Aula de Emergencias Oncologicas

Propaganda
EMERGÊNCIAS
ONCOLÓGICAS
Dra. Bárbara Barros
Profª Oncologia Clínica - HUGG
CASO CLÍNICO 1
Anamnese
ID- Paciente 65 anos, sexo masculino
QP-"Falta de ar “
HDA- Comparece à emergência com relato de tosse
seca, emagrecimento de 5 kg e dispnéia progressiva aos
esforços há 2 meses . Surgimento de edema facial nas
últimas semanas. Piora dos sintomas nos últimos 7
dias.
H Social – Tabagista 40 maços-ano
HPP: NDN
Achados alterados do exame
físico:
Taquipnéia, taquicardia,
Turgência venosa jugular
bilateral não pulsátil.
Veias colaterais aparentes
Edema de face e de MMSS
Linfonodo supra clavicular
palpável ( 3cm, indolor, fixo) à
esquerda.
Rx de Tórax previo com alargamento mediastinal.
TC do Tórax
Hipótese Diagnóstica
Síndrome de Veia Cava Superior
CONDUTA INICIAL ?
A)
Oxigênio suplementar, acesso venoso
profundo em veia subclávia ou jugular para
hidratação venosa, corticóide .
B) Radioterapia de urgência.
C) Biópsia de linfonodo supra clavicular.
D) Alívio sintomático e encaminhamento para
ambulatório de oncologia.
CONDUTA INICIAL ?
A)
Oxigênio suplementar, acesso venoso
profundo em v.subclávia ou jugular para
hidratação venosa, corticóide .
B) Radioterapia de urgência.
C) Biópsia de linfonodo supra clavicular.
D) Alívio sintomático e encaminhamento para
ambulatório de oncologia.
SÍNDROME DE VEIA CAVA SUPERIOR
CONCEITO
É o conjunto de sinais e sintomas causados
pela obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo
pela veia cava superior (VCS) causado por
compressão extrínseca, invasão, trombose ou
fibrose deste vaso.
Descrita pela primeira vez em 1757 por
Willian Hunter em paciente portador de aneurisma
de aorta por sífilis.
( Hunter W.Med Observ Inq 1757;1 323 )
ANATOMIA
VCS é formada pela
união dos troncos
braquiocefálicos direito e
esquerdo e termina no
átrio direito.
É a maior via de
drenagem da cabeça ,
pescoço e MMSS.
ETIOLOGIAS:
Tumoral (78 à 86%):
CA de Pulmão 65%
( peq células, epidermóide)
Linfomas
( difuso grandes cels, linfoblástico)
8%
Tumores germinativos
Timoma
Tumores sólidos ( metástases )
Superior vena cava syndrome; Uptodate 2007
ETIOLOGIAS:
Não tumorais
Mediastinite fibrosante ( Histoplasmose )
Tuberculose, Paracoccomicose, Sarcoidose,
Aspergilose
Trombose por catéter ou marcapasso
Radioterapia prévia
Superior vena cava syndrome; Uptodate 2007
SINAIS
SINTOMAS
Dispnéia
63%
Tosse
24%
Edema MMSS 18%
Dor torácica
15%
Disfagia
9%
Distensão venosa
Edema facial
Cianose
Pletora facial
Edema MMSS
66%
46%
20%
19%
14%
De Vita,V in Cancer Principles e Practice of Oncology; 7th edition
DIAGNÓSTICO:
Não é necessário iniciar tratamento específico de
emergência.
75% pacientes já apresentam os sinais e sintomas há pelo
menos 1 semana
Pacientes com SVCS e câncer evoluem para obito pela
doença de base.
Diagnóstico etiológico é fundamental !!!
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
Rx de Tórax :
Alterado em 84% casos
Achados mais comuns:
Alargamento mediastinal
Derrame pleural
TC de Tórax
Define o nível da compressão
Mostra colaterais
Identifica causas
EXAMES
Venografia: pouco utilizado
CT Helicoidal com flebografia
SENSIBILIDADE
Citologia do escarro
49%
Biópsia de linfonodo
67%
Biópsia de medula óssea
23%
Toracocentese ( se DP)
71%
Mediastinoscopia
81%
Biópsia por agulha fina
> 90%
( guiada por TC )
Toracotomia
98%
De Vita,Vin Cancer Principles e Practice of Oncology; 7th edition
TRATAMENTO
SEMPRE QUE POSSÍVEL O DIAGNÓSTICO DEVE SER
REALIZADO ANTES DO TRATAMENTO.
CASO INICIA-SE O TRATAMENTO ANTES, PODE-SE
ALTERAR AS CHANCES DIAGNÓSTICAS E PIORAR A
EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO.
MEDIDAS GERAIS: Cabeceira elevada,
Oxigênio,
Analgesia,
Diagnóstico cito / histopatológico
Chest 1999; 116:835
O QUE NÃO FAZER .....
CORTICÓIDE: nunca antes do diagnóstico
ANTICOAGULAÇÃO: pode atrasar o diagnóstico invasivo
PUNÇÃO VENOSA EM MMSS
TRATAMENTO ESPECÍFICO
Radioterapia de Urgência :
87% dos pacientes têm alívio sintomático
Toxicidade mínima
Compromete diagnóstico histopatológico
Conclusão- Não utilizar sem diagnóstico definido.
Chest 1998; 113:92S
TRATAMENTO ESPECÍFICO
Stent endovascular: alívio sintomático.
Ca Pulmão Peq Cels: QT (± Radioterapia )
Ca Pulmão Não Peq Cels: Radioterapia ( ± QT)
Linfomas: QT
Metástases: Radioterapia
Cateter : Retirar catéter / anticoagulação /
trombolítico
Chest 1999; 116:835
J Clin Oncol 1998; 16:2466
Antes...
e após
Antes...
e após.
RESUMO:
Algumas doenças que causam SVCS podem
curáveis (inclusive algumas neoplasias)
ser
Diagnóstico etiológico vem antes do tratamento específico
Procedimentos invasivos não geram maior risco
Tratamento e prognóstico dependem da doença de base
Não puncionar mmss
Não fazer corticóide antes do diagnóstico.
CASO CLÍNICO 2
ANAMNESE
FRC, 68 anos, em tratamento com
quimioterapia paliativa para neoplasia de
próstata, com metástase óssea, inicia quadro
de dor lombar, paraparesia, dificuldade de
controle esfincteriano.
QUAL O DIAGNÓSTICO MAIS PROVAVEL???

