MTC___Partes_2_e_3

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PARTE II
A LINGUAGEM CIENTÍFICA
3.1- QUALIDADES DA LINGUAGEM CIENTÍFICA
3.2 – QUADROS, TABELAS E FIGURAS
3.3 – CITAÇÕES
3.4 – REFERÊNCIAS
2.1– QUALIDADES DA LINGUAGEM CIENTÍFICA
A linguagem poética se permite metáforas e outros “tropos” e ate licenças poéticas.
Também na linguagem coloquial ou popular admitem-se eufemismos, exageros e antíteses
cujos significados hão de ser encontrados nas entrelinhas. Com efeito, as expressões
poéticas ou coloquiais podem ter mais de uma acepção. Por isso, Drummond de Andrade
advertia:
Chega mais perto a contempla as palavras.
Cada uma tem mil/ações secretas sob a face neutra
E te pergunta sem interesse pela resposta
Pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Diversa e a advertência de Ortega y Gasset, o filósofo espanhol que afirmava que
“a expressão clara do pensamento é a cortesia do filósofo” e, por extensão, do cientista.
Com efeito, quem escreve uma comunicação científica há de superar o sentido latente e a
ambigüidade das palavras, a imprecisão e a subjetividade, buscando sempre a transmissão
clara, precisa e objetiva do pensamento.
a) Clareza
É a qualidade da expressão que não deixa margem a vans interpretações, mantendo
o significado unívoco. Para atingir a clareza normalmente o autor do trabalho define o
significado dos termos utilizados, delimitando seu sentido e indicando a acepção em que as
palavras-chave devem ser entendidas.
b) Precisão
Refere-se ao rigor e a exatidão da linguagem. Expressões como “nem todos” ou
“alguns poucos” são imprecisas. Em nome do rigor melhor seria dizer “setenta por cento”
ou “três entre cada dez”.
c) Objetividade
Aproxima-se da precisão a opõe-se a subjetividade. Para várias pessoas a afirmação
“esta sala é muito grande” pode adquirir diversos significados e todos eles, justamente pela
imprecisão da frase. Mas ao dizer “esta sala mede 7x 8 m²”, supera-se a interpretação
subjetiva.
Além de incorporar essas características essenciais, recomenda-se que a linguagem
científica adote o uso da terceira pessoa do singular e da voz passiva, dando certo tom de
impessoalidade a um acentuado grau de objetividade. Recomenda-se também evitar o
dogmatismo expresso em frases taxativas, como “ é evidente que...” ou “certamente deve
concluir-se que...”. Em vez disso, as frases devem expressar o
aspecto provisório e
provável da verdade científica: “os dados recolhidos até o momento permitem inferir
que...”.
A linguagem científica deve mover-se entre dois extremos: o exagerado tecnicismo,
que pode tornar a comunicação obscura e difícil, inacessível à maioria de não iniciados; e o
estilo coloquial que torna o trabalho impreciso ou demasiado carregado de adjetivos e
inconsistente nos limites das afirmações apresentadas.
2.2 – QUADROS, TABELAS E FIGURAS
A linguagem científica utiliza-se de quadros, tabelas e figuras, que complementam
o texto, mas não dispensam. O texto deve vir precedendo o quadro, a tabela ou a figura,
normalmente; depois estes elementos sintetizam o assunto; e, após, deles fez-se o
comentário necessário, não para repetir o óbvio, mas, para destacar ou chamar a atenção
sobre algum ponto de interesse que não seja tão facilmente visualizado.
As Tabelas comparam quantidades e conjugam palavras e números, com ênfase nos
números; os quadros apresentam apenas palavras; e as figuras compreendem gráficos,
diagramas, mapas e ilustrações, que representam as variações durante um período de
tempo, num continuum.
Tabelas, quadros e figuras tem em comum a possibilidade de comparar duas ou
mais variáveis e/ou grande número de idéias e dados. São instrumentos sinópticos, isto é,
resumos que “num golpe de vista” transmitem muitas informações cotejadas entre si.
Quanto aos aspectos formais, tabelas, quadros e figuras coincidem e se diferenciam
na titulação, na numeração, na distribuição dos elementos informativos e na indicação da
fonte:
a) Numeração
Cada quadro, cada tabela e cada figura tem sua numeração, em arábico, em
seqüências independentes: TABELA 1, QUADRO 12, FIGURA 8. A numeração evita
utilizar frases às vezes confusas, como “a tabela acima” ou “o gráfico abaixo”.
b) Titulação
Em se tratando do título, responda, de preferência, a três perguntas: o que? onde? e
quando? Por exemplo: TABELA 2: SALÁRIO MÍNIMO EM ALGUNS PAÍSES EM SET/94.
O título, sempre em caixa alta, de quadros e tabelas é colocado acima do cabeçalho e, nas
figuras, abaixo das mesmas.
c) Cabeçalho
O cabeçalho indica a organização de diversos elementos, dados e variáveis a
comparar. É a única parte que admite linhas verticais.
d) Distribuição
A distribuição é a organização de dados e informações, e obedece a colunas
verticais e linhas (imaginárias) horizontais que formam quadrículas de intercessão onde os
dados são distribuídos, nas tabelas e quadros. Já nas figuras, utilizam-se os eixos
cartesianos, sendo que num deles pode ser colocada a variável tempo e no outro as
variáveis intensidade, qualidade, espaço, etc.
e) A fonte
A fonte indica a origem de onde os dados e informações foram retirados. A seguir
alguns exemplos, comentados, de quadros, tabelas a figuras:
QUADRO 1 – PLANOS DOS PRINCIPAIS PRESIDENCIAVEIS
NAS ELEIÇÕES DE 1994 NO BRASIL
Itens de
comparação
Fernando Henrique Cardoso
Luís Inácio Lula da Silva
PIanos de Fernando Henrique Cardoso
PIanos de Luís Inácio “Lula” da Silva
Privatização
Aceleração
do
Plano
Nacional
de Interrupção
Desestatização (PND) para gerar 15 bilhões privatizações.
de recursos em quatro anos-governo
a
revisão
das
Monopólio
Flexibilização dos monopólios estatais de
petróleo a telecomunicações
Educação
Priorização do ensino 1º grau. Recursos para
Estados a Municípios segundo número de
alunos a renda per capita. Para o ensino
superior, recursos condicionados a avaliação
de desempenho.
Emprego
Estímulo à micro, pequenina e media
empresa, agricultura, turismo, construção
civil, turismo, infra-estrutura a serviços.
Introdução do contrato coletivo de trabalho.
Criação do Fundo Nacional de
Solidariedade (tributando grandes
fortunas a grandes empresas) p/
promoção social a econômica dos
excluídos. Redução para 40h/semana
de trabalho.
Salário
Mínimo
Dobrar o valor atual do salário (RS 70) ao
longo dos quatro anos de governo.
Dobrar o salário mínimo no menor
tempo possível, até atingir índice
indicado pelo DIEESE.
Manutenção do monopólio da União
sobre
áreas
econômicas
“estratégicas”:
petróleo
e
telecomunicações.
Meta: atingir 10% do PM em
investimentos
na
Educação.
Campanha
para
eliminar
o
analfabetismo. Garantia de ensino
básico para todos. Diminuição dos
índices de evasão e repetência.
Fonte: Informações em ISTO É, n° 1305.
