Entrega aérea de suprimentos

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Operação Central Accord 2016
Contingente da Força Aérea dos EUA
1. Nível de batalhão / padronização piloto
Suboficial (CW [Chief Warrant Officer]) 4 Madigan
2. Nível de batalhão / Oficial de manutenção
Suboficial 3 Gannon
3. Nível de companhia/ Oficial de sobrevivência da missão aérea
Suboficial 2 MacSwain
4. Nível de companhia / Instrutor de voo
Sargento Chabior
5. Nível de companhia / Oficial de sobrevivência da missão aérea
Suboficial 3 Anderson
6. Nível de companhia / Oficial de segurança
Suboficial 2 Norton
7. Brigada / piloto instrutor – Oficial encarregado (OIC [Officer in Charge])
Major Lonchiadis
8. Brigada / Oficial de manutenção
Major Paulette
9. Asas fixas / Oficial de sobrevivência da missão aérea
Suboficial 4 Cummings
10. Quartel General das Forças Combinadas (JFHQ [Joint Forces Headquarters]) / Tradutor
(Francês & Português)
Operação Central Accord 2016
Visão geral do treinamento teórico
•
Entrega aérea de suprimentos
•
Evacuação de baixas
•
Evacuação médica
•
Movimentação aérea dos soldados
Entrega aérea de suprimentos - Definição
A manutenção por via aérea é a movimentação de
equipamento, material, suprimentos e contingente por meio
de aeronaves de serviço, de carga e ativos de asas fixas, nas
operações que não constituam ataque aéreo ou apoio direto
ao combate. Essas movimentações aéreas são consideradas
missões de apoio ao serviço de combate, pois as forças de
aviação não estão organizadas por tarefa com as forças de
armas combinadas, nem movem as forças de combate ou os
ativos cuja primeira missão é o engajamento e a destruição
de forças inimigas. As missões incluem o transporte aéreo
dentro do teatro; a relocação administrativa das tropas e
do pessoal não militar; e a relocação administrativa do
equipamento, material e suprimentos.
Entrega aérea de suprimentos
A entrega aérea está sendo cada vez mais utilizada como método
rotineiro de distribuição. Quando aplicada concomitantemente à
operação de distribuição terrestre, a entrega aérea capacita as
forças de manobra a entrar em um ritmo de batalha menos
restrito pela geografia, rotas de suprimentos, situações
tácticas ou pausas operacionais para apoio logístico.
Existem dois métodos de entrega aérea:
Entrega ar-terra & entrega por
lançamento aéreo
“Entrega ar-terra” – É movida por ar e descarregada
depois que a aeronave aterrissa, ou enquanto a aeronave faz
sobrevoo.
A entrega ar-terra é o método preferido de entrega aérea, por ser o mais
eficiente e econômico. Ela permite a entrega de cargas grandes com menos
riscos de perdas ou danos à carga, do que na entrega aérea pelo método de
lançamento ou suspensão. Embora normalmente a tripulação realize o
descarregamento da aeronave estacionada, e com os turbinas desligadas,
existem procedimentos de carga e descarga realizados com as turbinas
ligadas, quando a redução do tempo em terra for necessária. Em um ambiente
de alto risco, ou quando o equipamento de manuseio de materiais (MHE
[materials handling equipment]) não está disponível, existem procedimentos
para o contingente de combate realizar o descarregamento de uma aeronave
em movimento. Esse método de entrega pode ser realizado em bases aéreas
bem estabelecidas, ou podem envolver entregas táticas em áreas improvisadas
de aterrissagem em estradas de terra.
Considerações de planejamento de entrega
ar-terra
A situação tática
Os riscos convencionais e não convencionais presentes durante a missão.
A localização dos países que estão cedendo direitos do espaço aéreo e
qualquer condição sobre a cessão desses direitos.
A duração e localização da operação.
O local e as autorizações para aterrissagem, e as capacidades dos campos de
aviação, bases, e acampamentos.
Considerações sobre o espaço aéreo, incluindo a habilidade de controle do
espaço aéreo, na ausência de instalações de controle de tráfego.
O tipo e quantidade de carga e pessoal a ser entregue.
O fluxo desejado de entrada das forças em operação.
As condições climáticas.
As operações noturnas e a exigência de equipamentos de visão noturna.
Considerações de planejamento de entrega
ar-terra
(Continuação)
As exigências da missão.
Os ativos disponíveis para transporte aéreo, incluindo o número e tipo
das aeronaves e das tripulações.
A proteção da aeronave.
As medidas de sobrevivência da tripulação, incluindo pontos, rotas e
corredores de escape e evasão, e os locais de refúgio.
As capacidades de serviço, manutenção e reparos de danos à aeronave.
