Curso de Epidemiologia e Avaliação em Saúde

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Secretaria de Estado da Saúde
Coordenadoria de Controle de Doenças
Centro de Vigilância Epidemiológica Prof “Alexandre Vranjac”.
Divisão de Vigilância Epidemiológica em Hanseníase
Programa de Controle da Hanseníase
04 de Setembro de 2008
Contexto
Epidemiológico da
Hanseníase
44ª Conferência Mundial da
Saúde (1991)
Compromisso de eliminar a
hanseníase como um problema
de saúde pública até o ano
2000( menos de 1 doente a
cada 10.000habitantes)
Prazo para o cumprimento da
meta foi postergado para 2005.
Prevalência Global
Situação Global da Hanseníase, segundo
Organização Mundial da Saúde, início de 2007.
Prevalência Mundial
(Meta:menos de 1 caso por 10.000 habitantes até 2005)
Desde 1985 a prevalência global caiu cerca de 90%.
Mais de 14milhões de pacientes foram curados com PQT.
Mais de 4 milhões de pessoas tiveram incapacidades
evitadas.
 A OMS estima a existência de 1 milhão de portadores de
hanseníase.
 Atualmente cerca 2 a 3 milhões de pessoas são
portadoras de incapacidades físicas devido à hanseníase



Contexto
Epidemiológico da
Hanseníase
79.908
4,6 p/ 10.000 hab.
30.693
1,71 p/ 10.000 hab.
Situação da Hanseníase em países que
ainda não atingiram a meta (JAN2005).
Fonte de dados de 115 paíse e territórios, excluindo países da Europa.
Contexto
Epidemiológico da
Hanseníase
Situação da Hanseníase em países que ainda não
atingiram a meta. Prevalência e Detecção de Casos
Novos de Hanseníase .
Em 2007 o Brasil volta a
adotar o critério de calculo
antigo, ou seja, volta a
considerar os casos em
registro ativo, e não só os
casos em curso de
tratamento.
A detecção de casos novos
volta a ter o calculo
fechado em 31/03 de cada
ano seguinte ao ano de
avaliação e não mais em
15/12 do mesmo ano.
Detecção registrada do meio de Novembro de 2004 ao meio de Novembro de 2005.
Os coeficientes de Detecção so por 100.000 habitantes
Contexto
Epidemiológico da
Hanseníase
•Detecção
em menores de 15
anos
indica
transmissão
recente por fontes ativas da
doença esse indicador deve ser
priorizado no monitoramento
da doença para que se
obtenham resultados efetivos
na eliminação das fontes de
contágio.
•São 387 municípios prioritários
com mais de 10.000 hab.
•Somam
75% dos casos
detectados em menores de 15
anos em 2007 (16.613/23.853)
•Somente
os 9 Estados da
Amazônia
Legal
foram
responsáveis pela detecção de
50% dos casos (1.733/23.853)
Municípios Prioritários
2008/2009
Estado de São Paulo
Prevalência de Hanseníase - 2007
2007
Estado de São Paulo
•Foram 2044 casos novos de
hanseníase detectados em
2007.
•Coeficiente de Detecção de
0,49/10.000hab.
•Fechamento de dados em
31/03/2008.
Detecção de Casos Novos
de Hanseníase
Estado de São Paulo
Distribuição de municípios do segundo o nível
de detecção de hanseníase (p/ 10.000 hab.),
Estado São Paulo, 2003-07.
2007
Estado de São Paulo
Foram 83 menores de quinze
anos detectados em 2007.
Coeficiente de Detecção em
menores de 15 anos de 0,8 por
100.000hab.
Detecção de Casos Novos
de Hanseníase em Menores de
15 anos
Programa
Nacional de
Controle
Pacto pela
Saúde
Programa
Estadual de
Controle
Avaliação da Endemia
Indicadores Epidemiológicos e Operacionais
em Hanseníase
INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS
1.
2.
3.
4.
5.
Coeficiente de Detecção Anual de
Hanseníase
Coeficiente de Detecção Anual de
Menores de 15 anos
Coeficiente de Prevalência
Proporção de casos com incapacidades
físicas entre os casos novos detectados e
avaliados no ano
Proporção de curados no ano com
incapacidades físicas
INDICADORES
OPERACIONAIS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Proporção de casos novos diagnosticados no ano, que
iniciaram PQT/OMS
Proporção de casos novos diagnosticados no ano, com
grau de incapacidade avaliado
Proporção de cura entre os casos novos diagnosticados
nos anos das coortes
Proporção de casos curados no ano com grau de
incapacidade física avaliado
Proporção de abandono de tratamento entre casos
novos diagnosticados nos anos das coortes
Porcentagem de abandono de tratamento na
prevalência doperíodo
Porcentagem de examinados entre os contatos
intradomiciliares de casos novos diagnosticados no
ano
Proporção de municípios com ações de controle
implantadas
Proporção da população coberta pelas ações de
controle
Proporção de unidades da rede básica que
desenvolvem ações de controle
Pacto pela Saúde
Portaria nº399/GM –
22/02/2006
Pacto pela Vida
Pacto em Defesa do SUS
Pacto de Gestão
H
H
PPI-VS
H
PAP-VS – Programa de Ações
Prioritárias – Vigilância em
Saúde
Portaria 91/GM de 10/01/2007
PPI Assistencial
Programação Pactuada e
Integrada da Assitência à
Saúde
Portaria 1097 de 22 de maio
de 2006