Nesta comparação pode destacar-se a tendência a centralizações pela manutenção
de um estado maior defendido por Lula, contra a tendência à descentralização assumida
por FHC.
Exemplos de tabelas:
TABELA 1 – DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES DAS FICAB QUANTO À
TITULAÇÃO DE 1991 A 1994
1991
1992
1993
1994
Titulação
n%
%
n%
%
n%
%
n%
%
Graduados
Especialistas
Mestres
Doutores
68
68
20
–
45
45
13
–
49
49
25
1
31,8
31,8
16,2
0,7
46
46
25
3
29,7
29,7
16,1
1,9
20
20
36
10
13,3
13,3
24
6,7
Fonte: Coordenação de Ensino/Subcoordenadoria de Pós-Graduação, 2001.
TABELA 2 – SALÁRIO MÍNIMO EM ALGUNS PAÍSES EM AGOSTO/94
PAÍSES
VALOR (US$)
França
1.000
Canadá
920
Estados unidos
680
Espanha
520
Itália
500
Paraguai
180
Equador
150
Uruguai
80
Nº H/SEMANA DE
TRABALHO
Nº SALÁRIOS/ANO
Fonte: embaixadas e consulados p/ DIEESE. Publicado em O Globo, Rio de Janeiro, 28 ago. 1994.
Das TABELAS 1 e 2 podem ser feitas análises quanto aos aspectos técnico-formais
e quanto ao significado dos conteúdos:
Da TABELA 1, nos aspectos técnico-formais, podem destacar-se a numeração, a
titulação (que responde às três perguntas básicas: O
que? onde? e quando?). A
distribuição das informações e a significação dos números em percentuais, e a fonte.
Querendo destacar o significado dos conteúdos, pode-se ressaltar a diminuição
progressiva dos titulados em nível inicial (graduados) e o aumento dos professores em
níveis de mestrado e doutorado, principalmente em 1994, quando o ritmo de crescimento
desses dois níveis se tomou significativamente mais rápido.
Já a TABELA 2 tem seus aspectos técnico-formais de numeração; titulação;
cabeçalho e fonte bem apresentados. A distribuição dos conteúdos é pobre porque possui
apenas uma coluna preenchida (propositadamente). De fato, o número em si mesmo,
isolado, pouco diz; o número adquire maior significado quando comparado com outros. Se
a coluna de h/semana de trabalho (França 38 h/semanais; Canadá e Estados Unidos 40;
Espanha, 42; Paraguai e Equador, 44; e Uruguai, 42) e também a coluna nº de salários/ano
(Canadá, Estados Unidos e Países da Europa, mínimo de 14 salários/ano, contra 13 nos
Países da America do Sul), forem comparadas, as diferenças ficam ainda mais acentuadas e
a comparação mais significativa.
Para melhor visualizar esta idéia, repare-se na TABELA 3. Se constassem apenas as
duas primeiras colunas (rendimento mensal e população ativa), não ficaria evidenciada
uma das maiores desigualdades estruturais no Brasil, isto e, a concentração de renda em
mãos de uma pequenina parcela da sociedade nacional. A coluna participação na “renda
nacional” torna-se, pois, absolutamente necessária para destacar a verdadeira significação
dos outros percentuais.
TABELA 3 – DISTRIBUIÇÃO DA RENDA ENTRE A POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE
ATIVA, NO BRASIL, NA DECADA DE 70
GRUPOS
RENDIMENTO MENSAL
POPULAÇÃO ATIVA RENDA NACIONAL
I
Até 1 salário mínimo
33,3%
7,1%
II
Mais de 1 até 2 salários mínimos
31,1%
15,2%
III
Mais de 2 até 10 salários mínimos
30,8%
43,4%
IV
Mais de 10 até 20 salários mínimos
3,2%
15,2%
V
Mais de 20 salários mínimos
1,6%
19,1%
Fonte: IBGE, 1985. Dados do Censo de 1980.
Neste perfil pode verificar-se que mais de 1/3 da população recebe menos de um
salário mínimo e fica com 1/14 da renda nacional ao passo que o pequeno grupo dos que
mais ganham (1,6 %) absorve quase 20% da renda do País.
Quanto às figuras, em suas diversas formas de gráficos, mapas, fotografia, etc.,
cabe lembrar que a numeração e a titulação devem ser colocadas na parte inferior,
precedendo a fonte e as notas. De resto, as figuras possuem o mérito de visualizar
informações. Tornam-se mais ricas quando comparam mais de uma variável.
R$ 362,58
100
80
60
40
20
0
1940
1980
1985
1990
1991
1992
1993
1994
FIGURA 1 – EVOLUÇÃO DO VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL
Fonte:
DIEESE/base 100 em julho de
(Publicado em O Globo, 28 ago. 1996).
1940.
Deflator
usado:
ICV/DIEESE.
1992
1993
1994 1995
Exportação
Importação
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
1986
1987
1988
1989
1990
1991
FIGURA 2 – EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO
PERÍODO
1986—95
(até
ago.)
(em
bilhões
de
dólares).
Fonte: VEJA, ano 27, n. 8, 30 nov. 1995; EXAME, ano 28, n. 18, 30 ago. 1995.
7
6
AIDS
5
Ferimentos
4
Câncer; Doenças cardíacas
Homicídio
3
Suicídio
2
Doenças Hepáticas
infartos
1
Diabetes
0
FIGURA 3 – EVOLUÇÃO PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE NA FAIXA DE 25
A 44 ANOS.
Fonte: National Vital Statistics. O Globo, Rio de Janeiro, 5 fev. 1994. Mundo, p. 45.
2.3 – CITAÇÕES
Citar é transcrever palavras ou repetir idéias de um autor em apoio ao que se
afirma. Em outra acepção, citar é “mencionar ou transcrever uma autoridade ou exemplo”
(AURELIO).
Citar adequadamente auxilia a colocar a comunicação dentro de determinada
corrente do pensamento ou linha de pesquisa e para atualizar o assunto em pauta. Em
trabalhos em que a revisão de literatura ou a fundamentação teórica são importantes, as
citações adquirem especial relevância. As citações balizam a discussão e o conforto das
idéias e, podem fundamentar e dar maior consistência ao debate, não apenas com
argumentos de autoridade, mas com idéias demonstradas pelos autores aduzidos que já
trataram o tema. Citar não significa amontoar frases de autores, numa compilação pouco
sistematizada. A citação excessiva cabe apenas em ensaio critico ou em trabalhos de alta
especialização. Cita-se quando as palavras ou idéias de um autor podem significar um elo
útil ou necessário para prosseguir na exposição do tema e no aprofundamento da questão
em estudo.
As citações podem ser textuais, conceptuais e mistas. As textuais são as que
reproduzem ao pé da letra as palavras de outrem, transcrevendo com fidelidade, com todas
as características materiais e formais, o que o autor já disse. A citação conceptual é a
paráfrase, isto é, a menção de um autor sem prender-se às palavras originais, embora
destacando a fonte e mantendo a fidelidade ao pensamento do outro. As citações mistas
são as que incorporam termos e expressões textuais junto com a repetição das idéias do
autor.
Por outra parte, as citações podem ser diretas (quando recolhidas na própria fonte)
e indiretas (quando a elas se tem acesso através de outro autor).
Cada tipo de citação exige uma caracterização diferente:
a) As citações textuais curtas (menos de três linhas) vêm no texto corrido,
colocadas
entre
aspas
duplas,
sempre
com
indicação
da
fonte.