Estenose do canal medular por cifose

Hérnia de disco

Síndrome de compressão medular por
metástase óssea

Compressão radicular
QUAL O DIAGNÓSTICO MAIS PROVÁVEL?
SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR
A síndrome de compressão medular por
doença neoplásica (“maligna”) é definida por
compressão em cunha, deslocamento ou
encarceramento da medula espinhal ou suas
membranas, por doença neoplásica
metastática ou tumor localmente avançado.
EPIDEMIOLOGIA
Incidência global em neoplasias sólidas
metastáticas:
5 - 10% dos casos
Primeira manifestação de doença neoplásica:
10% dos casos
EPIDEMIOLOGIA
Freqüência de Tipos de Neoplasias causando
SCM: (n = 1029 casos)
Pulmão
Mama
Próstata
Mieloma
Rim
Linfoma
Sarcomas
Outros*
* inclui tireóide e trato gastrointestinal
17,2
29,0
14,2
4,0
4,2
5,0
2,9
23,8
%
%
%
%
%
%
%
%
MECANISMOS DE COMPRESSÃO
I) Lesão de Coluna Vertebral (85% dos casos)

Invasão do espaço epidural a partir da porção
posterior do corpo vertebral, com compressão da
porção anterior do saco dural.

Colapso vertebral com compressão em cunha
do saco dural por fragmentos ósseos.
II) Lesão expansiva paravertebral (10 a 15%
dos casos):
Invasão póstero-lateral do canal medular
por metástases ou massas paravertebrais
ou linfonodomegalias, através do forame
neural.
Observação: a compressão posterior do
saco dural pode ocorrer, mas é incomum.
III) Doença epidural ou intramedular:
(<5% dos casos)
Metástases para o espaço subaracnóide:
doença extramedular, porém intradural.
Lesões intramedulares por disseminação
hematogênica.

