Catolicismo Romano MARIA - Diversos - pfalencar

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Catolicismo Romano
por
Loraine Boettner D.D.a
(retirado de seu livro "Catolicismo Romano" - primeiramente publicado em 1962)
Capítulo 7
MARIA
1. O Lugar de Maria nas Escrituras. 2. 'Mãe de Deus.' 3. Desenvolvimento Histórico. 4.
Contraste entre o Ensino Romano e o Protestante. 5. Maria como um Objeto de
Adoração. 6. Maria Usurpa o Lugar de Cristo. 7. Maria Representada como mais
Simpática do que Jesus. 8. Um Mediador. 9. Adoração ou Idolatria? 10. Latria-DuliaHyperdulia. 11. A Atitude de Jesus para com Maria. 12. A Atitude Protestante para com
Maria. 13. Houve Outros Filhos na Família de José e Maria? 14. A Imaculada
Concepção. 15. A Assunção de Maria. 16. O Real Propósito de Roma na Exaltação de
Maria.
1. O LUGAR DE MARIA NAS ESCRITURAS.
O Novo Testamento tem surpreendentemente pouco para dizer sobre Maria. Suas
últimas palavras registradas foram pronunciadas no casamento em Caná, no extremo
princípio do ministério de Jesus: 'Fazei tudo quanto ele vos disser' - então silêncio! Mas
a Igreja de Roma quebra este silêncio, e desde uma origem inteiramente fora das
Escrituras, constrói um mais elaborado sistema de obras e devoções de Maria.
Seguindo o aparecimento de Maria no casamento em Cana, nós a encontramos
somente mais uma vez durante o ministério público de Jesus, quando ela e Seus irmãos
foram onde Ele estava falando à multidão, O procurando, somente para extrair a
repreensão: 'Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?... qualquer que fizer a
vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe' (Mateus
12:46-50). Ela estava presente na cruz, onde ela foi comprometida aos cuidados do
discípulo João para o restante de sua vida natural (João 19:25-27). Finalmente, em
Atos ela é mencionada como tendo estado com os discípulos e outras mulheres e com
os irmãos do Senhor, engajados perseverantemente em oração imediatamente depois
da ascensão, mas ela não teve um lugar proeminente.
Os apóstolos nunca oraram à Maria, nem, até onde os registros vão, lhe apresentaram
qualquer honra especial. Pedro, Paulo, João e Tiago não mencionam seu nome nem
sequer uma vez nas epístolas que eles escreveram às igrejas. João tomou conta dela
até ela morrer, mas ele não fez menção dela em qualquer uma de suas três epístolas
ou no livro do Apocalipse.
Quando a igreja foi instituída em Pentecostes, havia somente um nome, dado entre os
homens, pelo qual deveriam ser salvos, que é o de Jesus (Atos 4:12). Onde quer que os
olhos da igreja fossem direcionados para a abundância da graça, não havia menção de
Maria. Certamente, este silêncio é uma repreensão para aqueles que desejam construir
um sistema de salvação ao redor dela. Deus nos deu todo o registro que necessitamos
concernente à Maria, e este registro não indica que adoração ou veneração em
qualquer forma deve ser conferida a ela. Quão completa, então, é a falsidade do
Romanismo que dá primária adoração e devoção a ela!
2. 'MÃE DE DEUS'
A doutrina de 'Maria, a Mãe de Deus', como a conhecemos é o resultado de séculos de
crescimento, freqüentemente estimulados por pronunciamentos de prelados da igreja. E
mesmo assim, o completo sistema de Mariolatria é um comparativamente recente
desenvolvimento no dogma Católico Romano. Na realidade, os últimos cem anos tem
sido total e apropriadamente chamado de 'O Século da Mariolatria.'
Antes do quarto século, não há indicações de qualquer especial veneração de Maria. Tal
veneração naquele tempo poderia somente começar se alguém fosse reconhecido como
um santo, e somente os mártires eram contados como santos. Mas, visto que não havia
nenhuma evidência que Maria tivesse sofrido uma morte de mártir, ela foi excluída do
sagrado. Mais tarde, os ascetas vieram a ser reconhecidos entre os santos. Isso prova
ser a cunha de abertura para a santidade de Maria, porque certamente ela de todas as
pessoas, foi alegado, deve ter vivido uma vida ascética! A igreja reconheceu que Cristo
nasceu da virgem Maria. A tradição apócrifa acreditou naquelas possibilidades, e
lentamente o sistema emergiu.
