Copasa e PUC Minas discutem parceria Empresa e Universidade Católica de Minas Gerais acertam termos do convênio que prevê ações socioambientais na Bacia do Paraopeba Professores dos departamentos de Ciências Biológicas, Ciências Sociais e do curso de pósgraduação de Geografia da Pontifícia Universidade Católica – PUC Minas reuniram-se na semana passada, na sede da Copasa, com os coordenadores e o gestor do Programa na Bacia Hidrográfica do Paraopeba, Antonio Ivan, para discutir os termos do convênio que poderá ser firmado entre a Copasa e a PUC Minas. De acordo com o chefe do Departamento de Ciências Biológicas, Miguel Ângelo Andrade, essa parceria interinstitucional visa a colaboração técnica para o desenvolvimento de ações de educação sanitária e ambiental na Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba. “O convênio vai possibilitar a promoção de ações coordenadas de mobilização e sensibilização ambiental junto às comunidades urbanas e rurais com foco na saúde, no meio ambiente e na proteção dos mananciais da bacia”, explica o professor. Para ele, esse é um componente estratégico de ligação entre infraestrutura e conservação junto às comunidades, tendo como indicador o tratamento de esgoto. “Esses trabalhos visam fazer a sociedade entender que o problema do esgoto está diretamente ligado à produção da água. O impacto da má utilização das redes coletoras e o descarte inadequado do efluente afeta as pessoas de modo geral”, acrescenta o chefe do Departamento de Ciências Sociais, Ricardo Ferreira Ribeiro. Opinião que também foi compartilhada pelo coordenador do curso de Ciências Biológicas, Henrique Paprocki. Além de promover o bem-estar social e ambiental, o coordenador de programa de pós-graduação de Geografia, Alexandre Magno Alves Diniz, acrescentou que esses trabalhos também auxiliarão os alunos nas pesquisas e extensão do curso de geografia. “A parceria entre a Copasa e a PUC Minas, para o período de 2013 a 2015, possibilitará uma sinergia entre as instituições atendendo a necessidades de ambas”, conclui Alexandre. Programa Copasa na Bacia do Paraopeba O programa na Bacia do Paraopeba demandará aportes de R$ 500 milhões, até 2015, levando-se em conta um crédito de 100 milhões de euros obtido junto ao banco alemão KFW e toda a infraestrutura técnica e administrativa que a Copasa emprega no projeto. Ele beneficiará as cidades de Betim, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ibirité, Igarapé, Mário Campos, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas. Nessas oito cidades serão realizadas adequações e implantações de sistemas de esgotamento sanitário, que entre outras obras, serão construídas duas unidades de tratamento de lodo residual proveniente das Estações de Tratamento de Água do Serra Azul e de Vargem das Flores e a construção de sete Estações de Tratamento de Esgoto. A Copasa atuará também na preservação de 30 mananciais localizados em uma área de 900 km2. As intervenções na bacia contemplam todo o ciclo da água, desde a captação nos mananciais até o retorno dos efluentes para os cursos d’água.