infarto agudo do miocárdio

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Estudo de caso
Nome: Monessa Priscila
de Souza
3º Ano de Enfermagem
Docente: Eliane
Histórico
Cliente R. R. S. Foi admita no Hospital Municipal de
Bebedouro, dia 21/05/2011, no setor clínica médica no
quarto 443, leito nº1, acompanhada, pela fiha, natural de
Belo horizonte-MG, e procendente de Bebedouro-SP, reside
no Bairro Souza Lima), viúva, mora com a irmã, tem 9 filhos,
64 anos. Tabagista nega etilismo, hipertensa, diabética, com
antecendente de histórico de IAM a 2 anos atrás, já realizou
uma cirúrgia gastrointestinal, e faz uso de bolsa de
colostomia.
Deu entrada neste hospital com diagnóstico de IAM (infarto
agudo do miocárdio), onde ficou internada na UTI por 8 dias
e entubada, após, saiu da UTI dando entrada na clínica
médica com traqueostomia, e com um acesso venoso central
na subclávia, macronebulização de 02, encontra-se bem, de
bom humor, aguardando melhora.
Evolução de Enfermagem
Cliente deu entrada na Clinica médica, há 4 dias, após 8 dias
na UTI, com o diagnóstico de IAM, encontra-se no leito em
repouso, decúbito dorsal. Ao exame físico apresenta via
aéreas simétricas, sem presença de secreções , mantendo
traqueostomia metálica, macronebulização de O2 à 2
litros/min., eupneico( 18MRPM), tórax assimétrico , com
boa expansão torácica, fazendo uso da musculatura
acessória abdominal, profunda e arrítmica, MV+ em toda
extensão pulmonar, normotensa (130X70mmhg), B1 E B2
audíveis e normofonéticos, pulso radial ritmíco forte e fino,
boa perfusão periférica, normocárdica (79bpm), AVC em
subclávia D, recebendo SF0,9% à ml/min.
Consciente orientadado no tempo e espaço, pupilas
isocóricas e fotorreagentes, acuidade visual, olfatória e
auditiva aparentemente preservada, pele ressecada, com
turgor cutâneo preservado, boas condições de higiene
corporal, normotérmica(36,1C), cabelos finos, grisalhos ,
curtos em pouca quantidade, cabeça com movimentação
ativa, face simétrica, deambula com auxílio, conjuntiva
corada, cavidade bucal em regulares condições de higiene,
ausência de dentes, refere regular ingesta alimentar,
abdome plano, timpânico e indolor a palpação, com RHA
presentes normoativos, mantendo colostomia à E, sem
presença de evacuação, eliminação vesical presente e
espontânea.
Infarto Agudo do miocárdio
Fisiopatologia
O suprimento de sangue para o coração .
Artérias coronárias, que surgem diretamente
da artéria aorta na valva semilunar aórtica ou valva
semilunar esquerda.
A artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda
se bifurca em duas grandes artérias, a artéria
descendente anterior e artéria circunflexa.
A interrupção do suprimento ou fluxo sanguíneo para o
músculo cardíaco é causada pela obstrução de uma artéria
coronária ou de um de seus ramos.
A obstrução é causada mais frequentemente pela formação de
um coágulo (ou trombo) sanguíneo sobre uma placa
aterosclerótica no interior de uma das artérias coronárias.
Trombo ocorre sobre uma placa aterosclerótica que sofreu
alguma alteração, como a formação de uma úlcera ou a
ruptura parcial da placa.
Esta placa, antes da alteração que a instabilizou, pode ser
suficientemente pequena para passar despercebida pelos
métodos habituais de diagnóstico.
Quando ocorre a ruptura da placa, existe exposição
de colágeno e fragmentos de tecido conjuntivo da região
subendotelial.
As plaquetas células do sangue, se aderem e se agregam ao
local da ruptura.
As plaquetas liberam substâncias que desencadeiam o
processo de coagulação, resultando na formação do trombo.
Impede a chegada de nutrientes e de oxigênio (isquemia) ao
território arterial e ao longo.
A isquemia determina redução imediata e progressiva da
contratilidade do miocárdio.
A dinâmica da movimentação de íons, em
especial potássio, cálcio e sódio, começa a se alterar. Isto gera
uma instabilidade elétrica.
Como o ritmo cardíaco depende deste fluxo de íons e elétrons,
podem ocorrer arritmias já precocemente no infarto.
A morte nesta fase do infarto não costuma ser por que não
existe força nos músculos, mas por perdem a capacidade de
trabalhar coordenados, tornando-se ineficientes.
A partir de 20 minutos de oclusão, parcelas progressivamente
maiores do miocárdio entram irreversivelmente em necrose.
