Palestra-Fátima-e-HeloÃsa-Seminário - Emater

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II Seminário da Rede de
Inovação com Extensionistas
Sociais
ELOISA BITTENCOURT
FÁTIMA FABIANO
IREMOS TROCAR
IDEIAS,
EXPERIÊNCIAS,
INFORMAÇÕES,
CONHECIMENTOS
PARA FORTALECER
NOSSA REDE DE
TÉCNICOS DA
EMATER COM FOCO
NO
DESENVOLVIMENTO
DAS COMUNIDADES
RURAIS
• “ Ensinar não é transferir conhecimento, mas
criar as possibilidades para a sua produção ou
a sua construção.
• Quem ensina aprende ao ensinar e quem
aprende ensina ao aprender.
Paulo Freire (Pedagogia da Autonomia)
UTILIZAREMOS AS SEGUINTES ESTRATÉGIAS DE
APRENDIZAGEM:
- ATIVIDADES VIVENCIAIS
- ESTUDO DE CASO
- TRABALHOS EM GRUPO
CONVIDAMOS VOCÊS
PARA CONSTRUIRMOS
JUNTOS ESSES DOIS
DIAS DE
APRENDIZAGEM
2º ENCONTRO Como o adulto aprende dilemas e desafios.
• 1. Como tem sido o trabalho de vocês com os
produtores rurais?
• 2. Quais são os Dilemas e ou dificuldades
encontradas?
• 3. Como podem vencer esses dilemas?
ANDRAGOGIA
• Arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição
creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970.
•
• O termo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em
contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças.
• Curiosidades:
ANDRAGOGIA tem origem no grego na forma de amér, andrós (homem), já
gogia, advém do sufixo logia, originário de log, do grego logos, que é
relacionado com a palavra estudo.
PEDAGOGIA : advém do grego paidós, criança.
• Para educadores como Pierre Furter (1973), a
andragogia é um conceito amplo de educação
do ser humano, em qualquer idade. A
UNESCO, por sua vez, já utilizou o termo para
referir-se à educação continuada.
Andragogia
• "Arte de causar o entendimento." - Franklin
Wave
• Ciência que estuda as melhores práticas para
orientar adultos a aprender.
• É preciso considerar que a experiência é a
fonte mais rica para a aprendizagem de
adultos. Estes são motivados a aprender
conforme vivenciam necessidades e interesses
que a aprendizagem satisfará em sua vida.
O modelo andragógico baseia-se nos
seguintes princípios:
1. Necessidade de saber:
adultos precisam saber
por que precisam
aprender algo e qual o
ganho que terão no
processo.
2. Autoconceito do
aprendiz: adultos são
responsáveis por suas
decisões e por sua vida,
portanto querem ser
vistos e tratados pelos
outros como capazes de
se autodirigir.
3. Papel das experiências:
para o adulto suas
experiências são a base de
seu aprendizado. As
técnicas que aproveitam
essa amplitude de
diferenças individuais
serão mais eficazes.
4. Prontidão para
aprender: o adulto fica
disposto a aprender
quando a ocasião exige
algum tipo de
aprendizagem relacionado
a situações reais de seu
dia-a-dia.
5. Orientação para
aprendizagem: o adulto
aprende melhor quando
os conceitos apresentados
estão contextualizados
para alguma aplicação e
utilidade.
6. Motivação: adultos são
mais motivados a
aprender por valores
intrínsecos: autoestima,
qualidade de vida,
desenvolvimento.
CAPITAL SOCIAL
• Para a sociologia, o capital social é o que
possibilita a cooperação entre duas partes. A
noção não implica necessariamente algo
positivo, já que os contatos entre as pessoas
podem dar lugar a situações negativas (como
as sociedades mafiosas, por exemplo).
CAPITAL SOCIAL
• Dito por outras palavras, o capital social implica a
sociabilidade de um grupo humano, com os
aspectos que permitem a colaboração e o seu
uso.
• Os sociólogos sublinham que o capital social é
formado pelas redes sociais, pela confiança
mútua e pelas normas efetivas, três conceitos
que não são fáceis de definir e que podem variar
dependendo do ponto de vista do analista.
CAPITAL SOCIAL
[...] a primeira, comum entre os sociólogos, reforça a ideia de
que as ações individuais podem ser fortalecidas por meio da
participação dos mesmos em redes sociais, em interações
diretas e indiretas com os outros atores da rede, e a
relacionam aos recursos e benefícios potenciais que um ator
detém, por possuir ou participar de uma rede sólida e durável
de relações pessoais (BOURDIEU, 1985; COLEMAN, 1988
; PORTES, 1998);
CAPITAL SOCIAL
Uma segunda corrente, a da preferência dos
cientistas políticos, o capital social é visto como
uma parte significativa das relações e laços
internos que caracterizam as bases da ação
coletiva e garantem-lhe a coesão necessária
para atingir os resultados esperados (PUTNAM,
1993, p. 179; FUKUYAMA, 1995, p. 377; LOCKE, 1995, p. 3;
WOOLCOCK, 1998) (FURLANETTO, 2008, p. 62).
CAPITAL SOCIAL
De acordo com Pontes (2000 apud HIGGINS,
2005, p. 31) alguns autores colocam o conceito
de capital social sob uma perspectiva
instrumental, “pois estaria baseada no proveito
que os indivíduos obtêm ao participarem em
estruturas sociais”.
Por Cristiano Bodart
ATIVIDADE EM GRUPO
levando em consideração o que acabamos de construir
sobre capital social, convidamos todos a retornarem aos
grupos, para levantarem evidências de desenvolvimento
de capital social. Analisem as situações identifiquem os
gargalos
e
proponham
sugestões
para
o
desenvolvimento do mesmo.
Material: Folha de flip chart.
