CECEL STUDIES 4LIFE “A volta dos que não foram” POWERED BY FUNDÃO DA B™ AGÊNCIA FLUTUANTE BRADESCO O Bradesco inicia as atividades da segunda agência flutuante no Rio Solimões. A primeira agência flutuante começou a realizar atendimento de forma pioneira em 2009. MEDICINA SOCIAL :/ • História Natural da Doença • História Natural da Dengue • Epidemia e Surto De novo? • Perfil Epidemiológico • Pirâmide Etária • Indicadores Demográficos • Indicadores de Saúde • Incidência e Prevalência • e-SUS e SIAB HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA É o curso da doença desde o início até sua resolução, na ausência de intervenção. Em outras palavras: é o modo próprio de evoluir que tem toda doença ou processo, quando se deixa seguir seu próprio curso. História natural da doença é o nome dado ao conjunto de processos interativos compreendendo “as inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até às alteração que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte”. (Leavell & Clark, 1976). HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 1. Na HND é delimitado o período pré-patogênico que representa o momento da interação do agente, o ambiente e o hospedeiro (tríade). 2. O processo se inicia com a exposição de um hospedeiro suscetível a um agente causal. 3. O período patogênico mostra as mudanças que se apresentam no hospedeiro uma vez realizado um estímulo efetivo. 4. O horizonte clínico marca o momento em que a doença é aparentemente clínica. 5. Diferentes medidas de prevenção que podem ser realizadas dependendo do momento em que se encontre a doença: atividades de prevenção primárias são efetuadas no período pré-patogênico e são encaminhadas para promover a saúde e a proteção específica; na prevenção secundária, as ações são o diagnóstico precoce, o tratamento imediato e a limitação do dano; e a prevenção terciária está focada na reabilitação. 6. Desenlace: recuperação, deficiência, imunidade, estado de portador ou óbito. CURSO DA DOENÇA NO HOMEM ANTES DA DOENÇA INTERAÇÃO DO: 1. -█ AGENTE HOSPEDEIRO RECUPERAÇÃO IMUNIDADE DEFICIÊNCIA ESTADO DE PORTADOR ÓBITO SINAIS E SINTOMAS HORIZONTE CLÍNICO 2. -█ 3. -█ DEFEITO OU DANO AMBIENTE MUDANÇA TISSULAR PERÍODO DE LATÊNCIA 4. -█ 5. -█ 6. -█ ESTÍMULO INTERAÇÃO - ESTÍMULO PROTEÇÃO ESPECÍFICA PREVENÇÃO PRIMÁRIA REAÇÃO DO HOSPEDEIRO PERÍODO PATOGÊNICO PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO PROMOÇÃO À SAÚDE HOSPEDEIRO DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO LIMITAÇÃO DO DANO PREVENÇÃO SECUNDÁRIA NÍVEIS DE PREVENÇÃO REABILITAÇÃO PREVENÇÃO TERCIÁRIA PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO INTERAÇÃO • Não há doença, existem condições que favorecem seu aparecimento. • As pessoas apresentam o mesmo risco de adoecer? • As pessoas não nascem nem vivem iguais. É preciso analisar os fatores de risco e os de proteção. • Interação entre: - os agentes etiológicos - o indivíduo susceptível - os fatores ambientais - as condições socio-econômicas e culturais. PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO PREVENÇÃO PRIMÁRIA • Promoção da saúde: - Informação - Educação - Comunicação - Promoção de Direito Humanos • Proteção Específica: - Imunização - Saúde Ocupacional - Proteção contra acidentes - Higiene pessoal e do lar - Prevenção a exposição tóxicas - Aconselhamento genético - Controle dos vetores PERÍODO PATOGÊNICO FASE PATOLÓGICA PRÉ-CLÍNICA • Neste estágio, a doença já está implantada no organismo afetado. • Embora não se percebam manifestações clínicas, já existem alterações histológicas em nível de percepção subclínica de caráter genérico. Estas alterações não são perceptíveis. Porém, ainda neste estágio, a doença já está presente e pode ser percebida através de exames clínicos ou laboratoriais orientados. • Denomina-se “horizonte clínico” a linha imaginária que separa este estágio do seguinte. Abaixo dessa linha se processam todas as manifestações bioquímicas, fisiológicas e histológicas que precedem as manifestações clínicas da