As capacidades do campo de aviação, incluindo a robustez do pavimento e
as exigências de espaço.
As capacidades de carregamento e descarregamento do campo de
aviação.
As capacidades de transporte para distribuição da carga e pessoal até o
destino final.
Considerações sobre a aeronave durante
entrega ar-terra
As aeronaves com asas fixas ou rotativas podem realizar
missões de entrega ar-terra.
No entanto, as aeronaves de asas fixas são mais comumente
usadas para entrega de carga, devido à sua habilidade de voar
distâncias mais longas, carregando cargas mais pesadas, de
forma mais rápida e em altitudes mais elevadas que as
aeronaves de asas rotativas.
Zona de aterrissagem de aeronave para
entrega ar-terra (Considerações)
As características desejadas das zonas de aterrissagem (LZs [landing
zones]) são: ser facilmente identificável do ar; permitir a aproximação reta,
sem obstruções, segura para a aeronave; estar próxima dos objetivos e das
unidades terrestres. As LZs que devam ser desenvolvidas como instalações
mais sofisticadas devem possuir as seguites características :
Área com dimensão e trafegabilidade suficiente para acomodação do número e tipo
de aeronaves que deverão aterrissar.
Áreas para estacionamento e dispersão com acomodação para a capacidade
planejada da instalação.
Redes de estradas para acomodação do tráfego terrestre de veículos.
Exigências mínimas de construção e manutenção.
Áreas e instalações para operações de terminal aéreo.
Instalações para acomodação de pacientes que esperam evacuação.
Instalações para apoio de veículos e equipamento de colisão e resgate.
VANTAGENS DA ENTREGA AR-TERRA
Permite a entrega de materiais que não podem ser lançados,
como tanques, certos tipos de artilharia, e aeronaves de
asas rotativas, que devem ser trazidos rapidamente para o
teatro.
Permite maior grau de integridade táctica e a capacidade de
utilização mais rápida das unidades depois da aterrissagem.
Expõe o contingente destacado e o equipamento a menos
riscos de ferimentos e danos.
Permite a utilização máxima de carga da aeronave, ao
eliminar o volume e peso das cargas preparadas para
entregas por lançamento.
Permite que a aeronave seja utilizada para carregamento
ou evacuação de pessoal na viagem de retorno.
A proporção de custo por tonelada de carga movida é baixa.
DESVANTAGENS DA ENTREGA AR-TERRA
Exige LZs de nível moderado e não obstruídas.
Exige mais tempo para entrega, para um certo tamanho de força, do que
quando a entrega é feita por lançamento, especialmente no caso de LZ
pequena e restrita.
Exige mais pessoal de apoio.
Expõe, de forma prolongada, a aeronave a ataques aéreos e terrestres
por causa do tempo mais extenso no chão nos campos de aviação
avançados.
Exige mais ativos de engenharia para manutenção do campo de aviação,
com base na composição física da LZ e o peso da aeronave de transporte
de carga aérea.
Exige pessoal especializado treinado para supervisionar, preparar e
certificar os carregamentos de suprimentos.
Aeronaves de carga com carregamentos pesados tem alcance limitado, e
podem exigir reabastecimento de combustível na LZ.
“Entrega por lançamento aéreo” – Os sistemas de
lançamento aéreo misturam as capacidades de entrega
às operações de apoio, incluindo desde paraquedas
convencionais e plataformas que podem ser lançadas
de uma altitude baixa, até os sistemas de precisão para
altitudes elevadas, com capacidades substanciais de
evasão. As condições climáticas, as exigências da
missão, as ameaças do ambiente, e o equipamento a ser
entregue determinam o equipamento e o tipo de
aeronave a serem usados na entrega.
Considerações do plano de entrega por
lançamento aéreo
Pré-planejada
Trata-se de um evento programado. A aeronave é
alocada ou designada antecipadamente, pelo tempo
operacional de execução, pelo componente de
comando. Esse tempo de operacional varia conforme a
escala do pedido, as forças disponíveis, e o processo de
planejamento aéreo do teatro. A alocação por
unidade será normalmente expressa em termos de
saídas por dia, por unidade, e será determinada com
base nas prioridades estabelecidas pelas exigências
previstas da unidade, e aeronave disponível.
Considerações do plano da entrega por
lançamento aéreo
Imediata e urgente
Pedidos de lançamento aéreo imediato surgem das
exigências imprevistas, urgentes ou prioritárias. Essas
são exigências críticas para a sobrevivência da
unidade, ou para conclusão da sua missão tática. Os
pedidos de lançamento imediato passam pelos canais
operacionais do Exército e, ao mesmo tempo, pelos
canais da Força Aérea dos EUA (USAF). Isso permite uma
reação mais rápida.
