Quinta aula_

Propaganda
Site: www.andreamorim.com.br
Email: [email protected]
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (2015) é: (i) o que
se oferece = OFERENDA, PRENDA, PRESENTE; (ii)
[Economia] quantidade de um bem ou de um serviço à
disposição do mercado ou um conjunto de consumidores e a
determinado preço, por oposição à procura.
Os
agentes Priberam
econômicos
que realizam
essa oferta
Dicionário
da Língua
Portuguesa
(2015)são
é: (i) o que
chamados
ofertantes. Quem
oferta PRESENTE;
algum bem ou(ii)serviço
se oferecede
= OFERENDA,
PRENDA,
objetiva
obterquantidade
o melhor lucro
possível,
da melhor
[Economia]
de um
bem ouotimizando
de um serviço
à
forma
o ganho
rodução/venda
que foi e a
disposição
do decorrente
mercado oudesta
um conjunto
de consumidores
feita.mercado,
que é por
formado
pelosà agentes
determinado preço,
oposição
procura.econômicos
(indivíduos e empresas que são os demandantes e os
ofertantes de bens e serviços),
Os
Ainda,
agentes
economicamente,
econômicos que
a oferta
realizam
representa
essa oferta
a quantidade
são
que
chamados
um ofertante
de deseja
ofertantes.
dispor
Quem
do seu
oferta
produto/serviço
algum bem ou
noserviço
mercado
objetiva
desde que
obter
tenha
o melhor
uma recompensa
lucro possível,
para
otimizando
isto, a qual
da se
melhor
dá, de
forma
formaofinanceira,
ganho decorrente
por meiodesta
do preço
rodução/venda
pelo qual eleque
conseguirá
foi
inserir o seu produto
no mercado.
feita.mercado,
que é formado
pelos agentes econômicos
(indivíduos e empresas que são os demandantes e os
ofertantes de bens e serviços),
Ao analisarmos o Gráfico 2.4, podemos notar que a parte mais
baixa da curva de oferta Preço = R$ 5,00, o ofertante não está
incentivado a dispor uma quantidade elevada do seu produto,
pois nesta condição a recompensa pelo trabalho é baixa
(Quantidade = 10 unidades). Já quando temos um Preço = R$
10,00, vemos que o ofertante está disposto a ofertar mais
produtos (Quantidade = 50 unidades), pois com este preço o
esforço do seu trabalho seria melhor recompensado.
Com base no Gráfico 2.4, vemos que a quantidade ofertada,
que é a quantidade de produtos e serviços que os ofertantes
estão dispostos a vender, varia conforme o preço pago. A essa
relação entre o preço e a quantidade ofertada chamamos
de lei da oferta.
Comoutro
baselado,
no Gráfico
2.4, vemos
que acai,
quantidade
ofertada,
Por
se o preço
de um bem
a quantidade
que o
que é a quantidade
de produtosem
e serviços
ofertantes
empresário
estará interessado
oferecer que
seráos
menor,
estão dispostos
a vender,
varia conforme oesta
preço
pago. A essa
devido
aos preços
baixos desestimularem
produção.
relaçãomodo,
entre as
o preço
e a quantidade
ofertada
chamamos
Deste
alterações
ocorridas nos
preços
lei da oferta.
de venda
dos produtos provocam os deslocamentos ao longo
da mesma Curva de Oferta, conforme Gráfico 2.5:
Tal como vimos na curva de demanda, a curva da oferta também
pode sofrer influência de outros fatores que trazem o seu
deslocamento. Por exemplo, suponhamos que o preço da farinha
de trigo seja reduzido. Sendo este o principal insumo do pão, isto
tornará o custo de produção do pão mais barato. Assim, se o
ofertante mantiver o preço de venda do pão inalterado, ele ficará
interessado em produzir mais pão, deslocando assim a Curva de
Oferta para a direita, O contrário também pode acontecer, caso
ocorra a elevação do preço da farinha de trigo, os custos de
produção do pão vão subir.
Como já comentamos, sempre que, a um mesmo preço, a
intenção de produção for maior (Oferta), a Curva de Oferta
será deslocada para a direita, enquanto sempre que, a um
mesmo preço, a intenção de produção for menor (Oferta), a
Curva de Oferta será deslocada para a esquerda. Na Figura
2.2 vemos quais fatores provocam este deslocamento:
Como já comentamos, sempre que, a um mesmo preço, a
intenção de produção for maior (Oferta), a Curva de Oferta
será deslocada para a direita, enquanto sempre que, a um
mesmo preço, a intenção de produção for menor (Oferta), a
Curva de Oferta será deslocada para a esquerda. Na Figura
2.2 vemos quais fatores provocam este deslocamento:
Os interesses dos demandantes e ofertantes formam,
conjuntamente, uma espécie de “acordo natural” (que vamos
chamar de ponto de equilíbrio do mercado).
Mas, se os produtores (ofertantes) buscam os maiores preços
possíveis e os compradores (demandantes) buscam os
menores preços possíveis, como se chegar a um acordo para
que nenhuma parte saia perdendo?