Eliminar a Hanseníase como Problema de
Saúde Pública em todos os Municípios
Prioritários
 Ter menos de 1 casos de hanseníase por 10.000
habitantes

PAP-VS – Programa de Ações Prioritárias –
Vigilância em Saúde
 Ações de Vigilância que podem ser avaliadas por
Indicadores
 Taxa de Cura entre os Casos Diagnosticados nos
anos das coortes



PORTARIA Nº 64, DE 30 DE MAIO DE 2008
Estabelecer que a Programação das Ações de
Vigilância em Saúde (PAVS) é um instrumento
de planejamento para definição de um elenco
norteador das ações de vigilância em saúde que
serão operacionalizadas pelas três esferas de
gestão
Parágrafo único. Anualmente serão definidas as
ações e parâmetros que vão nortear a
Programação das Ações de Vigilância em Saúde
acordadas pelo Ministério da Saúde, CONASS e
CONASEMS.
Ano
% de Cura
de
no Ano de
Avalia
Avaliação
ção
2000
75,07
2001
74,93
2002
69,86
2003
79,72
2004
80,26
2005
1997
PB
MB
1998
PB
MB
74,53
1999
PB
MB
2000
PB
MB
2001
PB
85,43
2007
77,02
PB
MB
2003
PB
MB
2004
PB
MB
2005
PB
MB
2006
PB
75,55
70,72
79,24
72,00
67,94
76,83
82,87
76,40
72,68
2006
MB
2002
84,00
64,43 81,97
83,23 87,87
78,17 75,59
Mudança do tempo de tratamento
Implantação do SINAN-NET
MB
Sinan-NET
MB 12 doses







Para o ano de 2007 a meta de cura pactuada pelo Estado de São Paulo foi
de 91%.
No mesmo ano o SINAN teve sua plataforma de trabalho mudada do
Windows para NET.
Ocorreram dificuldades de implantação do sistema novo, atrasos nas
atualizações e erro de conversão de bases.
Cerca de 20% dos registros tornaram-se inacessíveis para atualização
e/ou correção.
A proporção de cura alcançada pelo Estado em 2007 ficou em 77%
A recomendação da área técnica nacional para a meta do ano
subseqüente é de incremento de 5% sobre a proporção alcançada no ano
anterior.
Meta pactuada para 2008: 83%
Programa Estadual de Controle da Hanseníase
Divisão Técnica de Vigilância Epidemiológica da Hanseníase
Plano Operacional 2008

II.V. DE1 – Melhorar a vigilância e o controle de
doenças transmissíveis
... A detecção precoce de casos e o aprimoramento dos critérios diagnósticos, favorecem a
adoção de medidas de controle adequadas e oportunas
.
METAS
4.1. Eliminar a hanseníase (menos
de 1 caso por10.000hab.) em
80% das Regionais de
Saúde.
RESULTADOS ESPERADOS
São 16 as GVEs que apresentam
menos de 1 doente por 10.000habs.
 No Estado 83,71% da população
convive com níveis baixos de
prevalência.
 Espera-se que 7 GVEs atinjam a
meta por estarem com menos de 2
casos por grupo de 10.000 ( Itapeva,
Marília, Ribeirão Preto, São José do
Rio Preto, Registro, Barretos,
Franca.
 Elevar para 95,4% a população do
Estado que convive com níveis de
eliminação.

