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IBGE – Brasil 2008
INDICADORES DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DIMENSÃO AMBIENTAL
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
As variáveis utilizadas neste indicador são as concentrações médias e
máximas de poluentes e o número de violações dos padrões primários
estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.
O que são padrões primários de qualidade do ar?
São níveis de concentração de poluentes que, quando ultrapassados,
podem afetar diretamente a saúde da população. Representam os níveis
máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos definidos
por meio de valores de referência.
Esses valores, expressos em lei, consideram as emissões, as
concentrações médias e máximas permitidas, as condições e os limites
de saturação de cada poluente atmosférico.
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
Os seguintes poluentes foram selecionados para análise:
• Partículas Totais em Suspensão – (PTS);
• Material particulado inalável (PM10);
• Dióxido de enxofre (SO2);
• Dióxido de nitrogênio (NO2);
• Ozônio (O3);
• Monóxido de carbono (CO).
A medida utilizada foi o micrograma por metro cúbico (μg/m³).
Foram selecionados os poluentes mais nocivos à saúde da população,
sendo também aqueles usualmente medidos pelos órgãos ambientais.
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO ANUAL DE POLUENTES NO AR EM
ÁREAS URBANAS
A máxima concentração anual observada para cada poluente
corresponde ao maior dos valores máximos para este poluente obtido
entre as estações de monitoramento presentes na Região Metropolitana
de Vitória.
Assim sendo, para um dado poluente, os valores referentes às
concentrações máximas observadas para cada ano não serão
necessariamente provenientes de uma mesma estação de
monitoramento.
É importante destacar que os valores máximos anuais retratam eventos e
momentos críticos de poluição.
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO ANUAL DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
O poluente PTS (Partículas Totais em Suspensão) resulta da queima
incompleta de combustíveis em veículos e fontes estacionárias (indústrias,
incineradores). Verificamos que na Região Metropolitana de Vitória a
concentração máxima apresenta-se estável. Ao compararmos os valores das
Regiões Metropolitanas de Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro, observamos
que a concentração máxima para a RM de Vitória manteve-se sempre inferior à
das demais.
800
700
600
500
Vitória
400
São Paulo
300
200
Rio de Janeiro
165
194
206
154
187
100
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da máxima concentração anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente PTS (µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO ANUAL DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
O poluente PM10 (material particulado inalável) provoca e agrava doenças
respiratórias, além de servir como agente transportador de gases tóxicos para o
pulmão e, conseqüentemente, para a corrente sangüínea. Verificamos que, na
Região Metropolitana de Vitória, a concentração máxima apresenta-se em
discreta ascensão. Ao compararmos os valores das Regiões Metropolitanas de
Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro, observamos que, no ano de 2005, as
concentrações máximas apresentam valores próximos.
500
450
400
350
300
Vitória
250
São Paulo
200
Rio de Janeiro
150
100
91
106
100
114
124
50
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da máxima concentração anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente PM10
(µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO ANUAL DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
O poluente SO2 (dióxido de enxofre) é resultante da queima de combustíveis
fósseis, sendo um gás causador da chuva ácida. Verificamos que, na Região
Metropolitana de Vitória, a concentração máxima, apesar de haver diminuído
ao longo do tempo, apresenta-se em discreta ascensão. Ao compararmos os
valores das Regiões Metropolitanas de Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro,
observamos que, no ano de 2005, as concentrações máximas apresentam
valores próximos.
180
160
140
120
Vitória
100
80
74
60
São Paulo
Rio de Janeiro
65
40
38
32
41
20
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da máxima concentração anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente SO2 (µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO ANUAL DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
O poluente NO2 (dióxido de nitrogênio) é resultante da queima de combustíveis
fósseis, sendo um gás causador da chuva ácida. Verificamos que na Região
Metropolitana de Vitória, a concentração máxima apresenta-se em ascensão. Ao
compararmos os valores das Regiões Metropolitanas de Vitória, São Paulo e Rio
de Janeiro, observamos que os valores das concentrações máximas para a RM
de Vitória apresentam-se bem inferiores em relação aos das demais RMs.
500
450
400
350
300
Vitória
250
São Paulo
200
150
160
136
100
100
112
Rio de Janeiro
94
50
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da máxima concentração anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente NO2 (µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO ANUAL DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
O poluente O3 (ozônio) é gerado na atmosfera a partir de reações fotoquímicas
entre óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis. Verificamos que, na
Região Metropolitana de Vitória, a concentração máxima apresenta-se em
discreta ascensão. Ao compararmos os valores das Regiões Metropolitanas de
Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro, observamos que os valores das
concentrações máximas para a RM de Vitória apresentam-se bem inferiores aos
da RM de São Paulo e inferiores, com alguns valores próximos, aos da RM do
450
Rio de Janeiro.
