BACIA DO RIO PARAOPEBA BACIA DO RIO PARAOPEBA • Localização hidrográfica: bacia do Rio São Francisco • Extensão: 12.054 km2 • Abrange 48 municípios (35 municípios com a sede municipal dentro da bacia) • Grande potencial poluidor devido à estrutura econômica e populacional • Papel importante na produção de água potável para a região metropolitana de Belo Horizonte • Municípios mais populosos: Betim, Ibirité, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Igarapé SPSE PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAOPEBA O Governo Alemão, por meio do KfW, apoiará a COPASA e o Governo Estadual de Minas Gerais na realização das suas metas em relação a melhorias na situação ambiental e das condições de vida da população da bacia, através do aumento da cobertura de serviços de esgoto e do índice de tratamento de esgoto na Bacia. SPSE PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAOPEBA OBJETIVO GERAL Contribuir para a preservação das águas da represa Três Marias e para a revitalização do Rio São Francisco. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Melhorar a situação ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba e as condições de vida da população através da despoluição das águas superficiais e da proteção dos mananciais. SPSE PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAOPEBA BENEFICIÁRIOS • Os beneficiários diretos do Programa serão os 1,3 milhão habitantes da bacia do Rio Paraopeba (cerca de 7% do total da população do Estado de Minas Gerais); • Os beneficiários indiretos serão os usuários da água do Rio São Francisco assim como a população urbana da região metropolitana de Belo Horizonte que capta aproximadamente 50% de sua água potável na bacia Paraopeba (aprox. 2,5 milhões de pessoas). SPSE PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAOPEBA COMPONENTES DO PROGRAMA • Componente 1 - Construção e ampliação de sistemas de Esgotamento Sanitário e Uso de Biogás, em 1-2 estações de tratamento de esgoto; • Componente 2 - Unidades de Tratamento de Resíduos (UTR) de plantas de tratamento de água bruta; • Componente 3 - Mobilização, Sensibilização e Educação Sanitária e Ambiental da População; • Componente 4 - Proteção de Mananciais. SPSE PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAOPEBA COMPONENTE 1 Unidades: ramal interno, da ligação predial, de redes coletoras, interceptores, estações elevatórias e estações de tratamento de esgoto (ETEs), incluindo o aproveitamento energético do biogás em até duas ETEs; Municípios: Betim (sede), Congonhas (sede), Conselheiro Lafaiete (sede), Ibirité (sede), Igarapé (sede), Mário Campos (sede), São Joaquim de Bicas (sede) e Mateus Leme (sede). SPSE SES IBIRITÉ - UNIDADES LIGAÇÕES PREDIAIS Quantidade: 700 ligações prediais bem como outras possíveis 3.000 novas ligações, através do Programa de Crescimento Vegetativo ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS ETE IBIRITÉ SES IBIRITÉ - UNIDADES ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ETE • Localização: a jusante do Ribeirão Ibirité, na margem direita na meia encosta do terreno, e próxima à ETAF existente • Área total ocupada: 3,14 ha • Vazão média de projeto: 140 L/s (1ª Etapa – ano 2.012) • Processo de Tratamento: Gradeamento, Desarenador, Peneiramento, Desodorizador, Decantador Primário, Filtro Biológico, Decantador Secundario, Remoção de Fósforo e Desinfecção Final • Lançamento efluente final tratado: Lagoa de Ibirité SES IBIRITÉ - UNIDADES ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS – ETE (cont.) • Central de Biogás - instalação de gasômetros para armazenamento do biogás produzido nos digestores - instalação de skid para tratamento do biogás - equipamentos para geração de energia elétrica - conexão à rede da distribuidora local - equipamentos de automação e controle A potência instalada na geração de energia representará considerável percentual de economia de energia elétrica e melhoria do processo de tratamento de esgoto da ETE. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Apresentação das unidades: TRATAMENTO PRELIMINAR DESODORIZAÇÃO ADENSAMENTO LODO PRIMÁRIO DECANTADORES PRIMÁRIOS LODOS ATIVADOS DESNITRIFICAÇÃO ADENSAMENTO LODO SECUNDÁRIO DIGESTORES DIGESTORES 2ª/3ª ETAPAS 2ª E 3ª ETAPAS TRATAMENTO TERCIÁRIO DESINFECÇÃO U.V. CENTRIFUGAÇÃO DECANTADORES SECUNDÁRIOS LANÇAMENTO GERAÇÃO DE ENERGIA SECAGEM DE LODO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Fase Líquida -Tratamento Preliminar • Grade Média Mecanizada – Remove os sólidos grosseiros (estopa, plásticos, papéis, etc). • Desarenador (caixa de areia aerada) – Retira mecanicamente os materiais inorgânicos (ex: areia) presentes nos esgotos. • Peneiramento – Remove os sólidos de dimensões bem menores. • Desodorização ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Fase Líquida -Tratamento Primário • Decantadores Primários Circulares – São removidos nessa unidade os sólidos em suspensão sedimentáveis, os sólidos flutuantes (gorduras) e parte da matéria orgânica dos esgotos (remoção mecanizada). ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Fase Líquida -Tratamento Secundário • Reatores Biológicos – Unidades onde ocorre a remoção da matéria orgânica do afluente pela ação de microorganismos aeróbios submetidos à aeração artificial, mediante fornecimento de ar por dispositivos mecânicos, que permitem a formação e contato de uma biomassa em suspensão (floco biológico) com a matéria orgânica presente. • Decantadores Secundários – Unidades onde ocorre a separação sólido/líquido do efluente do reator biológico, de modo a sedimentar e concentrar os flocos biológicos (lodo) no fundo do tanque e permitir a clarificação do líquido a ser enviado ao corpo receptor. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Fase Líquida -Tratamento Terciário • Remoção de Fósforo – por meio de processo físico-químico de precipitação com sal metálico, realizado no efluente tratado proveniente dos decantadores secundários. A linha de tratamento proposta inclui: - mistura rápida (precipitação) – dosagem do sulfato de alumínio para possibilitar a precipitação do fósforo na forma de fosfato de alumínio (AlPO4); - mistura lenta (floculação) - formação de flocos, que serão removidos posteriormente nos decantadores terciários; ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Fase Líquida -Tratamento Terciário • Remoção de Fósforo (cont.) - sedimentação terciária - sedimentação dos flocos químicos gerados na etapa anterior do tratamento, realizada em decantadores lamelares (módulos tubulares); - filtração terciária – etapa de filtração do efluente clarificado proveniente dos decantadores terciários, realizada através de filtro de discos acoplado a um eixo horizontal, com o objetivo de garantir uma turbidez que não comprometa o processo de desinfecção por ultravioleta. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Fase Líquida -Tratamento Terciário • Desinfecção Final – radiação ultravioleta (UV) que é um processo físico de desinfecção que exige tempo de contato da ordem de segundos para realizar a inativação de patogênicos. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Fase Sólida • • • • • Adensamento do lodo primário por gravidade Adensamento dos lodos secundário e terciário por flotação Estabilização anaérobia dos lodos Desaguamento dos lodos por centrifugação Cogeração com secagem térmica dos lodos para combustão