Exemplo:
SALVADOR (1982) diz que “não se entende como citação o que serviu apenas como fonte
de inspiração” (p.206).
b) As citações textuais longas (reprodução de trecho de três ou mais linhas) vêm
destacadas em parágrafo próprio, sem aspas, com margem esquerda de mais 4 cm, corpo
10 e digitadas em espaço simples (um). Não usam aspas, visto que o próprio parágrafo já e
destaque. O itálico é opcional.
Por exemplo:
Afirma SALVADOR(1982):
A virtude fundamental do citador é a fidelidade. A probidade intelectual
e a ética profissional exigem com precisão e método todas as fontes da pesquisa,
assim como todas as idéias e sugestões alheias aproveitadas no decorrer do
trabalho. (...) o redator tentará expressar com palavras pessoais todas as idéias
próprias e alheias. Só recorrerá à citação formal (textual) quando esta é tão
concisa na sua expressão e tão evidente na sua argumentação que nada de
melhor se poderia apresentar. (p. 206)
A fidelidade à citação pede que pequenas modificações realizadas, como cortes ou
acréscimos sejam indicadas. Os cortes são feitos quando se quer retirar o que não é
essencial na citação; indica-se por pontos, fora ou dentro de parênteses (...). Os acréscimos
podem ter função esclarecedora ou adaptadora, para flexibilizar as palavras de modo a
manter as concordâncias. Por exemplo: é nosso dever “conhecermo-nos a nós mesmos”.
(Sabe-se que a frase de Sócrates é “conhece-te a ti mesmo”). Já a função esclarecedora
objetiva salientar algum detalhe. Coloca-se então (sic) entre parênteses para salientar erro
ou anomalia ou exagero do autor citado; ponto de exclamação (!) também entre parênteses
para enfatizar o detalhe; e o ponto de interrogação (?) para indicar a dúvida. Se uma
citação tem uma parte sublinhada, deve também se indicar (grifo do autor) ou (o grifo é
nosso), conforme o caso.
Citações de versos podem ser reproduzidas como na fonte, em parágrafo especial e
sem necessidade de aspas, ou então, em forma de prosa, entre aspas, no texto corrido,
assinalando o final de cada verso com barra obliqua (/).
As citações conceptuais e as citações mistas sempre incorporam a fonte: (AUTOR,
data) e utilizam aspas apenas na reprodução de expressões textuais. Por exemplo: segundo
FLEGNER (1994) devem vir entre aspas também. “Os termos usados com significação
diferente, (...) e apelidos na primeira vez que são citados na matéria”.
As citações indiretas exigem a indicação da fonte direta e do autor citado nessa
fonte.
Assim: FULANO (ano), segundo SICRANO (ano), diz... Ou então: SICRANO
(ano), citado por FULANO (ano), afirma...
Os tipos de citações até aqui explicados são as citações inseridas no texto corrido.
Além disso, existem as notas de rodapé ou ao pé da página, quando se quer remeter a
assunto importante ou a outra parte do trabalho, sem desviar a atenção do texto, ou ainda
quando se deseja lembrar outros autores que tratam do mesmo assunto. A técnica de
citação destes casos encontra-se no Quadro número 2.
QUADRO 2 – CLASSES E TÉCNICAS DE CITAÇÃO – ABNT
Classificação
Classes
Textuais:
Transcrição de
palavras:
Curtas (menos
de 3 linhas)
Conceptuais
Citação de idéias
Longas (3 linhas
ou mais)
Mistas
Citação de idéias
e de palavraschaves
Quanto aos
aspectos formais
Técnicas de citações em
cada caso
Entre aspas (início e fim)
Em parágrafo especial,
com mais 4 cm à esquerda,
corpo 10, espaço um, sem
aspas
Os fatos são assim
(FULANO, data) – sem
aspas, no texto corrido
Diretas, ou de 1ª
mão, citando o
autor lido
Cita o Autor (ano),
colocando aspas nos
termos textuais transcritos:
“Fulano (ano), segundo
Sicrano (ano) afirma
que...”
Indiretas ou
através de outro
autor
“Sicrano (ano), citando
Fulano (ano) afirma que...”
ou “afirma:”
Integradas ao
texto ou inseridas
no texto corrido
Como nos casos anteriores
Notas de rodapé
ou pé da página,
quando se quer
remeter a assunto
interessante ou a
oura parte do
trabalho, sem
desviar muito do
texto. Ou se
interessa lembrar
outros autores
que tratam do
mesmo assunto
1.
Quanto às fontes
consultadas
Quanto ao texto
Subclasses
Chamada em n°
arábico, sobrelevado
em relação à linha.
Ex.: “este documento1
diz ou chamado por
asterisco (*);
2. Nome do Autor;
3. Título da obra;
4. Nº da edição, volume
ou tomo;
5. Local;
6. Editora;
7. Data;
8. Páginas iniciais e
finais do assunto sobre
o qual se quer chamar
atenção
Fonte: ABNT. NBR10520:2002. Informação e Documentação – Citações em documentos – Apresentação.
Rio de Janeiro: ABNT, 2002. (Válida a partir de 29 set 2002).
2.4 - REFERÊNCIAS
Convém distinguir entre bibliografia e referênciaa bibliográfica. Bibliografia é a
listagem das obras publicadas sobre um assunto ou aquelas recomendadas para aprofundar
um tema. Referência bibliográfica e a relação das obras realmente utilizadas no trabalho
escrito.
Todas as fontes diretas citadas no texto devem ser tecnicamente referênciadas ou no
final de cada parte ou capítulo ou na parte pós-textual do trabalho. (As citações indiretas
não devem ser referênciadas). A referênciação das fontes com todos os elementos
essenciais (autor, nº da edição - a partir da segunda, local de publicação, editora e ano,
nessa mesma ordem) e até de seus elementos secundários (número de páginas, ilustrações)
não permite que o texto em si fique mais leve, sem interrupções, como quando são
apresentados apenas o nome do autor e o ano de publicação da obra. Por exemplo:
(SALVADOR, 1982).
As normas de referênciação da American Library Association são diferentes das
normas da Biblioteca Vaticana e das preconizadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). No Brasil convém conhecer e utilizar preferêncialmente estas últimas.
Neste caderno serão apresentadas as normas brasileiras, seguindo a atualização apresentada
peto Fórum Nacional de Normatização, de 2002: NBR10520:2002.
Publicações avulsas: São unidades autônomas, como livros, folhetos, separatas,
obras coletivas, anais de congressos. As publicações avulsas opõem-se às publicações
periódicas ou editadas em períodos geralmente regulares.
As publicações avulsas podem ser referênciadas no todo (quando toda a publicação
é mencionada: livros, folhetos, separatas), ou em parte (quando a referência recai sobre um
capítulo de livro, fragmentos ou trechos).
QUADRO 3 – REFERÊNCIA DE PUBLICAÇÕES AVULSAS NO TODO
Nº de ordem dos elementos
Pontuação
Especificação
1. Autor da publicação.
Ponto.
Entrada: último nome, em versais
(MAIÚSCULAS), seguido pelo prenome
em minúsculas.
2. Título da publicação.
Separados por vírgula. Final
com ponto.
Sublinhado (grifado), em negrito ou em
itálico [Procure seguir o mesmo padrão de
destaque para todas as referências].
