I CURSO DE ACESSO VASCULAR PARA ENFERMEIROS 3º AULA Marcelo Paiva Ramos [email protected] TÓPICOS ABORDADOS I. A Punção II. Problemas Com Fluxo Arterial III. Pressão Venosa Aumentada IV. Sangramentos dos pontos de Punção durante a seção V. Os Hematomas A PUNÇÃO 1 - Identificar a artéria. 2 – Identificar a Veia – Deve ser Puncionada na direção do Fluxo. 3 – Definir o sítio. 4 – Colocar o garrote. 5 – Imobilizar o Braço. 6 – Puxar a pele no sentido contrario a punção. 7 – Palpar e observar o trajeto e a profundidade do vaso. 8 – Puncionar a FAV com um ângulo de 25 º e os PTFE com 45 º. A PUNÇÃO 9 – Quando o sangue aparecer na agulha: Abaixar a agulha em direção a pele sem mudar o eixo. 10 – Fixar a Agulha conservando na posição natural. 11 – Refluir o sangue e preencher o sistema com o soro. 12 – Evitar vasos tortuosos. 13 – Evitar prega do cotovelo. 14 – Evitar puncionar onde a pele é frágil. 15 – Se negar a puncionar os hematomas. 16 –Não puncionar as anastomoses de PTFE. II – PROBLEMAS COM FLUXO ARTERIAL - CAUSAS POSSÍVEIS - Hipotensão. Spasm Estenose baixa. FAV insuficientemente maturada. Mal posicionamento da agulha. Estenose ou Hematoma Compressivo além da agulha. Trombose do vaso. CONDUTA Recolocar ou elevar a agulha. Colocar um garrote frouxo acima da agulha. Em caso de hematoma puncionar mais baixo. Inverter o sentido da agulha, evitar zonas induradas, hematomas, examinar a FAV e assegurar que ela está funcionando antes de repuncionar. Em caso de trombose, tratamento eficaz. III. PRESSÃO VENOSA AUMENTADA. VERIFICAR: O Circuito – Clamps abertos. 1 – HEMATOMA – ( Agulha transfixou a veia) Rapidamente detectado pelo paciente. Ajudar a comprimir. Reposicionar se a situação permitir. Em caso de dúvida contactar o médico. III. PRESSÃO VENOSA AUMENTADA. 2 – UMA ESTENOSE ACIMA DA AGULHA VENOSA Pressão venosa elevada. A PV é geralmente presente desde o inicio da sessão. Comparar a PV com as sessões anteriores. III. PRESSÃO VENOSA AUMENTADA. VERIFICAR: 3 – COAGULOS – ( pode ser a origem da PV 4 – Quando utiliza-se CDL e etc. Injetar soro. Inverter as conecções. Mudar decúbito do paciente. ) IV. SANGRAMENTO DOS PONTOS DE PUNÇÃO DURANTE A SEÇÃO. VERIFICAR A POSIÇÃO DAS AGULHAS. COMPRESSÃO LONGA. - Alteração da Hemostasia. - Superdosagem de anticoagulante. - Hiperpressão secundaria a uma estenose. - Hiperdébito da FAV. - Orifício cutâneo muito grande, fragilidade cutânea. IV. SANGRAMENTO DOS PONTOS DE PUNÇÃO DURANTE A SEÇÃO. CONDUTA. - Comprimir até parar o sangramento. - Avisar o médico se a compressão for acima de 30´ IV. SANGRAMENTO DOS PONTOS DE PUNÇÃO DURANTE A SEÇÃO. BOA COMPRESSÃO. - Deve ser leve sem interromper completamente a circulação do sangue. - Ao retirar a agulha comprimir forte e depois relaxar lentamente. - O objetivo da compreensão é de obter a formação de coágulo plaquetário no trajeto da punção. UMA COMPRESSÃO MUITO FORTE PODE IMPEDIR. IV. SANGRAMENTO DOS PONTOS DE PUNÇÃO DURANTE A SEÇÃO. BOA PUNÇÃO - Mudar frequentemente osp ontos de punção. - Não usar as agulhas próximas. - Afrouchar rapidamente o garrote. - Fixar corretamente as agulhas. V. HEMATOMAS CAUSAS - Problemas de punção. - Compressão ineficaz dos pontos de punção. - Mau posicionamento das agulhas. - Vaso transfixado pela movimentação do paciente. - Superdosagem anticoagulantes.