linguagem e pensamento

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LINGUAGEM E PENSAMENTO
Ferdinand de
Saussure foi um
filósofo da
linguagem.
A investigação
filosófica da
linguagem pode ser
encontrada já nos
textos de Platão,
Aristóteles e autores
estóicos.1
Filosofia da linguagem é o ramo da filosofia que
estuda a essência e natureza dos fenômenos
linguísticos. Uma das principais características da
filosofia da linguagem é a maior diferença entre o
ser humano e os outros seres que existem no
mundo. Ela trata, de um ponto de vista filosófico,
da natureza do significado linguístico, da referência,
do uso da linguagem, do aprendizado da
linguagem, da criatividade dos falantes, da
compreensão da linguagem, da interpretação, da
tradução, de aspectos linguísticos do pensamento e
da experiência. Trata também do estudo da sintaxe,
da semântica, da pragmática e da referência.
Devido a estas
capacidades, para
além da linguagem falada e
escrita, o homem –
aprendendo pela
observação de animais –
desenvolveu a língua de
sinais adaptadas pelos
surdos em diferentes
países, não só para
melhorar a comunicação
entre surdos, mas também
para utilizar em situações
especiais, como no teatro
e entre pessoas e não
animais que se encontram
fora do alcance do ouvido,
mas que se podem observar
entre si.
Vale lembrar que quando falamos "cérebro"
estamos falando do importante órgão que
temos dentro de nossas cabeças e que
quando falamos de hemisférios estamos
falando das duas partes que compõem esse
órgão.
São dois hemisférios que compõem o
cérebro: o lado direito e o lado esquerdo.
Cada uma dessas partes, ou cada lado, serve
para "decodificar" informações diferentes a
respeito do mundo.
No caso deste teste, o comando é para
que se fale a palavra e não a cor, mas a
confusão se faz porque ler palavras é
função do hemisfério esquerdo e "ler"
cores é função do hemisfério direito. Por
isso ficamos embaralhados e temos
dificuldade em pronunciar somente as
palavras escritas (ainda mais
porque cada uma denomina cores
diferentes das cores que estão pintadas).
Se pudéssemos traduzir em
imagem a linguagem dos
hemisférios, seria algo
semelhante a esta figura. O
hemisfério direito fica
responsável por captar
informações mais
emocionais, como o tom da
voz, a música, a melodia, a
prosódia, a intuição, o
pensamento simbólico, a
criatividade... Já o
hemisfério esquerdo é
responsável por absorver
informações mais lógicas,
como a competência
comunicativa, a leitura de
palavras, o pensamento
racional,...
Remetendo ao teste, este
lado direito estaria lendo as
cores e o lado esquerdo as
palavras.
Quando nascemos nós entendemos o mundo
somente pelo hemisfério direito, ou seja, pela
linguagem emocional!
Pode parecer estranho imaginar o mundo
neste universo pré-verbal, em que apenas os
cheiros, tonalidade, músicas e cores tenham
relevância. Mas não soa tão estranho falarmos
com voz aguda e melódica com os bebês ou
fazermos barulhinhos com a boca para
chamar-lhes a atenção e extrair sorrisos.
Toda essa sabedoria instintiva tem a ver
com a verdade que é esse fato: desde que
nascemos até mais ou menos os 3 anos de
idade, entendemos o mundo pela
linguagem do hemisfério direito.
Em outras palavras, os bebês entendem o
mundo por um universo em que
chegam somente informações de prosódia
e tom de voz, de cores, de músicas.
O que acontece é que quando
nascemos o hemisfério direito está
mais ”pronto” para captar
informações do que o hemisfério
esquerdo, por isso, as crianças
entendem o mundo pela linguagem
emocional e nós entendemos tão bem
as crianças porque esta já foi nossa
principal forma de comunicação um
dia.
É somente a partir dos 3 anos de idade que o corpo
está desenvolvido o suficiente para que o hemisfério
esquerdo comece a entrar em ação e a comunicação
ficar mais complexa, envolvendo a linguagem verbal
e o processo de simbolização.
Assim, não é somente o cheiro do cocô que a criança
processa, mas também o entendimento simbólico de
que este cheiro é ruim e representa uma coisa suja e
nojenta. Não é só mais o tom da voz que importa,
mas também o que se fala; permitindo, por
exemplo, que a criança comece a entender
fenômenos como a ironia e o sarcasmo.
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