METAS
▪
4.2 Curar 83% dos casos novos de
hanseníase detectados nas coortes
MB de 2006 e PB de 2007.
RESULTADOS ESPERADOS


A partir de 2005 ficou determinado que o
tratamento dos pacientes MB
(MULTIBACILARES) é de 12 doses em até 18
meses. Sendo assim não houve avaliação da
Coorte MB2002 .Nesse mesmo ano
observamos que a % de cura no ano caiu de
80,26% para 72,68% porque muitos casos
ainda permaneciam em 24 doses.
Em 2007 a implantação do SINAN em base
NET,







Dificuldade na implantação do sistema.
Atraso na atualização do banco de dados no momento de
fechamento dos dados.
Erro na conversão de base
Cerca de 20% dos registros tornou-se inacessível para
correção.
A proporção de cura alcançada pelo Estado em
2007 ficou em 77%
A recomendação da área técnica nacional para
a meta do ano subseqüente é de incremento
de 5% sobre a proporção alcançada no ano
anterior.
Meta pactuada para 2008: 83%
JUSTIFICATIVA
AVANÇAR EM DIREÇÃO À
META DE ELIMINAÇÃO NA
ESFERA MUNICIPAL.
• Eliminar a hanseníase em
65% dos municípios do
Estado (420 municípios com
menos de 1 caso por 10.000
habitantes ).


O ano de 2006 teve como calculo de
prevalência apenas os casos em curso de
tratamento (não considerando casos em
abandono, candidatos à saída
administrativa ou casos MB em
tratamento com mais de 12 doses).
Em 2007, o calculo voltou a ser com os
casos em registro ativo, (considerando
casos em abandono, MB com mais de 12
doses e candidatos à alta estatística)
explicando a queda no número de
municípios que eliminaram a hanseníase
como uma problema de saúde pública
DISTRIBUIÇÃO DE MUNICÍPIOS SEGUNDO ANO E NÍVEL DE
PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE, ESTADO DE SÃO
PAULO,2003-07.
Coeficiente
por 10.000
hab
Prev >5,00
Prev 1 l−5,00
Prev < 1,0
Prev = zero
Mun. com
Info.
2003
2004
Nº
%
67 10,39
Nº
53
2005
%
8,22
Nº
43
2006
2007
%
6,67
Nº
36
%
5,58
Nº
30
%
4,65
291 45,12
302 46,82
279 43,26
209
32,4
234
36,28
287
44,5
291 45,12
323 50,08
400 62,02
381
59,07
176 27,29
182 28,22
183 28,37
220 34,11
217
33,64
645
645
645
645
645 100,00
100
100
100
100
MANTER A CAPACIDADE DE
DETECÇÃO E ADOÇÃO DE
ATIVIDADES DE CONTROLE NOS
MUNICÍPIOS SILENCIOSOS.
Nos municípios onde não há
detecção de casos novos
2. ( municípios silenciosos ) manter
pelo menos uma unidade básica de
saúde com equipe capacitada para
fazer suspeição, diagnóstico
precoce e tratamento ou
encaminhamento.
3. Manter a população informada
sobre sinais e sintomas iniciais da
doença através de campanhas
anuais de divulgação.
4. Estimular o uso de material
educativo específico (Álbum
Seriado)em salas de aula, grupos
nas Unidades Básicas ou de outras
atividades ( igrejas )
1.
1.
CAPACITAR PROFISSIONAIS
DE SAÚDE DA REDE DE
ATENÇÃO BÁSICA PARA
DIAGNÓSTICO,
TRATAMENTO E
PREVENÇÃO DE
INCAPACIDADES.
2.
Capacitar equipes das
unidades de saúde da rede
básica para diagnosticar,
tratar e prevenir
incapacidades decorrentes da
hanseníase
Capacitar equipes das
unidades de saúde da rede
básica para serem referência
de tratamento ( manejo de
complicações, tratamento e
reabilitação de
incapacidades) para a região.
INTENSIFICAR O DIAGNÓSTICO EM
MENORES DE 15 ANOS
1.
•
•
Monitorar 100% dos casos em menores de
quinze anos com o objetivo de encontrar a
fonte primária de infecção.
Das 33 GVEs vinte e sete têm pelo menos
1 caso em menor de quinze anos, indicando
que a circulação do bacilo nessas áreas é
intensa, e que certamente essas crianças têm
como fonte de infecção adultos sem
diagnostico ( não tratados) ou em abandono
de tratamento, mantendo a cadeia de
transmissão.
As GVEs que não apresentam casos são:
Franco da Rocha, Itapeva, Araraquara, São
João da Boa Vista, Assis, São José do Rio
Preto. São 44 municípios que apresentam
casos em menores de 15 anos, inclusive o
Município de São Paulo.
INTENSIFICAR AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA
ENTRE OS CONTATOS INTRADOMICILIARES
DOS PACIENTES DE HANSENÍASE.
Realizar exame dermato-neurológico nos
contatos de pacientes de hanseníase e
vacinar com BCG ID 100% dos casos
indenes. Dar ênfase aos exames em
contatos de pacientes MB.
3. Melhorar a informação sobre contatos
dos casos novos de hanseníase
registrados e examinados (SINAN)
2.
•
Apenas 58% contatos de hanseníase foram
examinados em 2007.
GARANTIR O FORNECIMENTO DA
MEDICAÇÃO PARA O TRATAMENTO
COMPLETO E QUE O FORNECIMENTO AO
PACIENTE ESTEJA SOB O CONTROLE DO
FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL.
1.
Participar da programação estadual
de insumos específicos e
coadjuvantes junto à Coordenadoria
de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos de Saúde – CCTIES , à
Coordenadoria de Controle de
Doenças - CCD e GVEs.
2.
Participar da programação nacional
junto ao Departamento de
Assistência Farmacêutica, área
técnica do programa nacional, e
Assistência Farmacêutica estadual .

