doença

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Doenças Transmissíveis
Dayse Amarilio 2014
(EBSERRH/2013). Em unidades hospitalares, são
recomendadas as precauções baseadas na transmissão por
aerossóis para as seguintes doenças
a. ( )Tuberculosa Pulmonar e Sarampo
b. ( )Meningite Bacteriana e Tuberculose Pulmonar
c. ( ) Rubéola e Varicela
d. ( ) Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e
Rubéola.
Vírus da INFLUENZA
Pandêmica H1N1 (2009)
INFLUENZA A ou H1N1
• TD :pessoa/pessoa – tosse, espirro e contato com secreções
respiratórias.
• TRANSMISSÃO INDIRETA: Pode ocorrer quando em contato com
superfícies contaminadas (24h e 72h fora do organismo).
• PI: 1 a 4 dias.
• TRANSMISSIBILIDADE
Adulto: 7 dias – início dos sintomas.
Criança: 2 dias antes até 14 dias.
INFLUENZA A ou H1N1
SINTOMAS: febre repentina alta (cerca de 3 dias), tosse seca, dor
de cabeça, mialgia, coriza, acompanhados ou não de dor de
garganta ou manifestações gastrointestinais.
Atenção o dispneia e alterações respiratórias.
• PRECAUÇÕES: lavar as mãos, evitar tocar os olhos, boca e nariz
após contato com superfícies, não compartilhar objetos
pessoais, evitar locais fechados e aglomerados, uso de lenços
descatáveis;
• Uso de máscara pelo doente.
• Não é possível infecção simultânea do vírus;
Imunoprevenção
Indicações:
•
•
•
•
•
Gestantes;
Puérperas até 40 dias do pós-parto;
Pacientes que apresentem IMC maior ou igual a 35;
Crianças de 6 m até 2 anos;
Portadores do doenças crônico degenerativas, exceto aqueles
que apresentem apenas HAC;
• Profissionais de Saúde;
• Idosos;
• Imunodeprimidos.
TRATAMENTO
• Diagnóstico Laboratorial; Secreção nasofaringe do 3º até máximo
7ºdia do início dos sintomas (apenas casos de SRAG)- RT-PCR
• Leve – hidratação, alimentação e repouso
• TAMIFLU (Oseltamivir), quem utilizar?
- SRAG: febre, tosse, dispneia, cianose, ↑ FR, batimento de asa de
nariz, tiragem, desidratação, hipotensão, etc.
- Grupos de risco e gestantes.
• INÍCIO: independente de exame laboratorial: início 48h após início
dos sintomas por 5 dias.
Notificação
•
-
O que Notificar imediatamente?
Caso suspeito de Influenza por novo subtipo viral;
Surto ou óbito de Influenza humana;
Casos individuais confirmados de H1N1;
Caso de SRAG;
- O que não Notificar?
- Casos de SG sem fatores de risco para complicações
Meningites
Meningites
• INFECÇÃO NO SNC QUE ACOMETE AS MENINGES.
• AGENTES : bactérias, vírus (assépticas e geralmente benigna),
fungos e outros.
BACTERIANAS:
• MENINGOCOCO: bactéria diplococos Gram (-) de vários soro
grupos A, B,CW135 e Y = meningite - MENINGOCÓCICA (DM);
• HAEMOPHILUS: bactéria Gram(-) com vários subgrupos - B.
• COMUM: Streptococos pneumonie e Neisserie meningites.
Meningites
• Transmissão Direta (TD): Vias respiratórias
• PI: HIB- 2 a 4 dias;
DM- 2 a 10 – média 3 a 4 dias;
• 70% dos casos ocorrem entre 12m – 5 ANOS
• SINTOMAS:
• febre, letargia, vômitos e irritabilidade, fotofobia, dor de
cabeça, rigidez na nuca, abaulamento de fontanela.
Meningites
• MENINGOCÓCICA – PÚRPURA – PETÉQUIAS A,B,C ↑Transmissibilidade, vômitos em jato.
• SINAL KERNING – posição supina, quadril e joelhos
flexionados 90°= DOR.
• SINAL BRUDZINSKI – flexão do pescoço gera flexão
involuntária do joelho e quadril.
