O Significado da Bandeira Budista Para cada um dos seres vivos que compareceram ao ensino do Dharma, o Buddha enviou um feixe luminoso de cinco cores para iluminar as seis espécies de criatura vivas. 1. A banda de cor azul, “símbolo da meditação”, também representa o “estado de êxtase” inclusive a virtude imensa e calma, a inteligência absoluta. Por meio da meditação a pessoa chega a possuir todos os segredos da existência no universo. 2. A banda de cor amarela clara, “símbolo do pensamento justo”, é ele mesmo, como a pureza e a serenidade, para a origem da inteligência. 3. A banda de cor vermelha, “símbolo da energia espiritual”, permite o aperfeiçoamento da inteligência necessária para o doar luminoso da sublime herança religiosa do Bhagavan e para a propagação de seus ensinamentos conduzindo todas as criaturas à meta: o Nirvana. 4. A banda de cor branca, “símbolo da fé”, jóia preciosa para o Dharma. Com a fé a pessoa compreende os ensinamentos do Buddha e a pessoa tem todas as chances de elevar-se ao estado de Buddha. 5. A banda de cor laranja, “símbolo de inteligência”, é uma amálgama das quatro cores acima citadas tudo como inteligência é a cristalização das quatro fontes que precedem. Toda vez que um pensamento se manifesta, a meditação e a inteligência nascem de uma maneira maravilhosamente clara e eficiente. 6. A sexta banda é constituída pela reunião das cinco cores, simboliza a não discriminação entre as cores, as fontes. Esta síntese representa o carácter harmonioso, sem medo ou inquietude, de uma religião que prega a compaixão e alegria na servidão. Como nasceu o Budismo O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C., pelo Buda Sakyamuni. O Buda Sakyamuni nasceu no norte da Índia (actualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidharta. Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram sua vida. As três primeiras visões - o sofrimento devido ao envelhecimento, doenças e morte - mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. A quarta visão - um eremita com um semblante sereno - revelou-lhe o meio de alcançar a paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou sua família e a sua fortuna em busca da verdade e paz eterna. A sua busca pela paz era mais por compaixão pelo sofrimento alheio do que pelo seu próprio, já que não havia tido tal experiência. Ele não abandonou a sua vida mundana na velhice, mas no alvorecer de sua maturidade; não na pobreza, mas em plena fartura. Depois de seis anos de ascetismo, ele compreendeu que se deveria praticar o "Caminho do Meio", evitando o extremo da automortificação, que só enfraquece o intelecto, e o extremo da autoindulgência, que retarda o progresso moral. Aos 35 anos de idade (aproximadamente 525 a.C.), sentado sob uma árvore Bodhi, numa noite de lua cheia, ele, de repente, experimentou uma extraordinária sabedoria, compreendendo a verdade suprema do universo e alcançando a profunda visão dos caminhos da vida humana. A palavra Buda pode ser traduzida como: "aquele que é plenamente desperto e iluminado". A FUNDAÇÃO DO BUDISMO O Buda não era um deus. Ele foi um ser humano que alcançou a iluminação por meio da sua própria prática. De maneira a compartilhar os benefícios de seu despertar, o Buda viajou por toda a Índia com seus discípulos, ensinando e divulgando os seus princípios às pessoas, por mais de 45 anos, até sua morte, aos 80 anos de idade. De facto, ele era a própria encarnação de todas as virtudes que pregava, traduzindo em acções as suas palavras. ENSINAMENTOS DO BUDA O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas. Apesar de haver diferentes práticas entre as várias escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda. AS QUATRO NOBRES VERDADES E O NOBRE CAMINHO ÓCTUPLO 1. A Verdade do Sofrimento - A vida está sujeita a todos os tipos de sofrimento, sendo os mais básicos nascimento, envelhecimento, doença e morte. Ninguém está isento deles. 