400
350
300
250
Vitória
200
São Paulo
150
132
132
141
148
148
100
50
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da máxima concentração anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente Ozônio
(µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
Rio de Janeiro
ATMOSFERA
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO ANUAL DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
O poluente CO (monóxido de carbono) é gerado na atmosfera a partir de
reações fotoquímicas entre óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis.
Verificamos que, na Região Metropolitana de Vitória, a concentração máxima
apresenta-se em discreta ascensão. Ao compararmos os valores das Regiões
Metropolitanas de Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro, observamos que os
valores das concentrações máximas para a RM de Vitória apresentam-se bem
inferiores aos das demais RMs.
18000
16000
14000
12000
Vitória
10000
8000
9037
8649
8269
8150
Rio de Janeiro
6470
6000
São Paulo
4000
2000
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da máxima concentração anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente CO (µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
As concentrações médias de poluentes foram calculadas como a média
aritmética dos valores médios anuais obtidos nas estações de medição
presentes em cada região metropolitana.
Para o PTS, o valor médio de cada estação de medição é a média
geométrica anual, enquanto para os outros poluentes (PM10, SO2 e NO2)
é a média aritmética anual.
Assim, a concentração média geral para o PTS é a média aritmética de
médias geométricas, enquanto para o PM10, o SO2 e o NO2 é a média
aritmética de médias aritméticas.
Enquanto os valores máximos anuais traduzem eventos e momentos
críticos de poluição, as concentrações médias anuais demonstram o
estado normal da atmosfera, evidenciando o que se pode denominar
“poluição crônica”.
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
Para o poluente PTS (Partículas Totais em Suspensão), verificamos que, na
Região Metropolitana de Vitória, a concentração média apresenta-se estável.
Ao compararmos os valores apresentados pelas Regiões Metropolitanas de
Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro, observamos que a concentração média
para a RM de Vitória manteve-se sempre inferior à das demais.
120
100
80
Vitória
60
40
São Paulo
35
41
40
Rio de Janeiro
36
36
20
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da concentração média anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente PTS (µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
Para o poluente PM10 (material particulado inalável), verificamos que, na
Região Metropolitana de Vitória, a concentração média apresenta-se estável.
Ao compararmos os valores apresentados pelas Regiões Metropolitanas de
Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro, observamos que a concentração média
para a RM de Vitória manteve-se sempre inferior à das demais.
80
70
60
50
Vitória
40
30
São Paulo
26
27
29
28
27
20
10
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da concentração média anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente PM10
(µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
Rio de Janeiro
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
Para o poluente SO2 (dióxido de enxofre), verificamos que, na Região
Metropolitana de Vitória, a concentração média sofreu queda acentuada,
estabilizando-se ao longo do tempo. Ao compararmos os valores apresentados
pelas Regiões Metropolitanas de Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro,
observamos que a concentração média para a RM de Vitória, no ano de 2005,
encontra-se superior à das demais, apesar da queda verificada.
16
15
14
12
12
10
10
10
10
Vitória
8
São Paulo
6
Rio de Janeiro
4
2
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da concentração média anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente SO2 (µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
Para o poluente NO2 (dióxido de nitrogênio), verificamos que, na Região
Metropolitana de Vitória, a concentração média apresenta-se em discreta
ascensão. Ao compararmos os valores apresentados pelas Regiões
Metropolitanas de Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro, observamos que a
concentração média para a RM de Vitória manteve-se sempre inferior à das
demais.
70
60
50
40
Vitória
São Paulo
30
20
20
18
21
22
24
Rio de Janeiro
10
0
2001
2002
2003
2004
2005
Comparativo da concentração média anual nas
Regiões Metropolitanas para o poluente NO2 (µg/m³)
Fonte: IBGE / RAMQAr/IEMA/SEMMAM
ATMOSFERA
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE POLUENTES NO AR EM ÁREAS URBANAS
Considerando as faixas de concentração média dos
poluentes (µg/m³) estabelecidas pela Resolução CONAMA,
pode-se afirmar que, na Região Metropolitana de Vitória, os
poluentes PTS, PM10, SO2, NO2 se encontram na melhor
faixa de classificação (0-50) do Índice de Qualidade do Ar IQA.
TERRA
USO DE AGROTÓXICOS
Os agrotóxicos são produtos químicos utilizados para o controle de
pragas, doenças e ervas daninhas, estando presentes no atual modelo
agrícola brasileiro como um dos principais instrumentos para ganhos de
produtividade.