• Diagnóstico: punção lombar (características e cultura);
cultura sangue; bioquímica (glicose e cloretos ↓ e
proteínas, leucócitos ↑)
• TRATAMENTO: antibiótico, antivirais e corticóides
prontamente.
• Transmissibilidade: 24/48h após início do antibiótico
↓
Isolamento: 24 horas após tratamento.
Quimioprofilaxia
• Doença Meningocócica: RIFAMPICINA – contato domiciliar,
creches etc.
• PROFISSIONAL: contato direto com a secreção.
• Hib B: Rifampicina – contatos íntimos, incluindo adulto
quando houver cças. com idade inferior 4 anos, com
esquema incompleto ou sem esquema.
Imunoprofilaxia
• HIB: (1999)- 3 doses menor de 1 ano- Pentavalente;
• MC: (2010/2011)- 2 doses menor de 1 ano (3 e 5º mês);
Notificação e investigação
• Caso suspeito ou confirmado de meningite por
Haemophilus Influenzae → Notificação e investigação
• Casos suspeito ou confirmado de DM ou meningite
meningocócica→ Notificação e investigação IMEDIATA
• Meningite Tuberculosa → Notificação e investigação
• Meningites Virais → Apenas notificação
(PRHAE). Nos aspectos relacionados ao diagnóstico,
tratamento e controle da doença meningocócica, é
INCORRETO afirmar:
• Para que a transmissão ocorra, é necessário o contato íntimo com
o doente ou portador. Os casos graves podem deixar sequelas.
• O período de transmissibilidade persiste até que o meningococo
desapareça das secreções da nasofaringe. O tratamento é
realizado com antibiótico de acordo com o agente etiológico.
• O agente etiológico é uma bactéria cocóide que possui um
sorogrupo e um sorotipo. O reservatório é o homem doente ou
portador.
• O período de incubação varia de 2 a 10 dias. Em geral o
meningococo desaparece das secreções da nasofaringe dentro de
24 horas depois de iniciado o tratamento específico.
• A quimioprofilaxia é indicada para os contatos domiciliares e
outros contatos íntimos e prolongados.
(PRHAE). Os cuidados básicos de enfermagem ao paciente com
meningite meningocócica são:
a. ( ) isolamento total por 48 a 72 horas após o início do
tratamento; observação de sinais de comprometimento do sistema
nervoso (nível de consciência, agitação, convulsão); cuidadosa
vigilância respiratória, mantendo a aspiração de secreções e vias
aéreas permeáveis.
b.( ) manutenção dos membros inferiores aquecidos (com faixa e
algodão ortopédico); isolamento respiratório; controle de sinais
vitais.
c. ( ) manter cânula de Guedel para facilitar a aspiração de
secreções e para proteger a língua ou respiração assistida; avaliar
alterações mentais (confusão, distúrbios de personalidade e
memória); hidratação adequada.
d. ( ) umidificação e proteção ocular constante para evitar lesões
da córnea e da conjuntiva; manter cânula de Guedel para facilitar a
aspiração de secreções e para proteger a língua ou respiração
assistida.
SARAMPO
Sarampo: Doença viral infecciosa aguda
• AGENTE VÍRUS: morbillivirus
• PI= 10 (7-18) – exantema 14d.
• TRANSMISSÃO DIRETA: secreções respiratórias e orais –
gotículas.
• TRANSMISSIBILIDADE: 4 a 6 dias antes exantema, até 4 dias
após - período febril.
Sarampo: Sinais Clínicos
• Período Prodrômico (catarral): febre alta, tosse produtiva,
coriza, fotofobia e conjuntivite. Últimas 24h -Sinal de Koplik
• Período Exantemático: acentuação os sintomas, prostração
e 2º/4º DIA - exantema máculopapular vermelho com início
na região retro auricular e face. (sentido cefalopodálico)
• Período de convalescência: Manchas escurecem e
descamam.
Sarampo: Complicações e Diagnóstico
• COMPLICAÇÕES: viremia, vasculite generalizada, perdas
eletrólitos e proteínas, quadro espoliante e complicações
infecciosas.
• Grave em menores de 1 ano e desnutridos.
• Diagnóstico:
• Sorologia Elisa IgM (4 dias até a semanas após exantema) e
IgG.
• Isolamento Viral: urina e SNF até 5º dia do exantema
(preferencial até 3º dia).
