- Nursing Diagnoses: definitions and classification (NANDA- I) - 235 DIAGNÓSTICOS - Nursing Interventions Classification (NIC) - 554 TÍTULOS DE INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM COM QUASE 13.000 ATIVIDADES ESPECÍFICAS. - Nursing Outcomes Classification (NOC) - 385 RESULTADOS ESPERADOS Plano de aula Objetivo geral: o aluno deverá ter noção de como realizar a análise e organização dos dados coletados para identificar o diagnóstico de enfermagem e as normas para a prescrição de enfermagem. Objetivos específicos: o aluno deverá: • fazer uma lista de problemas mediante a coleta dos dados obtidos por meio da anamnese e exame físico; Plano de aula • Agrupar os dados (problemas) por necessidades humanas básicas não satisfeitas; • Comparar os problemas com a “normalidade”, dos sistemas; • Fazer a inferência dos problemas de enfermagem • Identificar a etiologia do problema de enfermagem • Ser capaz de descrever o diagnóstico de enfermagem de risco, real, de promoção a saúde e de bem estar. • Compreender as regras para a realização da prescrição de enfermagem Plano de aula - Estratégias de ensino: exposição dialogada - Recursos materiais: multimídia e lousa - Avaliação: questionamentos durante o desenvolvimento das aulas. Plano de aula • Alfaro-Lefevre, R. Aplicação do Processo de enfermgem: um guia passo a passo. Porto Alegre, Artes médicas, 2006. • Potter, P. A; Perry, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • • Silva, A. G. I. Ensinando e cuidando com o processo diagnóstico em enfermagem. Belém: Smith Produções Gráficas, 2001. COMPONENTES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 1. COLETA DE DADOS/ HISTÓRICO 2. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 3. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA /PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 4. IMPLEMENTAÇÃO 5. AVALIAÇÃO / EVOLUÇÃO 2. Diagnóstico de Enfermagem É o momento de análise e interpretação criteriosa de dados para julgar necessidades, problemas, preocupações / respostas humanas do cliente. A partir dos problemas levantados e já conhecidos, a enfermeira pode prevê complicações e agir na prevenção das mesmas ou no controle, se não for possível evitá-las. 2. Diagnóstico de Enfermagem O diagnóstico de enfermagem domínio da enfermagem, ou seja, que são solucionadas com atividades que as enfermeiras tem qualificação legal para tratar e responsabilizar-se. É base para o planejamento de intervenções e acompanhamento da evolução do estado de saúde do cliente. 2. Diagnóstico de Enfermagem O raciocínio diagnóstico • Conhecimentos • Habilidades • Experiência 2. Diagnóstico de Enfermagem PROCESSO DE RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO Após a coleta dos dados: 1. Listagem dos problemas 2. Agrupamento dos dados que tem relação entre si 3. Denominação dos agrupamentos Diagnóstico de enfermagem 2. Diagnóstico de Enfermagem Tipos de Diagnóstico Reais - aqueles que contém sinais e sintomas e fatores relacionados claros, ou seja, é sustentado pelas características definidoras (manifestações, sinais e sintomas) e fatores relacionados. De risco - aqueles possíveis, que contém fatores de risco, mas sem evidências de sinais e sintomas, ou seja, que contribuem para o aumento da vulnerabilidade. Apoiado em Fatores de risco. (NANDA,2013-2014). Tipos de Diagnóstico Promoção a saúde: é um julgamento clínico da motivação e do desejo do indivíduo, família ou comunidade de aumentar o potencial da saúde humana, conforme manifestado em disposição para melhorar os comportamentos específicos de saúde, alimentação e exercícios. Apoiado em sinais e sintomas. (NANDA,2013-2014). Tipos de Diagnóstico Bem estar: descreve respostas humanas a níveis de bem estar do indivíduo, família ou comunidade com disposição para melhorar. Está apoiado em Características definidoras e Fatores relacionados. (NANDA,2013-2014). 2. Diagnóstico de Enfermagem REDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO Reais Problema + etiologia + sinais e sintomas ou Problema + fator relacionado + sinais e sintomas Ex: Constipação relacionada à deficiência de líquidos e fibras. De risco Problema + etiologia ou Problema + fator relacionado Ex: Risco para integridade da pele prejudicada relacionado ao confinamento no leito 2. Diagnóstico de Enfermagem A identificação da causa do problema é muito importante para a decisão do que fazer para solucionar o problema. Exemplo: 1. Constipação relacionada à deficiência de líquidos e fibras. 