a guerra de tróia

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HOMERO
Rio de janeiro, 2008
A Ilíada
O único registro da guerra de Tróia, conflito de proporções colossais encontra-se presente
nos quase 16 mil versos da obra Ilíada. Trata-se de um relato tardio. Acredita-se que
Homero – que viveu por volta do século VIII a.C.- tenha escrito cerca de 400 anos após a
queda de Tróia. Como a história e seus personagens já eram, em seu tempo, bastante
conhecidos, o poeta não oferece qualquer introdução ao conflito. O primeiro canto da
Ilíada trata da rixa entre os dois maiores heróis gregos: Aquiles e Agamenon, já ao final
do nono ano e, portanto quase no fim do combate.
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Sumário
Introdução
Homero
Aquiles
A guerra de Tróia
A Ilíada
A Ilíada - Cantos
Considerações Finais
Bibliografia
INTRODUÇÃO
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A Ilíada (do grego Ἰλιάς, Ilias) é um poema épico grego e narra uma série de
acontecimentos ocorridos durante o décimo e último ano da Guerra de Tróia. O
título da obra deriva do nome grego de Tróia, Ílion. A Ilíada e a Odisséia são
comumente atribuídas a Homero, que se acredita ter vivido por volta do século VIII
a.C. na Jônia (lugar que hoje é uma região da Turquia), e tratam-se dos mais
antigos documentos literários gregos a sobreviverem.
Embora a Ilíada narre uma série de acontecimentos da guerra de Tróia e se
refira a uma série de outros, seu tema principal é Aquiles. Isto fica claro logo na
primeira linha do poema. A palavra grega mēnin, ira, é a primeira do poema, cuja
famosa primeira linha é “Menin aeide, Thea, Peleiadeo Aquileos”. Em português
seria “Ira canta, Deusa, Peléio Aquiles” ou “Cante, Deusa, a ira do filho de Peleu,
Aquiles”. Através da consumação dessa ira, é tratada a humanização do herói e
semideus Aquiles, filho de uma deusa e um mortal.
A soberba de Aquiles contrasta grandemente com a sobriedade de Heitor,
também grande herói, que não busca a glória como Aquiles, mas luta pela
segurança de sua família e de sua cidade, e a preservação de suas raízes
troianas. A guerra e suas conseqüências também são tema central na Ilíada,
sendo ricamente retratada.
A condição humana está magistralmente em Homero, mostrando os dilemas
mortais, as interferências de instâncias superiores e suas conseqüências,
personificadas nos deuses.
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HOMERO
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O mais antigo poeta grego nascido em Esmirna, segundo Heródoto, de cuja
existência real não se tem certeza, porém a ele se atribuem os dois maiores
poemas épicos da Grécia antiga: a Ilíada e a Odisséia, compreendendo a
narração mítica dos acontecimentos, desde a origem do mundo até os feitos
heróicos. Pouco se sabe de concreto a respeito de sua vida, porém hoje
contabiliza-se pelo mundo afora, sete versões diferentes para a vida do poeta.
Várias outras cidades ainda reivindicam a honra de seu nascimento, cada qual
com sua biografia: Esmina, Rodes, Quios, Argos, Ítaca, Pilos e Atenas. Com base
em informações do próprio historiador Heródoto, os estudiosos do poeta
consideram também a possibilidade de que sua terra natal tenha sido a Ilha de
Quios. Teria vivido por volta dos séculos IX e VIII a.C. e por isso os historiadores
chamam esta era de período homérico. Sempre morou em Esmirna e seria filho de
uma jovem seduzida, de nome Creteidas, e desde cedo se destacou por suas
qualidades artísticas e que, na juventude, era conhecido como Melesígenes e
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dado a uma vida boêmia. Uma enfermidade o deixou cego, e desde então passou
a chamar-se Homero, que significava aquele que não vê. Assim conclui-se que a
sua obra Odisséia tenha sido escrita no fim de sua vida. Morreu, segundo
Heródoto, em Íos, durante uma viagem a Atenas. Escreveu em grego e
independente da sua discutível existência, com seus épicos e belíssimos escritos
deu uma contribuição incontestável à cultura com suas obras conhecidas e
inesquecíveis, que têm influenciado inúmeros poetas ocidentais até os dias de
hoje.