Os agrotóxicos tendem a se acumular no solo e na biota, podendo deixar
resíduos nas águas superficiais por escoamento e nas águas
subterrâneas por lixiviação.
O uso intensivo de agrotóxicos pode causar danos à saúde da população
consumidora dos alimentos bem como dos trabalhadores que lidam
diretamente com esses produtos. Os danos causados pelos agrotóxicos
não se restringem às pessoas, havendo prejuízos também para o meio
ambiente.
Fonte: IBGE / IBAMA / LSPA
TERRA
USO DE AGROTÓXICOS
No Espírito Santo, assim como nas
demais regiões do País, os herbicidas,
seguidos
pelos
fungicidas
e
inseticidas, são os agrotóxicos mais
intensamente aplicados.
Consumo de agrotóxicos e afins no ES
por tipo de produto (em toneladas de
ingrediente ativo) 2005
3113
Herbicidas
348.6
Fungicidas
203.8
Inseticidas
O uso intensivo de herbicidas está
associado a técnicas agrícolas que
utilizam mais intensamente o controle
químico de ervas daninhas.
Fonte: IBGE / IBAMA / LSPA
311.8
Outros
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
TERRA
USO DE AGROTÓXICOS
A redução do consumo de agrotóxicos
é uma das metas do desenvolvimento
sustentável. O grande desafio é
reduzir seu consumo mantendo ou
aumentando a produtividade agrícola,
ainda muito dependente destes
insumos.
A redução no uso de agrotóxicos
resulta em diminuição dos problemas
de saúde da população e melhoria da
qualidade ambiental.
Fonte: IBGE / IBAMA / LSPA
Avaliação percentual da quantidade de
agrotóxicos entregues ao consumidor
final no ES por tipo de nutriente (em
toneladas) - 2005
5.12%
7.84%
8.76%
Herbicidas
Fungicidas
Inseticidas
Outros
78.28%
TERRA
TERRAS EM USO AGROSSIVILPASTORIL
As terras em uso ou prontamente disponíveis para uso agrossilvipastoril
correspondem a:
•Lavouras permanentes
•Lavouras temporárias em utilização
•Lavouras temporárias em descanso
•Pastagens nativas em uso
•Pastagens plantadas
•Florestas plantadas
•Terras produtivas momentaneamente não utilizadas.
Todas elas pertencem a estabelecimentos agropecuários.
As matas e florestas naturais bem como as terras inaproveitáveis não
foram consideradas como terras em uso agrossilvipastoril.
Fonte: IBGE / Censos Agropecuários / Pesquisa Produção Agrícola Municipal - PAM
TERRA
TERRAS EM USO AGROSSIVILPASTORIL
A pesquisa Produção Agrícola
Municipal (PAM), realizada
anualmente, computa a área
plantada em cada município,
permitindo avaliar a evolução do
uso agrícola das terras no País.
Comparativo do percentual das terras
em uso agrossivilpastoril em relação à
superfície territorial total dos estados
da Região Sudeste - 2006
64.2
70
60
56.1
45.2
50
O Espírito Santo, dentre os
Estados da Região Sudeste, é o
que apresenta o maior percentual
de terras em uso agrossivilpastoril,
correspondendo a 64,2% da
superfície total do Estado.
Fonte: IBGE / Censos Agropecuários / Pesquisa Produção Agrícola Municipal - PAM
61.5
40
30
20
10
0
Minas Gerais Espírito Santo
Rio de
Janeiro
São Paulo
TERRA
TERRAS EM USO AGROSSIVILPASTORIL
No Espírito Santo, o maior percentual de utilização da terra é de
30,3%, correspondendo a pastagens plantadas. O segundo maior
percentual, 21,9%, corresponde a pastagens naturais, e o terceiro
maior, 18,2%, a culturas permanentes. Apenas 2,6% do total
corresponde a terras produtivas não utilizadas.
Distribuição percentual do uso das terras em relação à
área dos estabelecimentos agropecuários no ES - 2006
Terras produtivas não utilizadas
15.0%
2.6%
30.3%
1.5%
Pastagens plantadas
Pastagens naturais
5.5%
Matas plantadas
Culturas permanentes
18.2%
5.0%
21.9%
Fonte: IBGE / Censos Agropecuários / Pesquisa Produção Agrícola Municipal - PAM
Culturas temporárias em
utilização
Culturas temporárias em
descanso
Outros
TERRA
ÁREA REMANESCENTE E DESFLORESTAMENTO NA MATA
ATLÂNTICA E NAS FORMAÇÕES VEGETAIS LITORÂNEAS
Originalmente, a Mata Atlântica se estendia do litoral da Região Nordeste
ao Estado do Rio Grande Sul, ocorrendo também no interior da Região
Centro-Sul do Brasil. A área original correspondia a mais de um milhão de
quilômetros quadrados.