A frase 'Mãe de Deus' originou-se no Concílio de Éfeso, no ano 431. Isto ocorreu no
Credo de Calcedônia, o qual foi adotado pelo concílio que se reuniu nessa cidade em
451, e com respeito à pessoa de Cristo, ele declarou que Ele foi,
'Nascido da Virgem Maria, a Mãe de Deus de acordo com a humanidade,'
- o qual último termo significa: de acordo com a carne da natureza humana. O
propósito da expressão como usado pelo Concílio de Éfeso não era o de glorificar Maria,
mas o de enfatizar sobre a deidade de Cristo contra aqueles que negavam Sua
igualdade com o Pai e com o Espírito Santo. Uma seita herética, os Nestorianos,
separavam as duas naturezas em Cristo em uma tal extensão que, eles sustentavam
que Ele era duas pessoas, ou melhor, uma dupla pessoa formada pela união do divino
Logos com a pessoa humana Jesus de Nazaré. Eles foram acusados de ensinar que o
Logos apenas habitava no homem Jesus, do que foi inferido que eles sustentavam que
a pessoa nascida de Maria era somente um homem. Conseqüentemente então,
somente para enfatizar o fato que a 'pessoa' nascida de Maria era verdadeiramente
divina, que ela foi chamada de 'a Mãe de Deus.'
Mas o termo como usado hoje em dia, tem vindo a ter um significado bastante
diferente daquele intencionado pela igreja primitiva. Ele não tem mais referência à
doutrina ortodoxa concernente a pessoa de Cristo, mas em lugar disso, ele é usado
para exaltar Maria a uma posição sobrenatural como Rainha do Céu, Rainha dos Anjos,
e muito mais, de forma que, por causa de sua assumida posição de proeminência no
céu, ela é capaz de aproximar seu Filho efetivamente e assegurar para seus seguidores
qualquer favor que eles roguem através dela. Quando dizemos que uma mulher é a
mãe de uma pessoa, queremos dizer que ela deu origem a esta pessoa. Mas Maria
certamente não deu origem a Deus, nem a Jesus como o eterno Filho de Deus. Ela não
foi a mãe da divindade de nosso Senhor, mas somente de sua humanidade. Ao invés
disso, Cristo, a Segunda Pessoa da Trindade, existe desde toda a eternidade, e foi o
Criador de Maria. Portanto, o termo como usado na Igreja Romana de hoje deve ser
rejeitado.
Na vida e adoração da Igreja Romana tem havido um longo curso de desenvolvimento,
apresentando a perpétua virgindade de Maria, sua isenção do pecado original e de
qualquer pecado de comissão, e agora sua assunção corpórea ao céu. Na Igreja
Romana, Maria é para os adoradores o que Cristo é para os Protestantes. Ela é o objeto
de todas as afeições religiosas, e a origem de onde todas as bênçãos da salvação são
procuradas e esperadas.
A Bíblia chama Maria de 'Mãe de Jesus', mas não lhe dá nenhum outro título. Tudo o
que a Igreja Romana tem para evidenciar sua adoração de Maria é um feixe de
tradições inteiramente fora da Bíblia, narrando de suas aparições a certos monges,
freiras e outros venerados como santos. À primeira vista, o termo 'Mãe de Deus' pode
ser comparativamente inofensivo. Mas a real conseqüência é que através do seu uso,
os Católicos Romanos chegam a ver Maria como mais forte, mais madura e mais
poderosa do que Cristo. Para eles, ela se torna a origem de Sua existência e Lhe
ofusca. Assim, eles vão a ela, e não a Ele. 'Ele veio para nós através de Maria', diz
Roma, 'e nós devemos ir até Ele através dela.' Quem desejará ir 'ao Filho', até mesmo
'ao santo Filho', para salvação, quando Sua mãe parece ser de mais fácil acesso e mais
responsiva ? O Romanismo magnifica a pessoa que o Espírito Santo quer minimizar, e
minimiza a pessoa que o Espírito Santo quer magnificar.