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AQUILES
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Aquiles era filho de Peleu, Rei dos Mirmidões na Tessália. É filho da ninfa
Tétis e de Peleu. Zeus e Poseidon a levaram até um oráculo que viu na sua mão
que ela teria um filho que seria maior que o próprio pai e por isso resolveram dá-lo
para outra pessoa. De acordo com a lenda, Tétis tentou tornar Aquiles invencível
mergulhando-o no rio da Estige. Porém, ao mergulhá-lo, segurou-o pelo tendão de
um dos calcanhares (o tendão de Aquiles). Assim, esta parte ficou vulnerável, o
que o tornava atingível e mortal. Homero deliberadamente não mencionou isto;
Aquiles não poderia ser herói se não corresse risco. Um oráculo disse que se
Aquiles fosse para Tróia ele morreria lá.
Ele foi um importante guerreiro da guerra de Tróia, imortalizado por Homero
na Ilíada.A antiga e rica lenda de Aquiles ilustra a assertiva de que "os eleitos dos
deuses morrem jovens", já que o herói preferiu uma vida gloriosa e breve a uma
existência longa, mas rotineira e apagada. Segundo uma das lendas, Tétis fez
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Aquiles ser criado como menina na corte de Licomedes, na ilha de Ciros, para
mantê-lo a salvo de uma profecia que o condenava a morrer jovem no campo de
batalha, mas Aquiles se apaixonou pela filha do rei e teve um filho com ela,
chamado Pirro. Ulisses, sabedor de que só com sua ajuda venceria a guerra de
Tróia, recorreu a um ardil para identificá-lo entre as moças. Aquiles, resoluto,
marchou com os gregos sobre Tróia. No décimo ano de luta, capturou a jovem
Briseida, que lhe foi tomada por Agamenon, chefe supremo dos gregos. Ofendido,
Aquiles retirou-se da guerra. Mas persuadiram-no a ceder a seu amigo Pátroclo a
armadura que usava. Pátroclo foi morto por Heitor, filho do rei de Tróia, Príamo.
Sedento de vingança, Aquiles reconciliou-se com Agamenon. De armadura nova,
retornou à luta, matou Heitor e arrastou seu cadáver em torno da sepultura de
Pátroclo. Pouco depois, Páris, irmão de Heitor, lançou contra Aquiles uma flecha
envenenada; dirigida por Apolo, atingiu-lhe o calcanhar e matou-o. As proezas de
Aquiles e muitos temas correlatos foram desenvolvidos na Ilíada, de Homero, que
relata a guerra de Tróia. O corpo de Aquiles, segundo a versão mais comum, foi
enterrado no Helesponto junto ao de Pátroclo.
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A GUERRA DE TRÓIA
TRÓIA
Cidade proto-histórica, famosa na literatura e na lenda, identificada com uma das
noves cidades superpostas descobertas na colina de Hissarlik, no extremo
noroeste da Anatólia, dominando o Helesponto (Estreito de Dardanelos, na costa
noroeste da Turquia). Seu interesse arqueológico é sobrepujado pela sua
importância literária. A guerra que lhe causou a destruição está narrada na Ilíada,
os mais antigos poemas épicos do ocidente, escritos antes de 750 a.C. e que se
atribui a Homero. Este poema foi o primeiro do Ciclo Troiano - nome tradicional do
complexo conjunto de lendas relacionadas à conquista e destruição da cidade de
Tróia (ou Ílion, daí o nome Ilíada) por uma coalizão dos povos helênicos que
prolonga na Odisséia, também atribuído a Homero, mas de composição posterior;
ressurge na Eneida, de Virgílio, que conta a viagem de Enéias, de Tróia à Itália,
passando por Creta, pelo Epiro, pela Sicília, por Cartago e novamente pela Sicília.