Além de blisters para casos Multibacilares e
Paucibacilares, há o manejo das reações
hansênicas com Talidomida, prednisona,
Clofazimina ou Pentoxifilina. Há também a
necessidade de medicamentos coadjuvantes
para a prevenção de alterações nos olhos,
mãos e pés( colírio e creme de uréia).
GARANTIR A AVALIAÇÃO DE
INCAPACIDADE DO PACIENTE DE
HANSENÍASE NO MOMENTO DO
DIAGNÓSTICO E ALTA DO PACIENTE.
1.
2.
3.
4.
5.
Avaliar e monitorar os indicadores
relativos à Incapacidades em
hanseníase.
Validar o diagnóstico de incapacidade
ocular realizado pela rede básica.
Capacitar profissionais de saúde da
rede básica para o diagnóstico,
prevenção, tratamento e reabilitação
das incapacidades devido à
hanseníase.
Prover insumos para o exame ocular
na detecção de incapacidades oculares
em hanseníase.
Dar resolutividade aos casos de
incapacidades moderadas e graves
devido à hanseníase.

A proporção de casos novos detectados com
algum grau de incapacidade avalia a
efetividade das atividades para diagnóstico
precoce.
Não
observamos
variação
significativa deste indicador nos últimos
anos; entretanto a operacionalização desta
atividade (proporção de pacientes avaliados)
vem se mostrando em queda. A proporção
de grau II ( incapacidade que requer uma
intervenção) é de aproximadamente 14% no
momento do diagnóstico e de 10% na alta.
Proporção de Incapacidades e Casos Avaliados
entre os casos que receberam alta segundo ano
de avaliação, Estado de São Paulo,00-07.
35.0
80.0
30.0
70.0
%Grau 2
50.0
20.0
40.0
15.0
30.0
10.0
20.0
5.0
0.0
2002
Grau2 6.21
%Aval 70.78
10.0
2003
6.74
67.44
2004
5.84
66.65
2005
8.64
69.46
2006
9.47
65.43
2007
32.31
9.24
0.0
% de Avaliados
60.0
25.0



Indicador Operacional
Ação:Avaliar o grau de incapacidades
físicas I e II nos casos novos de
hanseníase
Indicador de resultado que avalia a
efetividade das atividades para detecção
precoce dos casos, e a endemia oculta.
Proporção de incapacidades físicas (grau I+II) nos casos
novos de hanseníase detectados e avaliados no ano,
Estado de São Paulo, 2001-07.
100
90
80
70
Proporção
60
50
40
30
20
10
0
01
02
03
04
05
06
07
Aval
86.03
85.68
86.63
89.33
88.64
87.39
80.26
Inc I+II
28.84
32.04
30.02
30.35
33.64
34.25
48.87
Ano de Detecção

Maior acurácia no diagnóstico.

Descentralização das ações de controle da
hanseníase.

Maior proporção em áreas de endemia
antiga.




