- Luciana Campos Psicóloga

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Geração X,Y e Z educação e
aprendizagem: Reflexões para
pais e educadores
Professora:
Luciana Campos
Aula 3 – 2015.2
Mudanças no mundo: mudanças nas
gerações
Mundo Medieval
Mundo Moderno (Séc. XV e
XVIII)
Mundo Contemporâneo e reflexos no
comportamento
Qual a diferença entre as gerações X,
Y e Z?
Como eram os alunos na nossa infância? Algo
mudou?
Como era a aula na nossa infância?
Bauman e a modernidade líquida
O paradoxo do mundo atual:
Informação x Conhecimento
Concepções de Educação
E Práticas Educativas -
“Sempre recusei fatalismos. Prefiro a
rebeldia que me confirma como
gente e que jamais deixou de
provar que o ser humano é maior
que todos os mecanismos que o
minimizam”
(Freire,1996: p.130)
Pedagogia da Autonomia
Para Freire, educar é um ato político pois:
A concepção de Educação

Concepção do Sujeito a ser construído
VAMOS RELEMBRAR TRÊS
CONCEPÇÕES DE HOMEM,
REFLENTINDO PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS DISTINTAS
CONCEPÇÃO INATISTA
• PROVÉRBIO: “PAU QUE NASCE TORNO, NUNCA
SE ENDIREITA”

• Visão da pouca influência do ambiente no
desenvolvimento do indivíduo, gerando uma
visão biológica determinista e fatalista.
• “Em relação à espécie humana, deixou-se de
lado a influência da experiência individual
de cada pessoa; equiparou-se,
consequentemente, o complexo
comportamento sociocultural do homem
àquele que é típico de organismos inferiores,
onde se observa pouca ou nenhuma
diferenciação” (Davis: 1994: p. 28)
Na EDUCAÇÃO, esta concepção embasou
posturas e práticas determinísticas, ainda
hoje presentes sobre o disfarce de aptidões,
prontidão e coeficiente de inteligência. O
conhecimento já nasce com o sujeito e a
escola apenas deixa aflorar o que a criança já
traz. O fracasso é encarado como
“imaturidade”.
NESTA PERSPECTIVA NÃO HÁ LUGAR PARA AS
DIFERENÇAS. TUDO O QUE FOGE DA “NORMA”
É EXCLUÍDO.
• CONCEPÇÃO AMBIENTALISTA
PROVÉRBIO: “ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA,
TANTO BATE ATÉ QUE FURA”
• Nesta concepção, se atribui imenso poder ao
ambiente no desenvolvimento humano. A
experiência sensorial é a fonte do
conhecimento. Deriva de uma concepção de
ciência que defende a necessidade de medir,
comparar, testar, experimentar, prever e
controlar eventos. O ambiente é muito mais
importante que a maturação biológica.
• ESTÍMULO-RESPOSTA, REFORÇAMENTO E
PUNIÇÃO são as fundamentações para as
mudanças de comportamento.
• Mais recentemente os teóricos do
comportamento afirmam que o
comportamento também se modifica a partir
da observação de MODELOS que podem ser
copiados.
• Na EDUCAÇÃO, esta concepção resulta no
entendimento que a aprendizagem é o processo pelo
qual o comportamento é modificado como resultado
da experiência. Por isto o planejamento das
condições ambientais é essencial para obter as
aprendizagens esperadas. Há uma valorização do
tecnicismo na educação. Nesta perspectiva o
aprendiz é uma figura passiva face ao ambiente.
Torna-se manipulável e controlável de acordo com os
resultados esperados. A relação professor x aluno é
altamente diretiva e o aluno é visto como elemento
passivo, e a repetição é valorizada como forma de
aprendizagem.O fracasso é encarado como
“deficiência”que pode vir a ser medicalizada. AS
DIFERENÇAS DEVEM SER “DOMESTICADAS”. O OBJETIVO AINDA É
A “NORMATIZAÇÃO” DO COMPORTAMENTO.