Tempo: 20 para produção – 10 minutos para apresentação.
Obs. Não fazer juízo de valor das participações dos
colegas,mas do cenário criado e apresentado por vocês.
O termo Dinâmica de Grupo refere-se a 2 aspectos:
b) O campo do grupo, enquanto ESPAÇO DINÂMICO onde se
lê a natureza do grupo, suas forças psicológicas e sociais, leis
de desenvolvimento e de inter-relações com os indivíduos,
outros grupos e instituições mais amplas, onde se constrói
um novo saber = PROCESSO GRUPAL
c) Popularmente a expressão é associada ao uso de
TÉCNICAS APLICADAS NA CONDUÇÃO DE GRUPOS.
FASES DA VIDA DE
GRUPO
CAV
ESTRUTURA
FUNCIONAMENTO
CONTEÚDO
CENARIO GRUPAL
PROCESSO GRUPAL
Segundo Bion:
"A dinâmica grupal se processa em dois
planos: um é o da intencionalidade
consciente (grupo de trabalho) e o outro
é o da interferência de fatores
inconscientes (grupo dos pressupostos
básicos –modalidades emocionais )”
PERSONALIDADE
EXPERIÊNCIAS
O indivíduo
traz para
o grupo...
PRECONCEITOS
VALORES E CRENÇAS
• O sucesso do grupo depende diretamente
das atitudes e comportamentos dos
indivíduos que o compõem.
• Quanto maior a interação entre os
integrantes melhores serão os resultados.
• Coesão grupal = Força grupal
COMO TRABALHAR
COM OS GRUPOS
1
• CLAREZA SOBRE O CAMPO DA
DINÂMICA GRUPAL
2
• CONHECER OS PRESSUPOSTOS
TEÓRICOS
3
• ATENTAR PARA A ANÁLISE DO CENÁRIO
GRUPAL
4
• ENTENDER AS ETAPAS DO CAV
Funcionamento do grupo
PRODUTOS INDIVIDUAIS
VALORES e NORMAS
SENTIMENTOS
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
 OBJETIVOS
 PAPEIS – PERCEPÇÃO
 MOTIVAÇÃO
 COMUNICAÇÃO
 RELACIONAMENTO
 PROCESSO DECISÓRIO
LIDERANÇA
 EQUIPE
INOVAÇÃO
CULTURA DO GRUPO
COMPORTAMENTO GRUPAL
CLIMA DO
GRUPO
DESEMPENHO GRUPAL
PRODUTIVIDADE
SATISFAÇÃO
FILOSOFIA
ANTROPOLOGIA
ATENTAR PARA A ANÁLISESOCIOLOGIA
DO CENÁRIO GRUPAL. PSICOLOGIA
Busca a
compreensão da
realidade através
do SER e de
PENSAMENTO
(razão,
conhecimento,
consciência)
Descrever e analisar o
Homem com base nas
características
biológicas e culturais
dos grupos em que se
distribuem dando
ênfase através das
épocas as diferentes
variações.
Estudo do objetivo
das relações que
se estabelecem
entreas pessoas
que vivem numa
comunidade ou
grupos sociais.
Estuda os fenômenos
psíquicos e do
comportamento;
conjunto dos estados e
disposições psíquicas de
idéias de um individuo ou
de grupo; conhecimento
intuitivo e /ou empírico
dos sentimentos de
outrem.
O SER
OS POVOS
A SOCIEDADE
INDIVÍDUO OU
GRUPO
Crença no
homem, no
coletivo,
desalienação do
homem, encontro
existencial
A
EXISTENCIA
DO HOMEM
Estrutura social,
valores,
condicionamentos
culturais, usos e
tradições populares
CULTURA
Organização,
normas, padrões,
papéis
RELAÇÕES
SOCIAIS
Atitudes, personalidade,
Emoções, sentimentos
COMPORTAMENTO
ATIVIDADE EM GRUPO
PLANEJAR UMA ATIVIDADE PARA EXECUTAR EM 10 MINUTOS
COM TEMA DO DIA-A-DIA DE VOCÊS, BASEANDO-SE NA
ANDRAGOGIA E NO PROCESSO GRUPAL.
TEMPO DE PLANEJAMENTO: 20 MINUTOS
TEMPO PARA EXECUÇÃO: 10 MINUTOS
OBS: OBSERVAR E ADMINISTRAR O TEMPO TANTO DE
PLANEJAMENTO QUANTO DE EXECUÇÃO.
Dicas de livros
Aprendizagem e Desenvolvimento dos Adultos
Danis, Claudia; Solar, Claudie - Instituto Piaget
DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL –
FELA MOSCOVICI
EDITORA: JOSE OLYMPIO
REFERÊNCIAS
•
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•
•
http://www.cafecomsociologia.com/2012/02/capital-social.html
https://www.google.com.br/search?q=figura+de+redes+sociais&source=lnms
&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjP0_bEptzJAhXMiZAKHZhxA0wQ_AUIBygB#t
bm=isch
https://www.google.com.br/search?q=figura+de+redes+sociais&source=lnms
&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjP0_bEptzJAhXMiZAKHZhxA0wQ_AUIBygB#t
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https://www.google.com.br/search?q=figura+de+redes+sociais&source=lnms
&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjP0_bEptzJAhXMiZAKHZhxA0wQ_AUIBygB#t
bm=isch&q=normas
https://www.google.com.br/search?q=procurar
+figura+de+andragogia&espv=2&biw=1366&bih
=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahU
KEwi45vvMqtzJAhWGF5AKHVCIClwQ_AUIBigB#t
bm=isch&q=ensinar+para+adultos
Agricultura familiar: dinâmica de grupo
aplicada às organizações de produtores
rurais
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Cerrados
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
Planaltina, DF
2004
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