No entanto, a Mata Atlântica foi quase totalmente eliminada, sendo
substituída por áreas agrícolas, pastoris e urbanas. Atualmente restam
menos de 10% de sua área original, geralmente em locais em que o
relevo se apresenta mais íngreme.
Em função dessa grave realidade, a Mata Atlântica é considerada um dos
biomas mais ameaçados de desaparecimento não somente no Brasil
como em âmbito mundial.
Fonte: IBGE / ONG SOS Mata Atlântica / INPE
TERRA
ÁREA REMANESCENTE E DESFLORESTAMENTO NA MATA
ATLÂNTICA E NAS FORMAÇÕES VEGETAIS LITORÂNEAS
Da mesma forma que a Mata Atlântica, as formações vegetais costeiras,
tais como restingas e manguezais, foram também bastante alteradas ao
longo do tempo. Essas formações abrigam espécies exclusivas,
fornecendo abrigo e alimentação para a fauna estuarina e marinha.
Fonte: IBGE / ONG SOS Mata Atlântica / INPE
TERRA
ÁREA REMANESCENTE E DESFLORESTAMENTO NA MATA
ATLÂNTICA E NAS FORMAÇÕES VEGETAIS LITORÂNEAS
No Espírito Santo, no período compreendido entre 2000 e 2005, foram
desflorestados 8 km2 de Mata Atlântica. Observa-se que em alguns Estados da
Federação, como Paraná e Santa Catarina, a área desmatada de Mata Atlântica
foi notadamente superior à do Espírito Santo.
Área desflorestada da Mata Atlântica segundo
Unidades da Federação (km²) - 2000 a 2005
Espírito Santo
8
Rio de Janeiro
6
47
São Paulo
281
Paraná
454
Santa Catarina
29
Rio Grande do Sul
92
Mato Grosso do Sul
33
Goiás
950
Total
0
Fonte: IBGE / ONG SOS Mata Atlântica / INPE
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
TERRA
ÁREA REMANESCENTE E DESFLORESTAMENTO NA MATA
ATLÂNTICA E NAS FORMAÇÕES VEGETAIS LITORÂNEAS
No Espírito Santo, no período compreendido entre 2000 e 2005, não houve
ocorrência de áreas desflorestadas de restinga. No Estado de Santa Catarina, ao
contrário, inúmeras áreas de restinga foram desflorestadas.
Área desflorestada de restinga segundo Unidades da
Federação (ha) 2000 a 2005
Espírito Santo
0
Rio de Janeiro
16
237
São Paulo
87
Paraná
1625
Santa Catarina
0
Rio Grande do Sul
1965
Total
0
Fonte: IBGE / ONG SOS Mata Atlântica / INPE
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
TERRA
ÁREA REMANESCENTE E DESFLORESTAMENTO NA MATA
ATLÂNTICA E NAS FORMAÇÕES VEGETAIS LITORÂNEAS
No Espírito Santo, no período compreendido entre 2000 e 2005, não houve
ocorrência de áreas desflorestadas de manguezal. Apenas no Estado de Santa
Catarina houve enorme quantidade de áreas de manguezal desflorestadas.
Área desflorestada de manguezal segundo
Unidades da Federação (ha) - 2000 a 2005
Total
9
Santa Catarina
9
Paraná
0
São Paulo
0
Espírito Santo
0
0
Fonte: IBGE / ONG SOS Mata Atlântica / INPE
1
2
3
4
5
6
7
8
9
OCEANOS, MARES E ÁREAS COSTEIRAS
PRODUÇÃO MARÍTIMA E CONTINENTAL DE PESCADO
A pesca é uma das quatro maiores fontes de proteína animal para o
consumo humano no Brasil. Além dessa, outras razões indicam a
necessidade do uso e do manejo sustentáveis dos recursos pesqueiros: a
pesca é um elemento gerador de trabalho e renda, destacando-se
também sua importância ambiental.
Este indicador permite avaliar não somente a situação dos recursos
pesqueiros, mas também, de forma indireta, o estado de conservação dos
ambientes terrestres e aquáticos fundamentais para a produção
pesqueira, tais como matas ciliares, rios, várzeas, manguezais e
estuários.