Subtítulo sem destaque.
3. Nº da edição.
Ponto.
A partir da 2ª edição. Indicar emendas e
acréscimos à edição.
4. Local da publicação.
Dois pontos.
Nome da cidade.
5. Editor/editora.
Vírgula.
Apenas nome característico. Ex.: Agir.
6. Ano de publicação.
Fonte: ABNT, 2002.
Ponto.
Em arábico.
Exemplificação, apresentando vários casos comentados.
ALVES, Rubem A. Filosofia da Ciência, introdução ao jogo e suas regras. São Paulo:
Brasiliense, 1981.154 p.
Aparecem nesta referência os elementos essenciais. Trata-se da primeira edição,
por isso não consta o n° após o título.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de
citações em documentos: procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.
Outro Exemplo:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo,
1992. São Paulo: USP, 1993. 467 p.
Os autores, nestes casos, são entidades coletivas, responsáveis pelos trabalhos
publicados.
CARDOSO, Ciro Flamarion (Org.). Escravidão abolição no Brasil: novas perspectivas.
Rio de Janeiro: Zahar, 1988. 240 p.
Considera-se o autor da obra o responsável pela edição, que pode ser o editor
(Ed.), o organizador (Org.), o diretor (Dir.) ou compilador (Comp.).
LAKATOS, Eva M; MARCONI, Marina de A. Fundamentos da metodologia científica.
São Paulo: Atlas, 1985. 182 p.
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda
série, 2, primeiro grau: livro, do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
Indica(m)-se o(s) Autor(es) pelo último sobrenome, em Maiúsculas, seguido
do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. Os nomes devem ser
separados por ponto-e-vírgula ( ; ), seguido de espaço.
URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.
Brasília, DF: IPEA, 1994.
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,
acrescentando a expressão et al. (et alii = e colaboradores). Em casos
específicos, (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em
relatórios para (órgãos de financiamento, etc.), nos quais a menção aos nomes for
indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.
QUADRO 4 – REFERÊNCIA PARA PUBLICAÇÕES AVULSAS EM PARTE
Nº de ordem dos elementos
Pontuação
Especificação
1. Autor da parte referenciada.
Ponto.
Entrada: último nome, em versais
(MAIÚSCULAS), seguido pelo prenome
em minúsculas.
2. Título da parte referenciada.
Ponto.
Título do capítulo, trecho ou parte.
3. In:
Dois pontos.
In significa “dentro de”.
4. Autor da publicação.
Ponto.
Entrada pelo último nome, em versais.
Substituir por travessão quando for o
mesmo Autor (Obra e parte referenciada).
5. Título da publicação no todo.
Ponto.
Sublinhado (grifado), em negrito ou em
itálico.
6. Nº da edição.
Ponto.
A partir da 2ª. Ex.: 8. ed.
7. Local da publicação.
Dois pontos.
Nome da cidade.
8. Editor, editora.
Vírgula.
Ex.: Vozes (não Ed. Vozes)
9. Ano de publicação.
Ponto.
Em números arábicos.
10. Volume, capítulo, parte
referenciada e página inicial e final.
Ponto.
v. 3 ou cap. 4.
p. 130-42, sem repetir os algarismos
comuns.
Fonte: ABNT, 2002.
Exemplificação, apresentando exemplos comentados:
SALVADOR, Ângelo D. Encaminhamentos de um projeto de pesquisa. In: _____.
Métodos e Técnicas de pesquisa bibliografia. 10.ed. Porto Alegre: SuIina, 1982. Cap. I, p.
3-71.
SHERMIS, S. EI asesoramiento y las ciencias sociais. In: SHERTZER, B.; STONE, S.
Manual para el asesoramiento psicológico. Buenos Aires: Paidós, 2002. Cap. 8, p. 251-9.
Na primeira referência, SALVADOR e o autor do livro e da parte
referenciada. Por isso; usa-se o travessão após os dois pontos de In: , sem repetir
o nome.
Na segunda referência, o autor do cap. 8 é colaborador do livro. Por
isso, após a partícula In: aparece(m) o(s) nome(s) do(s) autor(es) .
Publicações periódicas: “são aquelas em que cada número, volume ou fascículo é parte de
uma série editada em espaços de tempo regulares ou irregulares” (SALVADOR, 1982).
Ao contrário das publicações avulsas, os periódicos são numerados, precisamente
porque fazem parte de uma série acrescida periodicamente de novos fascículos e volumes.
As publicações periódicas podem também ser referenciadas no todo (quando se nomeia
toda a coleção de periódicos, indicando o ano de início da edição, e seu ano final, se já foi
extinta); e em parte (quando se referenciam fascículos, suplementos ou números especiais;
e ainda quando se referenciam artigos, assinados ou não).
QUADRO 5 – REFERÊNCIA DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS EM PARTE
Nº de ordem dos elementos
Pontuação
Especificação
1. Autor do artigo.
Ponto.
Entrada: último nome, em versais.
2. Título do artigo.
Ponto.
Sem sublinhar.
3. Título do periódico.
Vírgula.
Destacado (sublinhado, em negrito ou
itálico). O nome pode ser abreviado,
mantendo o sentido.
4. Local de publicação.
Vírgula.
Nome da cidade. Se for cidade sem tradição
de publicação, deve-se colocar ao lado,
entre parênteses, a sigla do Estado ao qual a
cidade pertence.
5. Nº do volume ou ano.
Ponto.
Em arábico, precedido de v. de volume. Em
caso de ano, se escreve por inteiro. Ex.: v. 5;
ano 2.
6. Nº do fascículo.
Vírgula.
Em arábico, precedido de n.
7. Página inicial e final do artigo.
Vírgula.
Precedidos por p. e separados por hífen; não
repetir algarismos.
8. Data de publicação.
Ponto.
Mês (abreviado) e ano. Ex.: fev.; mar.; nov.
(menos maio, que não se abrevia).
9. Tipo de fascículo.
Ponto.
Suplemento, nº especial, conforme seja o
caso.
Fonte: ABNT, 2002.
Exemplificação comentada:
FLORES, José M. Notação para computação em estruturas de concreto armado. Tecnologia, Santa
Maria (RS), v.3, n.112, p. 5-12, maio 1977.
SALINAS, Francisco. Três aspectos de la obra de Paulo Freire. Cadernos de realidades sociales,
Madrid, v.8, n.18/19,jan.1981. Número especial.
TOURINHO NETO, F. C. Dano Ambiental. Consulex – Revista Jurídica, Brasília, DF, ano 1,
n. l, p. 18-23, fev. 1997.
Estes exemplos mostram a técnica de referenciar artigos periódicos de série
regular.
Quando se trata de fascículo, suplemento ou números especiais, a referência
incorpora esses elementos secundários.
Publicações periódicas consideradas no todo (toda a coleção da revista):
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-.
QUADRO 6 – REFERÊNCIAS DE ARTIGOS DE JORNAIS
Artigos assinados e artigos sem assinar
Nº de ordem dos elementos
Pontuação
Especificação
1. Autor do artigo.
Ponto.
Entrada: último nome, em versais.
2. Título e subtítulo do artigo.
Ponto.
Início da referência quando o artigo está
sem assinar. Palavra-chave em maiúscula.
3. Nome do jornal.
Vírgula.
Destacado (sublinhado, em negrito ou
itálico).