Intramedular

Subaracnóide

Porção posterior do corpo
vertebral:
a – invasão tumoral
b – fragmentos
ósseos

Forame neural

Espaço epidural
Lesão metastática
intramedular
Fratura patológica de L2
e compressão dural
Invasão do forame
neural à esquerda.
Metástase para
processo espinhoso,
com compressão
posterior da medula.
HISTÓRIA
Dor: início, localização, irradiação, agravantes e
atenuantes. A dor na SCM quase sempre piora ao
movimento, decúbito, flexão cervical, elevação das
pernas, contração abdominal e tosse.
Paresias: podem começar com uma queixa de
rigidez de um segmento.
Parestesias: as lesões do trato espinotalâmico
podem gerar sintomas inicialmente distais, que vão
progressivamente ascendendo.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Fraqueza (61 a 91% dos casos) - normalmente
o sintoma que “chama a atenção” do médico.
A apresentação mais comum é com paresia de
um segmento seguida de parestesias ou
disestesias e diminuição da propriocepção.
Parestesias (46 a 80% dos casos)
Disautonomias (44 a 64% dos casos)
PROGNÓSTICO
O tratamento da doença metastática de neoplasias
sólidas é quase sempre paliativo, portanto apenas o
alívio da compressão medular não deve aumentar a
sobrevida.
Quando tratado ainda na fase inicial (paciente
ambulatorial, com pouco ou nenhum déficit motor) a
recuperação completa pode chegar a 80% dos
pacientes.
A recuperação dos movimentos e tônus esfincteriano
após sua perda é rara.
Exame Clínico
Objetivo:
Localizar o nível da lesão neurológica.
Percussão, testes de reflexos, sensibilidade
e tônus de esfíncter.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Ressonância Nuclear Magnética (RNM): exame de
escolha atual para SCM.
Sensibilidade 93%, especificidade 97% e acurácia 95%
para detectar SCM.
Sensibilidade 97,6%, especificidade 100% e acurácia
98,2% para diferenciar entre causas benignas e
metástases.
RNM é mais segura, informativa, tolerada, e de custo
menor que outras técnicas para a abordagem de SCM.
Jordan JE et al. Cancer 1995;75:2579.
Epidural spinal cord compression on
magnetic resonance imaging (MRI).
Sagittal T1-weighted MRI through
the thoracic spine demonstrates
lymphoma (arrows) involving the T5
and T12 vertebral bodies extending
posteriorly into the spinal canal and
compressing the spinal cord (c) at
both levels. T8 indicates the T8
vertebral body, and A indicates
anterior.
JAMA 2000;283:854.
TRATAMENTO
SEM diagnóstico estabelecido:
a) com sintomas iniciais (dor apenas): biópsia guiada
por tomografia;
b) com déficit motor ou sensitivo: descompressão
cirúrgica com biópsia.
Atenção ! Outras causas de compressão medular:
- Tuberculose óssea;
- Colapso osteoporótico;
- Hérnia de disco.
TRATAMENTO CLÍNICO
Analgesia com tramadol 100 mg EV a cada 6 h (dose
máxima) ou sulfato de morfina 5-15 mg EV de 4/4 h;
Se houver doença óssea secundária à neoplasia de
mama, pulmão ou próstata pode-se utilizar zolendronato
4 mg EV em dose única (pode ser repetida a cada 28
dias)
Repouso absoluto em decúbito dorsal;
Iniciar dexametasona 20 mg EV em bolus, seguido de 4
mg EV ou VO a cada 6 h, salvo em casos de neoplasias
hematológicas.
TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Radioterapia em neoplasias sensíveis a este
tratamento: mama, próstata, linfoma, mieloma e
neuroblastoma (principais); normalmente indicada
para lesões sem instabilidade vertebral ou sem
proposta/condição cirúrgica;
Quimioterapia para neoplasias sensíveis : mama,
mieloma, linfomas e tumor de células germinativas;
também pode ser alternativa para pacientes sem
condição cirúrgica e/ou já submetidos a radioterapia.
INDICAÇÕES CIRÚRGICAS
Doenças pouco sensíveis à quimio ou radioterapia
(p.ex: cólon, pulmão, rim ou sarcomas);
Instabilidade da coluna;
Compressão por deslocamento vertebral total ou parcial,
ou ainda fragmentos ósseos em canal medular, com
déficit motor significativo;
Dor intratável após medidas clínicas;
Progressão após tratamento clínico.
O MAIS IMPORTANTE
Em pacientes com história de câncer, a dor lombar deve
ser valorizada como possível sintoma precoce de SCM;
Quando disponível deve ser realizada a RNM como
exame de confirmação e delimitação da SCM;
O tratamento NÃO é igual para todas as etiologias,
assim como o prognóstico não é igual para todas as
neoplasias;
Quando ainda não há paralisia instalada, a recuperação
motora é possível.
CASO CLÍNICO 3
ANAMNESE
ZPV, 47 anos, feminino, admitida na
emergência com queixa de dor no corpo,
prostração e descarga nasal hialina há 24
horas. Hoje apresentou 1 pico febril de 38,4º C.
Trouxe relatório médico indicando diagnóstico
de carcinoma medular atipíco de mama Estadio
I. Submetida à segmentectomia mamária
esquerda há 70 dias. Atualmente em tratamento
quimioterápico com Ciclofosfamida e Docetaxel.
Ciclo mais recente administrado há 9 dias.
EXAME FÍSICO
Lúcida, hipocorada 1+/4, hidratada, estável
hemodinamicamente, Tax 38º C, mucosite oral grau I,
RCR2T, MVUA s/ RA, Abdome flácido, peristáltico,
plicoma anal
Hemograma: Leucócitos 1500 cel/uL com 7% bastões,
27% segmentados, 8% monócitos; Hg 11g/dL; Ht 32%;
plaquetas 125.000 cel/uL
Bioquímica normal
QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA ?