Heinrich Schiliemann, entre 1870-90, identificou o local da antiga Tróia com a colina de Hissarlik e
ali descobriu sete cidades superpostas. Wilhelm Dörpfeld, que o auxiliava desde 1882, prosseguiu
as escavações no período de 1893-94 e conseguiu reconhecer os restos de mais duas cidades. A
existência destas nove cidades superpostas foi confirmada pelos cuidadosos estudos de Carl W.
Blegen, americano da Universidade de Cincinnati, entre 1932-38, que nelas distinguiu 46 estratos
construtivos agrupados em nove períodos. Tróia I, a mais antiga, é um pequeno recinto fortificado
com menos de 50 m na parte mais larga, datada de 3000 a 2600 a.C., 1ª fase do Bronze Antigo.
Tróia II, ainda bem pequena, fortificada, com uns 100 m de extensão máxima, seria mais um
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castelo, simples, porém rico; foi destruída pelo fogo cerca de 2300 a.C., nela foi descoberto um
tesouro de jóias e objetos preciosos que Schilemann, pensando tratar-se da Tróia homérica,
denominou tesouro de Príamo. Tróia III, IV e V foram pequenas cidades de mera importância local,
entre 2300 a 1900 a.C. quando ali termina o Bronze Antigo. (ENCICLOPÉDIA BARSA).
A GUERRA
A guerra começou quando três Deusas (Hera, Afrodite e Atena) discutiram
sobre quem era a mais bela. Realizou-se então um concurso de beleza em que
Páris de Tróia serviu de juiz. As três Deusas tentaram suborná-lo, mas Afrodite
ganhou por lhe ter prometido a mais bela mulher do mundo, promessa na qual
obrigou-a a ajudar Páris no rapto da bela Helena, mulher de Menelau, rei de
Esparta.
Quando os gregos velejaram para Tróia a fim de recuperar Helena, os outros
Deuses tomaram partido. Zeus tentou afastar os Deuses da guerra, mas Hera, que
estava do lado dos gregos, usou perfumes para fazer Zeus adormecer. Quando
Zeus acordou, os troianos já haviam sofrido pesadas baixas.
(ID.)
A luta em torno dos muros de Tróia durou 10 anos. A Ilíada se desenrola
apenas nas seis semana do último ano da guerra. Mas o poema é uma história
empolgante, vibrando ao choque dos homens armados e em combates. A Ilíada
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serviu de documento religioso para os gregos recém-saídos da Idade Negra, um
documento que fixou a natureza da família olímpica (os Deuses).
Para todos os tempos é uma grande tragédia, a história de um grande homem
a quem o orgulho e a cólera rebaixam. Aquiles, a figura central do poema, depois
de uma discussão com Agamémnon, fica furioso e ofendido e se retira magoado
para a sua tenda, enquanto os troianos sob o comando de Heitor, filho de Príamo,
rei de Tróia, afastam os gregos das muralhas da cidade.
Quando Pátroclo morre, Aquiles reaparece para comandar os invasores de
volta a Tróia, onde mata Heitor. Aquiles, levado à compaixão por mediação dos
Deuses, entrega o corpo de Heitor a Príamo, para que ele seja sepultado com as
honras de um herói.
(ID.ID.)
Os gregos venceram a guerra com um famoso truque, deram a Tróia um
presente (um cavalo de madeira dentro do qual se escondiam gregos). Enquanto
os troianos dormiam, os gregos saíram do cavalo e abriram as portas da cidade
para o restante do exército. Vitoriosos, os gregos uniram de novo Helena a
Menelau, e todos voltaram para casa. Porém um deles, Ulisses, que tivera a idéia
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do cavalo de madeira, demorou dez anos para chegar em casa, o que resultou no
segundo grande poema de Homero, a Odisséia.
