TEMA: Demandas e lacunas nas informações sobre o setor cultural Sala José Carlos de Macedo Soares, N° 2 Atividade: 236 - Mesa Redonda – CONFEST Coordenação: Antônio Carlos Alkmim dos Reis - IBGE/Diretoria de Pesquisas Debatedor: Roberto Luís Olinto Ramos - IBGE/Diretoria de Pesquisas Data: segunda-feira, 21 de agosto de 2006 Primeira expositora: Isaura Botelho - CEBRAP Título da Atividade: Informações sobre Cultura: Demandas e Lacunas Relatoria: Marcia Estellita Lins - IBGE/Diretoria de Pesquisas Código: 236 Classificação temática: 1.9 Resumo da apresentação A expositora Isaura Botelho faz uma apresentação oral, não se utilizando de recursos outros para sua apresentação. Inicia comentando sua participação e vivência do processo de parceria entre o IBGE e o MinC. Questões de maior destaque: A cultura apresenta duas dimensões básicas uma dimensão material e uma dimensão simbólica, não material. Iremos tratar aqui da cultura do ponto de vista material, ou seja, as atividades e produtos culturais em sua dimensão econômica. Considerando a cadeia produtiva da cultura, há toda uma cadeia de serviços e trocas que não se atém à dimensão cultural. As tradições culturais de cada país interferem mais na delimitação desse campo, ou seja, daquilo que é incluído ou não na rubrica “cultura”. Isso pode ser percebido quando comparamos a história cultural dos Estados Unidos e da França. O olhar sobre a economia da cultura permite aos gestores e formuladores de políticas a identificação de problemas, de potencialidades, de oportunidades e de riscos nos processos econômicos da área cultural. Os estudos sobre as práticas culturais propicia, na medida em que se conhece melhor a vida cultural dos indivíduos, que o planejamento parta do conhecimento dos modos de vida e das necessidades reais da população. O tratamento das questões culturais como problemas econômicos e sociais trouxe a vantagem de novos argumentos e categorias que permitem implementar uma política de conjunto. O estudo da cultura introduziu um olhar empírico capaz de detectar padrões coletivos de comportamento em domínios que muitos ainda acreditavam serem regidos exclusivamente pelo gosto individual. O estabelecimento de um programa de longo prazo, não atrelado às urgências das diversas gestões governamentais, é indispensável para uma política pública voltada para um dos setores decisivos na formulação de um projeto nacional. No caso brasileiro, observa-se a importância do acordo de cooperação técnica assinado em dezembro de 2004 entre o Ministério da Cultura e o IBGE. Este acordo tem como objetivo, a produção de indicadores e a análise de informações relativas à cultura, além de ser um primeiro passo importantíssimo no sentido de se constituir futuramente uma conta satélite