2. A Verdade da Causa do Sofrimento - A ignorância leva ao desejo e à ganância, que, inevitavelmente, resultam em sofrimento. A ganância produz renascimento, acompanhado de apego passional durante a vida, e é a ganância por prazer, fama ou posses materiais que causam grande insatisfação com a vida. 3. A Verdade da Cessação do Sofrimento - A cessação do sofrimento advém da eliminação total da ignorância e do desapego à ganância e aos desejos, alcançando um estado de suprema bem-aventurança ou nirvana, onde todos os sofrimentos são extintos. 4. O Caminho que leva à Cessação do Sofrimento - O caminho que leva à cessação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo. Factos históricos A TERRA O Tibete é chamado de Bod (Po) pelos Tibetanos. O povo desta vasta área do Tibete étnico diferem em costumes, vestimentas e dialectos; entretanto compartilham de um sistema religioso comum e da língua escrita O POVO A Tradição tem que o Tibete é a terra de Avalokiteshvara, o Bodhisattva da compaixão, e que o povo Tibetano é seu descendente. A partir desta época, os Tibetanos desenvolveram uma civilização distinta mas simples fundada na ideia da interdependência do homem e a natureza. No período pré-Budista a religião e a cultura indígena do Tibete era a Bön, um fragmento do qual, apesar de transformado radicalmente através dos contactos com o Budismo, é ainda preservado entre as comunidades Tibetanas no exílio. O BUDISMO Introduzido pela primeira vez em 173 D.C., durante o reinado de Rei Lha Thothori Nyantsen, foi assimilado gradualmente, e no século VII o Budismo se tornou a religião do Tibete sendo disseminado e finalmente integrado no modo de Tibetana de vida devido inicialmente aos esforços dos reis religiosos. ALIMENTAÇÃO O alimento mais importante Tibetano é a farinha de cevada (rtsam-pa), que é consumida diariamente. As bebidas mais apreciadas são chá e cerveja de cevada (chang). Costumes e Rituais O Nascimento Poucos dias depois do nascimento de uma criança, parentes e amigos chegam para oferecer suas congratulações. Esta visita é chamada de "bangse" - uma palavra que significa "livrando-se da má sorte ". Depois de um mês, um dia deve ser escolhido para a primeira saída de casa. A mãe e o bebe devem usar roupas novas. Quando chega a hora de dar um nome para a criança, ela é levada à alguém importante a quem eles presenteiam com um khata de seda. Os nomes escolhidos geralmente derivam do vocabulário Budista - Trashi (boa sorte), Tserin (vida longa), Dikyi (felicidade), Phuntso (satisfação), etc. Se a criança nasceu numa quinta-feira deve chamar-se Phubu, se foi numa terça, Myima; assim como Teshi, "o primeiro dia", Tsegyai, o oitavo dia". Existem nomes com outras ideias como Gorkkyai, "nascido para mim", Samdru, "meu desejo realizado", ou Chopa, "não mais". A Morte Os rituais de funeral são vários. Podem ser: celestial, na água, cremação, enterrado no solo ou colocado em uma stupa, de acordo com o status financeiro e social do morto e da família. A prática do funeral celestial é o mais usado, onde o corpo é envolto por uma tecido branco e colocado num canto por três ou cinco dias. Um dia propício é escolhido onde o corpo é desnudado e enrolado em um cobertor e lã, chamado phula e depois levado para uma plataforma de pedra fora da cidade. É feita uma fogueira de pinho e cipreste para que dê bastante fumaça que serve de convite aos abutres sagrados. O corpo é dissecado pelas costas fazendo um monte de pequenos pedaços de carne. Os ossos são enfarinhados e misturados com manteiga fazendo-se uma bola que primeiro é jogada aos abutres e depois os pedaços de carne. Este ritual é realizado para que a alma se liberte. O Casamento Os casamentos no Tibet são arranjados. A sociedade era dividida em 8 classes e as pessoas só podiam se casar dentro delas. Casamento entre parentes também eram proibidos. Só recentemente, os jovens se casam por amor mas os velhos procedimentos de propostas e casamento ainda são respeitados No Tibete os casamentos são de três tipos: (1) Monogamia, (2) 'um marido e várias esposas'e (3) uma esposa e vários maridos. Trabalho realizado por: • • • • Bene Vanessa Sílvia Nazaré 16-02-2009