Diz S. E. Anderson:
'Os padres Romanos chamam Maria de 'mãe de Deus', um nome impossível, ilógico, e
anti-escriturístico. Ele é impossível, porque Deus não pode ter mãe, Ele é eterno e sem
princípio, enquanto que Maria nasceu e morreu dentro de uns poucos e curtos anos. Ele
é ilógico, porque Deus não requer uma mãe para Sua existência. Jesus disse, "Antes
que Abraão existisse, eu sou" (João 8:58). Ele é anti-escriturístico, porque a Bíblia não
dá a Maria semelhante nome contraditório. Maria foi a honrada mãe do corpo humano
de Jesus - não mais - como cada Católico deve admitir se desejar ser razoável e
Escriturístico. A divina natureza de Cristo existe desde a eternidade passada, muito
tempo antes de Maria nascer. Jesus nunca lhe chamou de "mãe"; Ele a chamou de
"mulher" ' (Livreto, É Roma a Verdadeira Igreja, p.20).
E Marcus Meyer diz:
'Deus não teve mãe. Deus sempre existiu. O Próprio Deus é o Criador de todas as
coisas. Visto que uma mãe deve existir antes de seu filho, se você fala de uma "mãe de
Deus", você está através disso colocando alguém antes de Deus. E você está,
conseqüentemente, fazendo esta pessoa Deus...Maria deve chorar ao ouvir qualquer
um perverter assim a verdade, ao lhe chamar mãe de seu Criador. Verdade, Jesus era
Deus; mas Ele era homem também. E foi somente como homem que Ele pôde ter uma
mãe. Você pode imaginar Maria apresentando Jesus aos outros com as palavras: "Este
é Deus, meu Filho?" ' (Panfleto, Sem Mãe).
Além disso, se a terminologia Romana é correta e Maria é para ser chamada mãe de
Deus, então José foi o padrasto de Deus; Tiago, José, Simão e Judas foram os irmãos
de Deus; Isabel foi a tia de Deus, João o Batista foi o primo de Deus, Heli foi o avô de
Deus, e Adão foi o qüinquagésimo bisavô de Deus. Tais referências aos parentes de
Deus soam mais parecidas com uma página dentro do Mormonismo do que
Cristianismo.
3. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
Não é difícil traçar a origem da adoração da Virgem Maria. A igreja primitiva não
conhecida nada sobre o culto de Maria como o mesmo é praticado hoje em dia - e nós
aqui usamos a palavra 'culto' no sentido dicionário de 'a veneração ou adoração de uma
pessoa ou coisa; homenagem extravagante'.
A primeira menção da legenda sobre Maria é encontrada no assim chamado ProtoEvangelium de Tiago, aproximadamente no fim do segundo século, e apresenta uma
fantástica história sobre seu nascimento. Ele também declara que ela permaneceu uma
virgem durante toda a sua vida. Justino Mártir, que morreu aproximadamente em 165,
compara Maria e Eva, as duas mulheres proeminentes na Bíblia. Irineu, que morreu
aproximadamente em 202, disse que a desobediência da 'virgem Eva' foi expiada pela
obediência da 'virgem Maria'. Tertuliano, uma das maiores autoridades na igreja antiga,
que morreu em ou aproximadamente 222, levantou sua voz contra a legenda
concernente ao nascimento de Maria. Ele também sustentou que após o nascimento de
Jesus, Maria e José viveram em um relacionamento matrimonial normal. O primeiro
retrato conhecido de Maria foi encontrado na catacumba de Priscila em Roma e data do
segundo século.
Assim, a Igreja Cristã funcionou por pelo menos 150 anos sem idolatrar o nome de
Maria. As legendas sobre ela começaram a aparecer depois disso, embora que por
diversos séculos a igreja esteve longe de fazer um culto dela. Mas depois do decreto de
Constantino, fazendo o Cristianismo a religião preferida, as religiões pagãs GrecoRomanos com seus deuses e deusas exerceram uma influência cada vez mais forte sob
a igreja. Milhares de pessoas que então entraram na igreja, trouxeram com eles as
superstições e devoções que eles tinham por muito tempo conferido a Isis, Atenas,
Diana, Ártemis, Afrodite, e outras deusas, que foram então convenientemente
transferidas para Maria. Estátuas eram dedicadas a ela, assim como haviam sido
estátuas dedicadas a Isis, Diana, e outras, e diante delas as pessoas se ajoelhavam e
oravam assim como elas tinham sido acostumadas a fazer diante das estátuas das
deusas pagãs.