Sintoma
A dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso
esterno), podendo irradiar-se para
pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso.
Muitas vezes pode acompanhar
náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte
iminente.
É possível a ocorrência de IAM sem dor. Este é o
chamado infarto silencioso.
Complicações
Infarto é um processo de necrose, morte celular. Após sua
ocorrência se inicia o processo de cicatrização local e
readaptação do miocárdio restante as necessidades do
corpo.
Podem, no entretanto, ocorrer outras doenças
decorrentes do infarto. São as chamadas complicações
pós infarto.
Sua gravidade irá desde a morte súbita ou incapacidade
permanente, até a ausência total de consequências para
a vida futura do infartado.
São complicações : Arritmias cardíacas,distúrbios de
condução ou bloqueios , insuficiência cardíaca,
disfunções das válvulas cardíacas, aneurisma cardíaco
ruptura cardíaca.
Tratamento
Devem-se levar em conta as características da dor, os antecedentes
de doença cardiovascular, idade e fatores de risco na determinação
da conduta inicial do paciente ao serviço médico.
Com base nessa clínica, no ECG e nos marcadores séricos de
necrose, obtém-se a estratificação inicial do risco para óbito ou IAM.
Medidas básicas iniciais devem incluir:
Obtenção dos sinais vitais, oxigenação por cateter ou máscara,
obtenção de acesso venoso, monitorização do risco cardíaco e
saturação de O2, administração de 200 mg de aspirina por via oral,
nitrato sublingual 5 mg, obtenção de ECG, administração
endovenosa de morfina em situações de dor intensa sem melhora
com nitrato.
Aspirina; antagonista dos receptores glicoproteicos IIb-IIIa ;
antagonistas da ativação plaquetária mediada pelo ADP,
clopidrogel, ticlopidina; estreptoquinase; antitrombínicos que
têm ação sinérgica com os antiplaquetários.
Medicamentos anti-isquêmicos têm função importantíssima
no controle da sintomatologia do paciente.
Os Nitratos têm seus efeitos benéficos através da redução da
pré-carga e pós-carga.
Os Betabloqueadores diminuem o consumo de oxigênio pelo
miocárdio.
Antagonistas dos canais de cálcio;
Inibidores da Enzima convertora da Angiotensina (iECA).
Tratamento de reperfusão
Prevenção
Promoção da saúde e pela prevenção de doenças relacionadas:
como a apneia do sono:
 Arterioesclerose
 Diabetes
 Dislipidemia
 Hipertensão arterial.
Reabilitação
 Estender a vida e melhorar a qualidade de vida. Os
objetivos imediatos são limitar os efeitos e a progressão
da aterosclerose.
 Devolver o paciente ao trabalho e ao estilo de vida prédoença, estimular o estado psicossocial e vocacional do
paciente e evitar outro evento cardíaco.
 Esses objetivos são realizados incentivando as atividades
físicas e o condicionamento físico, educando o paciente e
a família fornecendo o aconselhamento e as prescrições
comportamentais
Farmacologia
Inalação:
 SF0,9%- 5ml
 Atrovent 20gts se dor (brometo de ipratrópio ....................
0,250 mg, serve como broncodilatador no tratamento de
manutenção do broncoespasmo)
 Berotec 4 gts. (Cada ml (= 20 gotas) contém: Bromidrato de
fenoterol 5,0 mg., medicamento broncodilatado)
 Ceftriaxona (INJETÁVEL) :antibacteriano [cefalosporina de 3ª
geração; betalactâmico; Ceftriaxona sódica].
Gonorreia endocervical (não complicada); gonorreia uretral
(não complicada); infecção articular; infecção da pele e dos
tecidos moles; infecção intra-abdominal; infecção óssea;
infecção pélvica (em mulheres); infecção perioperatória
(profilaxia); infecção urinária; meningite; pneumonia;
septicemia.
 Dipirona sódica é um medicamento antiinflamatório nãoestereoidal (AINE) que é utilizada principalmente como
analgésico e antitérmico
 Insulina NPH: é indicada para o tratamento do Diabetes
Mellitus Tipo 1 e do Diabetes Mellitus Tipo 2, em caso de
falha secundária de antidiabéticos orais. É especialmente
indicada nos casos de resistência ou alergia às insulinas de
origem suína ou mista. Indicações complementares: diabetes
gestacional. A insulina NPH não deve ser utilizada nos quadros
de cetoacidose diabética.
 Heparina sódica: trombose, ameaça de trombose,
embolia, prevenção das tromboses pós- operatórias;
infarto do miocárdio, heparinização do sangue em caso
de necessidade de circulação extracorpórea e de rim
artificial, profiláxia e tratamento da hiperlipidemia.
