Gerenciamento Financeiro e Controles Internos (FMC) na Prática Monika Kos, Ministério das Finanças, República da Polônia Escopo da apresentação O que é FMC? Principais papéis e responsabilidades O exemplo polonês Desafios e benefícios O que é FMC? Gerenciamento Financeiro e Controles Internos (FMC) – conceito FMC AI CHU 2 níveis de Controle Interno Todo o sistema de controle inserido no setor de finanças públicas e todas as instituições envolvidas no controle de recursos públicos (Tesouro, SAI, etc) Abordagem do Governo para assegurar que os gestores de todas as entidades públicas estabeleçam, mantenham e monitorem completamente seus processos de gestão. • Centralizado • Descentralizado O que é FMC? Gerenciamento Financeiro e Controles Internos (FMC) é um sistema abrangente de controle interno descentralizado, colocado em prática e sob a responsabilidade dos dirigentes máximos das entidades de orçamento público para prover garantia razoável de que o orçamento e outros recursos serão usados de maneira regular, ética, econômica, efetiva e eficiente para o atingimento de objetivos. O que há de novo sobre FMC? FMC - aplicação de recursos de maneira eficiente e efetiva para atingir objetivos Sistemas de controle financeiro tradicionais – conformidade com o orçamento, leis e regulamentos O que o FMC envolve? requer um estilo diferente de administração pública com ênfase na ‘gestão’ a integração do financeiro com a gestão e atingimento de objetivos FMC afeta acordos legais e organizacionais melhoria na forma que o recurso público é usado – significado real de ‘eficiência e efetividade’ Papéis-CHAVE E responsabilidadeS Atores-chave no estabelecimento do FMC O Ministério das Finanças: - A Unidade de Harmonização Central; - A Diretoria de Política de Orçamento; - O Tesouro. O Ministério (ou outra instituição) responsável pela reforma da administração pública Entidades do setor de finanças públicas: - Dirigentes máximos das entidades Elementos do FMC Base legal Orçamento e base para a contabilidade Definição de objetivos Gestão de riscos Prestação de contas da gestão Auditoria interna e externa Prestação de contas da gestão • Gestores de entidades do setor de finanças públicas de todos os níveis precisam ser responsabilizados pelas atividades que executam nas políticas operacionais, incluindo políticas de controle e gestão financeira. • O gestor é responsável por atingir objetivos dentro do orçamento, no prazo, eficiente e efetivamente. Requisitos para Prestação de Contas da Gestão Autoridade para o dirigente máximo da entidade pública tomar decisões. Informação de boa qualidade. Estrutura gerencial na organização e delegação de autoridade para gestores individuais. Objetivos definidos para cada gestor, recursos, cronogramas, acordo de prestação de contas, limites das responsabilidades dos gestores. Ação a ser tomada quando houver falha de gestão. Atores-chave no estabelecimento e manutenção do FMC em nível de entidade Entidade do setor de finanças públicas: - Dirigente máximo da entidade - Gerentes operacionais - Diretor Financeiro - Fornecedores de garantia (ex. Auditoria Interna) O dirigente máximo da entidade é responsável por garantir: Estabelecimento e manutenção de regras adequadas de FMC para executar as tarefas de: • planejamento, • programação, • orçamento, • contabilidade, • controle, • comunicação, • arquivamento, • monitoramento. A prestação de contas da gestão engloba: Comunicação A forma que as operações estão sendo geridas. Atividades de controle a serem aplicadas. Monitoramento contínuo do Sistema de gestão e atualização oportuna. Efeitos financeiros decorrentes de tais operações. Riscos associados com tais operações. O impacto do FMC no papel do diretor financeiro O papel do diretor financeiro será dar suporte ao gestor e alertá-lo quando os recursos não estiverem sendo usados eficiente e efetivamente. O diretor financeiro se torna um assessor financeiro de alto padrão para a gestão – em todos os níveis. As tarefas do diretor financeiro O diretor financeiro se torna responsável por: • Fornecer ao gestor (em qualquer nível) informações financeiras que ele necessita para atingir eficiência e efetividade; • Garantir que os padrãoes de controle interno financeiro são seguidos apropriadamente por toda a organização; • Desenvolvimento de planos financeiros estratégicos para a organização; • Trabalhar em conjunto com o Ministro das Finanças na preparação do orçamento/demonstrações financeiras; • Garantir que os gestores dediquem total atenção aos riscos de gestão relacionados com o processo de despesa do orçamento. Papel da auditoria interna • Avaliação independente e sistemática da adequabilidade dos sistemas existentes e recomendar