doença. É o chamado período de incubação. • Algumas doenças não passam desta etapa. Devido às respostas dadas pelas defesas orgânicas, podem regredir deste estágio patológico ao de saúde inicial. Em outros casos, a progressão se dá diretamente para uma etapa menos favorável PERÍODO PATOGÊNICO PREVENÇÃO SECUNDÁRIA I • Diagnóstico precoce : Exames periódicos para detecção precoce de casos Isolamento para evitar propagação de doenças* Tratamento para evitar a progressão da doença PERÍODO PATOGÊNICO PATOLOGIA CLÍNICA • Acima do horizonte clínico os sinais iniciais da doença, ainda confusos, tornam-se nítidos, transformam-se em sintomas. É o estágio chamado de clínico, iniciado ao ser atingida uma massa crítica de alterações funcionais no organismo acometido. • Questionamentos feitos pela Profa. Laís: - A intensidade é a mesma para todos os indivíduos? - Todos procuram os serviços de saúde? PERÍODO PATOGÊNICO PREVENÇÃO SECUNDÁRIA II • Limitação de incapacidade: - tratamento adequado para interromper o processo mórbido - Evitar sequelas PERÍODO PATOGÊNICO DESENLACE • Recuperação/ Imunidade • Deficiência (invalidez) • Estado de portador (cronicidade) • Óbito PERÍODO PATOGÊNICO PREVENÇÃO TERCIÁRIA • • • • Reabilitação (impedir incapacitação total) Fisioterapia Terapia ocupacional Emprego para o reabilitado DAÍ A LAÍS PERGUNTA: EXISTE PREVENÇÃO QUARTENÁRIA? PREVENÇÃO QUARTENÁRIA • Não relacionada ao risco de doenças e sim ao risco de adoecimento iatrogênico, ao excessivo intervencionismo diagnóstico e terapêutico e a medicalização desnecessária. • Prevenção Quaternária é a ação que atenua ou evita as consequências do intervencionismo médico excessivo que implica atividades médicas desnecessárias. HISTÓRIA NATURAL DA DENGUE A dengue constitui síndrome febril de caráter agudo, cuja etiologia é o vírus da dengue, com quatro sorotipos diferentes (DENV I a IV), pertencentes ao gênero FlavivÍrus. É considerada a mais importante das arboviroses que afetam o ser humano, devido à sua elevada frequência,rápida expansão global e significativa morbimortalidade associadas. 1. O processo se inicia com a transmissão pela inoculação do vírus por vetor anofelino (Aedes aegypti). 2. Fase febril: com duração de 2 a 7 dias, caracteriza-se por febre elevada, geralmente acompanhada por rubor facial, eritema cutâneo, cefaleia, mialgia, artralgia, anorexia, náuseas e vômitos. Sua distinção com outras síndromes febris pode ser bastante difícil. O teste de laço positivo aumenta a probabilidade diagnóstica de dengue. O sinal hematológico mais precoce é leucopenia progressiva (alta probabilidade de dengue). Pode evoluir para dengue grave. 3. Fase crítica: inicia-se após o período febril, em torno do terceiro ao sétimo dias de evolução, em que se observa redução da temperatura corpórea. É caracterizada pelo aumento da permeabilidade capilar resultante de disfunção endotelial, o que acarreta extravasamento plasmático (transuda- to) e aumento do hematócrito. As manifestações clínicas dessa fase resultam da retenção hídrica no terceiro espaço (derrames serosos), alterações circulatórias importantes (hipotensão e choque hipovolêmico) e disfunções orgânicas (insuficiência hepática, encefalopatia, miocardite e distúrbios da coagulação). A leucopenia progressiva (iniciada na fase febril) e a plaquetopenia precedem o extravasamento plasmático, o qual pode perdurar por aproximadamente 24 a 48 horas. As disfunções orgânicas podem ocorrer mesmo na ausência de alterações circulatórias. Essa fase marca a evolução para dengue grave ou hemorrágica. 4. Fase de recuperação: ocorre após a fase crítica e caracteriza-se por melhora progressiva da função endotelial, com redução da permeabilidade capilar e reabsorção gradual do fluido extravascular, e perdura 48 a 72 horas. Ocorre melhora do bem- estar geral, retorno do apetite e estabilização hemodinâmica. O hematócrito normaliza-se ou pode ocorrer hemodiluição devido à reabsorção do fluido; a contagem total de leucócitos começa rapidamente a se elevar após o período febril; e a de plaquetas tende à normalização em uma fase mais tardia em relação aos leucócitos. 