2. Constipação relacionada à falta de privacidade. O enfermeiro é responsável por 2 tipos de julgamento: Os Diagnósticos de Enfermagem (o enfº determina a intervenção ou tratamento definitivo). Problemas colaborativos (o enfº monitora para detectar mudanças de estado e implementa o tratamento; quem indica o tratamento definitivo é o médico). D.E? Problema . Enfermeiro pode, legalmente, prescrever pequenas intervenções? sim Diagnóstico de enfermagem Prescreva e execute ações que sejam imprescindíveis à prevenção, tratamento ou promoção da saúde não São necessárias intervenções médicas e de enfermagem? Problemas colaborativos Monitorize e avalie a condição Prescreva o que for de dominío da enfermagem Implemente prescrição do médico 3. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ENVOLVE ESTRATÉGIAS PARA REFORÇAR REAÇÕES SAUDÁVEIS DO CLIENTE, PREVENIR, MINIMIZAR OU CORRIGIR REAÇÕES NÃO SAUDÁVEIS DO CLIENTE. 3. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Consiste em: Priorizar as necessidades do cliente, Estabelecer os resultados esperados a serem alcançados com o cuidado, Estabelecer as ações de enfermagem para o alcance dos resultados esperados. 3. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 3.1 ESTABELECER PRIORIDADES Se for considerado o Referencial Teórico de Wanda Horta deve-se considerar: A hierarquia das necessidades básicas de Maslow o atendimento das preferências do cliente o potencial para problemas futuros o problema clínico e o tratamento 3. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 3.2 ESTABELECER Resultados Esperados (NOC) São declarações daquilo que o enfermeiro pretende “alcançar” por meio de uma ação de enfermagem 3.3. ESTABELECER AS AÇÕES DE ENFERMAGEM ( PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM) É o conjunto de condutas decididas pelo enfermeiro que direciona e coordena a assistência de enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua para o alcance dos resultados estabelecidos no plano de assistência de enfermagem PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM É operacionalizada pelas diferentes categorias operacionais da equipe de enfermagem e o cuidado prestado é anotado por quem o executou. NORMAS PARA A PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Deve ter como subsídio o diagnóstico e a evolução de enfermagem Ser feita em impresso próprio, dando sequência à evolução de enfermagem Ser feita exclusivamente por enfermeiros Ser feita diariamente para todos os pacientes Ter validade de 24 horas/semanal/mensal e ser alterada quando necessário, precedida de uma evolução de enfermagem Deve abranger: controles, alimentação, hidratação, higiene, sinais e sintomas, tratamentos, orientações, assistência psicossocial e psico-espiritual, encaminhamentos a outros serviços. Apresentação da prescrição de enfermagem Dever ser descrita com o verbo no infinitivo Estabelecer o que fazer, Com o que fazer, Como fazer, Local ou área onde é para fazer, Quando fazer (horário) Data e a assinatura do enfermeiro Ex: 12/02 Caminhar com o paciente pela enfermaria, com auxilio do andador por 5 minutos 3 vezes por dia, de manhã, a tarde e a noite (Enf. M. Helena) 4. IMPLEMENTAÇÃO 5. AVALIAÇÃO / EVOLUÇÃO Deve constar: problemas novos identificados; resumo sucinto dos resultados dos cuidados prestados O cliente foi capaz de alcançar os resultados esperados? Ex: 12/02 O paciente não deambulou a tarde, pois desceu para arteriografia e retornou sonolento, sob efeito de sedativo.(Enf. M. Helena) NORMAS DA EVOLUÇÃO Ser registrada em impresso próprio; Ser feita diariamente para todos os pacientes, com data e horário; Ser refeita em parte ou totalmente, quando houver alteração no estado do paciente com anotação do horário; Na primeira evolução, resumir suscintamente as condições gerais detectadas durante o preenchimento do histórico (coleta de dados) e relacionar os problemas selecionados para a primeira intervenção. Evolução Anotação Evolução: É o registro feito pelo enfermeiro após a avaliação do estado do paciente. Deve ser feita diariamente, ou refeita, na vigência de alteração no estado do paciente. Anotação: Relato de uma ocorrência observada ou de um cuidado ministrado que pode ser feito por qualquer membro da equipe Exemplo: O enfermeiro observa o cliente com dificuldade respiratória O enfermeiro percebe que o cliente está com problema As habilidades do exame físico capacitam o enfº a explorar os achados físicos precisamente, assim como a avaliação da FR, ritmo e profundidade... O enfermeiro realiza julgamentos, conecta as experiências dos sentidos ao conhecimento de enfermagem para assegurar um raciocínio preciso. Conforme o enfº e o cliente interagem o enfº faz perguntas relevantes para obter mais dados.