melhorias, se necessário; • Atividades de consultoria independente. Apoiar o dirigente máximo da entidade no atingimento dos objetivos FMC e o modelo COSO FMC é fundado sobre cinco componentes interrelacionados de controle interno (COSO): A Experiência PoloNEsa A experiência polonesa – regulamento-chave Regulamentações-chave incluídas na Lei de Finanças Públicas (PFA) foram introduzidas em 2002. A Lei (PFA) foi atualizada 3 vezes (2005, 2006 e 2009) - a última entrou em vigor em Janeiro de 2010 A experiência polonesa – a estrutura O CHU polonês no Min. Faz. para FMC e AI Sistema de FMC descentralizado (todas as entidades) Comitês de Auditoria (ministérios) Auditoria Interna Descentralizada (selecionados) FMC na Polônia O FMC é chamado Controle de Gestão, o qual compreende um conjunto geral de atividades executadas com a finalidade de garantir a implementação de objetivos e tarefas: • de maneira efetiva, • econômica • e oportuna, • em conformidade com os dispositivos legais. Os objetivos do FMC são garantir, especialmente: gestão de riscos. conformidade com os dispositivos legais e procedimentos internos, eficiência e efetividade da operação eficiência e efetividade do fluxo da informação, credibilidade dos relatórios, observância e promoção de regras de conduta ética, proteção de recursos, 2 níveis interrelacionados de FMC na Polônia • o ministro nos ramos da administração governamental, o responsável de uma comunidade, um prefeito, um presidente do conselho de gestão da unidade do governo segundo nível de local controle gerencial • O dirigente máximo da entidade primeiro nível de controle gerencial Novas responsabilidades Desenvolvimento e publicação no site: Plano anual de atividade – ao final de novembro de cada ano Relatório sobre o plano de execução e Declaração sobre o estado do controle de gestão – ao final de abril de cada ano O Ministro responsável – obrigatório; Entidades supervisionadas – por decisão do ministro; Governo local – por decisão do dirigente máximo da entidade ou do órgão supervisor. Cooperação Departame nto de Auditoria Superior Tesouro Chancelaria do Primeiro Ministro Ministro de Administração e Digitalização CHU Associações de Auditores Internos Especialistas independentes desafios e Benefícios Desafios no nível estratégico: FMC deve ser parte da reforma da administração pública, incluindo a reforma da gestão das finanças públicas; Os meios legais necessários para implementar o FMC devem ser devidamente coordenados com todas as outras leis relevantes. O desenvolvimento do FMC não é um papel apenas do CHU e do Ministro das Finanças; deve haver uma cooperação muito próxima com outras instituições envolvidas no processo de reforma pública. A lei é apenas o primeiro passo na reforma, deve existir uma estratégia para sua implementação e manutenção. Desafios no nível de coordenação: Visão: Visão a respeito do FMC e boa divulgação é necessária. Controle: Entendimento de que o FMC não é um tipo novo de atividades de controle, mas um sistema de gestão que envolve todos os níveis de gerenciamento e de pessoal. Monitoramento pelo CHU: Não focar na existência de processos burocráticos, mas promover um novo estilo de gestão baseado no planejamento, gestão de riscos e mensuração do atingimento de objetivos. Cronograma: Garantir tempo e apoio ao dirigente máximo das entidades para construir a nova abordagem dentro da entidade. Desafios no nível operacional: Elevar a sensibilidade e profissionalismo dos gestores: • oferecer seminários, conferências e treinamento; • introduzir programas pilotos; • compartilhar exemplos de boas práticas. Criar ferramentas de gestão: • padrões, guias, metodologia; • serviço de auditoria interna profissional; • ferramentas de auto-avaliação, etc. O bom FMC deve ajudar as entidades públicas a: : garantir a ótima guiar o operacional Melhorar a utilização dos recursos, para atingir objetivos, qualidade dos serviços e produtos, minimizar os desvios e riscos de irregularidades, estabelecer responsabilidades e facilitar delegações, motivar empregados, aumentar a eficiência, aumentar a confiança e melhorar a imagem do setor público. faciitar a coordenação e o fluxo de informação entre departamentos, Conclusão: Desenvolver o FMC é, portanto, um processo iterativo que envolve melhorar continuamente o desempenho e a governança, em vez de introduzir um novo sistema. O sistema atual de gestão deve ser estruturado, formalizado e melhorado de acordo com as considerações de custos e necessidades identificadas. Padrões e frameworks nacionais ou internacionalmente reconhecidos oferecem pontos de referência comuns de tendências na gestão moderna e fornecem uma abordagem estruturada e compreensiva de controle interno. perguntas