Aula 1

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VIOLÊNCIA E
SOCIEDADE
TEXTO 1:
 ROS, Ana Carolina Pontes. Produção e reprodução
social da violência: rebatimentos da naturalização de
processos violentos na sociedade capitalista. In:
ANAIS da V Jornada Internacional de políticas
públicas (2011).
Mestre em SS – Universidade
Estadual Paulista Julio de
Mesquita Filho
VIOLÊNCIA
Violentia – latim = veemência, impetuosidade, força.
Organização Mundial de Saúde = uso intencional da
força física ou do poder (real ou potencial)  contra
o próprio ou outra pessoa, resultando em dano.
Logo… pode ser privação de algo, abandono,
violação de direitos, etc.
Caráter ontológico social da Violência
VIOLÊNCIA  produção e reprodução da vida humana.
CATEGORIAS  Modos de ser / reprodução do ser social.
TRABALHO = CATEGORIA CENTRAL
PRÁXIS  sentido ontológico da violência
Alteração
de
determinada
exclusivamente humano.
ordem
/
atributo
PROCESSO DE MUDANÇA COMO ALGO QUE VIOLENTA A
LEGALIDADE NATURAL.
“A violências significa, assim, um meio ou ‘elemento
indispensável’ para a realização da práxis e se
manifesta onde o natural ou o humano resiste ao
homem, é, enfim, um elemento necesseario à
transformação” (p.2)
VIOLÊNCIA = alteração de uma ordem natural ou
humana  alteração da estabilidade / imobilidade /
identidade.
Práxis Produtiva e Artística  humano # não humano
VIOLÊNCIA
Práxis Social  homem é sujeito e também objeto da
ação  relações sociais. (Práxis e anti práxis)
“A práxis social tende à destruição ou
alteração de uma determinada estrutura social constituída
por certas relações e instituições sociais.” (VASQUEZ, 1977,
p. 379).
VIOLÊNCIA / CONTRA VIOLÊNCIA
SUJEITO / OBJETO
PRÁXIS / ANTI PRÁXIS
Isto é … Está presente tanto na esfera que objetiva subverter a
ordem como a que visa conservá-la.
Engels (1976)  A violência desempenha o papel de parteira de
toda velha sociedade, que traz em si uma nova.
Violência  papéis + e -  que não está na sua
natureza, mas na sua inserçnao e funçnao em
determinada sociedade.
Engels – “Teoria sobre violência”  sociedade
burguesa  base nas relações econômicas.
Violência (determinada pelo Estado) = meio  tece as
relações que se utilizam da violência.
Dominação econômica = fim
* Entender a violência na sua TOTALIDADE;
* Ultrapassar suas manifestações aparentes;
* Pensar nos processos de produção e reprodução
numa organização social determinada.
“Não pretendemos afirmar que toda violência deriva do
capitalismo, mas que o mesmo oferece terreno sócio
histórico e as condições objetivas para a materialização
de todo e qualquer processo violento.”
Configurações da violência estrutural e sua
naturalização na sociedade capitalista
contemporânea.
CAPITAL / TRABALHO  * Apropriação
* Alienação / estranhamento
* Instrumentalização do sujeito
* Ausência de possibilidade de emancipação
Controle Social
miséria
Produção e reprodução da
Violência produzida pela própria estrutura social
CAPITALISMO  inerentemente violento (especialmente
nos momentos de CRISE)
CAPITAL FETICHE  Barbárie social  alienação /
invisibilidade / radicalização.
Sujeitos que não produzem… não consomem… não
possuem valor social  Humanidade negada.
Naturalização da violência
AÇÃO VIOLENTA
MOVIMENTO REAL
Estrutura Social
TOTALIDADE
DETERMINAÇÕES
Políticas públicas que se proponham a enfrentar qualquer
forma de objetivação da violência.
TEXTO 2
 CAVALLI,
Michelle.
Violência
enfrentamento para o serviço social?
estrutural:
Mestranda em SS e PS –
Universidade Estadual de
Londrina
Questionamentos iniciais do texto…
* Por que presenciamos tanta violência?
* O que causa a violência?
Violência  Auto afligida / interpessoal / coletiva
Maquiavel / Hobbes  natureza do homem
Força – Poder – Méritos ou defeitos  indivudualização
do problema e a violência como algo relacionado a
personalidade humana.
Marx / Engels  condição sócio histórica da violência
SUJEITO  individualização
Duas abordagens
VIOLÊNCIA  estrutura social
“É necessário considerar ambos os fatores, no entando,
devemos destacar que o indivíduo que comete violência é antes
de tudo violentado por um sistema produtivo tirano e desigual,
por um Estado que defende os interesses da minoria.” (p.5).
Macroestrutural
Conjuntural
VIOLÊNCIA
Cultural
Individual
A violência estrutural e a Questão Social.
Questão Social  relação capital x trabalho
Forma de organização dos homens no processo
produtivo  manifestações da Questão Social 
cotidiano da população.
Decorrentes das contradições inerentes da Sociedade
Capitalista.
Existência da QS revela a situação estrutural da
Violência.
VIOLÊNCIA ESTRUTURAL …
 Não é a causa de outras violências.
 É intensificadora das demais formas de violência.
 Papel fundamental do Estado no processo de
legitimação da violência.
A violência, o Estado e a Violência do
Estado.
ESTADO  dominacão de classes
 Monopólio dos instrumentos de violência
legítimo
 Manutenção da ordem e da paz social
Diversas formas de violência, principalmente, a violência
estrutural.
O Trabalho do assistente social:
reprodução ou enfrentamento à
violência estrutural?
Sociedade capitalista
QS  PS / SS
O Objeto do SS
Primeira vertente…
 QS  PS/ SS  messianismo / fatalismo / desafios

Enfrentamento à violência
Segunda vertente…
 Objeto = gestão de SS  adm. dos recursos de SS

QS  amplo, logo não pode restringir-se a objeto do SS.
AS  executor de políticas sociais.
•Não atribuir à profissão funções além do
que ela pode realizar;
•Não minimizar a importância da profissão à
mera reprodutora das relações sociais.
•Não há perspectiva de superação da
violência estrutural dentro do capitalismo
 pensar em enfrentamentos.
Assistente social …
* Trabalhar com famílias;
* Trabalhar em equipe;
* Pode reproduzir ou enfrentar a questão da violência.
Algumas possibilidades de enfrentamento…
* Prevenção
* Atendimento às vítimas
* Atendimento aos agressores
* Participação em movimentos sociais
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