SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Ângela Rippel Reichert [email protected] Equipe Diferença em Cena Ponto Focal SPE SES/Coordenação DST/Aids/DAS DADOS DO IBGE O levantamento mais recente indica que, aproximadamente, 14,5% da população brasileira vive com algum tipo de deficiência. DEFICIÊNCIA X SEXUALIDADE As pessoas com deficiência são vistas, normalmente, como assexuadas. “Erotismo e deficiência são termos que parecem não combinar”. DEFICIÊNCIA X SEXUALIDADE Não falta quem acredite que um corpo diferente do da maioria das pessoas é incapaz de sentir ou de proporcionar prazer. DEFICIÊNCIA X SEXUALIDADE = RISCO A pessoa com deficiência, quando consegue ser correspondida em seu desejo, teme fazer qualquer exigência. Assim, o risco que corre é sempre maior. DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E ACESSIBILIDADE Possibilitar o acesso universal à prevenção das DST/Aids para a pessoa que vive com algum tipo de deficiência requer a observância de suas especificidades, seja a deficiência visual, auditiva, física ou mental. DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E MÍDIA Nas campanhas publicitárias deve ser incluída a imagem da pessoa com deficiência. Devem-se veicular filmes sobre a prevenção das DST/Aids, gestação não programada e uso de drogas, com áudio, descrição, legenda e LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E INFORMAÇÃO É importante que o jovem com deficiência seja informado e orientado sobre sua sexualidade, pois, ao contrário dos ditos “normais”, têm mais dificuldade em encontrar essas informações com seus colegas, ou de absorvêlas pela mídia. DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E PRECONCEITO A sexualidade se desenvolverá em qualquer ser humano independente de ser deficiente ou não. DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E PRECONCEITO As dificuldades de lidar com o tema têm inicio nas FAMÍLIAS, e se estendem à ESCOLA e à SOCIEDADE, acentuando a vulnerabilidade frente às DST/Aids das pessoas com deficiência, muitas destas vivenciando episódios de violência sexual. DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E COMPORTAMENTO As manifestações sexuais podem tomar características distintas. Jovens com transtornos de comportamento e/ou deficiência mental, frequentemente, exibem condutas consideradas inadequadas por falta de aprendizagem social. O mesmo se observa em jovens com deficiência visual por não interiorizarem que o seu comportamento é visível a quem estiver por perto. DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E ORIENTAÇÃO A conscientização dos PAIS E PROFESSORES se faz necessária para que o jovem com deficiência seja bem orientado. Dessa forma, sua auto-estima será elevada e ele terá cuidados com seu corpo e, consequentemente, com sua saúde. IMPORTANTE As pessoas ditas “normais” que vivem com HIV/Aids, podem se deficientizar: através do vírus; por doenças oportunistas; pela própria medicação. As pessoas vivendo com HIV/Aids, com deficiência ou não, devem usar preservativo em todas as suas relações sexuais, independente de seu parceiro ser soropositivo, para não haver a reinfecção. DEFICIÊNCIA, SEXUALIDADE E CONSCIÊNCIA A participação de TODOS no desenvolvimento real e efetivo da ACESSIBILIDADE é fundamental para a mudança social. A união dos profissionais da mídia, governo, família, escola e sociedade é a mola propulsora para o Brasil tornar-se um país mais justo e realmente preocupado com a saúde de TODA a sua população, sem excluir 14,5% dos indivíduos que dela fazem parte.