4. Local de publicação.
Vírgula.
Nome da cidade.
5. Data (dia, mês, ano).
Ponto.
Em arábico. Mês abreviado, menos maio.
6. Nº e título do caderno da seção
e/ou suplemento.
Vírgula.
Os elementos 6, 7 e 8 são complementares
e, por isso, opcionais.
7. Página do artigo referenciado.
Vírgula.
Em arábico.
8. Nº de ordem das colunas do artigo
publicado.
Fonte: ABNT, 2002.
Ponto.
Para página, abreviatura p. Para coluna,
abreviatura c.
Exemplificação comentada:
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun.
2005. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
PROTESTO equivocado, O. O Globo, Rio de Janeiro, 3 out. 2004. Opinião, p. 6, c. 1-3.
Quando não houver caderno ou parte, a páginação do artigo ou matéria precede a
data. Ex.:
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25
abr.1999.
Documento jurídico
Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade no caso de se tratar de
normas), título, numeração e data, ementa e dados da publicação. Quando necessário, ao
final da referência acrescentam-se notas relativas a outros dados importantes para
identificar o documento.
Constituição Federal
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado, 1988.
Emenda Constitucional
BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n° 9, de 9 de novembro de 1995. Da nova
redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex Coletânea de
Legislação e Jurisprudência: legislação federal, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
Medida Provisória
BRASIL. Medida Provisória n. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em
operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
Decreto
SÃO PAULO (Estado). Decreto n° 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação
de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá
providências correlatas. Lex - Coletânea de legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.62, n. 3, p.
217-220, 1998.
Resolução do Senado
BRASIL: Congresso. Senado. Resolução nº 17, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras
Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, através de revogação do parágrafo 2°, do
artigo 1º' da Resolução nº 72, de 1990. Co1eção de leis da Republica Federativa do Brasil, Brasília,
DF, v. 183, p. n52-n57, maio/jun. 1991.
Consolidação de Leis
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-lei no. 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova
a consolidação das leis do trabalho. Lex - Coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7,
1943. Suplemento.
Obras de referência
Verbete de Dicionário
SALÁRIO. In: SELDON, Arthur; PENNANCE. F. G. Dicionário de economia. Rio de Janeiro:
Bloch, 1983. p. 419.
Enciclopédia
DIVÓRCIO. In: Enciclopédia Saraiva de Direito. São Paulo: Saraiva 1977. V. 29, p. 107·62.
Referências extraídas de meio eletrônico
Enciclopédia
KOOGAN. A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de I.
André Koogan Brejkmam. São Paulo: Delta/Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar
Multimídia.
Verbete de Dicionário
POLÍTICA. In: Dicionário da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível
em: <http://www.priberam.pt/dIDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.
Parte de Monografia
São PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente: Tratados e organizações ambientais em
matéria de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível
em: <http://www.bdt.org.br/srna/entendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
Artigo de Revista
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.
Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexto/brasilrevistas.html>. Acesso em: 28 nov.
1998.
Matéria de Revista Não Assinada
WINDOWS 98: O melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998.
Disponível em: <http://www.idg.com.br/abrc.htm>. Acesso em: 10 set. 1998.
Matéria de Jornal Assinada
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998.
Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set.
1998.
Artigo de Jornal Científico
KELLY, R. Electronic publishing at APS: it's not just online journalism. APS News Online, Los
Angeles, Nov. 1996. Disponível em: <http://www.aps.org/apsncws/1196/11965.html>. Acesso em:
25 nov. 1998.
Matéria de Jornal Não Assinada
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em:
<http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.
Congresso Científico
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos...
Recife: UFPe, 1996. Disponível em:<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 2
jan. 1997.
Trabalho de Congresso
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na
educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais
eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anaislanaislce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
Trabalho de Seminário
GUNCHO, M. R. A educação a distância e a biblioteca universitária. In: Seminário de Bibliotecas
Universitárias, 10, 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec. Treina,1998.1 CD.
Legislação
BRASIL. Lei no. 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário
Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/mp/eislteis_texto.asp?id=LE1%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999.
Súmula em Homepage
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato administrativo,
restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em: <http :
//www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusstf.html> . Acesso em: 29 nov. 1998.
Súmula em Revista Eletrônica
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n° 14. Não é admissível, por ato administrativo,
restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Julgamento: 1963/12116.
SUDIN vol. 0000-01 PG00037. Revista Experimental de Direito e Telemática. Disponível em:
<http://www.prodau-sc.com.br/ciberjurlstf7.html>. Acesso em: 29 nov. 1998.
Documentos de acesso exclusivo em meio do eletrônico
Banco de Dados
BIRDS from Amapa: banco de dados. Disponível em: <http://www.bdt.org/bdtlavifauna/aves>.
Acesso em: 25 nov. 1998.
Lista de Discussão
BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de dados Tropical, BDT in Brasil.
Disponível em: <[email protected]>. Acesso em: 25 nov. 1998.
Home Page Institucional
CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais, l995-1998... .Apresenta textos sobre urbanismo e Desenvolvimento de
cidades. Disponível em <http://www.gcsnet.com.br/oamis/civitas>. Acesso em: 27 nov. 1998.
Arquivo em Disquete
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Normas para
apresentação de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1998. 5 disquetes, 3 ½ pol., Word for Windows 7.0.
Base de Dados
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca de Ciência e Tecnologia. Mapas.
Curitiba, 1997. Base de Dados em Microlsis, versão 3.7.
Programa (Software)
Microsoft Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.I.]: Microsoft
Corporation, 1995. Conjunto de programas. I CD-ROM.. Windows 3.1.
Brinquedo Interativo CD-ROM
ALLIE'S play house. Palo Alto, CA.: MPC/Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM. Windows 3.1.
Software Educativo CD-ROM
PAU no gato! Por quê? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimídia Educacional [1990].
1CD-ROM. Windows 3.1
E-Mail
ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem
<[email protected]> em 26 jan. 2000.
pessoal].
Mensagem
recebida
por
Nota: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem
ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma fonte para
abordar a assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter
informal, interpessoal e efêmero e desaparecem rapidamente. Não sendo
recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.
Documentos extraídos de imagem em movimento
Incluem filmes, fitas de vídeo, DVD, entre outros. Os elementos
essenciais são: título, subtítulo (se houver), créditos (diretor, produtor,
realizador, roteirista e outros), elenco relevante, local, produtora, data,
especificação do suporte em unidades físicas e duração. Os elementos
complementares são: sistema de reprodução, indicadores de som e cor e outras
informações relevantes.
Videocassete
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria
Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo (30 min.), VHS, son., color.
Filme Longa Metragem
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior: Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e
Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Junior.
Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinícius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos;
Matheus Nachtergaele e outros. [S.I]: Lê Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1
filme (106 min.), son., color., 35 mm.
Filme Longa Metragem em DVD
BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford;
Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hamptom Fancher e David
Peoples. Música: Vangelis, Los Angeles: Warner Brothers, 1991. 1 DVD (117 min.), widescreen,
color. Produzido por Warner Video Home, Baseado na obra de Philip K. Roth.
Documento sonora e musical
(Inclui LP, CD, fila cassete, fita magnética de rolo, partituras, entre outros.)
Documento sonoro no todo
CD (vários compositores e interpretes)
MPB especial. [Rio de Janeiro]: Globo: Movieplay, c1995. 1 CD (50 min). (Globo collection, 2).