5. Na prevenção primária podemos destacar como promoção à saúde: campanhas e iniciativas educativas que ilustram a situação epidêmica da doença e estimulam o combate ao vetor transmissor e como se prevenir. Como proteção específica: combate direto ao vetor e suas formas larvárias por meio de pulverização de inseticidas. CURSO DA DOENÇA NO HOMEM ANTES DA DOENÇA INTERAÇÃO DO: 1. -█ FLAVIVÍRUS HOSPEDEIRO SINAIS E SINTOMAS HORIZONTE CLÍNICO 2. -█ 3. -█ DEFEITO OU DANO AMBIENTE RECUPERAÇÃO IMUNIDADE ESPECÍFICA* DEFICIÊNCIA ÓBITO MUDANÇA TISSULAR PERÍODO DE LATÊNCIA (3 a 7 dias) 4. -█ 5. -█ Aedes aegypti PROTEÇÃO ESPECÍFICA PREVENÇÃO PRIMÁRIA HOSPEDEIRO REAÇÃO DO HOSPEDEIRO PERÍODO PATOGÊNICO PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO PROMOÇÃO À SAÚDE *Imunidade específica porque a pessoa só fica imune ao sorotipo contraído. INTERAÇÃO - ESTÍMULO DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO: teste do laço, exames de sangue e diagnóstico clínico. LIMITAÇÃO DO DANO: uso de antitérmicos, analgésicos e reidratação. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA NÍVEIS DE PREVENÇÃO REABILITAÇÃO: Repouso. PREVENÇÃO TERCIÁRIA EPIDEMIA E SURTO *O conceito aceito pela disciplina é o da Vigilância Sanitário e não outros. EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao esperado.O conceito operativo usado na epidemiologia é: uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabelecido para aquela circunstância e doença. SURTO – é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados. Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos em uma festa, umquarteirão, uma favela, um bairro e etc. SHEILA DUARTE PEREIRA. CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA IMPORTANTES PARA VIGILÂNCIA SANITÁRIA - 2004 PANDEMIA E ENDEMIA PADEMIA - é a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial,atingindo várias nações. ENDEMIA - refere-se a uma doença habitualmente presente entre os membros de um determinado grupo, dentro dos limites esperados, em uma determinada área geográfica, por um período de tempo ilimitado. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO “Epidemiologia é o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados a saúde em populações especificas e suas aplicações no controle de problemas de saúde” POR QUE A EPIDEMIOLOGIA É IMPORTANTE NO CONTEXTO DA DISCIPLINA? Embora epidemiologia simplesmente possa ser usada como uma ferramenta analítica para estudar doenças, seus determinantes tem um papel ativo: Dados epidemiológicos orientam decisões de saúde pública e contribuem para o desenvolvimento e avaliação de intervenções para o controle e prevenção de problemas de saúde. Esta é a função primária de aplicação ou campo da epidemiologia Diagnóstico Clínico Diagnóstico Comunitário Objetivo Curar a doença da pessoa Melhorar o nível de saúde da comunidade Informação necessária Histórica clínica Exame físico Exames complementares Dados sobre a população Doenças existentes Causas de morte Serviços de saúde, etc. Tipo de diagnóstico DIAGNÓSTICO INDIVIDUAL DIAGNÓSTICO COMUNITÁRIO Plano de ação Tratamento Reabilitação Programas de saúde prioritários Avaliação Acompanhament o clínico (melhora/cura) Mudanças no estado de saúde da população • Estudos epidemiológicos trabalham com três vertentes: pessoas, tempo e espaço. • Essa estrutura epidemiológica se apresenta de forma dinâmica, modificando-se continuamente no tempo e no espaço e definindo o que pode ser considerado ocorrência “normal” ou “anormal” da doença em uma determinada população, em determinado tempo e espaço. • Mais recentemente, aliados ao desenvolvimento de pacotes computacionais, ganharam um espaço muito grande os métodos da chamada “epidemiologia analítica” (principalmente os estudos de coorte e caso-controle), na busca de explicações (causas) para a ocorrência dessas doenças e agravos com desvalorização indevida, devido à