Ulisses chegou à Terra dos comedores de Lótus e depois viu-se preso na
caverna dos Ciclopes; correu perigo com a feiticeira Circe, que transformou os
homens de Ulisses em porcos e depois mandou Ulisses às portas do Hades, onde
ele conversou com seus amigos mortos na guerra de Tróia. Mas por fim conseguiu
chegar a casa a tempo de matar os homens que se banqueteavam com os seus
bens enquanto cortejava a sua suposta viúva, a fiel Penélope.
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A ÍLIADA
CANTOS
Canto I: É o décimo ano da guerra de Tróia. Aquiles e Agamémnom se desentendem
devido a disputa sobre uma jovem cativa
Canto II: Odisseu impede uma revolta e os gregos se preparam para um ataque a Tróia.
Canto III: Páris desafia Menelau para um duelo, propondo decidir o destino da guerra.
Menelau vence, mas Páris sobrevive, salvo por Afrodite.
Canto IV: O pacto é quebrado pelos troianos e a guerra recomeça.
Canto V: Diomedes, impulsionado por Palas, realiza grandes prodígios, ferindo Afrodite e
Ares.
Canto VI: Heitor retorna à Tróia para pedir que se tente apaziguar Palas. Encontra-se com
esposa e filho e retorna à batalha junto de seu irmão Páris.
Canto VII: Heitor duela com Ajax. A luta empata, interrompida pela noite.
Canto VIII: OS deuses se retiram da batalha.
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Canto IX: Agamémnom tenta se reconciliar com Aquiles, mas este recusa.
Canto X: Diomedes e Odisseu saem em missão de espionagem e atacam o
acampamento troiano.
Canto XI: Páris fere Diomedes, e Pátroclo fica sabendo da desastrosa situação grega.
Canto XII: Retirada grega até as naus.
Canto XIII: Poséidon se apieda dos gregos e os motiva.
Canto XIV: Hera adormece a Zeus, permitindo a reação grega.
Canto XV: Zeus acorda e impede que Poséidon continue interferindo. Os troianos
retomam a vantagem no combate.
Canto XVI: Pátroclo pede a armadura a Aquiles e permissão para entrar na luta. Aquiles
concede, porém Pátroclo é morto por Heitor.
Canto XVII: Há uma disputa pelo corpo e armadura de Pátroclo. Heitor fica com a
armadura e Ajax com o corpo.
Canto XVIII: Aquiles fica sabendo da morte de Pátroclo, e sua mãe lhe providencia uma
nova armadura.
Canto XIX: Aquiles, de armadura nova e reconciliado com Agamémnom, se junta à
guerra.
Canto XX: Batalha furiosa, da qual participam livremente os deuses.
Canto XXI: Aquiles chega aos portões de Tróia
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Canto XXII: Aquiles duela com Heitor e o mata. A seguir, desonra seu cadáver,
arrastando-o ao acampamento grego.
Canto XXIII: Pátroclo é velado adequadamente
Canto XXIV: Príamo pede o cadáver do filho e Aquiles, comovido, cede. Heitor é
devidamente velado em Tróia.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A história da Ìliada termina com a morte de Heitor, e é da Odisséia e poemas
posteriores que sabemos dos destinos dos outros heróis. Depois da morte de
Heitor, Tróia não caiu imediatamente, mas, tendo recebido ajuda de novos aliados,
continuou a resistir. Um desses aliados foi Mêmnon, o príncipe etíope. Outro foi
Pentesiléia, a rainha das amazonas e filha de Ares, que veio com um exercito de
guerreiras. Todas as autoridades atestam seu valor e bravura e o efeito medonho
causado pelo seu grito de guerra. Pentesiléia matou muitos valentes soldados
guerreiros, para finalmente ser morta por Aquiles. Mas quando o herói inclinou-se
sobre a inimiga derrubada e viu a sua beleza, juventude e valentia, arrependeu-se
amargamente da sua vitória. Tersites, um desordeiro insolente e demagogo,
ridicularizou o seu sofrimento e em conseqüência foi morto pelo herói. Aquiles vira,
por acaso, Políxena, a filha do rei Príamo, ficou cativado pela beleza dela e, para
consegui-la em casamento, prontificou-se a usar de sua influência junto aos
gregos, para que fosse feita a paz com Tróia. Enquanto estava no templo de
Apolo, negociando o casamento, Paris atirou-lhe uma seta envenenada que
guiada por Apolo, o atingiu no calcanhar, o único lugar vulnerável do seu corpo.
