diferentes
 Emoções fortes
 Falta de tempo
 Cansaço e desconforto
 Indiferença e desinteresse
 Desejo de falar, impaciência ansiedade
 Tendência a se distrair e divagar

ESCUTAR ATIVAMENTE
DEMONSTRA:
 Respeito = compreensão x julgamento
 Valorização = apreço x indiferença
 Atenção = disponibilidade x desinteresse
COMO ESCUTAR ATIVAMENTE
Olhar para a pessoa
 Mostrar acompanhamento da mensagem
 Suspender julgamentos
 Evitar ser defensivo
 Controlar as emoções
 Mostrar-se disponível e interessado (evitar fazer outra
atividade simultaneamente)
 Procurar entender o ponto de vista do outro

RELACIONAMENTO
As relações:
 são criadas
 são atuadas
 evoluem
 são conseqüentes
 são qualitativas
 dependem de nós
COMO ADMINISTRAR CONFLITOS
 Não permitir que o conflito evolua para a discussão. Mantê-lo no
nível do diálogo e do debate.
 Criar um clima em que a comunicação seja aberta e transparente.
 Adotar uma postura flexível com atitudes que facilitem a troca de
ideias (aprimorar a emissão e a recepção das mensagens).
É mais fácil evitar um conflito do
que revertê-lo.
COMO ESTIMULAR NOSSAS
VIRTUDES?
Andre Luiz nos diz que a educação da alma é a alma da
educação.
• incorporação de valores éticos-morais de outra pessoa
ou da sociedade.
• observação e disciplina.
• exercício constante para modificação dos hábitos.
“AMARÁS TEU PRÓXIMO
COMO A TI MESMO”
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