Muitas das pessoas que vinham para a igreja, não tinham clara distinção em suas
mentes entre as práticas Cristãs e aquelas que tinham sido praticadas em suas religiões
pagãs. Estátuas de deuses e heróis pagãos acharam um lugar na igreja, e foram
gradualmente substituídas por estátuas de santos. Às pessoas era permitido trazer para
a igreja aquelas coisas de suas antigas religiões que podiam ser reconciliadas com o
tipo de Cristianismo então em desenvolvimento, portanto muitos que reverenciavam
diante das imagens de Maria estavam na realidade adorando seus antigos deuses sob
um novo nome. A História mostra que em diversos países, o Catolicismo Romano
absorveu deidades locais como santos, e absorveu deusas locais à imagem de Madona
[Maria, nome que se dá na Itália]. Um dos mais recentes exemplos é aquele da Virgem
de Guadalupe, uma deusa adorada pelos Índios no México, que resultou em misturas
curiosas de Romanismo e paganismo, com às vezes um, às vezes o outro
predominando - alguns retratos da Virgem Maria agora, mostram-lhe sem o Filho em
seus braços.
Como temos visto, a expressão 'Mãe de Deus', como apresentado no decreto do
Concílio de Éfeso, deu um ímpeto a adoração de Maria, embora a prática não se tornou
comum até dois ou três séculos mais tarde. Do quinto século em diante, o culto de
Maria tornou-se mais comum. Maria aparecia mais freqüentemente nos quadros, igrejas
eram chamadas pelo seu nome, e orações eram oferecidas a ela como uma
intercessora. O famoso pregador Crisóstomo, que morreu aproximadamente em 407,
resistiu o movimento incondicionalmente, mas sua oposição teve pouco efeito em
obstruir o movimento. Os Católicos Romanos tomaram como texto deles as palavras do
anjo a Maria, encontradas em Lucas 1:28: 'E, entrando o anjo aonde ela estava, disse:
Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres'. Deve ser
notado, contudo, que imediatamente após o anjo falar a Maria, Isabel falando por
inspiração do Espírito Santo, não disse: 'Bendita és tu sobre [acima] as mulheres', mas,
'Bendita és tu entre as mulheres' (Lucas 1:42). Começando com a falsa premissa que
Maria era sobre todas as outras mulheres, desenvolveram a prática de adoração dela.
Invocação dos santos tem uma origem similar. No ano 610, o papa Bonifácio IV
primeiramente sugeriu a celebração de uma festa de Todos os Santos e ordenou que o
Panteão, um templo pagão em Roma que tinha sido dedicado a todos os deuses,
deveria se converter à igreja Católica e que as relíquias dos santos fossem colocadas ali
dentro. Ele então dedicou a igreja à Bendita Virgem e todos os santos. Assim, a
adoração de Maria e dos santos substituiu a dos deuses e das deusas pagãos, e era
simplesmente um caso de erro sendo substituído por outro.
O clima espiritual da Idade Média era favorável ao desenvolvimento da adoração de
Maria. Numerosas superstições se arrastaram para a igreja e elas mesmas se centraram
na adoração de Maria e dos santos. O caráter puramente pagão dessas práticas, com
datas e maneiras de observância, tem sido claramente estabelecido por um número de
competentes historiadores.
A arte da Idade Média representou Maria com o menino Jesus, ou Maria como 'mater
dolorosa' [latim, mãe dolorosa - nota do tradutor] na cruz. O rosário tornou-se popular;
poemas e hinos foram escritos em honra da 'deus-mãe'. Estórias de milagres
executados por ela, começaram - em resposta a orações - a ser atribuídos a ela.
Também durante esse período, apareceu o costume de olhar para 'santos padroeiros',
que na realidade era meramente formas Cristianizadas dos antigos deuses pagãos. No
politeísmo tudo tinha seu próprio deus: o mar, guerra, caça, comerciantes, agricultura,
e tudo mais. Seguindo o mesmo costume de lá, a Igreja Católica desenvolveu a galeria
de 'santos padroeiros' para marinheiros, soldados, viajantes, caçadores, e nos tempos
modernos, para aviadores, mergulhadores, ciclistas, artilheiros, e muitos outros. Esta
proximidade com o culto pagão explica porque a adoração de Maria se desenvolveu tão
rapidamente depois que Constantino fez do Cristianismo a religião oficial.
4. CONSTRASTE ENTRE O ENSINO ROMANO E PROTESTANTE
Somos devedores ao Dr. Joseph Zacchello, editor de O Converso ,Clairton, Pensilvânia,
pela declaração que se segue concernente ao legítimo lugar de Maria na igreja Cristã,
seguido por trechos em uma coluna do livro de Ligouri, As Glórias de Maria, e em uma
coluna paralela trechos extraídos dos ensino da Bíblia:
'A mais bela estória alguma vez contada é a estória do nascimento de nosso Senhor
Jesus Cristo. E uma parte desta bela estória é a descrição de Maria, a mãe de nosso
Senhor.