Sarampo: Tratamento
•
•
•
•
Sintomático
Suporte Nutricional
Suplementação vitamina A;
Tratamento de infecções bacterianas secundárias.
Vigilância Epidemiológica
• Interrupção da transmissão contínua em 2000
• NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA.
• Vacinação:
• Vacina tríplice viral ou tetra viral (sarampo + rubéola +
caxumba + varicela)
• Duas doses: Crianças- 12 meses (tríplice) / 15 meses (tetra)
Adulto mulher fértil: 2 doses
Adulto homem≥19 anos:1dose.
• BLOQUEIO: 72h após exposição 6 a 39 anos (não considerar
como dose)
FEBRE AMARELA
Febre Amarela
• DOENÇA: infecciosa aguda – 10 dias de duração.
• Agente: Arbovírus do gênero Flavivírus
FEBRE AMARELA SILVESTRE: Transmitida entre macacos
através da picada de mosquitos silvestres do gênero
Haemagogus
FEBRE AMARELA URBANA:
• Erradicada no Brasil desde 1942.
• Transmitida entre humanos através da picada do mosquito
urbano Aedes aegypti
Febre Amarela
• PI: 3 a 6 dias.
• TRANSMISSÃO: indireta – mosquito infectado.
• Sintomatologia: febre alta e pulso lento, cefaléia, calafrios,
cefaleia, náuseas, vômitos, dores no corpo.
• Período de intoxicação: Aumento da febre, vômito em borra
de café, icterícia, hemorragias (crianças e idosos), mialgias
(costas), oligúria, plaquetopenia e petéquias,
comprometimento sensório.
FA: Diagnóstico e Tratamento
• Diagnóstico:
- Isolamento: 6º ao 10º dia (sangue e tec. hepático)
- sorologia: maior que 10 dias
•
-
Tratamento:
Sintomático;
Repouso;
Hidratação;
Reposição sanguínea;
Suporte UTI.
Vigilância Epidemiológica
• NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO OBRIGATÓRIA IMEDIATA
• Vacinação:
-Vacina viva atenuada – 1 dose – 9 meses de idade
ref: 10 anos.
- Em situação de surto ou epidemia, antecipar para 6 meses.
04. (SES-DF/2005) – Sobre a Febre Amarela
julgue os itens abaixo:
(
(
(
(
(
) Agente etiológico vírus RNA;
) A transmissão pode ocorrer de pessoa a pessoa;
)Doença infecciosa febril aguda;
)Período de incubação de 3 a 6 dias;
)O tratamento é apenas sintomático.
•
(
(
(
(
(
Quantos itens são corretos:
)1
)2
)3
)4
)5
ESQUITOSSOMOSE
ESQUISTOSSOMOSE
• DOENÇA INFECCIOSA PARASITÁRIA
• Helminto (parasita): Schistossoma Mansoni
• TI: veiculação hídrica com hospedeiro intermediário
(caramujo- Biompharia).
• PI: 30 a 60 dias.
• Tecido ALVO: fígado e maturação no intestino – eliminação
de ovos por até 10 anos.
ESQUISTOSSOMOSE
• CLÍNICA – Fase inicial: dermatite cecariana – 24h a 72h,
micropáoulas “avermelhadas”.
Fase aguda (sintomas inespecíficos): febre de Katayana,
cefaleia, anorexia, dor abdominal, náusea, astenia, mialgia, tosse
seca e diarreia.
Fase crônica: fígado mais comprometido, distúrbios
intestinais. grave : fígado/baço (hepatoesplenomegalia).
• TRATAMENTO: Antiparasitário – Praziquantel e oxamniquina.
• Obs: O DF abriga caramujos suscetíveis.
• Notificação compulsória em áreas não endêmicas
(Cetro/2004)- Uma das medidas preventivas no controle de
esquistossomose mansônica é:
a. ( ) Prevenção com botas de cano longo quando da
exposição de água contaminada
b. ( ) Isolamento nas primeiras 24 horas, após o caso ser
conhecido e administrado antibiótico
c. ( ) Imunização dos contatos até 48 h do resultado
laboratorial
d. ( ) Coleta de duas amostras de sangue com intervalo de
24h
e. ( ) Isolamento por 40 dias, para eliminar a capacidade
viral do agente.