Long Play (um intérprete e vários compositores)
ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Plopschi. São Paulo: RCA Victor, p1998. 1
disco sonoro (45 min.), 33 ⅓ rpm, estéreo, 12 pol.
Entrevista Gravada
SILVA, L. I. L. da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V.
Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 fitas cassete (120 min.), 3 ¾ pps, estéreo.
Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP.
Fita cassete
FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1998. 1 fita cassete (60 min.). Remasterizado em
digital.
CD (Um intérprete e vários compositores)
SIMONE. Face a face. [S.I.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD (ca. 40 min.). Remasterizado em
digital.
Documento sonoro em parte
Faixa de Long Play
ALCIONE. Toque macio. A. Gino. [Compositor]. In:______ . Ouro e cobre. Direção artística:
Miguel Plopschi. São Paulo: RCA Victor, p1998. 1 disco sonoro (45 min.), 33 ⅓, rpm, estéreo, 12
pol. Lado A, faixa 1 (4 min. 3 s).
Faixa de CD
SIMONE. Jura Secreta. S. Costa; A. Silva. [Compositores]. In: _______. Face a face. [S. I.]: EmiOdeon Brasil, p1977. 1 CD (ca.40 min.). Faixa 7 (4 min. 22s). Remasterizado em digital.
PARTE III
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS
MONOGRÁFICOS E DE RELATÓRIOS
4.1- PARTES DO TRABALHO MONOGRÁFICO
4.2 - DETALHAMENTOS DE NORMAS
4.2.1- PRELIMINARES OU PARTE PRÉ-TEXTUAL
4.2.2 - PARTE TEXTUAL OU TEXTO
4.2.3 - PARTE PÓS-TEXTUAL OU APÊNDICES
4.3 - DIAGRAMACÃO DAS PARTES
4.4 - CONTEÚDO E FORMA
3.1. PARTES DO TRABALHO MONOGRÁFICO
Toda atividade humana, inclusive a atividade científica, tem sua lógica: parte de um
problema na busca de uma resposta. Em termos gráficos essa atividade pode ser assim
representada:
O PROBLEMA
RESPOSTA ou CONCLUSÃO
No meio desse caminho encontra-se o método (do grego, “meta” ou chegada e
“odós” ou caminho), que pode consistir em consulta a documentos escritos, ou em
levantamentos de dados para tomada de decisão, ou em confronto de idéias, etc.
A representação do conjunto (do problema, do método e da resposta) pode ser o
seguinte diagrama:
O PROBLEMA
LEVANTAMENTOS DE DADOS
discussão
de
idéias
A RESPOSTA
ou
comparação de dados e idéias ou
analise e síntese de dados e/ou,
ainda, demonstração ou consulta
a documentos escritos.
Estas três partes sequenciadas e logicamente concatenadas constituem o que a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama de “texto” ou” parte textual” de
um trabalho monográfico. O nome “texto” se justifica porque, de fato, estas três seções
constituem o corpo da comunicação escrita.
Emoldurando o texto, encontram-se outras duas seções: a parte pré-textual e os
apêndices.
Deste modo, o esquema completo de um trabalho monográfico para publicação
adquire a seguinte forma:
QUADRO 7 – PARTES DO TRABALHO MONOGRÁFICO E DOS RELATÓRIOS
Preliminares ou
parte pré-textual
Texto ou parte textual
I
Problema
II
Análise ou
Investigação
Parte pós-textual ou
apêndices
III
Resposta ou
Conclusão
Fonte: ABNT, 2005.
Os mesmos elementos apresentados no Quadro 7 podem ser mais especificados através da
seguinte listagem:
a) Preliminares ou pré-texto
1. Capa
2. Folha de rosto
3. Dedicatória (Opcional)
4. Página de agradecimentos (Opcional)
5. Epígrafe (Opcional)
6. Lista de conteúdos
7. Listas de quadros, figuras e/ou tabelas (Se for o caso, uma lista por página)
8. Lista de abreviaturas, siglas e símbolos (Se for o caso)
9. Resumo em vernáculo
10. Resumo em língua estrangeira (abstract) (Se for o caso)
b) texto ou parte textual
1. O problema: introdução e formulação do mesmo; indicação do caminho a seguir no
estudo.
2. Análise do problema: desenvolvimento com as divisões e subdivisões, devidamente
hierarquizadas, necessárias ao estudo.
3. Conclusões: ou respostas ao problema, e ainda recomendações.
c) apêndices ou parte pós-textual
1. Referências
2. Anexos (Se for o caso)
3. Glossário (Se for o caso)
4. Índice Analítico (Se for a caso)
3.2 - DETALHAMENTOS DE NORMAS
3.2.1. PRELIMINARES OU PARTE PRE-TEXTUAL
Por definição, trata-se das páginas que antecedem o corpo do trabalho escrito. Nem
todas estas páginas possuem o mesmo valor: algumas são necessárias, isto é, devem
constar no trabalho; outras são opcionais, podendo ser inseridas ou não na publicação. A
seguir, a explicação de cada item.
Capa
Capa ou fachada do trabalho. E um dos elementos necessários e deve apresentar as
principais informações acerca do trabalho, distribuídas de forma equilibrada. Não deve ser
páginada e nem contada. Devem conter os seguintes elementos, todos centralizados:
1. No centro da folha vem o título, tudo em letras versais [maiúsculas] e, de preferência,
em duas linhas;
2. Acima do título e a 6 centímetros da borda superior da folha – papel ofício A4 – escrevese, nesta ordem, o nome da Universidade, a área de concentração do Curso e o nome do
Curso;
3. Três espaços em 1,5 abaixo do título, segue-se o(s) nome(s) do(s) autor(es), em letras
minúsculas e em corpo 12;
4. Local (cidade), mês e ano - em letras minúsculas.
Folha de rosto
Nela devem aparecer os elementos identificadores do documento, como na capa, e
mais a informação sobre a finalidade acadêmica do trabalho e também o nome do professor
orientador. Deve conter:
1. Nome(s) do(s) autor(es) em maiúsculas e matrícula(s) em minúsculas a 6 em do topo da
folha;
2. Título do trabalho, em letras maiúsculas, como na capa;
3. Breve explicação sobre a finalidade acadêmica a que o trabalho se destina e o nome do
professor responsável, à direita da página, em letras minúsculas, após dois espaços em 1,5
abaixo do título. Ex.: “Trabalho monográfico referente a nota final da disciplina de XXX,
sob a orientação do professor XXX”;
4. Local (cidade), mês e ano - em letras minúsculas.
Página de Aprovação
[Exigida nos trabalhos a ser apresentados perante Banca Examinadora]
Destina-se a apresentar o conceito que o trabalho alcançou através de um
julgamento de um ou vários avaliadores. Deve conter os seguintes elementos,
centralizados:
1. O título do trabalho, em letras maiúsculas;
2. Nome(s) do(s) autor (es), em maiúsculas;
3. Nomes dos componentes da Banca ou nome do (a) orientador (a), conforme o caso, em
letras minúsculas;
4. Local e data - mês e ano, em letras minúsculas.
Dedicatória e Agradecimento
São duas páginas opcionais. Entretanto, aparecem em dissertações de mestrado e
em teses de doutorado.