Tipos de entrega por lançamento aéreo
Lançamento por queda-livre - É a entrega de certos items e
equipamentos, não frágeis, por uma aeronave voando em baixa
velocidade e altutide, sem o uso de paraquedas.
Alta velocidade - Usada quando fica determinado, pela risco,
que a aeronave que faz a entrega deve permanecer em altitude
elevada. A entrega com paraquedas de decida rápida minimiza a
deriva da carga durante a entrega.
Baixa velocidade- Esse é o método preferido, utilizado quando
permitido pelo nível de risco. Entrega com paraquedas,
utilizando múltiplos paraquedas para alcançar a velocidade
desejada de descida.
Vantagens da entrega por lançamento
aéreo
• Pode ser usada quando não há outro meio de transporte
disponível.
• Reduz a necessidade de campos de aviação e zonas de
aterrissagem avançados.
• Reduz o tempo para ressuprimento desde a fonte até a
unidade apoiada.
• Diminui o tempo da missão da aeronave de reabastecimento, e
reduz o risco para a aeronave e a tripulação, aumentando a
disponibilidade e capacidade de sobrevivência da aeronave.
Desvantagens da entrega por lançamento
aéreo
• A aeronave permanece vulnerável ao ataque antiaéreo.
• Exige tripulação aérea especializada e treinada.
• As zonas de lançamento aéreo devem ser protegidas para
evitar que os suprimentos caiam em mão inimigas.
• Depende de ventos favoráveis no momento do lançamento.
• Exige planejamento mais extensivo.
Evacuação médica - Definição
A evacuação médica é realizada segundo plataformas padrão,
dedicadas à evacuação médica, por profissionais médicos que
fornecem cuidados oportunos, eficientes às pessoas feridas,
enfermas, durante a rota de movimentação desde o campo de
combate ou outros locais até as instalações militares de
tratamento. O fornecimento de cuidados durante a rota, em
veículos ou aeronaves com equipamento médico aumenta
grandemente o potencial de recuperação do paciente, e pode
reduzir as ocorrências de incapacitação de longo prazo, ao
manter as condições médicas do paciente mais estáveis.
Categorias de evacuação médica
Prioridade I – URGENTE – Evacuação tão rápida quanto possível dentro de 2
horas para salvar uma vida, uma extremidade do corpo, ou visão; para
prevenir complicações de doenças graves; ou para evitar a incapacitação
permanente.
Prioridade IA – CIRURGIA URGENTE – Necessidade de intervenção cirúrgica
de estabilização, em outra área avançada, para evitar incapacitação
aumentada.
Prioridade II – PRIORIDADE – Enfermo e ferido que necessita cuidados
médicos imediatos, dentro de 4 horas, caso contrário o paciente entrará
para a categoria URGENTE, ou sofrerá desnecessáriamente.
Prioridade III – ROTINA – Enfermo e ferido que necessita evacuação mas, a
deteriorização das suas condições não está prevista nas próximas 24 horas.
Prioridade IV – CONVENIÊNCIA – A movimentação do paciente é conveniente
mas não necessária.
Configuração da aeronave usada na
evacuação médica
O design interior da aeronave deve ter espaço suficiente na
cabine e ter instalados os equipamentos e instrumentos
sofisticados, necessários para salvar vidas, ao alcance das
mãos dos assistentes médicos. A configuração ideal da cabine
permite a acomodação de até quatro pacientes em macas básicas
ou seis pacientes ambulatoriais (sentados). O design da
plataforma deve incluir também sistemas de distribuição de
oxigênio e sucção, a capacidade de gerenciamento respiratório
e dispositivos para armazenamento de soluções intravenosas.
Evacuação de baixas - Definição
Diferente das evacuações aéreas médicas, a evacuação de
baixas (CASEVAC [Casualty Evacuation]) é o transporte de
pessoal ferido usando os ativos da Aviação do Exército, que
não possuem o pessoal nem o equipamento médico abordo. A
CASEVAC aérea é utilizada em emergências extremas, quando
o sistema de evacuação médica encontra-se sobrecarregado
ou não está disponível, ou conforme ditado pela situação. A
CASEVAC aérea fornece a capacidade de resposta rápida de
evacuação ao comandante de manobras terrestres, mas
assume um risco maior devido à falta de pessoal ou
equipamento médico abordo da plataforma CASEVAC.
Evacuação de baixas (Continuação)
As baixas serão evacuadas usando os recursos MEDEVAC
quando os ativos estiverem à disposição. Se os recursos
disponíveis para MEDEVAC encontrarem-se sobrecarregados
(como na situação de baixas em massa), algumas baixas serão
transportadas em veículos sem estrutura médica. Isso é
conhecido como evacuação de baixas (CASEVAC). A CASEVAC só
deve ser utilizada quando o número de baixas excede a
capacidade dos ativos MEDEVAC, ou quando a urgência da
evacuação excede o risco de espera pela chegada dos ativos de
MEDEVAC.