Fonte: IBGE / Ministério do Meio Ambiente / IBAMA
OCEANOS, MARES E ÁREAS COSTEIRAS
PRODUÇÃO MARÍTIMA E CONTINENTAL DE PESCADO
A sustentabilidade dos recursos pesqueiros depende de vários fatores:
 o esforço de pesca;
 o tamanho da frota;
 o retorno econômico;
 a existência de políticas de subsídios e incentivos;
 o emprego de métodos predatórios de pesca;
 a degradação dos habitats;
 a intensidade das várias formas de poluição aquática:
 doméstica;
 industrial;
 decorrente do uso de insumos agrícolas;
 o desmatamento e a degradação dos recursos hídricos; e,
 as oscilações climáticas e oceânicas.
Fonte: IBGE / Ministério do Meio Ambiente / IBAMA
OCEANOS, MARES E ÁREAS COSTEIRAS
PRODUÇÃO MARÍTIMA E CONTINENTAL DE PESCADO
O Espírito Santo produziu 21.121,50 toneladas de pescado no ano de
2005. Esse valor corresponde a 13,16% da produção da Região Sudeste.
O Estado encontra-se na terceira posição da região, superando a
produção do Estado de Minas Gerais. O Estado do Rio de Janeiro lidera o
quadro, com 41,79% da produção da Região Sudeste.
Comparativo da produção total de
pescado em toneladas 2005
Comparativo percentual da produção total de
pescado na Região Sudeste- 2005
67057.5
70000
10.74%
55058.0
60000
34.31%
13.16%
50000
Minas Gerais
40000
Espírito Santo
30000
20000
17233.0
21121.5
Rio de Janeiro
São Paulo
10000
41.79%
0
Minas
Gerais
Espírito
Santo
Rio de
Janeiro
Fonte: IBGE / Ministério do Meio Ambiente / IBAMA
São Paulo
OCEANOS, MARES E ÁREAS COSTEIRAS
PRODUÇÃO MARÍTIMA E CONTINENTAL DE PESCADO
A produção de pescado divide-se em dois tipos: a pesca extrativa e a
aqüicultura – criação de pescado. No Espírito Santo, a pesca extrativa
corresponde a 80,41% da produção total, representando um volume de
16.983 toneladas de pescado. A aqüicultura ainda não é tão representativa,
perfazendo 19,59% da produção total, o que corresponde ao volume de
4.138,5 toneladas.
Produção por tipo de pesca
no ES em toneladas - 2005
16983
Percentual da produção por tipo de
pesca no ES em toneladas - 2005
19.59%
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
Extrativa
Aquicultura
4138.5
80.41%
Extrativa
Aquicultura
Fonte: IBGE / Ministério do Meio Ambiente / IBAMA
OCEANOS, MARES E ÁREAS COSTEIRAS
POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS COSTEIRAS
Nas zonas costeiras brasileiras, áreas densamente povoadas, de intensa
urbanização, industrialização e ampla exploração turística, coexistem com
áreas de baixa densidade populacional, em que há ocorrência de
ecossistemas naturais, tais como estuários, manguezais e restingas.
Além de conflitos decorrentes do inadequado uso do solo, nessas regiões
verificam-se diferentes impactos sobre o ambiente, causados pela
poluição, pela contaminação, pela pressão populacional e pela
especulação imobiliária.
Fonte: IBGE / GERCO
OCEANOS, MARES E ÁREAS COSTEIRAS
POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS COSTEIRAS
A população residente nas áreas costeiras sofre os impactos decorrentes
das mudanças ambientais associadas ao efeito estufa, dentre os quais, a
elevação do nível do mar, com perda de áreas litorâneas.
No Espírito Santo, estudos e eventos têm demonstrado o aumento do
nível do mar, na Praia da Bugia, município de Conceição da Barra, e na
Praia Central, município de Marataízes.
Fonte: IBGE / GERCO
OCEANOS, MARES E ÁREAS COSTEIRAS
POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS COSTEIRAS
No Espírito Santo, 65,6% da população reside em áreas costeiras. Dos
Estados litorâneos brasileiros, o Espírito Santo é o que possui o segundo
mais alto percentual nessa categoria, sendo superado apenas pelo
Estado do Rio de Janeiro, cuja população residente nessas áreas chega
a um percentual de 83,4%.
Percentual da população residente em áreas
costeiras (%) - 2000
48.8
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
27.6
44.7
41.0
50.6
31.3
65.6
83.4
5.1
2.5
34.0
11.8
0
Fonte: IBGE / GERCO
10
20
30
40
50
60
70
80
90
BIODIVERSIDADE
ESPÉCIES EXTINTAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
O Brasil está incluído no grupo das doze nações que abrigam 70% da
biodiversidade total do planeta. Portanto, a conservação da diversidade
biológica no País assume importância global.
Em 1994, foi ratificada pelo Brasil e por mais de 160 países a “Convenção
sobre Diversidade Biológica”. Esse documento estabelece regras para
conservação da biodiversidade do planeta, assegurando seu uso
sustentável e a justa e equitativa repartição, entre os países, dos
benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos,
respeitada a soberania de cada nação sobre seus próprios recursos.