A Dedicatória é assunto pessoal do autor. Já os Agradecimentos devem, como é de
praxe, ser dirigidos ao orientador, ao laboratório ou instituto que facilitou a utilização de
recursos materiais e humanos, os sujeitos que responderam a questionários e entrevistas,
aos colegas professores que eventualmente substituíram o autor durante o curso, pessoas
que auxiliaram de alguma forma na confecção do trabalho, etc.
Epigrafe
É outro elemento opcional, no qual se faz uma citação pertinente a intenção do
trabalho. Sentenças ou motes, como citações especiais, podem constar a critérios do autor,
no início de cada capítulo ou parte do trabalho.
Por exemplo: numa pesquisa histórica, caberia a seguinte epígrafe:
“Quem não conhece o passado está condenado a repeti-lo”.
Santayana.
Sumário
Trata-se da relação das partes do trabalho, equivalendo ao esquema do texto,
apresentando os títulos dos capítulos ou partes e cada um dos itens que compõem os
diversos capítulos. Neste manual, defende-se a idéia da conveniência de apresentar o
Sumário, de preferência em uma única página, de modo a dar ao leitor a visão dos
principais tópicos estudados, sem descer a minúcias nesse momento.
O Sumário inclui os títulos de cada parte do corpo do trabalho, com mais destaque
do que os subtítulos, na devida ordem e hierarquização, com a paginação remissiva em
números arábicos. E finalmente inclui a parte de apêndices, com especificação da página
de referências e da página de anexos (se houver).
Lista de tabelas, figuras, quadros e/ou anexos
As tabelas, as figuras, os quadros elou anexos inseridos no texto devem receber
numero e título. Com base nesses dados são organizadas listagens de tabelas, figuras,
quadros e/ou anexos contidos no trabalho, de modo a facilitar sua localização no texto.
As figuras devem aparecer numeradas, na ordem numérica crescente, e com a
mesma titulação com que foram apresentadas no texto.
Se o trabalho contiver também quadros a tabe1as devem estar citadas nas
respectivas listagens, com numeração crescente, título e página do texto onde se
encontram.
Estas listas podem vir em página única, por motivo de economia, se forem uma ou
duas figuras, um ou dois quadros e número semelhante de tabe1as e/ou anexos. Mas se
forem numerosos (5 ou mais) os quadros, em igual ou maior número as tabelas a outras
tantas figuras e/ou anexos, deve-se reservar uma página para cada tipo de listagem.
Listas de abreviaturas, siglas e símbolos
Devem apresentar as abreviaturas, siglas e símbolos em ordem alfabética, seguidos
das palavras correspondentes por extenso. Exemplo:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Pode-se suprimir esta folha, quando no corpo do trabalho ficar explicitado, na
primeira vez que a sigla, abreviatura ou símbolo aparecer o nome completo. Por exemplo:
“A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - sustenta...”.
Resumo/ Abstract
É a condensação das idéias das partes mais importantes da monografia, relatório ou
documento. Deve conter a apresentação do problema e o enfoque sob o qual foi estudado;
os objetivos, a metodologia, os procedimentos e tratamento adotado para cada item, os
resultados e as conclusões.
Deve ser composto de uma seqüência coerente de frases concisas e não de uma
enumeração de tópicos, com a primeira frase devendo ser significativa, explicando o terna
principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do
tratamento (isto é, análise da situação, os métodos e as técnicas de abordagem utilizados, o
princípio metodológico geral a nortear o trabalho, a ordem das operações, etc., sem
esquecer que para trabalhos não experimentais, deve-se também descrever as fontes e o
tratamento dos dados.
Deve-se dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz
ativa, procurando dar destaque especial às palavras-chave e descritores, quando
empregados no resumo. É importante, também, evitar o usa de parágrafos, bem como de
frases negativas, símbolos e contrações que não sejam de uso corrente, além de fórmulas,
equações, diagramas, etc. Trata-se, portanto, de resumo informativo, de até 250 palavras.
Quando se tratar ·de trabalho de pós-graduação, este resumo deve aparecer também
em Inglês (ou outra língua que venha a ser exigida), sob o título de Abstract.
3.2.2. PARTE TEXTUAL OU TEXTO
O resultado do estudo te6rico (bibliográfico) normalmente vem apresentado em, no
mínimo, três capítulos. As considerações a seguir seguem o ordenamento exposto no
Quadro 7.
No capítulo do problema (parte I), apresenta-se o problema objeto de estudo, em
seu contexto socioeconômico, histórico e/ou cultural, sua importância e a formulação
detalhada do enfoque estudado, que também pode aparecer sob a forma de questões de
estudo.
No desenvolvimento (parte II), apresenta-se a análise do problema com base em
publicações clássicas e atualizadas, confrontando opiniões dos teóricos e subdividindo-a
em itens correspondentes às questões antes formuladas. Esta análise se realiza através de
um ou mais capítulos que compõem o desenvolvimento.
No capítulo das conclusões (parte III), também chamado considerações finais, o
autor apresenta uma pequena recapitulação das partes anteriores (partes I e II), de forma a
destacar as respostas ao problema formulado e analisado.
3.2.3. PARTE POS-TEXTUAL OU APÊNDICES
Referências Bibliográficas
As referências são essenciais ao re1atório técnico - cientifico.
Segundo a ABNT, “não devem ser referenciadas fontes bibliográficas que não
foram citadas no texto”. Mas na lista de referências devem ser incluídos todos os autores e
respectiva(s) obra(s) citados direta ou indiretamente.
A ordenação da lista pode ser sistemática (por assunto), cronológica ou alfabética,
sendo esta última a mais utilizada. A opção pela ordenação temática é mais interessante
quando, tratando-se de relatórios muito extensos, seja conveniente colocar uma lista de
referências ao final de cada capítulo.
Bibliografia recomendada
Por Referências entende-se a bibliografia que foi explicitamente citada no texto.
Provavelmente, o autor do trabalho monográfico ou do relatório leu mais ou
consultou outras fontes para fundamentar suas opiniões e instrumentalizar-se
cognitivamente. Estas fontes podem constituir desde que seja conveniente, um item novo,
em página diferente, sob o título bibliografia consultada ou bibliografia recomendada.
Finalmente, sob o título de bibliografia estaria incluído o quanto se publicou sobre
o assunto, tenha ou não sido consultado.
Anexos
“Os anexos são parte extensiva do texto, destacados deste para evitar
descontinuidade na seqüência lógica das séries” (ABNT).
Os anexos são essenciais ao relatório, e, segundo a ABNT,
(...) devem ser colocados como anexo trechos de outras obras ou contribuições
que servem para documentar, esclarecer, provar ou confirmar as idéias
apresentadas no texto e que são importantes para sua perfeita compreensão.
O conteúdo dos anexos e também material de acompanhamento que não pode ser
incluído livremente no corpo do relatório, quer por sua dimensão, quer pela forma de
apresentarão (fotografias, originais, microfichas, plantas e mapas especiais). Vão também
em anexo modelos de formulários elou impressos citados no texto.
Nos anexos a paginação é sequencial e consecutiva ao texto; já as seções têm
numeração própria, independente da do texto. Devem ser apresentados após as referências
bibliográficas como se segue:
1. Folha em branco com a palavra ANEXA ou ANEXAS escrita no centro, em
letras maiúsculas;
2. Folha em branco antecedendo cada anexo, com o número ou letra correspondente
e o nome do anexo escritos no centro, também em letras maiúsculas.