Classificação da evacuação de baixas
Dedicada. Tripulações dedicadas são identificadas e reservadas para
missões de CASEVAC, exclusivamente. Essa tarefa pode ser delegada por
períodos de horas até meses. Similar à tripulação de MEDEVAC, a tripulação
de CASEVAC não será incumbida de realizar outras missões. Esse é o nível
mais alto de classificação para CASEVAC.
Designada. Tripulações são designadas para realizar a tarefa da missão de
CASEVAC a pedido. Essas tripulações podem ter uma variedade de
prioridades, e a CASEVAC pode não ser uma das mais altas.
Carregamento segundo a oportunidade. As tripulações que realizam o
carregamento CASEVAC segundo a oportunidade não estão designadas
previamente como plataforma de CASEVAC. Isso não denota a falta de
planejamento da CASEVAC, mas não assegura que os recursos para
CASEVAC estarão disponíveis a qualquer momento.
Considerações sobre evacuação de baixas
Em qualquer configuração, é altamente desejável ter o pessoal com
treinamento aéreo e médico abordo, para administração de tratamento. Na
ausência dessa capacidade, o(s) paciente(s) pode(m) sofrer ainda mais
prejuízos. Portanto, quando da execução da CASEVAC, é aconselhável que
os feridos menos graves sejam evacuados por meio de ativos CASEVAC, e os
mais graves por meios dos ativos da MEDIVAC. Qualquer pessoal médico
disponível, no local de coleta, pode auxiliar na definição das prioridades
para evacuação por meio dos veículos e aeronaves com recursos médicos.
Os cuidados médicos aéreos são tarefa especializada. Pessoal médico que
não foi treinado nessa área particular de medicina pode causar maiores
prejuízos aos pacientes. Se possível, o treinamento/orientação deve ser
coordenado com o pessoal que atua no papel de CASEVAC.
Movimentação aérea - Definição
As operações de movimentação aérea são realizadas para
reposicionamento de unidades, contingente, suprimentos,
equipamentos e outros elementos críticos de combate em
apoio às operações atuais e futuras.
Uma vez que essas operações são geralmente missões
exclusivamente aéreas, o comandante da unidade de aviação
é, geralmente, o mais qualificado para produzir uma
movimentação mais eficaz.
Carregamento interno na movimentação
aérea
As operações de carregamento interno são realizadas por
aeronaves com asas rotativas ou fixas. As operações de
movimentação aérea de larga escala exigem planejamento
detalhado e comando de missão. A maioria das
movimentações aéreas são pequenas e amplamente
descentralizadas, exigindo tão poucas quanto duas
aeronaves de asas rotativas ou uma aeronave Focke-Wulf
(FW) , mas podem ser executadas por formações tão grandes
como as de um batalhão.
Carregamento externo na movimentação
aérea
Os carregamentos externos típicos incluem suprimentos volumosos,
recipientes (expandíveis) para combustível ou água, veículos, carretas,
equipamento de manuseio de material, artilharia rebocada e outros
sistemas de armas, e equipamento de construção de pontes. A unidade
apoiada é responsável pela preparação, pesagem e amarração do
carregamento externo. Ela deve evitar sobrecarregar os veículos,
carretas, paletes e outros contêineres além do peso máximo
coordenado com a unidade de aviação. Se a aeronave não for capaz de
levantar o carregamento, ou transportá-lo até a distância exigida, a
unidade apoiada deverá reduzir o peso pela remoção de itens. A unidade
de aviação faz a determinação final sobre a importância da carga a ser
transportada, e determina previamente qual porção da carga será
transportada interna ou externamente.
Planejamento da movimentação aérea
A movimentação aérea exige coordenação prévia entre as células de
operação da unidades aéreas e das unidades apoiadas, maximizando os
movimentos das tropas e equipamentos e o uso eficiente dos ativos
aéreos dedicados ao apoio da missão. A movimentação aérea deve ser
planejada para maximizar a capacidade e a duração do emprego da
unidade aérea. Essas operações são especialmente efetivas na
movimentação de forças e equipamento quando:
As rotas terrestres são limitadas, estão danificadas ou são
inexistentes.
As atividades de risco ou os obstáculos restringem o movimento por
terra.
A unidade apoiada não possui veículos disponíveis.
O tempo é crítico.
As áreas de aterrissagem são de tamanho apropriado e possuem
segurança apropriada para execução da operação em segurança.
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