As espécies vegetais de maior importância econômica são as de uso
medicinal. Essas espécies são objeto de extrativismo intenso, muitas
vezes predatório, bem como alvo de biopirataria.
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ESPÉCIES EXTINTAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
No Espírito Santo, há 197 espécies da fauna e 753 espécies da flora
ameaçadas de extinção. O Estado com maior número de espécies
ameaçadas de extinção, tanto da fauna quanto da flora, é o de Minas
Gerais.
Comparativo do número de espécies da fauna e da flora
brasileiras ameaçadas de extinção - 1998 a 2007
283
Rio Grande do Sul
344
Paraná
607
592
525
São Paulo
Rio de Janeiro
1087
Fauna
228
0
Flora
197
Espírito Santo
753
1177
Minas Gerais
2157
112
51
Pará
0
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente
500
1000
1500
2000
2500
BIODIVERSIDADE
ESPÉCIES EXTINTAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Dentre os fatores que mais ameaçam a fauna aquática estão a
construção de represas, a destruição de matas ciliares e de manguezais e
a poluição de rios e de áreas costeiras. A atividade pesqueira também se
constitui em fator de pressão sobre as populações de peixes e
invertebrados aquáticos.
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ESPÉCIES EXTINTAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
No Espírito Santo, das espécies da fauna ameaçadas de extinção,
48,22% encontram-se vulneráveis, 18,27% estão em perigo e 33,5% se
encontram em situação de grave risco – criticamente em perigo.
Número de espécies da fauna brasileira
ameaçadas de extinção no ES por
categorias de risco - 2005
Número de espécies da fauna brasileira
Criticamente em perigo
66
Em perigo
36
Vulnerável
95
33.50%
48.22%
Criticamente em
perigo
Em perigo
18.27%
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente
Vulnerável
BIODIVERSIDADE
ESPÉCIES EXTINTAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Em relação à flora, são as espécies arbóreas as mais ameaçadas de
extinção. Além do desmatamento e da prática de queimadas, existe ainda
a exploração seletiva de madeira.
Além disso, o crescimento lento de grande parte dessas espécies
arbóreas dificulta a recuperação natural daquelas que se constituem no
maior alvo da atividade madeireira.
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ESPÉCIES EXTINTAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
No Espírito Santo, das espécies da fauna ameaçadas de extinção,
48,22% encontram-se vulneráveis, 18,27% estão em perigo e 33,5% se
encontram em situação de grave risco – criticamente em perigo.
Número de espécies da fauna brasileira
ameaçadas de extinção no ES por
categorias de risco - 2005
Número de espécies da fauna brasileira
33.50%
48.22%
Criticamente em
perigo
Criticamente em perigo
66
Em perigo
36
Vulnerável
95
Em perigo
18.27%
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente
Vulnerável
BIODIVERSIDADE
ESPÉCIES EXTINTAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
As listas de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção têm por
principal objetivo revelar o estado de preservação das espécies e dos
locais em que se verificam maiores problemas.
Essa relação pode orientar políticas públicas e privadas no sentido de
melhor estabelecer e controlar a ocupação e o uso do solo, definindo
estratégias de conservação de habitats e planejando ações que venham a
contribuir para reverter esse quadro.
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
As Unidades de Conservação Estaduais são classificadas em dois tipos:
•Unidades de Proteção Integral:
•Estação Ecológica – EE
•Parque Estadual – PE
•Refúgio de Vida Silvestre – RVS
•Reserva Ecológica – RE
•Monumento Natural – MN
•Reserva Biológica – RB
•Unidades de Uso Sustentável:
•Área de Proteção Ambiental – APA
•Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE
•Floresta Estadual – FE
•Reserva de Desenvolvimento Sustentável – RDS
•Reserva Extrativista - REX
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
As unidades de proteção integral são dedicadas, exclusivamente, à
preservação do ambiente natural, sendo proibida a presença de
populações permanentes, e vedadas as atividades econômicas.
Nas unidades de uso sustentável é permitida a permanência das
populações tradicionais, sendo mantidas e incentivadas as atividades
econômicas de baixo impacto ambiental, essencialmente extrativistas.
A delimitação de áreas protegidas é fundamental para a conservação dos
biomas brasileiros, ou seja, para a conservação dos recursos hídricos,
dos solos, das florestas, das demais formas de vegetação nativa e da
biodiversidade.