sua importância para o diagnóstico de saúde da população, da “epidemiologia descritiva” DESCRITIVA: ANALÍTICA: Exame da distribuição de uma doença Provando uma hipótese específica em uma população e observação dos acerca da relação de uma doença acontecimentos básicos de sua distribuição em termos tempo, lugar e pessoas. • TIPOS DE ESTUDO: Saúde comunitária (sinônimo de estudo transversal, estudo descritivo). a uma causa, conduzindo estudos epidemiológicos que se relacionem à exposição de interesse com a doença. • TIPOS DE ESTUDOS : Coorte, caso controle INDICADORES • A Unidade de Saúde e seus profissionais já não podem apenas esperar passivamente a demanda de pessoas batendo na porta em busca de assistência a um problema individual. É necessário que a equipe de saúde conheça o perfil epidemiológico da população adscrita, isto é, de que ela adoece, quais as principais queixas que a leva à Unidade de Saúde, de que ela morre, por quais motivos é internada, quais são os principais fatores determinantes das doenças na população, etc. Além disso, precisa saber qual é a sua composição etária, quantas crianças nascem e até quantos anos vivem em média. • Todas essas informações permitirão que a equipe de saúde planeje com antecedência como organizará o serviço de saúde para atender as queixas mais comuns das pessoas e, melhor, poderá pensar em estratégias para impedir que problemas de saúde evitáveis ocorram. Por fim, se a equipe dispuser dessas informações ao longo do tempo, poderá, inclusive, avaliar se as ações que está desempenhando são efetivas. INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS • Indicadores derivados da análise do volume, sexo e estrutura etária da população, aspectos sociais, econômicos e suas inter-relações. • Exs: - Renda média (salários mínimos) - População Total - Taxa de emprego - Razão de Sexos - Distribuição da população por - Taxa de Crescimento Populacional faixa salariais - Proporção de menores de cinco anos - Padrão residencial (vertical horizontal) - Proporção de idosos, - Empregos por setor de atividade - Índice de envelhecimento - Escolaridade - Razão de Dependência USO DOS INDICADORES • O processo de transformação demográfica, como o resultado do ritmo de crescimento e do deslocamento da população no espaço, repercute no tamanho da população e nos volumes de pessoas por grupos de idade nas diversas parcelas do espaço habitado. Nesse sentido, o conhecimento dos contingentes populacionais é de fundamental importância para o planejamento do desenvolvimento, especialmente para dimensionar as demandas por serviços, subsidiando a definição de formas e estratégias para supri-las, bem como a avaliação das políticas já implantadas. • Alguns aspectos do comportamento demográfico auxiliam na definição do perfil de saúde da população, quando relacionados a um conjunto de condicionantes que refletem as condições de vida dos indivíduos, particularmente no que se refere ao acesso a bens e serviços — o que supera o papel exercido por fatores biológicos. Nessa perspectiva, a utilização de indicadores demográficos para a determinação social da saúde das coletividades ganha um papel de destaque, por conta do potencial das políticas públicas de interferirem no ciclo de vida da população. A política de atenção à saúde, em particular, tem o potencial de minimizar o efeito negativo das desvantagens sociais no estado de saúde da população, desde que haja garantia de acesso ao atendimento e de qualidade das ações. PIRÂMIDE ETÁRIA O que é? Gráfico no formato de barras utilizado para representar a diferença quantitativa da estrutura de gênero de determinada população em masculina e feminina combinada com suas respectivas faixas etárias. Como podemos utilizar essa ferramenta? É de grande importância o estudo da estrutura etária, pois esta aponta a tendência do tipo de crescimento que experimenta determinada população em determinado período. Para a administração pública, por exemplo, a elaboração da pirâmide populacional ajuda a