• EX: A REPETIÇÃO DE EXERCÍCIOS/SÉRIE como forma de inculcação.
CONCEPÇÃO INTERACIONISTA
• PROVÉRBIO: “O MESMO RISCO QUE CORRE A
LENHA DE SER CORTADA, CORRE O MACHADO
DE PERDER O FIO”

• Nesta perspectiva organismo e meio exercem
ação recíproca. Esta ação acarreta mudanças
no indivíduo, que exerce ação ativa sobre o
mundo. A aprendizagem causa
desenvolvimento e vice e versa.
• “O processo de internalização é um processo
ativo, no qual a criança apropria-se do
social de uma forma particular. Reside aí, na
verdade, o papel estruturante do sujeito:
interiorização e transformação interagem
constantemente, de forma que o sujeito, ao
mesmo tempo que se integra no social, é
capaz de posicionar-se frente ao mesmo, ser
seu crítico e seu agente transformador”
(Davis, 1994: p. 50)
• O conhecimento é construído na interação
dos sujeitos e do meio em que vivem. Na
EDUCAÇÃO, a escola é vista como
fomentadora de trocas num trabalho
conjunto e participativo. O conhecimento
será sempre relativo e provisório.A relação
professor aluno será dialógica.
• O fracasso pode ser encarado como não
oferecimento por parte da escola de
conteúdos adequados à realidade do aluno.
AS DIFERENÇAS SÃO NATURAIS. O “ERRO É
CONSTRUTIVO”
Características da Geração Z
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Criatividade
Ligação com o mundo virtual
Inquietude
Multitarefas
Aceitação da diversidade
cultural
Rapidez de pensamento
Domínio de muitas
informações
Dificuldades de focar
Dificuldades com um modelo
de educação tradicional
Basta utilizar as novas tecnologias
para ser um professor motivador?
“A inteligência coletiva é um termo que diz
respeito a um princípio no qual as inteligências
individuais são somadas e compartilhadas por toda a
sociedade, sendo potencializadas a partir do surgimento
de novas tecnologias de comunicação como a Internet,
por exemplo. Ela possibilita o compartilhamento da
memória, da imaginação e da percepção, o que resulta
na aprendizagem coletiva, troca de conhecimentos. As
informações são cruzadas e então selecionadas por cada
pessoa numa espécie de ecossistema de ideias.”
(Wikipédia – acesso em 31 jan. 2014)
O interacionismo tem 2 ramificações
JEAN PIAGET
• INTERACIONISMO
• ▼
• Interação do organismo com o
ambiente, privilegiando a
maturação biológica.
LEV VYGOTSKY
• SÓCIO- INTERACIONISMO
• ▼
• Do organismo com outros
organismos e o ambiente:
predominância do social no
desenvolvimento.
Próxima Aula:
• Texto sobre as “Concepções de Aprendizagem”,
no Terra On.
• DAVIS, Cláudia e OLIVEIRA, Zilma. Psicologia
na educação. SP: Cortez, 1994.
Primeira Avaliação Individual
Escrita
• A avaliação será
dissertativa e sem
consulta.
• Data: 08/09/2015
• Matéria:
• Filme “A ciência das emoções”
Exibido dia 18/08/2015.
• A Geração Z (Slide + texto no
site)
• Concepções de aprendizagem
(Slide + texto)
• Vygotsky (Slide)
Bibliografia:
• DAVIS, Cláudia e OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na
educação. SP: Cortez, 1994.
• Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. RJ: Paz e
Terra, 1987.
• GRINSPUN, Mirian P. Orientação Educacional:
Conflitos de Paradigmas e Alternativas.SP:
Cortez, 2011.
• LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência.
Capítulos 7 e 8. Ed. 34:Rio de Janeiro, 1993.
• Vygotsky, Lev. A formação Social da Mente.
SP:Martins Fontes, 1987.
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