Os
Esta
interesses
é a grande
dos
questão!!
demandantes
Ofertantes
e ofertantes
e demandantes
formam, estão,
conjuntamente,
constantemente,uma
em espécie
uma batalha
de “acordo
de forças,
natural”
como(que
se vamos
chamar
estivessem
de ponto
disputando
de equilíbrio
um .cabo-de-guerra
do mercado).
No
ponto
equilíbrio, (ofertantes)
a quantidade
demandada
(Qd) épreços
igual
Mas,
se osdeprodutores
buscam
os maiores
à
quantidade
(Qo), pois
um ofertante
não colocará
no
possíveis
e osofertada
compradores
(demandantes)
buscam
os
mercado
uma quantidade
a que
os acordo para
menores preços
possíveis,maior
comodo
seque
chegar
a um
demandantes
dispostos
a adquirir, nem seria adequado
que nenhuma estão
parte saia
perdendo?
que se ofertasse uma quantidade inferior à demandada.
Graficamente,
o ponto
de equilíbrio
é representado
no ponto
Os interesses dos
demandantes
e ofertantes
formam,
de
cruzamento das
dede
oferta
e demanda,
pois ele
conjuntamente,
umacurvas
espécie
“acordo
natural” (que
vamos
indica
a um determinado
a quantidade que os
chamarque,
de ponto
de equilíbrio preço,
do mercado).
demandantes estão dispostos em adquirir é igual à quantidade
que
os ofertantes
estãoadispostos
a produzir.
O Gráfico
No ponto
de equilíbrio,
quantidade
demandada
(Qd) é2.7
igual
apresenta
que,
pelo preço
R$ um
4,80ofertante
(quatro reais
e oitentano
à quantidade
ofertada
(Qo),depois
não colocará
centavos),
a quantidade
porauma
será de
mercado uma
quantidadedemandada
maior do que
que família
os
quatro
quilos de
feijão
por mês,a enquanto
os ofertantes
têm
demandantes
estão
dispostos
adquirir, nem
seria adequado
interesse
em produzir/vender
os mesmos
quilos por
que se ofertasse
uma quantidade
inferior àquatro
demandada.
família.
Graficamente, o ponto de equilíbrio é representado no ponto
de cruzamento das curvas de oferta e demanda, pois ele
indica que, a um determinado preço, a quantidade que os
demandantes estão dispostos em adquirir é igual à quantidade
que os ofertantes estão dispostos a produzir. O Gráfico 2.7
apresenta que, pelo preço de R$ 4,80 (quatro reais e oitenta
centavos), a quantidade demandada por uma família será de
quatro quilos de feijão por mês, enquanto os ofertantes têm
interesse em produzir/vender os mesmos quatro quilos por
família.
Mas, o alcance do ponto de equilíbrio significa que o produtor
não gostaria de cobrar um preço maior do que R$ 4,80 pelo
feijão? Claro que não! Os ofertantes sempre querem cobrar o
maior preço possível! No entanto, isto desequilibraria o
mercado de feijão.
No entanto, isto trará um excesso de oferta no mercado (ou
seja, mercadoria parada nos estoques), pois, a um preço
mais elevado, o demandante estaria disposto a comprar uma
quantidade menor.
Para compreendermos melhor, no Gráfico 2.8 vamos supor
que o preço do quilo do feijão seja elevado de R$ 4,80 para
R$ 5,20. Tal fato elevará o interesse de produção do ofertante
para seis quilos por família, mas, a este preço mais alto, as
famílias estariam dispostas a adquirir apenas dois quilos do
grão (portanto haveria excesso de oferta, ou seja, a um preço
maior do que o preço de equilíbrio, a oferta seria maior do que
a demanda).
Da mesma forma, o preço de equilíbrio do mercado não
significa dizer que o consumidor não gostaria de pagar um
preço menor pela mercadoria. O consumidor sempre quer pagar
o mínimo possível por qualquer bem ou serviço! No entanto,
caso o governo determinasse que o preço de venda máximo do
quilo do feijão deveria cair para R$ 4,10, as famílias desejariam
adquirir mais feijão (seis quilos); mas, com um preço mais
baixo, os produtores estariam dispostos a ofertar menos (dois
quilos), o que acarretaria escassez deste bem, o que indica uma
situação de desequilíbrio de mercado, conforme Gráfico 2.8:
Da mesma forma, o preço de equilíbrio do mercado não
significa dizer que o consumidor não gostaria de pagar um
preço menor pela mercadoria. O consumidor sempre quer pagar
o mínimo possível por qualquer bem ou serviço! No entanto,
caso o governo determinasse que o preço de venda máximo do
quilo do feijão deveria cair para R$ 4,10, as famílias desejariam
adquirir mais feijão (seis quilos); mas, com um preço mais
baixo, os produtores estariam dispostos a ofertar menos (dois
quilos), o que acarretaria escassez deste bem, o que indica uma
situação de desequilíbrio de mercado, conforme Gráfico 2.8:
Mesmo quando o mercado encontra-se em equilíbrio, as curvas
de oferta e demanda podem ser deslocadas, o que traria uma
alteração no equilíbrio do mercado. Primeiramente, vamos
analisar como a mudança das situações de mercado pode afetar
a demanda e, consequentemente, a Curva de Demanda.