LEPTOSPIROSE
LEPTOSPIROSE
• INICIALMENTE ZOONOSE: roedores e mamíferos.
• AGENTE: bactéria espiroqueta aeróbica gênero - Leptospira
presente na urina do rato.
• TRANSMISSÃO: direta e indireta à urina de animais
infectados: enchentes e inundações – penetração na pele.
• PI= 5 -14 dias.
SINAIS GERAIS
• Fase Inicial (septicêmica) -3 a 7 dias: febre, cefaleia, calafrios,
mialgia, náuseas e vômito. Pode haver fotofobia, conjuntivite –
Dor na panturrilha.
• DIFERENCIAL (após 7 dias): Forma grave - Ictérica: doença de
Weil – hemorragia, Síndrome da Angústia Respiratória Aguda e
Insuficiência renal.
LEPTOSPIROSE
•
-
Diagnóstico
Isol. Sangue
Líquor 10 dias
Urina 14 dias.
Elisa
TGO, TGP, CPK, bilirrubinas, HC, etc.
• Notificação Compulsória.
Medidas de Controle
•
•
•
•
•
•
Antirratização e desratização;
Coleta e acondicionamento adequado do lixo;
Manutenção de terrenos baldios;
Utilização de água potável;
Limpeza e desinfecção de caixas de água;
Limpeza e desinfecção de áreas que sofrerão inundação
(usar água sanitária – 2 copos de água sanitária para 20
litros de água);
• Proteção individual e uso de EPI quando em contato com
águas suspeitas.
(Universa 2007). Sobre a leptospirose, suas formas
de controle, prevenção e seus sintomas, é correto
afirmar que:
A) É causada por um vírus do tipo Leptospira transmitido
apenas por ratos.
B) Pacientes vítimas de enchentes podem estar infectados
pelo agente causador da leptospirose e serem assintomáticos.
C) A forma mais leve da doença é conhecida como doença de
Weil, não representando risco de morte para o paciente.
D) A vigilância sanitária deve promover controle de roedores
apenas em cidades que já ocorreram enchentes.
E) vômitos, diarreia e cefaleia indicam sintomas da doença
apenas em vítimas de enchentes.
MALÁRIA
MALÁRIA
•
•
•
•
•
DOENÇA INFECCIOSA FEBRIL E AGUDA
AGENTE: Protozoário Plasmodium
Falciparum - 48h grave - PI: 8-12 dias.
Vivax – PI: 13 a 17dias
Malarie - 72h – 18-30 dias.
RESERVATÓRIO: Homem.
VETOR: fêmea do Anopheles (mosquito-prego);
• SINTOMAS: Febre alta, calafrio, sudorese profusa e cefaleia.
Prodrômicos; mal estar, cefaleia, mialgia, cansaço, náuseas
e vômitos.
• ATAQUE PAROXÍSTICO – calafrios com tremor ( 15´- 1h) febre 41º (2h-6h), sudorese profunda, fraqueza intensa.
• Tratamento: Uso de antiparasitários em pontos-chaves do
ciclo evolutivo
Aspectos Epidemiológicos
• Notificar em área endêmica (Amazonas) – Sivep- Malária
• Área não-endêmica- Notificar no SINAN.
•
•
•
•
•
•
Proteção individual:
Uso de mosquiteiros com ou sem inseticidas;
Roupas que protejam perna e braços;
Telas em portas e janelas;
Uso de repelentes;
Evitar locais de transmissão a noite;
(SES/DF/2007). Um paciente chega ao PS com os seguintes
sintomas: febre alta acompanhada de calafrios, sudorese
profusa e cefaleia. Estes sintomas são de qual doença?
A.(
B.(
C.(
D.(
E. (
) Leptospirose
)Malária
) Meningite
) Rubéola
)Hepatite B
Prefeitura Municipal de Maricá – (Fundação Euclides da
Cunha). Os principais sintomas da malária são:
a. ( ) Febre, dores pelo corpo, diarreia, falta de apetite e
tonteira
b. ( ) Falta de apetite, sensação cansaço, rigidez de nuca e
tremores
c. ( )Dor abdominal, diarreia, petéquias, tremores e
sensação de cansaço
d. ( )Dor de cabeça, convulsões, sialorréia e petéquias
e. ( ) Tremores, falta de apetite, sensação de cansaço e
petéquias.
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