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
As maiores ameaças para ambientes costeiros são a especulação
imobiliária, a atividade turística descontrolada, a abertura de rodovias e a
expansão de portos e cidades. A degradação desses ambientes,
especialmente estuários e manguezais, afeta o ambiente marinho e,
conseqüentemente, a atividade pesqueira.
A criação de áreas protegidas é fundamental para a preservação dos
ambientes naturais, mas não suficiente. Faz-se necessário o manejo
adequado desses ambientes, bem como o controle da ocupação humana
e das atividades permitidas no entorno dessas áreas.
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
No Espírito Santo, dentre as áreas protegidas, as áreas de proteção
ambiental são maioria em superfície, correspondendo ao total de 300
km2. Em segunda posição, encontram-se os parques estaduais,
correspondendo à superfície de 89 km2.
Área das unidades de conservação no ES
por tipo e uso de categoria (km²) 2006
300
300
250
200
150
89
100
31
3
50
0
Parque
Estadual
Reserva
Ecológica
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Meio Ambiente
Reserva
Biológica
Área de
Proteção
Ambiental
BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
Em se tratando de número de unidades, os parques estaduais são
maioria, havendo oito unidades no Estado. Em segunda posição
encontram-se as áreas de proteção ambiental, em número de seis.
Existe ainda uma reserva ecológica bem como uma reserva biológica.
Número de unidades de conservação no
ES por tipo e uso de categoria - 2006
Parque Estadual
6
Reserva Ecológica
Reserva Biológica
8
1
1
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Meio Ambiente
Área de Proteção
Ambiental
BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) é
responsável pela administração de 16 unidades de conservação,
totalizando cerca de 0,8% (45.957,50 ha) do território do Espírito Santo.
Os seis parques estaduais do Espírito Santo são:
Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça
Parque Estadual de Forno Grande
Parque Estadual de Itaúnas
Parque Estadual de Mata das Flores
Parque Estadual de Pedra Azul
Parque Estadual Paulo César Vinha
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
As oito áreas consideradas como de proteção ambiental são:
APA de Conceição da Barra
APA de Goiapaba-Açu
APA de Guanandy
APA da Pedra do Elefante
APA de Praia Mole
APA de Setiba
ARIE Morro da Vargem
Monumento Natural O Frade e a Freira
A reserva ecológica e a ambiental correspondem,
respectivamente, a:
RDS de Concha D'Ostra
Reserva Biológica de Duas Bocas
Fonte: IBGE / IBAMA / Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Meio Ambiente
SANEAMENTO
ACESSO A SERVIÇO DE COLETA DE LIXO DOMÉSTICO
Os resíduos não coletados ou colocados em locais inadequados
propiciam a proliferação de doenças, podendo também contaminar o solo
e os corpos d’água.
A relação entre a quantidade de lixo produzido e a quantidade de lixo
coletado fornece um indicador relevante, que pode ser associado à saúde
da população e à proteção ambiental, considerando-se que a
decomposição da matéria orgânica presente no lixo origina os gases
responsáveis pelo efeito estufa.
Fonte: IBGE / PNAD
SANEAMENTO
ACESSO A SERVIÇO DE COLETA DE LIXO DOMÉSTICO
No Espírito Santo, 97,5% dos domicílios situados em áreas urbanas
possuem serviço de coleta de lixo doméstico. Nas áreas rurais, 70,6% do
lixo domiciliar é queimado ou enterrado. As formas de descarte
consideradas inadequadas, tais como o depósito do lixo em terrenos
baldios e corpos hídricos, sofreram intensa redução, tanto nas áreas
urbanas quanto nas áreas rurais.
Percentual do destino do lixo em domicílios particulares
permanentes no ES - 2006
97.5
100.0
90.0
70.6
80.0
70.0
60.0
Área urbana
Área rural
50.0
40.0
30.0
24.9
20.0
1.8
10.0
0.7
4.5
0.0
Coletado
Fonte: IBGE / PNAD
Queimado ou Outro destino
enterrado
SANEAMENTO
DESTINAÇÃO FINAL DO LIXO
O que pode ser considerado destinação final adequada do lixo?
É o ciclo que engloba a disposição do lixo em aterros sanitários, seu
envio a estações de triagem, reciclagem e compostagem e a incineração
em equipamentos próprios para essa finalidade.
Fonte: IBGE / PNSB
SANEAMENTO
DESTINAÇÃO FINAL DO LIXO
O que pode ser considerado destinação final inadequada do lixo?
É a deposição do lixo em vazadouros a céu aberto, em vazadouros
localizados em áreas alagadas, em locais não fixos e por meio de queima
a céu aberto, sem equipamento adequado.
A disposição do lixo em aterros controlados também é considerada
inadequada, tendo em vista o potencial poluidor do chorume, o qual não
recebe tratamento neste tipo de destinação do lixo.