Dengue

Febre de origem neoplásica

Neutropenia febril

Febre e leucopenia sem neutropenia
QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA ?

Dengue

Febre de origem neoplásica

Neutropenia febril

Febre e leucopenia sem neutropenia
NEUTROPENIA FEBRIL
DEFINIÇÃO
FEBRE
1 pico > ou = 38,3º C
Temperatura de 38º C mantida por 1 hora
NEUTROPENIA
Contagem de neutrófilos <1000 cel/uL
PATOGÊNESE
VIRULÊNCIA
DO
PATÓGENO
INTEGRIDADE
DAS
BARREIRAS
INFECÇÃO
BAIXA
IMUNIDADE
CONTAGEM
NEUTRÓFILOS
PATÓGENOS IMPLICADOS EM NEUTROPENIA FEBRIL
GRAM -
GRAM +
ANAERÓBIOS
Escherichia coli
Klebsiela sp
Pseudomonas aeroginosa
Enterobacter sp
Proteus sp
Samonella sp
Haemophilus influenza
Acinetobacter sp
Staphylococcus coagulase –
Staphhylococcus aureus
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus viridans
Enterococcus sp
Corynebacterium sp
Bacterioides sp
Clostridium difficile
Fusobacbacterium sp
FUNGOS
Aspergillus
Candida albicans
Candida sp
Cryptococcus sp
Histoplasma sp
OUTROS
Mycobacteria sp
Herpes simples
Varicela zoster
Cytomegalovírus
Epstein Barr
QUAIS OS EXAMES ADICIONAIS ?

