Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Professores FADIGA DE MATERIAIS • Jorge Luiz A. Ferreira • Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Sumário •Fadiga Oligocíclica x Fadiga Policíclica •Comportamento Cíclico do Material •A Curva - Cíclica •A Curva -N •Propriedades Cíclicas dos Materiais •Método das Deformações Locais Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Fadiga Oligocíclica (-N) x Fadiga Policíclica (S-N): Fadiga Oligocíclica Fadiga Policíclica • Controlada pelas deformações. • Baixo num. de ciclos (< 1000 ciclos) • Quando a trinca inicia ? • Mais difícil de lidar no projeto. • Controlada pelas tensões. • Num de ciclos > 1000 ciclos. • Quando a peça rompe ? • Mais fácil de lidar no projeto. Vantagens: • Mais conservativo. • Largamente utilizada na indústria. • Cobre toda a faixa de vida Vantagens: • Parâmetros empíricos para muitos materiais já determinados. • Fácil aplicação. Desvantagens: • Análise fortemente dependente de dados experimentais. • Aplicação mais complicada. • Custo de uso mais elevado Desvantagens: •Não pode ser usada para condições de fadiga oligocíclica. • resultados não-conservativos para carregamentos de amplitudes variáveis. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Hipóteses Básicas A idéia fundamental da análise de vida por deformações é que a vida a fadiga pode ser determinada examinando-se as relações entre amplitude de deformações (D/2) e número de reversões de carga (2N) para iniciação de uma trinca de fadiga. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Convencional • A tensão nominal, ou tensão de engenharia, é determinada pela divisão da carga aplicada F pela área original da seção transversal do corpo de prova, A0: • A deformação nominal, ou deformação de engenharia, é determinada pela divisão da variação δ no comprimento de referência do corpo de prova, pelo comprimento de referência original do corpo de prova, L0. F Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Convencional • A tensão nominal, ou tensão de engenharia, é determinada pela divisão da carga aplicada F pela área original da seção transversal do corpo de prova, A0: • A deformação nominal, ou deformação de engenharia, é determinada pela divisão da variação δ no comprimento de referência do corpo de prova, pelo comprimento de referência original do corpo de prova, L0. P Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Característica e Propriedades do Diagrama Tensão-Deformação • Região Elástico: Trecho em que a tensão varia de 0 a Sp. Nesta fase a inclinação da curva é constante, sendo medida pela relação entre “S” e “e” e recebe o nome de módulo de elasticidade longitudinal ou módulo de Young (E). S su sf sy sp Su : Limite de Resistência • Patamar de Escoamento: Sf : Resistência na Fratura Sp: Limite de Proporcionalidade A partir do instante em que a tensão ultrapassa o limite de proporcionalidade, o material apresenta comportamento e plástico. Ou seja, ocorrem deformações crescentes na peça sem acréscimos na tensão. O valor desta tensão constante recebe o nome de limite de elasticidade ,ou de escoamento, (Sy). • Região Elastoplástica: Sy: Limite de Elástico definida a partir do fim da região elástica até Sy a ruptura do material. O comportamento mecânico do material durante o desenvolvimento das tensões nessa região, não permite o retorno do corpo-deprova à sua forma e dimensões originais, quando da ausência de carga aplicada. 0,2% Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Característica e Propriedades do Diagrama Tensão-Deformação • Resistência a Tração, Su: é indicada pelo ponto de máxima tensão observado na curva de tensão-deformação e, em geral, indica quando o início de estricção (necking) do corpo de prova se inicia. • Região de Encruamento: su sf sy sp Localiza-se entre o final do processo de escoamento e o início da estricção. Caracteriza-se pelo processo de endurecimento por deformação (o que resulta em uma curva que cresce continuamente, mas torna-se mais achatada até atingir o limite de resistência a tração). • Região de Estricção: S Su : Limite de Resistência Sy: Limite de Elástico Sf : Resistência na Fratura Sp: Limite de Proporcionalidade e Inicia-se quando começa a ocorrer uma redução localizada da secção transversal do corpo de prova (típico em aços dúcteis) e termina quando a peça fratura. A ruptura sempre se dá na região mais estreita do material a uma tensão aparentemente inferior ao limite de resistência a tração do material. A estricção começa no ponto de instabilidade plástica onde o aumento da resistência devido ao encruamento cai para compensar a diminuição da área da seção reta transversal do corpo de prova. Isso ocorre na carga máxima ou quando a deformação verdadeira se iguala ao coeficiente de encruamento. A formação de um empescoçamento introduz um estado de tensões triaxial nessa região. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Característica e Propriedades do Diagrama Tensão-Deformação • Coeficiente de Poisson, n: Além da deformação longitudinal, ao se aplicar uma carga P no corpo de prova, se observa a variação simultânea das dimensões Área A transversais do espécime, de sinal oposto, sendo a deformação específica transversal (ou lateral) dada por A t A0 Define-se, assim, o coeficiente de Poisson como a razão entre a deformação transversal e a deformação longitudinal. A-dA Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real (ou Verdadeira) Conforme discutido anteriormente, a tensão de engenharia, é estimada pela relação entre a carga aplicada P e a área inicial da seção transversal do corpo de prova, A0, enquanto que a deformação relaciona-se ao comprimento inicial da seção reduzida. Como consequência da adoção dos parâmetros A0 e L0, a curva tensão versus deformação, bem como, as propriedades mecânicas definidas anteriormente podem não representar de forma adequada o comportamento verdadeiro do o material – Em especial, na caracterização de metais dúcteis que são mais suscetíveis a ocorrência de estricção, que é uma condição que instabiliza completamente a distribuição das deformações pelo estado triplo de tensões que se estabelece na região. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real (ou Verdadeira) Definição da Deformação Real (ou verdadeira) A deformação real é baseada na variação do comprimento com relação ao comprimento base de medida a cada instante, em vez do comprimento inicial de medida. Assim sendo, com a aplicação de uma carga, Pi, o comprimento inicial passa de L0 para Li. Aumentando a carga em ∆P, aumenta o comprimento em dL. Assim, a deformação verdadeira será definida como a relação entre a dLi e Li. Para o caso de um aumento da carga de 0 a P e do comprimento inicial indo desde L0 até L, a deformação verdadeira, , será expressa como: Como: Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real (ou Verdadeira) Definição da Tensão Real Define-se tensão real como a relação entre a força F e a área da seção transversal do corpo-de-prova no mesmo instante que F é Reescrevendo a tensão verdadeira como: aplicada , Ai, isto é: Chega-se a seguinte relação: Como o volume do aproximadamente plástica, tem-se que: material constante permanece na região Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real (ou Verdadeira) Curva Tensão deformação Real (, ) Curva Tensão deformação de Engenharia (S, e) E = Módulo de Elasticidade Sy= Tensão de Escoamento Su= Limite de Resistência a Tração (= Pmax/Ao) = Resistência Verdadeira na Fratura %RA = Redução Percentual da área (= 100 (Ao–Af)/Ao) f= Deformação (ou ductilidade) Verdadeira na Fratura = ln (Ao/Af) = ln [100/(100 -%RA)] %EL= Alongamento Percentual = 100 (lf–lo)/lo Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real (ou Verdadeira) Curva Tensão deformação Real (, ) Curva Tensão deformação de Engenharia (S, e) Usos e Limitações das Relações entre tensão e deformação Fator de Correção de Bridgman Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real – Recuperação Elástica • Após o corpo de prova ser carregado além do limite de escoamento, o material experimentará uma deformação permanente que não é recuperada após o descarregamento. • A curva de descarregamento é linear e paralela ao curva elástica observada no processo de carregamento. • Assim, a deformação total, , pode ser dividida em duas componentes específicas: • Deformação elástica, e= /E, e • Deformação plástica, p. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real – Relação Funcional Se construirmos o diagrama de dispersão entre a tensão aplicada e a deformação plástica resultante, verificaremos que em escala log-log, os pontos experimentais tenderão a ser bem representados por meio de uma linha reta (isso é especialmente verdadeiro para muitos metais). Isso significa que a função matemática mais adequada para representar os dados experimentais é uma função de potência. p Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Monotônico dos Materiais Metálicos Diagrama Tensão-Deformação Real – Relação Funcional Assim, considerando que, na maioria das vezes, a função de potência representa de forma adequada a relação entre a deformação plástica e a tensão, a deformação total pode ser expressa pela seguinte relação: t e p E K 1 n E – Módulo de Elasticidade K – Coeficiente de Resistência (representa a tensão necessária para induzir uma deformação plástica igual a 1) n – Expoente de endurecimento do material Esse tipo de relação é conhecida como relação de Ramberg-Osgood Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Os metais, quando submetidos a carregamentos que induzem deformações plásticas reversíveis, exibem um comportamento, designado de “comportamento cíclico”, que é distinto do comportamento monotônico do material (relacionado a aplicação de carregamentos estáticos). Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Determinação Experimental da Curva - Cíclica Comportamentos cíclicos típicos: a) endurecimento cíclico; b) amolecimento cíclico; c) Relaxação cíclica da tensão média; d) fluência cíclica Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Determinação Experimental da Curva - Cíclica Mecanismos de Endurecimento e Amolecimento cíclico Existem diversos mecanismos que poder induzir esses comportamentos, mas o principal está relacionado a movimentação e interação de discordâncias Materiais macios ou recozidos, a densidade de discordâncias é baixa. Com o carregamento a densidade tende a aumentar rapidamente contribuindo para o endurecimento cíclico. Imagens MET da amostra original da fase Mg2Si (b) e interação entre discordâncias devido a aplicação de esforços com amplitude de tensão igual a 115 MPa [Xiao-song et al (2011)] O endurecimento cíclico provoca o aumento de resistência à deformação do material ao decorrer do ensaio. Para manter a amplitude de deformação constante é necessário um acréscimo gradativo no valor da tensão. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Determinação Experimental da Curva - Cíclica Mecanismos de Endurecimento e Amolecimento cíclico Existem diversos mecanismos que poder induzir esses comportamentos, mas o principal está relacionado a movimentação e interação de discordâncias Já em materiais encruados, o carregamento cíclico pode causar um rearranjo de discordância em uma configuração que induz uma menor resistência a deformação, ou seja um amolecimento. (estrutura tipica discordancias) estrutura das discordâncias depois de 200 ciclos de tensão HUI-FEN CHAI and CAMPBELL LAIRD, “Mechanisms of Cyclic Softening and Cyclic Creep in Low Carbon Steel”, Materials Science and Engineering, 93 (1987) 159-174 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Determinação Experimental da Curva - Cíclica Identificação do processo durante o ensaio Febara, 2016 (Não publicado) Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Determinação Experimental da Curva - Cíclica Mecanismos Relaxação Cíclica da Tensão Média; Alguns materiais quando submetidos a cargas com tensão média diferente de zero, podem apresentar um comportamento transiente adicional. Exemplo de tal comportamento é apresentado nas figuras ao lado. Abordaremos esse comportamento um pouco mais na frente quando trabalharmos a construção da curva tensão deformação ciclica. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Determinação Experimental da Curva - Cíclica Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Na Ausência de Resultados Experimentais, Como Identificar como Material Vai se Comportar Ciclicamente ? Regra prática 1: • Srt / Sy > 1,4 • Srt / Sy < 1,2 O material endurecerá ciclicamente. O material amolecerá ciclicamente. Regra prática 2: • • n> 0.20 n< 0.10 O material endurecerá ciclicamente. O material amolecerá ciclicamente. o Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Efeito Bauschinger O fenômeno, conhecido como efeito Bauschinger, consiste na diminuição da tensão de escoamento quando, após a deformação em uma dada direção, ocorre direção oposta deformação na Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Efeito Bauschinger O fenômeno, conhecido como efeito Bauschinger, consiste na diminuição da tensão de escoamento quando, após a deformação em uma dada direção, ocorre deformação na direção oposta Johann Bauschinger ( 1834 - 1893 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Efeito Bauschinger Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Efeito Bauschinger O efeito Bauschinger está normalmente associada com as condições em que a resistência à deformação de um metal diminui quando a direção da deformação é alterada. É um fenômeno geral encontrado na maioria dos metais policristalinos. O seu mecanismo básico está relacionado com a estrutura das discordâncias no metal trabalhado a frio. Como ocorre deformação, os deslocamentos irá acumular nas barreiras e produzir empilhamento e emaranhado das discordâncias. https://www.youtube.com/watch?v=r-geDwE8Z5Y Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Modelo de Endurecimento do Material Critério de Escoamento de Mises: Prevê que o escoamento ocorrerá sempre que a energia de distorção acumulada em elemento de volume é igual à energia de distorção acumulada no elemento de volume quando sob condição de carregamento uniaxial. Representação Gráfica 3D da Eq. de Von Mises Assim, quando a tensão equivalente de Von Mises exceder o limite de escoamento do material, escoamento generalizado irá ocorrerá. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Modelo de Endurecimento do Material Critério de Escoamento de Mises: Observe que, se o estado de tensão estiver no interior do cilindro, não ocorrerá escoamento. Isto significa que, se o material se encontra sob pressão hidrostática (σ1 = σ2 = σ3), não haverá pressão hidrostática que causará escoamento. Representação Gráfica 3D da Eq. de Von Mises Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Modelo de Endurecimento do Material Regras de Endurecimento: Outra maneira de representar a Eq. de Mises é utilizando o eixo que define a condição σ1 = σ2 = σ3. Uma regra de endurecimento descreve como as mudanças na superfície de rendimento (tamanho, centro, forma) como resultado da deformação plástica. A regra endurecimento determina quando o material irá produzir de novo, se o carregamento é continuada ou revertida. Plastificação Superfície de escoamento após o carregamento Elástico Superfície de escoamento inicial Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Modelo de Endurecimento do Material Regras de Endurecimento: Existem duas regras básicas de endurecimento que induz a modificação da superfície de escoamento Endurecimento Cinemático: A superfície de escoamento permanece constante em tamanho e se translada na direção de escoamento. Endurecimento isotrópico: A superfície de escoamento se expande de maneira uniforme em todas as direções com o fluxo de plástico. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Modelo de Endurecimento do Material Regras de Endurecimento – Endurecimento Cinemático A maioria dos metais apresentam um comportamento endurecimento cinemático para pequenas deformações cíclicas Após o material ser solicitado a um nível de tensão superior à tensão de escoamento do material, y, ele só voltará a sofrer escoamento em compressão quando a variação do nível de tensão exceder 2σy. (Efeito Bauschinger). Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Modelo de Endurecimento do Material Regras de Endurecimento – Endurecimento Isotrópico O endurecimento isotrópico é frequentemente usado em grandes deformações ou simulações de carga proporcionais. Normalmente, não é aplicável para a carga cíclica A condição de endurecimento isotrópico a superfície de escoamento se expande uniformemente durante o fluxo de plástico. Note-se que o subsequente escoamento em compressão é igual à maior tensão atingida durante a fase de tração. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Efeito da Aplicação de Esforços de Forma Ciclica Material Endureceu Material Endureceu Deformação Total t = e + p Deformação Plástica Material Endureceu Material Amoleceu Deformação Elástica Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Comportamento Cíclico dos Materiais Metálicos Relação Deformação Vida – -N O comportamento cíclico pode ser descrito nos termos dos componentes do laço de histerese, para condições de controle por deformação, em um ciclo totalmente reverso. D 2 D e 2 D p 2 D e 2 'f E D p 2 (2 N ) b f (2 N f ) c ' f Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Relação Deformação Vida (-N) Linha Elástica: • Basquin: D f (2 N f )b 'f (2 N f )c 2 E ' 'f b D b a 'f (2 N f ) 2 = Coeficiente de Resistência à fadiga = Expoente de resistência à fadiga Linha Plástica: D p 2 'f (2 N f ) c • Coffin-Manson: 'f c = Coeficiente de ductilidade de fadiga = expoente de ductilidade de fadiga Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Relação Deformação Vida (-N) Estimativa das Propriedades cíclicas dos materiais 'f= Coeficiente de Resistência à fadiga: É a tensão verdadeira necessária para causar fratura na 1ª reversão. 'f f b = Expoente de resistência à fadiga: É a inclinação da linha elástica. Varia de -0,14 (materiais moles) a –0,06 (materiais duros) 'f = Coeficiente de ductilidade de fadiga: É a deformação verdadeira necessária para causar fratura na 1ª reversão. c = expoente de ductilidade de fadiga: 1 'f n ' ' f 0,002 ' Se 100 'f f ln 100 % RA É a inclinação da linha plástica. Varia de -0,5 a –0,07 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais É um enfoque adotado para análise de componentes entalhados quando as tensões locais na raiz do entalhe excedem a tensão de escoamento do material. Sy DP Assume que o comportamento à fadiga de um componente entalhado é o mesmo de um corpo de prova não-entalhado, submetido às mesmas condições de tensão e deformação que existem na raiz do entalhe. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica D Hipótese de Masing (1926) Assumindo que os ciclos de histerese alcançaram a condição estável, conforme comportamento ilustrado na figura a lado, em que a curva interior é a curva de tensãodeformação cíclica, = f(). Já a curva exterior descreve um ciclo de histerese fechado é expressa pela relação: D = f(D), E E K' D 1 n' D D D D D 2 E 2 K ' 1 n' Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) O assim chamado comportamento Masing, descritos pelas fórmulas no slide anterior, pode ser utilizado para construir curvas de histerese fechadas, de qualquer tipo e localização, tal como ilustrado a seguir: F(t) Al 7050 – T7451 Análise estatística H' n' 620,65 0,069 Desvio padrão 7,84 0,0021 C. V. (%) 1,26 3,10 Média E = 70000 MPa F(t) Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) Vamos aplicar a primeira reversão de carga até 500 MPa de tensão. No início desse processo a eq. que rege a evolução da curva - é E K' 1 n' 600 (?, 500) (1) 400 200 0 -200 -400 -600 -0.1 -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) No final do processo de carregamento, a curva para no ponto (51.115mStrain, 500 MPa). Para a construção do ramo da curva entre 500 e -400 MPa, mudaremos a origem do sistema para o (51.115mStrain, 500 MPa) e recorreremos a função padrão D D D 2 E 2 K ' e desenvolveremos incremental da curva 1 n' D 600 ((1), (1)) = (51115, 500) (1) 400 200 D 0 -200 -400 -600 a -0.1 evolução -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) No final do processo de carregamento, a curva para no ponto (51.115mStrain, 500 MPa). Para a construção do ramo da curva entre 500 e -400 MPa, mudaremos a origem do sistema para o (51.115mStrain, 500 MPa) e recorreremos a função padrão D D D 2 E 2 K ' e desenvolveremos incremental da curva 1 n' 600 400 D Final da Primeira Reversão: ε 1 : 51115 ((1), (1)) = (51115, 500) (1) σ1 : 500 MPa 200 D 0 -200 -400 -600 a -0.1 evolução -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) No final do processo de carregamento, a curva para no ponto (51.115mStrain, 500 MPa). Para a construção do ramo da curva entre 500 e -400 MPa, mudaremos a origem do sistema para o (51.115mStrain, 500 MPa) e recorreremos a função padrão D D D 2 E 2 K ' e desenvolveremos incremental da curva 1 n' ((1), (1)) = (51115, 500) 600 (1) 400 (2) 200 0 -200 -400 -600 -0.1 a evolução -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0. Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) No final do processo de carregamento, a curva para no 400 ponto (51.115mStrain, 500 MPa). 200 Para a construção do ramo da curva entre 500 e -400 MPa, 0 mudaremos a origem do sistema -200 para o (51.115mStrain, 500 MPa) e recorreremos a função padrão -400 600 D D D 2 E 2 K ' e desenvolveremos incremental da curva 1 n' Final da Primeira Reversão: ((1), (1)) = (51115, 500) ε 1 : 51115 (1) σ1 : 500 MPa (2) D D ((21), (21)) = (50401, 450) -600 a -0.1 evolução -0.05 0 0.05 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) No final do processo de carregamento, a curva para no ponto (51.115mStrain, 500 MPa). Para a construção do ramo da curva entre 500 e -400 MPa, mudaremos a origem do sistema para o (51.115mStrain, 500 MPa) e recorreremos a função padrão D D D 2 E 2 K ' e desenvolveremos incremental da curva 1 n' 600 Final da Primeira Reversão: ((1), (1)) = (51115, 500) ε 1 : 51115 400 (1) σ1 : 500 MPa (2) D D ((22), (22)) = (48972, 350) 200 0 -200 -400 -600 a -0.1 evolução -0.05 0 0.05 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica 600 ((1), (1)) = (51115, 500) Hipótese de Masing (1926) Ao alcançar o nível de -400 MPa, a deformação resultante será igual a 19142 mstrain. Voltaremos então a carregar a peça até a tensão alcançar 450 MPa. Para a construção desse ramo da curva relacionado a essa reversão, mudaremos a origem do sistema para o (19142mStrain, -400 MPa) e desenvolveremos a evolução incremental usando a função padrão D D 2 D 1 n' E 2K ' 400 (1) (2) 200 D 0 -200 -400 D ((2f), (2f)) = (19142, -400) -600 -0.1 -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) 600 Ao alcançar o nível de -400 MPa, 400 a deformação resultante será igual a 19142 mstrain. Voltaremos 200 então a carregar a peça até a 0 tensão alcançar 450 MPa. Para a construção do ramo da -200 curva relacionado a essa reversão, -400 mudaremos a origem do sistema para o (19142mStrain, -400 MPa) -600 e desenvolveremos a evolução -0.1 incremental usando a função padrão D D 2 D 1 n' E 2K ' ((3f), (3f)) = (39556, 450) (1) (3) D (2) ((2f), (2f)) = (19142, -400) -0.05 0 0.05 D 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) 600 Ao alcançar o nível de 450 MPa, a 400 deformação resultante será igual a 39556 mstrain. Voltaremos 200 então a descarregar a peça até a 0 tensão alcançar -350 MPa. Para a construção do ramo da -200 curva relacionado a essa reversão, -400 mudaremos a origem do sistema para o (39559mStrain, 450 MPa) -600 e desenvolveremos a evolução -0.1 incremental usando a função padrão D D 2 D 1 n' E 2K ' ((3f), (3f)) = (39556, 450) (1) (3) D (2) ((2f), (2f)) = (19142, -400) -0.05 0 0.05 D 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) 600 Ao alcançar o nível de 450 MPa, a 400 deformação resultante será igual a 39556 mstrain. Voltaremos 200 então a descarregar a peça até a 0 tensão alcançar -350 MPa. Para a construção do ramo da -200 curva relacionado a essa reversão, -400 mudaremos a origem do sistema para o (39559mStrain, 450 MPa) -600 e desenvolveremos a evolução -0.1 incremental usando a função padrão D D 2 D 1 n' E 2K ' D ((3f), (3f)) = (39556, 450) (1) (3) (2) D ((2f), (2f)) = (19142, -400) -0.05 0 0.05 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) 600 Ao alcançar o nível de -350 MPa, 400 a deformação resultante será igual a 24692 mstrain. Voltaremos 200 então a carregar a peça até a 0 tensão alcançar 475 MPa. Para a construção do ramo da -200 curva relacionado a essa reversão, -400 mudaremos a origem do sistema para o (24692mStrain, -350 MPa) -600 e desenvolveremos a evolução -0.1 incremental usando a função padrão D D 2 D 1 n' E 2K ' D ((3f), (3f)) = (39556, 450) (1) (3) (2) D (4) ((4f), (4f)) = (24692, -350) ((2f), (2f)) = (19142, -400) -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) 600 Ao alcançar o nível de -350 MPa, 400 a deformação resultante será igual a 24692 mstrain. Voltaremos 200 então a carregar a peça até a 0 tensão alcançar 475 MPa. Para a construção do ramo da -200 curva relacionado a essa reversão, -400 mudaremos a origem do sistema para o (24692mStrain, -350 MPa) -600 e desenvolveremos a evolução -0.1 incremental usando a função padrão D D 2 D 1 n' E 2K ' ((3f), (3f)) = (39556, 450) (1) (3) D (2) (4) ((4f), (4f)) = (24692, -350) D ((2f), (2f)) = (19142, -400) -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) 600 Ao alcançar o nível de -350 MPa, 400 a deformação resultante será igual a 24692 mstrain. Voltaremos 200 então a carregar a peça até a 0 tensão alcançar 475 MPa. Para a construção do ramo da -200 curva relacionado a essa reversão, -400 mudaremos a origem do sistema para o (24692mStrain, -350 MPa) -600 e desenvolveremos a evolução -0.1 incremental usando a função padrão D D 2 D 1 n' E 2K ' ((5f), (5f)) = (41844, 475) ((3f), (3f)) = (39556, 450) (1) (3) (5) D (2) (4) ((4f), (4f)) = (24692, -350) D ((2f), (2f)) = (19142, -400) -0.08 -0.06 -0.04 -0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) Para alcançar o nível de 475 MPa, a reversão (5) cruzou a reversão (3). Em materias que podem ser representados pela a hipótese de Masing, esse cruzamento não existe. Nesses materiais, quando uma reversão encontra uma já iniciada, a tendência da curva é seguir o caminho da reversão já iniciada 500 480 460 440 420 400 380 360 0.034 0.036 0.038 0.04 0.042 0.044 0.046 0.048 0.05 0.052 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) Para alcançar o nível de 475 MPa, a reversão (5) cruzou a reversão (3). Nas curvas de materiais reais não se observa esse cruzamento não existe. Nesses materiais, quando uma reversão (5) encontra outra já iniciada (3), a tendência da reversão mais recente (5) é acompanhar o caminho da reversão já iniciada (3). ((3f), (3f)) = (39556, 450) 400 300 200 (3) (5) 100 (4) 0 (2) -100 -200 -300 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Hipótese de Masing (1926) Para simular esse comportamento, procede-se a evolução da reversão do seu ponto de início [5i] até o ponto de interseção entre as reversões [5f] coordenada global (39556,450). 500 [5f] 400 ((5f), (5f)) = (44300, 475) ((3f), (3f)) = (39556, 450) 300 200 (2) (3) 100 0 D D (5) (4) -100 A partir desse ponto, transfere a -300 origem e calcula-se os pontos -400 pertencentes a essa reversão -500 específica do intercessão até o seu 0.01 0.015 0.02 final, caso a curva não intercepte outra reversão que já tenha sido desenvolvida -200 [5i] D 0.025 0.03 0.035 D 0.04 0.045 0.05 0.055 0.06 Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Como Identificar o Comportamento tipo Masing ? Um material exibe comportamento tipo Masing se os ramos, ascendentes e descendentes, dos ciclos de histerese puderem ser descritos através da curva cíclica do material, multiplicada por um fator de escala de 2: Curva cíclica do material comportamento tipo Masing Comportamento tipo não-Masing Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Comportamento da Liga Al 7050-T745 (tipo não-Masing) Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Exercício Construir a curva de histerese da liga Al 7050 – T7451, assumindo hipoteticamente que essa liga possua comportamento Masing e que seja solicitada pela seguinte história de tensões: 0; 500; -400; 450; -350; 475; -400; 510; -125; 520 [MPa] Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Respostas Análise de Fadiga segundo o Método Deformação-Vida (e-N) – Módulo 2.3 Método das Deformações Locais Construção da Curva Tensão Deformação Cíclica Respostas