O chorume é um líquido altamente poluente, rico em compostos orgânicos
e metais pesados, formado a partir da percolação de águas pluviais por
depósitos de lixo não controlados.
Fonte: IBGE / PNSB
SANEAMENTO
DESTINAÇÃO FINAL DO LIXO
No Espírito Santo, 50,1% do lixo domiciliar é coletado adequadamente, o
que corresponde a 1.424,1 toneladas/dia.
Quantidade de lixo adequadamente
coletado no ES em tonelada/dia - 2000
Adequado
Inadequado
49,9%
Fonte: IBGE / PNSB
50,1%
SANEAMENTO
ACESSO A SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
O acesso a água tratada é fundamental para a melhoria das condições de
saúde e higiene.
Considera-se acesso adequado a água o realizado por rede de
abastecimento geral, a qual deve oferecer à população água tratada e de
boa qualidade.
Outras formas de abastecimento domiciliar de água, tais como por meio
de poço, nascente e coleta de água de chuva, nem sempre apresentam
água de qualidade satisfatória, principalmente em áreas urbanas, onde é
maior o risco de contaminação das nascentes, poços, rios e lençóis
freáticos.
Fonte: IBGE / PNAD
SANEAMENTO
ACESSO A SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
No Espírito Santo, 98,4% dos domicílios situados em áreas urbanas
possuem sistema de abastecimento de água realizado por rede geral.
Nas áreas rurais, 90,6% dos domicílios possuem sistema de
abastecimento de água efetuado por meio de poços ou nascentes.
Percentual do tipo de abastecimento de água em domicílios
particulares permanentes no ES - 2006
98.4
90.6
100.0
90.0
80.0
70.0
60.0
50.0
Área urbana
40.0
Área rural
30.0
20.0
7.1
10.0
1.2
0.4
2.3
0.0
Rede geral
Fonte: IBGE / PNAD
Poço ou
nascente
Outros
SANEAMENTO
ACESSO A ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A existência de esgotamento sanitário relaciona-se diretamente ao
controle e à redução de doenças, sendo fundamental para a avaliação das
condições de saúde da população. É considerado adequado à saúde e ao
meio ambiente apenas o esgotamento sanitário realizado por meio de
rede geral ou por fossa séptica.
Fonte: IBGE / PNAD
SANEAMENTO
ACESSO A ESGOTAMENTO SANITÁRIO
No Espírito Santo, 67,2% dos domicílios situados na área urbana são
servidos por rede coletora. Entretanto, na área rural, 42,5% dos domicílios
ainda são servidos por fossa rudimentar.
Percentual do tipo de esgotamento sanitário em domicílios
particulares permanentes no ES - 2006
67.2
Rede coletora
1.4
17.9
Fossa séptica
26.7
6.8
Fossa rudimentar
42.5
3.1
3.5
Vala
4.4
Direto para rio, lago ou mar
Outro tipo
0.4
2.6
Não há esgotamento
0.2
2.9
Fonte: IBGE / PNAD
Área urbana
Área rural
0.0
10.0
20.4
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
SANEAMENTO
TRATAMENTO DE ESGOTO
A coleta de esgoto sanitário é realizada por meio de vários tipos de
sistemas de coleta e transporte, classificados em:
•Rede unitária ou mista: rede pública de coleta conjunta de esgotos e
águas de chuva (galerias pluviais)
•Rede separadora: rede pública de coleta e transporte, separadamente,
de águas de chuva e esgotamento sanitário
•Rede condominial: rede interna que traz todas as contribuições do prédio
até o andar térreo e liga-se à rede da rua em um único ponto.
Fonte: IBGE / PNSB
SANEAMENTO
TRATAMENTO DE ESGOTO
O tratamento dos esgotos sanitários é realizado por uma combinação de
processos físicos, químicos e biológicos que visam a reduzir a carga
orgânica do esgoto antes que este seja lançado em corpos d’água.
São considerados tratados os esgotos sanitários que realizam a remoção
do material mais grosseiro da matéria orgânica particulada e de parte da
matéria orgânica dissolvida do efluente antes de serem lançados nos
corpos d’água receptores.
Fonte: IBGE / PNSB
SANEAMENTO
TRATAMENTO DE ESGOTO
No Espírito Santo, 57,7% do esgoto
coletado recebe tratamento
adequado. Esse percentual é
maior que o dos demais Estados
da Região Sudeste.
Comparativo percentual de
esgoto coletado tratado - 2000
57.7
60
50
40.1
40
25.6
30
20
10
5.2
0
Minas
Gerais
Fonte: IBGE / PNSB
Espírito
Santo
Rio de
Janeiro
São Paulo
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