RX de tórax e seios da face, hemoculturas,
urinocultura, coprocultura, swab orofaringe

Rx de tórax e seios da face, hemoculturas

Rx de seios da face

Nenhum
Avaliação inicial do paciente
 História Clínica
 Exame Físico
 Exames Complementares
ECTHYMA GANGRENOSUM
INFECÇÃO POR ASPERGILLUS SP
MUCOSITE
MUCOSITE
MONILÍASE ORAL PSEUDO-MEMBRANOSA
ABSCESSO PERIANAL
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemoculturas
Rx de tórax
Coprocultura
Rx de seios da face
Urinocultura
Hemograma e bioquímica
Swab de mucosas
Punção Lombar
Fatores relacionados a baixo risco para
desenvolvimento de infecção grave
Contagem de neutrófilos
> 100 cel/uL
Idade < 60 anos
Pico febril < 39º C
Ausência de dor abdominal
ou sintomas neurológicos
Duracão da neutropenia < 7 dias
Ausência de hipotensão ou
desidratação
Expectativa de recuperação
medular < 10 dias
Ausência infecção em sítio de
catéter venoso
Neoplasia em remissão
Rx de tórax e bioquímica normais
QUAL O ESQUEMA ANTIBIOTICO INDICADO?

Ciprofloxacin + Amoxacilina e Clavulanato orais

Cefepime

Ceftazidime e Amicacina

Imipenem e Vancomicina
FEBRE + NEUTROPENIA
BAIXO RISCO
ORAL
CIPROFLUOXACIN
+
AMOXACILINA E
CLAVULANATO
PARENTERAL
SEMELHANTE
ALTO RISCO
SEM
INDICAÇÃO
DE
VANCOMICINA
ALTO RISCO
VANCOMINCINA
NÃO INDICADA
CEFEPIME
OU
CEFTAZIDIME
OU
CARBAPENEM
AMINOGLICOSÍDEO
+
CEFEPIME
OU
CEFTAZIDIME
OU
CARBAPENEM
VANCOMICINA
INDICADA
VANCOMICINA
+
CEFEPIME
OU
CEFTAZIDIME
OU
CARBAPENEM
+ OU –
AMINOGLICOSÍDEO
INDICAÇÕES DE USO DE VANCOMICINA
Hipotensão arterial
Infecção cutânea
Infecção relacionada a catéter venoso
Mucosite moderada a severa
Colonização MRSA/ Streptococcus resistente a Penicilina
Antibioticoprofilaxia com Quinolona
Persistência de febre ou deterioração clínica
Hemocultura positiva para Gram +
INDICAÇÕES DE COBERTURA ANAERÓBICA
Mucosite necrotizante
Sinusite
Abscesso periodontal
Abscesso perianal
Infecção abdomino-pélvica
Tiflite
Bacteremia por anaeróbio
INDICAÇÕES DE COBERTURA ANTIFÚNGICA
Persistência de febre e neutropenia após 5 a 7 dias
de esquema antibiótico
Evidência clínica/ laboratorial de infecção fúngica
INDICAÇÕES DE REMOÇÃO DE CVPLP
Infecção tunelar
Embolo séptico
Hipotensão arterial
Catéter não patente
Infecção por Micobactéria atípica, Candida sp, P. aeroginosa
Bacillus sp, Stenotrophomonas maltophilia, C. jeikeium
DURAÇÃO ANTIBIOTICOTERAPIA
Afebril D3-D5
NTF > 500 cel/uL
por 2 dias
Parar ATB
após 48h afebrili
Febre persistente
NTF < 500 cel/uL
no D7
Risco baixo
Clinicamente estável
Risco Alto
Mucosite
Intável clinicamente
Parar ATB
após 5 a 7 dias afebril
Continuar ATB até
NTF > 500 cel/mm3
Reacessar
Iniciar Vancomicina
Iniciar Antifúngico
Febre persistente
NTF > 500 cel/uL
NTF < 500 cel/uL
Parar caso
clinicamente estável
Continuat ATB
por 2 semanas
Reacessar
Parar ATB caso
Clinicamente estável
INDICAÇÕES PARA USO DE ANTIVIRAIS
Evidência clínica ou laboratorial
de infecção viral
INDICAÇÕES PARA USO DE FATOR DE
CRESCIMENTO DE COLÔNIAS
Pneumonia
Hipotensão arterial
Celulite grave
Sinusite grave
Infecção fúngica sistêmica
Falência de múltiplos órgãos
FIM
Download