Maria foi uma mulher pura e virtuosa. Nada é tão claro em toda a Palavra de Deus do
que esta verdade. Leia os relatos de Mateus e Lucas e você a verá como ela é - pura de
mente, humilde, sob as mãos de Deus, grata pelas bênçãos de Deus, tendo fé para crer
na mensagem de Deus, sendo sábia para entender o propósito de Deus em sua vida.
Maria foi altamente favorecida além de todas as outras mulheres. Foi sua honra
exclusiva que ela devia ser a mãe de nosso Senhor Jesus Cristo. Bendita foi Maria entre
as mulheres. Através dela, Deus deu Seu mais precioso dom aos homens.
Mas, embora Maria seja digna de toda honra como uma mulher favorecida de Deus
além de todas as outras, e embora ela seja deveras uma personalidade esplêndida,
bela, e temente, e embora ela seja a mãe de nosso Senhor, Maria não pode interceder
por nós diante de Deus, nem ela pode nos salvar, e certamente nós não devemos
adorá-la. Não há nada mais claro na Palavra de Deus do que esta verdade.
Deixe-nos observar esta verdade como ela é, diligentemente comparada com o ensino
da Igreja Católica Romana e com a Palavra de Deus. As seguintes citações foram
tiradas do livro, As Glórias de Maria, que foi escrito pelo Bispo Alphonse de Ligouri, um
dos maiores escritores devocionais da Igreja Católica Romana, e a Palavra de Deus
tirada da Versão Douay [tradução inglesa da Bíblia a partir da tradução latina Vulgata,
usada pelos católicos romanos durante o século 17 - nota do tradutor], que é aprovada
pelo Cardeal James Gibbons, Arcebispo de Baltimore. O aviso do Editor diz: "Tudo o que
os nossos santos escreveram é como se fosse um sumário da tradição Católica no
assunto que trata; não é um autor individual, mas é, por assim dizer, a própria igreja
que nos fala pela voz de seus profetas, seus apóstolos, seus pontífices, seus santos,
seus pais, seus doutores de todas as nações e épocas. Nenhum outro livro parece ser
mais digno de recomendação neste respeito do que As Glórias de Maria." ' (edição de
1931; Redemptorist Fathers, Brooklyn). Note o seguinte paralelo mortífero:
É Dado a Maria o Lugar Pertencente a Cristo
Igreja Católica Romana:
'E ela é verdadeiramente uma mediadora de paz entre pecadores e Deus. Os pecadores
recebem perdão somente por Maria' (págs. 82,83). 'Maria é nossa vida...Maria assim,
obtendo esta graça para os pecadores por suas intercessões, restaura-lhes a vida (pág.
80). 'Caiu e está PERDIDO o que não se refugia em Maria' (pág. 94).
A Palavra de Deus:
'Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo
homem' ( 1 Timóteo 2:5 ). 'Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim' (João 14:6). 'Cristo...é a nossa vida' (Colossenses
3:4).
Maria é Mais Glorificada do que Cristo
Igreja Católica Romana:
'A Santa Igreja ordena uma ADORAÇÃO peculiar a MARIA' (pág. 130). 'Muitas
coisas...são pedidas a Deus, e não são alcançadas; elas são pedidas a Maria, e são
obtidas', porque 'Ela....é até mesmo Rainha do Inferno, e Soberana Senhora dos
Demônios' (págs. 127, 141 ,143).
A Palavra de Deus:
'Em nome de Jesus Cristo. Porque não há outro nome debaixo do céu dado aos
homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 3:6 ; 4:12 ). Seu Nome é 'acima de todo
nome...não só neste século, mas também no vindouro' (Efésios 1:21).
Maria é o Portão para o Céu em vez de Cristo
Igreja Católica Romana:
'Maria é chamada...o portão do céu porque ninguém pode entrar neste bendito reino
sem passar através DELA' (pág. 160).
'O Caminho da Salvação é aberto por nenhum outro além de MARIA', e visto que 'Nossa
salvação está nas mãos de Maria...O que é protegido por MARIA será salvo, e o que
não é se perderá' (págs. 169,170).
A Palavra de Deus:
'Eu sou a porta. Se alguém entrar pó mim, salvar-se-á', disse Cristo (João 10:1,7,9).
'Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho...ninguém vem ao Pai, senão por mim' (João 14:6).
'Em nenhum outro há salvação' (Atos 4:12).