Para isto, vamos supor que a Renda média dos trabalhadores
tenha sido elevada e, nesta condição, as famílias optaram por
almoçar mais vezes em restaurantes da cidade, aos finais de
semana. O que isto trará para este mercado? Vamos seguir um
passo a passo para entender essa questão:
I. A elevação da renda afeta a curva de demanda, pois as
pessoas passam a almoçar mais vezes em restaurantes,
deslocando a curva de demanda para a direita, enquanto a curva
de oferta permanece inalterada.
II. O Gráfico 2.9 indica o deslocamento da curva de demanda de
D1 para D2, fazendo com que a quantidade demandada por
refeições seja maior, independentemente do preço.
III. Pelo fato da demanda ter aumentado, os donos dos
restaurantes elevarão o preço da refeição, fazendo o preço de
equilíbrio subir de R$ 25,00 para R$ 30,00, enquanto a
quantidade de equilíbrio será elevada de 400 para 600 refeições.
I. A elevação da renda afeta a curva de demanda, pois as
pessoas passam a almoçar mais vezes em restaurantes,
deslocando a curva de demanda para a direita, enquanto a curva
de oferta permanece inalterada.
II. O Gráfico 2.9 indica o deslocamento da curva de demanda de
D1 para D2, fazendo com que a quantidade demandada por
refeições seja maior, independentemente do preço.
III. Pelo fato da demanda ter aumentado, os donos dos
restaurantes elevarão o preço da refeição, fazendo o preço de
equilíbrio subir de R$ 25,00 para R$ 30,00, enquanto a
quantidade de equilíbrio será elevada de 400 para 600 refeições.
Agora, vamos trabalhar com a hipótese de que, após a notícia de
que os alimentos utilizados na maioria dos restaurantes são de
origem transgênica, a sociedade não vai concordar com este tipo
de alimento (hábito de consumo), o que trará uma redução da
demanda por refeições.
fazendo com que poucas pessoas ainda queiram comprá-las.
Assim, com a baixa na freguesia (Curva da Demanda para a
esquerda), os donos de restaurantes precisarão reduzir os seus
preços, fazendo com que o preço de equilíbrio de mercado caia
para R$ 27,00, e a quantidade transacionada seja menor (500
refeições), conforme Gráfico 2.10.
Agora, vamos trabalhar com a hipótese de que, após a notícia de
que os alimentos utilizados na maioria dos restaurantes são de
origem transgênica, a sociedade não vai concordar com este tipo
de alimento (hábito de consumo), o que trará uma redução da
demanda por refeições.
fazendo com que poucas pessoas ainda queiram comprá-las.
Assim, com a baixa na freguesia (Curva da Demanda para a
esquerda), os donos de restaurantes precisarão reduzir os seus
preços, fazendo com que o preço de equilíbrio de mercado caia
para R$ 27,00, e a quantidade transacionada seja menor (500
refeições), conforme Gráfico 2.10.
Agora, vamos entender como deslocamentos da Curva da Oferta
alteram o equilíbrio do mercado? Para isso, vamos supor que
ocorra uma redução no preço dos alimentos que são utilizados
nas refeições do restaurante.
Isto faz o custo desse empresário ser reduzido, deslocando a
Curva da Oferta para a direita, indicando uma elevação na
intenção de comercializar mais refeições.
No entanto, como não houve a alteração na quantidade
demandada, os donos de restaurante terão que disputar os
“poucos” demandantes existentes no mercado.
Logo, aquele que ofertar a refeição por um preço mais barato
conseguirá vender mais, fazendo com que o preço de equilíbrio
de mercado caia para R$ 26,00, por exemplo, e 550 refeições
sejam oferecidas e demandadas, conforme Gráfico 2.11.
Logo, aquele que ofertar a refeição por um preço mais barato
conseguirá vender mais, fazendo com que o preço de equilíbrio
de mercado caia para R$ 26,00, por exemplo, e 550 refeições
sejam oferecidas e demandadas, conforme Gráfico 2.11.
Agora, vamos supor que o clima não foi favorável para a
plantação, fazendo com que os preços dos alimentos tenham
sido elevados, ampliando os custos dos alimentos, o que diminui
a intenção de vender refeições.
Como não houve, inicialmente, alteração na demanda, a oferta
ficará menor do que a demanda, fazendo com que os preços
subam, o que trará uma redução na nova quantidade de
equilíbrio (preço R$ 28,00 e quantidade 400),
conforme Gráfico 2.12.
Agora, vamos supor que o clima não foi favorável para a
plantação, fazendo com que os preços dos alimentos tenham
sido elevados, ampliando os custos dos alimentos, o que diminui
a intenção de vender refeições.
Como não houve, inicialmente, alteração na demanda, a oferta
ficará menor do que a demanda, fazendo com que os preços
subam, o que trará uma redução na nova quantidade de
equilíbrio (preço R$ 28,00 e quantidade 400),
conforme Gráfico 2.12.
Download