 Omeprazol: Tratamento da úlcera duodenal, úlcera
gástrica, esofagite de refluxo, síndrome de Zollinger- Ellison e
pacientes refratários a outros tratamentos.
 Captopril :tratamento da hipertensão,Insuficiência cardíaca
insuficiência cardíaca congestiva em associação com diuréticos e
digitálicos,
terapia pós infarto do miocárdio , nefropatia diabética
(proteinúria > 500 mg/dia) em pacientes com diabetes
mellitus insulino- dependentes.
 Metformina: Indicações - adjuvante da dieta do controle
de diabetes insulinoindependente (tipo II) quando o regime
alimentar sozinho não permite a normalização do peso
e/ou glicemia. É também indicado para complementar a
insulinoterapia em diabetes insulinorresistentes.
Agrupamento
Comparação
Hipertenso
(130X70mm
Hg)
Inferência
Normotenso(120x Débito cardíaco
80mmhg)
diminuído
Normalizar
relacionado a
glicemia
rítmo,
Diabética
Retornar ao estilo
frequência
de vida précardíaca
doença
alterada
(IAM) 2 vezes
Tórax simétrico
Qualidade de vida
Tórax assimétrico Diminuir cigarro
Sem
64 ANOS
traqueostomia
Respirar em ar
ambiente
Musculatura
torácica
Relação
Diagnóstico de
Enfermagem
IAM( A
interrupção
do
suprimento
ou fluxo
sanguíneo
para o
músculo
cardíaco )
Débito cardíaco
diminuído
relacionado a
rítmo, frequência
cardíaca alterada
manifestado por,
débito cardíaco
diminuído,
alterações no ECG,
taquicardia(Diabét
ica, hipertensa).
Tabagista
Diminuir
cigarro
Traqueosto
mia
Sem
traqueostomia
Macronebul Respirar em ar
ização O2 à ambiente
2
litros/min.
Musculatur
a toraco
abdo
minal
Musculatura
torácica
Comunicação
verbal
prejudicada.
Risco de
aspiração.
Desobstruçã
o Ineficaz
das vias
aéreas.
DPOC( doençacr
ônica,
progressiva e
irreversível que
acomete
os pulmões e
tem como
principais
características a
destruição de
muitos alvéolos
eo
comprometimen
to dos restantes
Desobstrução
ineficaz das
vias aéreas
relacionado a
tabagismo,pre
sença de via
aérea artificial
manifestado
por mudanças
na frequência
respiratória,
mudanças no
ritmo
respiratório,vo
calização
dificultada(
traqueostomia
).
Cirúrgia
Qualidade de
gastrointestinal vida com a
(Bolsa de
bolsa
colostomia
AVC na
subclávia
Traqueostomia
Sem acesso
Sem
traqueostomia
Risco de
Infecção
Integridade da
pele
prejudicada.
INFECÇÃO(
a colonização
de um
organismo
hospedeiro
por uma
espécie
estranha.)
Risco de infecção
relacionado a
defesas primárias
inadequadas
(pele rompida,
tecido
traumatizado,,
diminuição da
ação ciliar, extase
de fluídos
orgânicos,
mudanças de PH
das secreções,
peristaltismo
alterado),
destruição de
tecidos, doença
crônica,
exposição
ambiental
aumentada a
patógenos,
procedimentos
invasivos.
data
Prescrição de enfermagem
hora
02/06
Realizar a higienização da mãos
Enfermagem
02/06
Verificar SSVV (3x ao dia)
Enfermagem
08hr-16hr-00hrs
02/06
Monitorizar SatO2(3x ao dia)
Enfermagem
08hr-16hr-00hrs
02/06
Manter Umidificado Macronebulização
Enfermagem
02/06
Estimular paciente a ficar sentado na
cadeira
Enfermagem
02/06
Avaliar características da pele ao redor da
colostomia e anotar
Enfermagem
08hrs
02/06
Realizar troca da bolsa de colostomia(1x
por semana)
Enfermagem
todas terças as 08hrs
02/06
Realizar troca de conjunto de
traqueostomia diariamente
Enfermagem
08hrs
02/06
Fornecer instrução ao paciente e a famíia
sobre os cuidados com a traqueostomia
Enfermeira
02/06
Realizar curativo diariamente e observar
sinais flogísticos do Acesso venoso central
Enfermagem
08hrs
02/06
Manter cabeceira elevada a 30 graus
Enfermagem
02/06
Observar presença e características de
secreção
Enfermagem
Obrigada!!!
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