canalizar os recursos disponíveis: se a pirâmide aponta aumento no número de jovens, os investimentos terão maior eficácia caso sejam direcionados a tal grupo. Caso a pirâmide mostre um envelhecimento da população, certamente a natureza dos investimentos serão bem diversos da situação anterior. PIRÂMIDE ETÁRIA Como interpretar a pirâmide etária brasileira com o viés da saúde pública? O modelo brasileiro de saúde certamente está muito mais centrado no serviços curativos do que no atendimento preventivo, uma vez que há muito pouco investimento nas rotinas de prevenção e a população, seja por motivos socioculturais ou financeiros, a população em geral só tende a procurar os serviços de saúde quando já se encontra doente. Sendo assim, a medicina curativa somada a efeitos do envelhecimento populacional, que estão associados com os tratamentos despendidos aos idosos, que tendem a ser mais caros, pois estão correlacionados com o uso intensivo de tecnologia em idades mais avançadas, implica em um grande aumento nos custos da saúde. Portanto, quando as doenças crônicas, inerentes ao processos de envelhecimento, tornam-se predominantes em uma população, a composição demográfica de uma população torna-se um aspecto chave para a análise da saúde de uma sociedade. Se nada for feito nesse sentido, a exemplo dos esforços de outros países que respondem ao processo de envelhecimento com o investimento mais intensivo na prevenção das doenças crônico-degenerativas, os custos de internação tendem a sofrer forte elevação em consequência do aumento da proporção de idosos no país e com o maior desenvolvimento das tecnologias curativas. ÚLTIMO SLIDE! INDICADORES DE MORBIDADE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA A incidência diz respeito à frequência com que surgem novos casos de uma doença num intervalo de tempo, como se fosse um “filme” sobre a ocorrência da doença, no qual cada quadro pode conter um novo caso ou novos casos. É, por conseguinte, uma medida dinâmica. Cálculo da incidência: Incidência = número de pessoas expostas ao risco no mesmo período x CTE número de casos novos em determinado período Imagine, como exemplo, que, entre 400 crianças cadastradas na Estratégia Saúde da Família e acompanhadas durante um ano, foram diagnosticados, neste período, 20 casos novos de anemia. O cálculo da taxa de incidência será: ==> 20 400 = 0,05 ==> x1000= 50 INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA Ou seja: 50 casos novos de anemia por 1.000 crianças no ano. Como você pode notar, os casos novos, ou incidentes, são aqueles que não estavam doentes no início do período de observação, mas que adoeceram no decorrer desse período. Para que possam ser detectados, é necessário que cada indivíduo seja observado no mínimo duas vezes, ou que se conheça a data do diagnóstico *A constante é uma potência com base de 10 (100, 1.000, 100.000), pela qual se multiplica o resultado para torná-lo mais “amigável”, ou seja, para se ter um número inteiro. É muito mais difícil compreender uma taxa de 0,15 morte por 1.000 habitantes do que uma taxa de 15 mortes por 100.000 habitantes. Quanto menor for o numerador em relação ao denominador, maior a constante utilizada. INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA A prevalência se refere ao número de casos existentes de uma doença em um dado momento; é uma “fotografia” sobre a sua ocorrência, sendo assim uma medida estática. Os casos existentes são daqueles que adoeceram em algum momento do passado, somados aos casos novos dos que ainda estão vivos e doentes. Prevalência = número de casos existentes em determinado período número de pessoas na população no mesmo período x constante Suponha que em determinada semana todas as crianças fizeram exames laboratoriais. Das 400 crianças, foram encontradas 40 com resultado positivo para Ascaris lumbricoides. P= 40 0,1 x100 10 400 INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA Ou seja: 10 casos existentes de verminose por Ascaris a cada 100 crianças. Resumão: