Apresentação do PowerPoint

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CURSO DE ATUALIZAÇÃO
PARA MAGISTRADOS
AJURIS
“A dinâmica da dependência
química e o atendimento do autor
do fato no Juizado Especial
Criminal”
Porto Alegre, 16 abril 2009
Loreci Menna Barreto, Psicóloga
Centro Wallace Mandell – 33363409
[email protected]
“...O tratamento para a
cessação do uso de drogas
só funciona se o paciente
quiser...”
Mito ou Fato?
“... de forma geral,
muito pouco tratamento
é totalmente voluntário...”
WHO, 1999
Por que?
 Características das substâncias
Local de ação
Tipo de ação
 Características do quadro
Caráter crônico e recidivante
Negação
Minimização
Projeção
Racionalização
Vergonha / Culpa
Prazer
e
Dependência
O normal e o patológico
“... Uma característica que
define os comportamentos
adictivos é que eles envolvem
a busca da gratificação imediata
à custa de prejuízos a longo prazo...”
William Miller, 2001
Tratamento
 Voluntário
 Não Voluntário
 Compulsório
O que fazer ?
Motivar ! !
Motivação
“Pode ser definida como a
probabilidade de que uma pessoa
entre, continue e adote uma
estratégia de mudança específica”.
Conselho de Estudos Filosóficos, 1981
Motivação
 Não é uma traço inerente ao indivíduo
 Depende do contexto
 É necessário uma mudança na ênfase do
adjetivo passivo motivado para o verbo
motivar
 É parte importante da tarefa do terapeuta
 Motivar para que?
Para a mudança !
 Que mudança?
De um comportamento adictivo
para um comportamento
saudável.
 Motivar como ?
Abordagens motivacionais eficazes
* Oferecer ORIENTAÇÃO
* Remover BARREIRAS
* Proporcionar ESCOLHAS
* Diminuir o aspecto DESEJÁVEL do comportamento
* Praticar a EMPATIA
* Proporcionar FEEDBACK
* Esclarecer OBJETIVOS
* AJUDAR ativamente
Miller, 2001
Diminuir o aspecto desejável
do comportamento

Análise custo/benefício do comportamento - o
que se ganha e o que se perde.

Mudanças nas contingências sociais que
diminuem as conseqüências positivas e
aumentam as conseqüências negativas do
comportamento-problema.

Oportunizar ao paciente se responsabilizar
pelas escolhas realizadas.
Miller, 2001
Empatia
 Aceitar sem julgar, criticar ou culpar.
 Aceitação não é sinônimo de concordância ou
aprovação; é possível aceitar e compreender a
perspectiva de um paciente sem concordar com
ela.
 Escuta respeitosa.
 Aceitação e respeito constroem a aliança
terapêutica e estimula a auto-estima do
paciente – condição fundamental para a
mudança.
Desejo
e
Decisão
As quatro alternativas possíveis
Proporcionar escolhas
 Justiça Instantânea
“Vivo sem Drogas”
Programa de Atenção Especial ao Adolescente
Infrator Usuário de Drogas
ECA  Medidas protetivas e sócio-educativas
 Justiça Terapêutica
Programa Judicial de Atenção Integral aos
Infratores Envolvidos com Drogas
Lei 6.368  Pena de restrição de liberdade
Tratamento compulsório
ASPECTOS RELEVANTES NO TRATAMENTO
DO INFRATOR USUÁRIO DE DROGAS

Motivação

Comunicação interdisciplinar

Monitoramento do uso de drogas

Empatia e Re - conhecimento
“Se Você tratar um indivíduo como ele é,
ele permanecerá assim, mas se Você
tratá-lo como se ele fosse o que
deveria e poderia ser, ele se tornará o
que deveria e poderia ser.”
Johann Wolfang von Goethe
“As coisas não mudam:
nós mudamos.”
Henry David Thoreau
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