O parâmetro que temos é da proporção de grau II entre os casos
avaliados,
Alto:≥ 10% Médio: 5 – 10% Baixo:≤ 5%
A proporção de casos novos detectados com algum grau de
incapacidade é maior onde a endemia é antiga,
A proporção de casos novos detectados avaliados vem apresentando
queda ano a ano,
A atividade de avaliação de incapacidade induz atividades de prevenção
e tratamento,

Parâmetro:Casos novos de hanseníase
com grau de incapacidade física avaliado.
(Indicador Operacional de Processo)
Precário:<75% Regular:75-90% Bom:>90%

Indicador Operacional

Ação: Avaliar a proporção de Incapacidades
físicas nos casos curados de hanseníase nas
coortes PB e MB avaliadas no ano.

Indicador de Resultado que avalia a
transcendência da doença. Subsidia a política de
ação para seqüelas. Programa insumos para a
prevenção e tratamento das incapacidades pósalta.

Os dados referentes à proporção de
avaliados abaixo de 75% invalidam os
resultados.


Parâmetro: Proporção de casos curados de
hanseníase avaliados nas coortes PB e
MB.(Indicador de processo)
Mede a qualidade de atendimento dos
serviços de saúde.
Precário:≤75% Regular:75-85% Bom:≥85%


Ação:Examinar os contatos
intradomiciliares dos casos novos de
hanseníase, de acordo com as normas
preconizadas.
Contatos Intradomiciliares Examinados
Precário:< 50% Regular: 50-75% Bom:> 75%




Indicador Epidemiológico
Mede a tendência secular da endemia.
Indica a transmissão recente por fontes
ativas.
Este indicador deve ser priorizado no monitoramento da
doença para que se obtenham resultados efetivos na
eliminação de fontes de contágio ainda não detectadas.( Nota
Técnica/2008 – MS a ser publicada)

Ações:
◦ Aumentar a acurácia diagnóstica com um protocolo
complementar à ficha de notificação do Sinan que facilite a
confirmação/investigação do caso;
◦ Intensificar a investigação epidemiológica com a realização de
exame dermato-neurológico de todos os contatos
intradomiciliares de todo caso novo de hanseníase detectado na
faixa etária de 0 a 15 anos;
◦ Identificar as áreas onde as populações estão mais expostas a
fontes de contágio concentradas, para uma atuação mais
ostensiva visando a identificar e tratar casos, diminuindo a
prevalência oculta e rompendo a cadeia de transmissão da
doença

A técnica apresenta, como uma das maiores
vantagens, a rápida visualização de áreas que
merecem atenção, além de não ser afetada por
divisões político-administrativas. Portanto, o
estimador de intensidade é uma boa alternativa
para se avaliar o comportamento dos padrões de
pontos em uma determinada área de estudo,
sendo considerado muito útil para fornecer uma
visão geral da distribuição de primeira ordem
dos eventos (Carvalho e Câmara, 2002).
306 municípios


Estatística espacial Método de Poisson
GVE
Município
9 municípios no Estado
Itu
Juquitiba
Leme
Monte Mor
Pitangueiras
Pontal
Registro
Tremembé
Votuporanga
Risco

Parâmetro: Coeficiente de detecção em
menores de 15 anos (p/ 100.000hab.).

META:Diminuir em 10% o coeficiente de
detecção em menores de 15 anos até o ano
2011.
6. Controle de doenças
AÇÃO
PARÂMETROS
Pactuar
Avaliar
o
grau
de
incapacidades físicas I e
6.5
II nos casos novos de
hanseníase
Casos novos de hanseníase com
grau de incapacidade
física
avaliado.
80%
Avaliar
o
grau
de
incapacidades físicas I e
6.6
II nos casos curados de
hanseníase
Casos curados de hanseníase
com grau de incapacidade física
avaliado
Examinar os contatos
intradomiciliares
dos
casos
novos
de
6.7
hanseníase, de acordo
com
as
normas
preconizadas.
Contatos
Examinados
Avaliar o coeficiente de
detecção de casos novos
6.8
em menores de quinze
anos
Precário:<75% Regular:75-90% Bom:>90%
65%
Precário:<75% Regular:75-90% Bom:>90%
Intradomiciliares
Precário:< 50% Regular:
50-75% Bom:> 75%
Coeficiente de Detecção de Casos novos
em menores de quinze anos
Baixo:<0,5 Médio:0,5 a 2,5 Alto: 2,5 a 5,0
Muito Alto:5,0 a 10,0 Hiperendêmico:>10,0
por 100.000hab.
63%
Diminuir 3% ao
ano
Obrigada!
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