Tétis mergulhara-o, quando ainda criança no rio Estige, que tornou todo o seu
corpo invunerável, exceto o calcanhar pelo qual ela o segurara. O corpo de
Aquiles tão traiçoeiramente morto foi salvo por Ájax e Ulisses. Chegou-se então à
conclusão de que Tróia não poderia ser tomada a não ser com a ajuda das setas
de Hércules, que estavam em poder de Filoctetes, seu amigo que estivera com ele
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em seus últimos momentos e que lhe acendera a pira funerária. Filoctetes juntarase à expedição grega contra Tróia, mas acidentalmente, ferira-se no pé com uma
seta envenenada e o cheiro que a ferida exalava era tão terrível, que os seus
companheiros o levaram a ilha de Lemnos, onde o deixaram. Diomedes foi
enviado para convence-lo a tornara a juntar-se ao exército e teve êxito. Filoctetes
fora curado de sua ferida por Macáon, e Paris foi a primeira vítima de suas setas
fatais. Na sua aflição, Paris lembrou-se de alguém de quem se esquecera. Esse
alguém era a ninfa Enone, com quem se casara quando era mais jovem, e
abandonara pela beleza fatal de Helena. Enone, lembrando-se dos sofrimentos
pelos quais passara, recusou-se a curar-lhe a ferida e Paris regressou a Tróia,
onde morreu.. Enone arrependeu-se e segui-o com remédios, mas chegou muito
tarde, e, na sua dor, enforcou-se. Existia em Tróia uma célebre estátua de Atena,
chamada de Paládio. Constava que caíra do céu, e acreditava-se que a cidade
nunca seria tomada enquanto a estátua permanecesse dentro de seus muros.
Ulisses e Diomedes entraram na cidade disfarçados e conseguiram roubar a
estátua. Mas Tróia continuou resistindo. Então os gregos construíram um enorme
cavalo de madeira, que anunciaram como uma oferta a Atena, mas que de fato
estava cheio de homens armados. Os gregos que ainda restavam, então,
embarcaram e os navios partiram, como se estivessem ido para sempre. Os
troianos vendo que o acampamento estava desfeito e que a armada se fora,
concluíram que o inimigo abandonara o cerco. Os portões da cidade foram abertos
e toda a população saiu para gozar da liberdade. Pela noite, os homens que se
encontravam dentro do corpo do cavalo, tendo saído com a ajuda do traidor Sinon,
abriram os portões da cidade aos seus amigos, que tinham regressado sob a capa
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da noite. A cidade foi posta em fogo: o povo cansado das festividades e
mergulhado em profundo sono foi passado a fio da espada, e Tróia foi
completamente subjugada. O rei Priamo viveu para ver a queda do seu reino e foi
morto finalmente na noite fatal em que os gregos tomaram a cidade. A rainha
Hécuba e sua filha Cassandra foram levadas como cativas à Grécia. Cassandra
fora amada por Apolo que lhe concedera o dom da profecia; mas depois, tendo
sido ofendido por ela, fez com que o dom perdesse o valor, ordenando que as
suas predições nunca mais fossem acreditadas. Políxena uma outra filha, por
quem Aquiles se enamorara, foi exigida pela alma desse guerreiro, e sacrificada
pelos gregos sobre o seu túmulo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MÉNARD, RENÉ,Mitologia Greco-Romana, Opus Editora, Volume I, São Paulo,1991.
TAPAJÓS, VICENTE – BANDEIRA, MANOEL, Enciclopédia Delta, Historia da
Grécia e Literatura Grega, Volume VI e VIII, 1968, Rio de Janeiro.
VERNANT, JEAN PIERRE, O Mito e a Religião na Grécia Antiga, Teorema, Lisboa,
1991.
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