Glossário
Em trabalhos monográficos de grande vulto e/ou em relatórios muito extensos,
pode ser interessante o glossário ou lista de palavras de uso muito restrito, de sentido
técnico e específico, acompanhadas de uma descrição compreensível.
Índice
Também recomendado apenas em relatórios técnicos-científicos extensos, o índice
e a lista detalhada, alfabeticamente ordenada, dos assuntos, nomes de pessoas, nomes
geográficos, acontecimentos, etc., com a indicação de sua localização no texto (ABNT,
NBR 6034).
3.3. DIAGRAMAÇÃO DAS PARTES
Paginação
O trabalho monográfico e os relatórios possuem a parte preliminar (capa, folha de
rosto, lista de conteúdos, listas de quadros, tabelas a figuras, resumo/abstract entre outras
páginas); a parte textual (capítulos ou partes do trabalho propriamente dito, incluindo o
problema, a análise do problema e as respostas ou conclusões); e os apêndices ou parte
pós-textual.
Na parte textual inicia-se a paginação em arábico e vai seqüencialmente até a
ultima folha dos apêndices. Todas as páginas devem ser numeradas, pois que se trata de
documentos científicos. As folhas que iniciam capítulo ou parte do trabalho levam a
paginação correspondente na parte inferior da folha, centralizada. As demais páginas de
cada capítulo contêm o texto corrido, destacando os subtítulos e separando-os do texto por
dois espaços duplos. Nestas folhas a paginação é colocada no prolongamento da margem
direta, a dois centímetros da borda superior de cada folha.
As divisões internas do texto em títulos e subtítulos obedecem logicamente a cada
assunto em discussão e devem estar relacionadas com as questões de estudo. Formalmente,
estas divisões devem transmitir com clareza e concatenação e a subordinação dos assuntos
tratados. Muitas ou poucas divisões são questão de detalhe; o que importa é que essas
divisões do texto, e seus respectivos subtítulos, auxiliem na clareza da comunicação
escrita.
No interior dessas subdivisões pode-se ainda, destacar pormenores, através de letras
ou algarismos arábicos, colocados à margem esquerda da folha, como se segue:
1)
2)
3)
ou então;
a)
b)
c)
Formato
Trabalhos monográficos e relatórios devem ser apresentados em papel branco,
formato A4 (21 em x 29,7 cm) datilografado em uma só face da folha, em fonte (tipo de
letra) Times New Roman ou Arial, em corpo 12 e espaço 1,5.
Margens
a) Superior: das páginas em que são iniciados os capítulos, a 6 cm da borda superior da
folha; das páginas subseqüentes, a 3 cm da borda superior da borda superior das folhas:
b) Inferior: a 2 cm da borda inferior da folha;
c) Direita: a 2 cm da borda direita da folha;
d) Esquerda: a 3 cm da borda esquerda da folha (a fim de facilitar a fixação das folhas por
grampos ou espiral);
e) Parágrafos: a 5,5 em espaços da margem esquerda. (mais 2,5 cm além dos 3 cm já prédeterminados);
f) Citações longas (acima de três linhas): em parágrafo especial, com a margem esquerda
maior (mais 4 cm além dos 3 cm já pré-determinados), em espaço um e separadas dos
textos que as precede e as sucede por dois espaços em 1,5 (três espaços simples de
intervalo);
g) Referências bibliográficas: iniciadas no canto da margem esquerda, sem numeração
precedente.
Espaçamento
Todo a texto deve ser datilografado em espaço 1,5 (um e meio), com exceção das
citações longas, das notas, das referências bibliográficas, da bibliografia e dos resumos que
houver, que são datilografados em espaço simples (espaço 1).
Os títulos dos capítulos ou partes, do trabalho vêm a 6 cm da borda superior, em
letras maiúsculas, sem sublinhar, centralizados. Os títulos dos outros itens são separados
do texto que antecedem ou dos que os sucedem por dois espaços duplos.
Notas de rodapé
Ao referenciar uma nota de rodapé, procure ser o mais preciso possível, tomando
como base as indicações já apontadas nas referências bibliográficas, vistas na parte anterior
deste trabalho. As notas de rodapé devem ser datilografadas em corpo 10, dentro das
margens, ficando separadas do texto por um espaço em branco e por um filete de 12 toques
a partir da margem esquerda. São anotações colocadas ao pé da página com a finalidade de
esclarecer ou complementar o texto, sendo indicadas por números. Ex.:
1
João Bosco Medeiros. Redação Científica: A prática de fichamentos, resumo e resenhas. São
Paulo, Atlas. 1991. p.41-8.
As notas seguem numeração própria, estabelecida por capítulos ou sequenciada por
inteiro no trabalho. Nas notas é muito comum o usa de termos, expressões e abreviaturas
latinas, como por exemplo:
Apud = citado por, em, extraído de
Ibidem ou Ibid. = na mesma obra
Idem ou Id. = do mesmo autor
Op. cit.(opus citatum, opere citato) = na obra citada
Loc. cit. (loco citato) = no (lugar citado)
Et sequ. = seguinte ou que se segue
Passim = aqui e ali; em vários trechos ou passagens
Cf. = conferir
O termo “ibidem” só e usado, quando se fizerem varias citações de um mesmo
documento, variando apenas a paginação.
3.4. CONTEÚDO E FORMA
O detalhamento de tantas normas chega a ser cansativo. Seguir todas essas normas
talvez dê a impressão de estar entrando numa camisa de força que limita a liberdade de
expressão do pensamento. Equivaleria a dar mais importância à forma do que ao conteúdo.
Entretanto, no caso de publicações científicas aceitar estas normas É questão de
dificultar, mas de facilitar a transmissão de idéias. Não aproveitar essas normas ou
indicações equivaleria a viajar fora da estrada ou a desejar que o trem corra fora da linha.
A linha parece aprisionar o trem, mas na verdade lhe serve de caminho adequado para
correr mais.
Por outra parte, não é conveniente absolutizar os aspectos formais. São eles que
servem ao conteúdo, que é o que rea1mente interessa. Normas e apresentação formal
possuem valor mediador e estão a serviço das idéias originais ou apenas colocadas num
novo arranjo que lhes preste maior clareza.
Na disciplina Metodologia do Trabalho Científico três objetivos são geralmente
indicados para os alunos alcançarem: “pensar com c1areza”; “argumentar com lógica”; e
“escrever com técnica”. Estes três objetivos não se excluem: se interdependem e se
complementam, como também se complementa o conteúdo e a forma de transmitir esse
conteúdo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Referências Bibliográficas.
Rio de Janeiro: ABNT, 2000; 2002; 2005; 2006.
BASTOS, Lilia; PAIXÃO, Lira; FERNANDES, Lúcia Maria. Manual para elaboração de
projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1992.
CERVO, A. L.; BERVlAN, P. A. Metodologia Científica, para uso dos estudantes universitários.
6. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 38. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MIRANDA, Leda. (Org.) Metodologia Científica: Cadernos de Textos e Técnicas. 48. ed. Rio de
Janeiro: Agir, 1990.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A prática de fichamentos, resumos e resenhas.
São Paulo: Atlas, 1991.
RÚDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1987.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Bibliográfica. 10. ed. Porto
Alegre: Sulina, 1982.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 14. ed. São Paulo: Cortez
Autores Associados, 2006.
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