É Dado a Maria o Poder de Cristo
Igreja Católica Romana:
'Todo poder é dado a ti no Céu e na terra', de forma que 'ao comando de MARIA todos
obedecem - até Deus....e dessa forma Deus colocou toda a Igreja.....sob o domínio de
Maria' (págs. 180,181). Maria 'é também a Advogada de toda a raça humana...porque
ela pode fazer o que quiser com Deus' (pág. 193).
A Palavra de Deus:
'É-me dado todo o poder no céu e na terra', de forma que 'ao Nome de JESUS se dobre
todo joelho', 'para que em todas as coisas Ele possa ter a primazia' (Mateus 28:18;
Filipenses 2:9-11; Colossenses 1:18).
"Mas se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o justo: e
ele é a propiciação pelos nossos pecados' (1 João 2:1,2).
Maria é quem faz a Paz em vez de Cristo Nossa Paz
Igreja Católica Romana:
'Maria é a Apaziguadora entre pecadores e Deus' (pág. 197)
'Nós freqüentemente obtemos mais rapidamente o que pedimos invocando o nome de
Maria, do que invocando o de Jesus.' 'Ela é nossa Salvação, nossa Vida, nossa
Esperança, nosso Conselho, nosso Refúgio, nosso Socorro' (págs. 254,257).
A Palavra de Deus:
'Mas agora em CRISTO JESUS, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo
chegastes perto. Porque ele é a nossa paz' (Efésios 2:13,14).
'Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis', porque 'se pedirmos
alguma coisa, segundo a Sua vontade, ele nos ouve'. (João 16:24 ; 1 João 5:14).
É dada a Maria a Glória que Pertence Somente a Cristo
Igreja Católica Romana:
'Toda a Trindade, Ó MARIA, te deu um nome.....acima de todo outro nome, para que
ao Teu Nome todo joelho se dobre, das coisas no céu, na terra, e debaixo da terra'
(pág. 260).
A Palavra de Deus:
'Por isso, também Deus O exaltou soberanamente, e LHE deu um nome que é sobre
todo o nome; para que ao Nome de JESUS se dobre todo o joelho dos que estão nos
céus, e na terra, e debaixo da terra' (Filipenses 2:9,10).
Ligouri, mais do qualquer outra pessoa, tem sido responsável pela promoção da
Mariolatria na Igreja Romana, destronando Cristo e entronizando Maria nos corações
das pessoas. Contudo, em vez de excomunga-lo por suas heresias, a Igreja Romana lhe
canonizou como um santo e tem publicado seu livro em muitas edições, mais
recentemente sob a imprimátur [permissão de autoridade religiosa para imprimir texto
previamente censurado - nota do tradutor] do Cardeal Patrick Joseph Hays, de Nova
York.
Em um livro de oração largamente usado, o Raccolta, que tem sido especialmente
indulgenciado por diversos papas e que conseqüentemente é aceito pelos Romanistas
como autoritário, lemos como se segue:
'Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, nossa Vida, Doçura, e Esperança, Salve ! A vós
bradamos os degredados filhos de Eva, A vós suspiramos gemendo e chorando neste
vale de lágrima !
'Voamos para debaixo de teu abrigo, ó santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas
súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem
gloriosa e bendita'.
'Coração de Maria, Mãe de Deus...Digna de toda veneração de anjos e homens.....Em ti,
a Santa Igreja encontra abrigo. Protege-a, e sê seu auxílio, a sua torre, a sua força.
'Doce coração de Maria, sede minha salvação.'
'Não me deixes, Minha Mãe, em minhas próprias mãos, ou eu estarei perdido; deixa
agarrar-me a ti. Salva-me, minha Esperança; salva-me do inferno.'
Também no Raccolta, orações são dirigidas a José:
'Bendito José, nosso guia, proteja-nos e a Santa Igreja.'
'Protetor das Virgens, e Santo Pai José, guarda fiel a quem Deus confiou Jesus, a
própria inocência, e Maria, Virgem das Virgens ! Em nome de Jesus e de Maria, este
duplo tesouro que vos foi tão caro, vos suplico que me conserveis livre de toda
impureza, para que, com alma pura e corpo casto, sirva sempre, fielmente, a Jesus e a
Maria. Amém'.
O rosário, que é de longe o mais popular ritual de oração Católico Romano, contêm
cinqüenta 'Salve Maria'. O Salve Maria (ou Ave Maria) é como se segue:
'Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e
bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós,
pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.'
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